segunda-feira, 4 de novembro de 2019



Hoje é dia de festa!  
Parabéns para Ricardinho, nossa continuação, nosso amor em forma de um pingo de gente.
Hoje Ricardinho faz mais um ano de vida, ainda são poucos, mas já foram suficientes para nos proporcionar um milhão de alegrias, superou todas as expectativas kkkkkkkkkk Amem! 
E também parabéns para o Renan e Rachel que são pais sempre presentes, atentos e amorosos 
#amorquenãosemede #VOVÓ@.COM

segunda-feira, 29 de julho de 2019

Burpees

É um exercício que toda a gente adora odiar.

Experiencia
no BOX, os alunos interagem todo tempo, trocam informações, se ajudam, apoiam a evolução, corrigem o movimento, carregam peso, limpam equipamentos, dão esporro se alguém fizer corpo mole e assumem o maior esforço se alguém não der conta.

É assim que funciona, ninguém ganha ou perde só, cada turma é um time, o resultado é coletivo e compartilhado.

Hora do burpee

para não quebrar a tradição, hoje quero desejar a você nada menos que muita felicidade, saúde e paz. Hoje é dia de celebração e festejo, afinal não é todo dia que a gente dá mais uma volta no calendário .comemore com toda a alegria, faça os seus pedidos especiais e apague as velinhas do seu bolo kkkkkkk


A palavra "desafio" não deve ser entendida como algo que instiga a pessoa a fazer aquilo que está além da sua capacidade. Quem age desta forma quebra e desrespeita os seus limites. Na corrida encontramos diversos atletas incapacitados por terem exigido muito além do que o corpo podia suportar. Acredito mais no desafio como algo que impulsiona, amplia e incentiva a fazer algo que está dentro da sua capacidade, seja uma simples caminhada, seja uma corrida de 5 km, 10 km, 42 km, 100 km.

sexta-feira, 28 de junho de 2019

Dia a Dia da box

Excelente texto:




Quando você entrar numa academia de CrossFit, preste atenção ao seu redor. Em meio às barras marcadas de magnésio e o chão com suor, há um grupo de pessoas que por algumas horas, embora na condição humana comum a todos, buscam ali serem melhores nas suas forças e competente nas fraquezas. 
Em uma academia de CrossFit ninguém se interessa se você dirige o carro do ano ou quantos títulos você carrega. Quando você entra, ninguém liga para o que você está vestindo. Quando você entra, olhamos diretamente nos seus olhos para ver quão forte é o seu desejo de superação, que diz respeito a fazer seu melhor, evoluindo passo-a-passo. Quem tira 200 quilos do chão nunca será melhor do que quem tira 25 quilos, afinal ambos estarão no limite pessoal e sairão igualmente mortos. Dizem que em uma academia de CrossFit, o seu ego fica na porta, mas é certo que a disciplina e perseverança voltam com você. Ninguém se importa quão rápido ou forte você é. O que importa mesmo é se você deu tudo de si durante o treino. Se você venceu o medo e a dor, se usou a exaustão como combustível para seguir em frente e terminar o que se dispôs a fazer.
Quando você entrar em uma academia de CrossFit, você nos verá com muita frequência. Entendemos o valor da disciplina e a importância da determinação e treinamos nossos pontos fracos sem desanimar tentando atingir a perfeição. Em uma academia de CrossFit, ninguém desiste. Esfolamos, exaurimos, gritamos mas não desistimos nunca.
Quando você entrar numa academia de CrossFit, você perceberá que é muito mais do que uma academia. Ali, através da disciplina nos treinos, do esforço conjunto e do companheirismo nas dificuldades não treinamos apenas nossos corpos. Não precisamos de máquinas porque somos elas, construídas a cada gota de suor derrubada, a cada mão aberta, a cada músculo desafiado. Em uma academia de CrossFit, não construímos corpos, e sim pessoas. Não treinamos apenas músculos, mas virtudes que nos farão mais valiosos em nossa própria condição humana que nos une a cada treino.


Gostei bastante disso!

segunda-feira, 20 de maio de 2019

SER VOCÊ ENTRE OS IGUAIS

"CABEÇA FEITA"



Desaprender é mais importante do que aprender. Tudo porque a boca social começa, desde muito cedo, a encher as nossas cabeças com meias verdades e um outro tanto de mentiras inteiras. Esse discurso mentiroso que permeia todas as classes sociais e forma a opinião pública, é o "discurso do senso comum". Nenhuma novidade há em dizer que sob a pele das palavras sempre se esconderam interesses. Pudera, sem consciência de rebanho, não se pastoreiam ovelhas. Sabendo disso, o discurso do senso comum, cuida logo de "fazer nossas cabeças". Pretensioso, dá um jeito e explica a vida de uma forma tal para que nada mude na ordem social que o favorece.
Estando feitas as nossas cabeças, saímos por aí repetindo comportamentos e papagaiando tudo o que aprendemos. Quase sem perceber, vamos alimentando essa coisa de ficar imitando os outros, isso acontece em todos âmbitos de nossas vidas.
Pensa numa balada: se você olha ao seu redor. Todas as mulheres e homens parecem ter combinado o estilo de roupa que sairiam hoje. A ditadura da moda limita as pessoas a serem iguais. O motivador disso é simples: senso de pertencimento a algum grupo. Isso porque uma das maiores necessidades do ser humano é se sentir parte de algo, não importa o quê!
Isso tudo tem a ver com o “fazer parte do senso comum”. Sejamos redundantes: o senso comum é o comportamento dos iguais, o senso comum é o lugar de conforto, o senso comum é o aceito por todos.
Não fazer parte do senso comum é para poucos! Não fazer parte do senso comum é ter coragem de enfrentar os iguais, é não precisar pertencer ao grupo dos iguais…. E principalmente: é ter humildade de entender as limitações do outro.
Desaprender é sim mais importante do que aprender. A cabeça tão bem feita pela boca social precisa um dia ser desfeita. Caso contrário, ficaremos repetindo por aí clichês esclerosados. 
Outra opção não há. Ou desaprendemos a mentira ensinada e nos desfazemos da cabeça feita ou então... melhor é desistir dessa ideia de sermos, de alguma forma, nós mesmos.


segunda-feira, 13 de maio de 2019

SOBRE SER VERDADEIRO CONOSCO E COM O OUTRO # ORAÇÃO DA GESTALT

ORAÇÃO DA GESTALT



A chamada “Oração da Gestalt”, escrito por Frederick Perls, e considerada uma síntese da sua visão sobre as relações interpessoais, tem sido, muitas vezes mal interpretada. 
Muitos críticam a ela, afirmando que Fritz prega um individualismo exacerbado, enfatizando o “eu” e o “tu”, e deixando de dar importância ao “nós”, á interdependência que existe entre todos os seres humanos. 
O ENTENDIMENTO DA ORAÇÃO DESTA MANEIRA FICA DISTORCIDO.
Ao contrário, a posição afirmada por Perls é a de um respeito total pela individualidade, pela aceitação das diferenças individuais e pelo reconhecimento e aceitação plenos dos limites próprios de qualquer relacionamento.
Vejamos, explicitando melhor cada parte da oração:
“Eu sou eu”: o primeiro pré-requisito para qualquer relacionamento maduro e saudável é que eu saiba quem sou, que eu reconheça e aceite todas as partes que compõem minha individualidade (tanto minhas qualidades e recursos, quanto meus defeitos e limitações), e que eu assuma totalmente a responsabilidade por tudo que sinto, penso e faço.
“Você é você”: o segundo pré-requisito (que depende do primeiro) é ser capaz de ver o outro, reconhecer o outro como outro, diferente de mim. Temos a tendência de projetar nossos sentimentos, expectativas, conflitos, significados, na outra pessoa, principalmente quando não temos uma consciência clara desses aspectos. Interpretamos muitos comportamentos das outras pessoas como algo dirigido a nós, quando, na maior parte das vezes, esses comportamentos têm a ver com o referencial delas, não tem nada a ver conosco. 
“Eu faço minhas coisas, você faz as suas”: imaginando duas pessoas envolvidas num relacionamento como dois círculos. Se eles estão completamente separados, não existe relação. Se eles estão superpostos, isso configura uma fusão, simbiose, em que a individualidade dos dois está anulada. Se eles têm um espaço de intersecção, existe uma interdependência – cada um tem o seu espaço individual, em que desenvolve seus próprios interesses e preferências, e existe o espaço comum aos dois, em que fazem coisas juntos e compartilham as coisas.
“Não estou neste mundo para viver de acordo com suas expectativas, e você não está neste mundo para viver de acordo com as minhas”: quando iniciamos um relacionamento, podemos ficar extremamente preocupados em relação ao que o outro espera de nós; algumas pessoas (especialmente as mulheres) parecem ter desenvolvido “antenas” para captar as necessidades do outro e ficar tentando satisfazer, na expectativa de assim obter seu afeto e aprovação. No entanto, agir dessa maneira é uma armadilha, por várias razões: em primeiro lugar, aquela pessoa única e interessante que despertou atração simplesmente desaparece, transforma-se num “zero á esquerda”, extremamente desinteressante; em segundo lugar, a pessoa que se anula e dá demais cria expectativas de receber muito também e se frustra – temos uma idéia errônea de que seremos tratados da mesma maneira como tratamos o outro, e na verdade somos tratados pelo outro da mesma maneira que nós nos tratamos; em terceiro lugar, a pessoa nunca vai se sentir realmente amada ou valorizada, pois não está sendo ela mesma no relacionamento, está mostrando uma falsa imagem; e, finalmente, ninguém consegue sufocar suas verdadeiras necessidades e sentimentos para sempre, então esse relacionamento é uma “ bomba relógio”, aquilo que a pessoa faz para manter a harmonia, para evitar brigas, é exatamente o que vai levar á ruptura.
“E se por acaso nos encontramos, é lindo. Se não, nada há a fazer”: este final, que ás vezes é considerado pessimista, simplesmente afirma uma verdade. Ninguém pode se obrigar a querer aquilo que não quer, a ser aquilo que não é, a passar por cima dos seus limites, a ceder onde não dá para ceder. E, por mais que duas pessoas tenham afinidades e gostem uma da outra, elas jamais conseguirão ter as mesmas necessidades, na mesma hora, com a mesma intensidade...O que podemos fazer é expressar diretamente para a outra pessoa o que pensamos, sentimos e desejamos, e permitir que o outro também se expresse livremente. Colocando assim as cartas sobre a mesa, podemos então tentar chegar a um consenso, a um acordo, cada um cedendo um pouco, sem se anular. Às vezes, isso é possível; às vezes, o melhor consenso a que conseguimos chegar é “Concordamos que discordamos...”
Se houver um afeto genuíno e um verdadeiro respeito e aceitação pela individualidade do outro, poderemos continuar nos relacionando. Se, no entanto, constatarmos que o abismo entre as minhas expectativas e as do outro é muito grande, talvez seja melhor reconhecer isso, nos despedirmos com gratidão e cada um trilhar o seu caminho.