quarta-feira, 31 de maio de 2017

CROSSFITANDO

ESSE TAL DE CROSSFIT É MANEIRO!




Tem uma citação que diz “Se algo que você está fazendo não te desafia, então não vai te mudar.”
O esporte tá presente na minha vida há muito tempo e acabou se tornando um estilo de vida, então pensei qual seria a coisa que me tiraria totalmente da mesmice, algum novo tipo de desafio, e instantaneamente veio “crossFit” na minha cabeça, modalidade muito falada por aí. Sim! Poderia substituir a velha musculação pelo crossFit como trabalho de força, mas depois descobri que o cross era muito mais que isso. Bingo! 
Lá no Google diz: “CrossFit é um programa de treinamento de força e condicionamento geral que proporciona a mais ampla adaptação fisiológica possível para qualquer tipo de pessoa, independente de idade ou nível físico, gerando assim uma maior otimização de todas as capacidades físicas; são elas: resistência cardiorrespiratória, resistência muscular, força, flexibilidade, potência, velocidade, coordenação, agilidade, equilíbrio e precisão”. 
Era tudo que  eu queria e mais um pouco, era a novidade perfeita! E lá fui eu experimentar…
Olhando os treinos de fora você acha sinistro, codeloko e pensa será que dá pra encarar? Mas só podemos ver o que realmente somos capazes de fazer se fizermos o esforço para superar os nossas ideias pré-concebidas a respeito das coisas.
E foi o que eu fiz. Fui lá, encarei o negócio e me surpreendi com o resultado. Esse tal de Crossfit é maneiro!
A aula dura 60 minutos, tem vários momentos que você acha que não vai conseguir executar o trabalho proposto, mas consegue. Também tem várias momentos que você consegue mais do que imagina. E muitos momentos surpreendentes em que você se pega fazendo coisas que jamais imaginou. Resultado, a gente sai da aula pingando suor e com uma sensação feliz de realização .
E tem *três coisas que eu gostaria de observar aqui, sobre essa minha mais nova e acertada experiência:
*Quando você sai da zona de conforto e tenta algo novo, a primeira coisa que você ganha é o autoconhecimento. É uma oportunidade para perceber coisas em você que você não tinha notado antes.
*Você aumenta a sua autoconfiança, pois depois que você consegue realizar aquela coisa que você pensou que não ia dar, você se sente capaz de realizar qualquer coisa e mais e mais =)
*E também o fato de você conseguir novos resultados. Quando você continua fazendo as mesmas coisas que fez ontem vai ter os resultados de ontem, mas a partir do momento que você faz algo novo, vai ter novos resultados, igual na vida, meu conselho hoje é pra você não limitar os desafios que você encontra na sua vida. Pelo contrário, desafie os limites que seu cérebro criou pra você. Eu tenho certeza que você é capaz de muito, muito mais do que imagina. =)


terça-feira, 30 de maio de 2017

NÃO VALE A PENA

POUQUÍSSIMAS, MAS POUQUÍSSIMAS COISAS MESMO VALEM UMA BRIGA COM ALGUÉM QUE A GENTE GOSTA



Existem duas frases que já vi em alguns posts e deixo aqui para reflexão:
1º - Nossos problemas assumem o tamanho que damos a eles.
2º - Os outros só fazem com a gente aquilo que permitimos.
Dizem por aí que mágoa é uma palavra mais fofa pra substituir a palavra raiva e nada mais é que orgulho ferido. Quando alguém diz que está magoada na verdade ela está com raiva. Se você olhar bem para as pessoas que se dizem magoadas vai concluir que realmente, mágoa é orgulho ferido, frustração em torno de alguém que não correspondeu nossas expectativas conforme o esperado.
Mas esperar algo de alguém no fim das contas é uma atitude tão mimada. No fundo no fundo, mudam os conceitos de certo e errado, bom ou mal, mas todo mundo de alguma forma, está tentando dar o seu melhor. Se o melhor dos outros corresponde à nossa expectativa de melhor, ok, caso contrário, vida que segue.
As pessoas ficam se indispondo por pouca coisa, fica aquela energia ruim, a gente analisa bem e se pergunta: Qual a satisfação que se pode ter em causar essa indisposição? O que se ganha com esse padrão de comportamento, criando qualquer tipo de barreira com relação ao outro.
Acho que quando a gente vê as coisas com mais leveza, a gente perde essa necessidade primitiva de ficar se degladiando com os outros por aí, é desnecessário, não leva ninguém a nada. As coisas ficam mais fáceis, e não existe nada mais libertador quando a gente finalmente percebe que não está no centro do mundo, que as pessoas não estão crucificando a gente, nem tentando atingir a gente, sequer tem algo contra a gente. Né?!, é bom, nos dá liberdade pra sermos humanos, e no fim das contas acho que é muito mais fácil quando alguém aponta um dedo e diz que você errou e você poder responder com honestidade. E evidentemente, ter a mesma flexibilidade para com os outros. Se a gente for analisar as situações a fundo, pouquíssimas, mas pouquíssimas coisas mesmo, valem uma briga com alguém que a gente gosta. E não se trata de ser submisso, de engolir mágoa, choro, nem nada disso, se trata de dar menos importância a coisas pequenas e ou de não levar a vida na ponta da faca. 


segunda-feira, 29 de maio de 2017

AMIGO

VOCÊ NÃO ESCOLHE OS SEUS AMIGOS, É DEUS, O DESTINO QUE TE DÁ


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O que faz de alguém seu amigo? Quer saber a verdade? Bom, a verdade é que ninguém sabe. Você pode enumerar vários motivos pra ser amigo de alguém, todos os momentos bons que viveram juntos, as dificuldades, todas as brincadeiras, as qualidades, semelhanças, pode dizer como vocês se dão bem, ou há quanto tempo se conhecem, mas acontece, que no final das contas, existem dezenas de pessoas que preencheriam os mesmo ‘’requisitos’’ e que nem por isso se tornaram seus amigos.
E isso acontece por que amizade é muito mais que compatibilidade, companheirismo, amizade é muito mais que complemento, é algo que vai além de tudo isso.
Quando aparece algo novo na sua vida e você precisa contar pra alguém, pode considerar a primeira pessoa que vem na sua cabeça como seu amigo. Quando está de saco cheio, com vontade de jogar tudo pro alto e precisa dividir alguma angustia, a pessoa que você procura pra te ajudar, pode ser considerada seu amigo. Quando não está com ânimo pra fazer nem falar nada e sente aquela vontade de ficar sozinho, mas na companhia de alguém, você pode chamar esse alguém de amigo.
Na maioria das vezes, essas pessoas não são as mesmas, mas sempre existe uma (ou duas, ou três, ou dez) que cabe em todos os lugares e momentos.
Quando você chama alguém de amigo, você diz a importância que esse alguém tem na sua vida.
E digo mais, não existe ex-amigo, há uma razão pra vocês um dia terem se chamado de amigo, e acredite, essa razão não desaparece no universo quando há algum mal entendido. 
Você nunca vai conseguir expressar em palavras a razão pela qual é amigo de alguém, por mais que tente, nunca vai saber qual é realmente.
A vida toda acreditou-se que as pessoas escolhiam seus amigos, mas nunca houve tamanho equívoco. Ninguém escolhe de quem vai ser amigo, as amizades reais simplesmente acontecem.
Quantas pessoas não se tornaram amigas instantaneamente? Quantas amizades não surgiram de situações inusitadas, inesperadas?  Quantas amizades não surgiram de uniões por um objetivo em comum? Quem nunca chamou alguém de amigo por engano?
Você não escolhe seus amigos, é Deus, o destino,  que te dá.


sexta-feira, 26 de maio de 2017

SOBRE SER VERDADEIRO COM VOCÊ E COM OS OUTROS

JAMAIS PERDEREMOS SENDO VERDADEIROS



Uma das regras básicas da convivência é a tolerância e o respeito para com o outro, o entendimento de que nem todos pensarão como nós ou concordarão com tudo o que dissermos ou fizermos. Evitar discussões e conflitos nos ajuda a manter o equilíbrio necessário para vivermos em paz, porém, isso não significa, de forma alguma, que deveremos sempre nos calar e guardar aquilo que pensamos, ou adoeceremos em pouco tempo.
De certa forma, os conflitos são necessários em todo tipo de relacionamento, uma vez que eles aparam as arestas espinhosas, tornando o convívio mais transparente e certeiro. Tudo aquilo que engolirmos com contrariedade, externando um sentimento que não corresponde ao que de fato pensamos, ficará acumulado aqui dentro, fazendo mal, incomodando. Com isso, uma hora ou outra isso tudo terá que sair e da pior forma possível.
Uma das maneiras de evitarmos esses estouros que acabam nos levando a falar mais do que deveríamos, a tomarmos atitudes inadequadas, em lugares impróprios, é manter a firmeza durante todos os dias, agindo de maneira mais fidedigna possível ao que temos dentro de nós. Nem sempre será possível, nem sempre conseguiremos, mas é preciso tentar.
Não se sinta mal por dizer o que pensa, por mostrar-se insatisfeito, decepcionado, por falar o que lhe desagrada e precisa ser mudado. Não se sinta mal por amar com intensidade, por ser quem você de fato é, por mostrar contrariedade, por falar não. Não se sinta mal por ter que se ausentar, por ter que se afastar, por ter que partir para outra. Não se sinta mal por se resguardar daquilo que te incomoda.
O mundo está demasiadamente atrelado às aparências e à futilidade nas posses e nos interesses que balizam as relações entre as pessoas, ou seja, o diferencial humano, que nos resguardará do esvaziamento de nossa essência, sempre será a verdade que carregamos, a transparência de nossas ações. Jamais perderemos sendo verdadeiros, pois é assim que manteremos junto quem nos ama sem frescura, sem senão.


quinta-feira, 25 de maio de 2017

ETERNOS APRENDIZES

NOSSOS ERROS SÃO NOSSOS MESTRES, SEJAMOS BONS ALUNOS!

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Somos eternos aprendizes caminhando pela existência em busca de nós mesmos, ou quem sabe, da aprovação alheia, o que é pior. Por muitas vezes tentamos atingir a perfeição, esquecendo que na verdade a imperfeição é perfeita. Na verdade a individualidade de cada um de nós e que é dona das nossas verdades. Mas a pergunta é: será que existe alguma verdade impecável, sem nenhum arranhão, cicatriz ou parênteses em aberto?
Muitos de nós desejam poder voltar ao passado para reconstruí-lo, mas, infelizmente ou felizmente, não temos esse poder, porém, se prestarmos atenção no que a vida quer de nós,  temos a chance de aprender com os erros e construir um novo presente de acordo com as experiências adquiridas ao longo desse nosso caminhar, que nos desenvolverá, treinará, fortalecerá e engrandecerá de sabedoria nossas almas, tornando a gente mais maduros e cientes do mundo de dentro e de fora.
A dor por termos falhado um dia corrói nossos peitos, nos traz angústia e sensação de impotência diante do que esta por vir. A  dor nos dá a oportunidade de nos cavar profundamente para um dia acharmos o que há por trás desse mal estar, mas não será tão fácil encontrar. Então, não há finalidade em nos aprisionarmos com culpa se tudo que vivemos nada mais é do que uma etapa de nossos trajetos, que funciona como teste dos nossos limites.
Os grandes e sábios Mestres falharam muito, eles não nasceram sabendo. Precisaram percorrer um longo caminho de espinhos para chegarem até o seu melhor, que por sinal nunca chegou ao fim, pois, como falei acima, todos nós e até os mestres, somos eternos aprendizes. A partir do momento em que falhamos temos a oportunidade de adquirir consciência de que acontece conosco, passando a nos rever. Dessa forma, iniciamos o nosso processo de construção, mas claro, como já disse, é preciso ter vontade de se criar e descobrir, pois de nada irá adiantar se ficarmos a espera de um milagre, ou nos olhando ao espelho com desprezo por não termos atingido às nossas expectativas. Antes de humanos, somos seres, somos o nosso eu, e através de uma reflexão sábia podemos enxergar o que é o além. O além do que se mostra. 
É preciso nos convidar a fazer uma caminhada por nossos desertos com o objetivo de romper com as correntes dos maus entendidos que se acumularam. Por que não dar um passeio pelo nosso interior para nos perdoarmos, e entendermos que fomos o que era possível para nós naquele instante ? Ao nos questionar notamos que, o que foi, teve grande serventia para o nosso hoje então, se caso desejas fazer um novo presente e futuro, terás que entender e aceitar o que lhe aconteceu com sinceridade. Se caso deseja fazer diferente não poderá ser a mesma, a transformação vai se fazendo. Seja simplesmente você, seja a chave para seus cadeados. Se abra para o novo, seja livre e colha os frutos.



quarta-feira, 24 de maio de 2017

NÃO DEVEMOS TEMER O ENFRENTAMENTO DA EXISTÊNCIA

O PROBLEMA NÃO É QUANDO ERRAMOS, É QUANDO NÃO EVOLUIMOS COM O ERRO


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O problema não é você ser egoísta. O problema é você não evoluir e mudar. O problema não é você ser covarde. O problema é você não evoluir e mudar. O problema não é você ser trouxa. O problema é você não evoluir e mudar. É preciso aceitar essa verdade violenta. É preciso escolher entre se tornar adulto  ou continuar mimado. Por que algumas pessoas aceitam serem “objeto de abuso” de outras? Como podem renunciar a própria vontade para satisfazer o capricho dos abusadores? Como pode às vezes perder o que há de mais precioso para não serem criticadas? Agem assim por falta de personalidade? Necessidade de aprovação? Vaidade? Imaturidade?
Eu penso que quando somos egoístas, violamos o direito alheio e queremos submeter às pessoas ao nosso controle, isso é possível por um tempo e até um determinado ponto. Digamos que esse comportamento egoísta tenha gerado danos em pessoas queridas e sanções para você. Você foi flagrado e exposto. Todos sabem como você é e por isso você perdeu a admiração e a confiança das pessoas a quem você prejudicou além de ser criticado por familiares e amigos. Ora, se os danos que você causou e as sanções que sofreu não são suficientes para fazê-lo evoluir e mudar, o que será? É impressionante que ás vezes possamos prejudicar o outro  e nunca parar para pensar que não tínhamos o direito de fazer isso, que estamos errados, que deveríamos nos arrepender e nos retratar, se possível. 
O mesmo se pode dizer da covardia, da omissão e da inércia. Se o selvagem sofrimento suportado pela falta de coragem e as perdas e danos que dela derivam não são suficientes para te motivarem a agir, o que será? O problema maior não é quando erramos, mas quando não aprendemos com os erros. O mais triste de tudo é quando temos todos os recursos e motivações para evoluir e mudar e não evoluímos e mudamos, não agimos, continuamos batendo na mesma tecla. A tragédia é quando colocamos em segundo plano o que é mais importante e causamos danos irreparáveis ou “danos de difícil reparação” a nós mesmos e aos nossos interesses, quando nossa obrigação era defendê-los de tudo que ameace sua realização plena. Como alguém pode ser tão fraco a ponto de por em risco seu futuro e sua felicidade? Reconhecer a tolerância excessiva pode ser salvador. 
Uma coisa é certa: quem não muda se ferra. Evoluir e mudar é, sobretudo, uma questão de autocrítica, força de vontade e fortalecimento da auto-estima. Uma pessoa com auto-estima boa não tolera falta de respeito de ninguém em nenhuma circunstância. E uma pessoa honesta e boa, não desrespeita os direitos dos outros nem permanece insensível ao sofrimento alheio, principalmente de quem ama ou alega amar. Falar é fácil. É mais fácil as pessoas se unirem na dor do que na felicidade. Uma prova cabal de amor é quando não invejamos a felicidade de quem amamos. Respeitar quem não nos respeita não é sinal de superioridade, mas de inferioridade, não é educação, mas submissão. Não ensine essa obediência insalubre aos seus filhos. Seja livre e justo. Não tolere o egoísmo nos outros, a covardia em si mesmo nem o desrespeito geral. Evolua e mude. Tenho certeza que sua vida será infinitamente melhor do que é agora. Quem tem bom coração e boa vontade não deve temer o enfrentamento da existência. O que é insustentável e irrespirável é continuar vegetando como uma criança covarde.
E você, o que é, egoísta, covarde ou trouxa? Se você pensar bem, não precisa ser nem egoísta nem covarde nem trouxa. Você pode e deve tentar ser justo, corajoso e inteligente. Contudo, quem sou eu para julgar o motivo de certas ações e inações? Ás vezes, a solução de um problema aparentemente complexo é tão simples. Basta agir. As pessoas se esquecem que somos diferentes. Se você suporta abusos em silencio não significa que os outros suportarão. Se você perdoa tudo não significa que será perdoado. A defesa da sua dignidade é sagrada, principalmente quando se tem tudo para fazê-lo. De todos, talvez o pior seja ser o covarde. O egoísta às vezes nunca muda e não se importa. O trouxa muda quando não aguenta mais. Mais e o covarde? Até quando suportará o insuportável por medo de ser livre e responsável por si mesmo e sua vida? 
Para evoluir e mudar é preciso pensar e agir. Sem ação não há esperança. Quando alguém que amamos precisa devemos perguntar “Como posso te ajudar?” Mas faz parte da cura o desejo de ser curado. Quando alguém se prova um caso perdido, seja egoísta, covarde ou trouxa, devemos deixá-lo ir e ir cuidar da nossa vida em paz. 



terça-feira, 23 de maio de 2017

NÃO DEVEMOS CALAR PALAVRAS NO PEITO

NÃO SEGURE PALAVRAS NO PEITO. ELAS APODRECEM O MELHOR DAS SUAS EMOÇÕES E SENTIMENTOS. ELAS APODRECEM VOCÊ MESMO.


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O que não conseguimos verbalizar vira lixo emocional.
A psicanálise visa curar os males emocionais por meio da fala.
A palavra já havia sido altamente reverenciada pela Bíblia quando se afirma que do verbo se fez a carne. Para os espíritas não devemos verbalizar pensamentos maldosos e sabemos o quanto uma palavra cruel na hora errada pode ferir mortalmente uma pessoa, destruir uma amizade, roubar a magia de um amor e criar um buraco na alma.
Como diria o professor do filme Sociedade dos poetas mortos, palavras podem mudar o mundo sim. Se as palavras não fossem tão poderosas, os livros não seriam tão importantes.
Por medo ou até mesmo por preguiça de entrar em conflitos, vamos calando muitas duras verdades em nosso peito. Vamos aceitando o inaceitável, perdoando crueldades disfarçadas de brincadeiras, absorvendo críticas injustas, incorporando o papel de vítima quando somos muito maltratados pela vida.
Aceitamos os personagens que nos dão e começamos a viver uma vida que não é a nossa. Calamos no fundo do peito um eu que muitas vezes nem sabemos que existe.
De repente, do nada, um imprevisto, uma palavra mal colocada, uma situação limite nos faz trombar conosco mesmo, com aquele eu escondido. E de nossa boca começa a jorrar palavras pesadas com gosto de mágoas antigas. Ofendemos pesadamente quem mais amamos. Ofendemos a nós mesmos.
Não devemos calar palavras no peito. Não devemos permitir que elas virem mágoas mumificadas que um dia sairão de nós causando estragos homéricos.
É importante conversar sempre, por em debate saudável e cordial o que nos incomoda. O que não verbalizamos vira lixo emocional e um dia vem à tona com força total, completamente desgovernado.
É importante convidar a quem amamos para boas conversas francas e calmas. Não se discute relação apenas com namorado/namorada, marido/esposa. Discute-se relação com amigos , com parentes, com as pessoas importantes que fazem parte da nossa vida.
Acumular lixo emocional prejudica a saúde mental e às vezes até a física, em casos de somatização. A palavra presa no peito pode virar gastrite nervosa, perda de apetite, excesso de apetite, pode virar apatia.
Acumular lixo emocional deteriora as nossas relações, tira a qualidade de vida, nos faz nos perder de nós mesmos, cria muros invisíveis. Às vezes nos sentimos travados em relação a um ente querido e nem sabemos o porquê. Acumulamos tantas palavras no peito que chega um momento em que nem sabemos mais por que aquela relação se perdeu, esfriou, se encheu de lacunas e silêncios incômodos.
Por mais doloroso e cansativo que seja debater os conflitos, este exercício é necessário. É um tratamento preventivo para muitos males da alma. Não segure palavras no peito. Elas apodrecem o melhor das suas emoções e sentimentos. Elas apodrecem você mesmo.


segunda-feira, 22 de maio de 2017

ME RECUSO A PERDER O RISO FÁCIL

PESSOA INSPIRAÇÃO


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Infelizmente, para a nossa sociedade, envelhecer, amadurecer, agir como adulto é se tornar uma pessoa chata, que não pode brincar, sonhar nem se divertir com espontaneidade.
Sendo assim, me recuso a envelhecer. Não na pele, não no corpo. Não posso impedir que as rugas apareçam nem que o corpo perca a sua vitalidade. Mas me recuso a perder o riso fácil e o apetite por uma conversa insana.
As pessoas vão se tornando cada vez mais persona. A palavra persona vem do teatro grego e significa máscara. Foi um termo utilizado pelo psiquiatra suíço Gustave Jung para designar os papeis sociais que cumprimos. Obviamente, não podemos dizer e fazer tudo o que nos vem à cabeça e existem certos protocolos que devemos respeitar dependendo da situação. Durante um churrasco, por exemplo, entre amigos o comportamento vai ser bem mais informal do que numa reunião de trabalho.
Por outro lado, existem pessoas tão fechadas e incapazes de gestos espontâneos, que a vida vira uma grande encenação e entrar na fase adulta significa se tornar uma pessoa que não ri, que não se expressa, que não tem prazer.
Na fase adulta , na maioria das vezes, as pessoas se "divertem" competindo com outros adultos. Acho triste ver "amigos" se encontrarem pra falar sobre as suas mais "incríveis" realizações materiais. 
Acho triste quando tudo o que a pessoa têm a dizer e a mostrar foi o que ela conseguiu comprar. Não desmereço as realizações materiais nem vejo problemas em citá-las, contanto que não se tornem o tema principal ou o único tema na roda.
Muitas mulheres se entopem de vitaminas e cosméticos, fazem intervenções cirúrgicas, dietas insanas porque temem uma pele flácida, com rugas, temem um corpo acima do peso, cabelos grisalhos, papadas, bolsas debaixo dos olhos, mas muitas vezes se esquecem de conservar o entusiasmo,a alegria pela vida, a capacidade de se reinventar como os mais jovens sabem fazer tão bem.
Sim, me recuso a virar uma pessoa chata, que desdenha daqueles que sabem rir e se divertir, que olha com superioridade para aqueles que simplesmente desejam viver a vida com leveza, com sonhos, com imaginação. Alguém capaz de aquecer e iluminar a vida das pessoas ao redor. Alguém capaz de se tornar uma inspiração, não por ser uma pessoa "perfeita" ou politicamente correta. Por ser uma pessoa inteira, verdadeira.



sexta-feira, 19 de maio de 2017

FILOSOFANDO...

FILOSOFAR É REFLETIR SOBRE A PRÓPRIA VIDA


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Viver não é fácil e tal ideia parece unânime ou quase unânime. E cada um busca meios para superar crises, resolver dilemas, tomar decisões e fazer escolhas. Como dizia Sartre, toda escolha engloba renúncias. Cada um busca meios para se entender melhor, para tirar algum ensinamento da dor e viver a vida da melhor forma possível.
Uns sonham acima de tudo com o amor. Outros com status. Outros querem mesmo uma vida sossegada, um peixinho para grelhar e uma vista para o mar. Alguns querem alcançar o corpo perfeito. Outros lutam e malham pela mente mais flexível e poderosa possível. Para outros a fé basta e preenche todas as lacunas.
Para uns o amor é purpurina, fogos de artifício. Para outros o amor é calmo e paciente. Tem gente que sonha com um amor para a vida inteira. Outros preferem viver o momento. Tem gente que vive para trabalhar e outros que trabalham para viver. Tem gente que gosta de organizar, sistematizar. Tem gente que gosta é mesmo de criar.
Tem gente que aguenta tudo calado e quando explode cria guerras homéricas. Tem gente que explode um pouquinho de cada vez. Tem gente que bate com uma mão e acaricia com outra. Tem gente que parece fria, mas queima por dentro. Tem gente que só queima por fora. Tem gente que queima por todos os lados com uma energia intensa.
Tem gente que prefere desistir para recomeçar. Tem gente que prefere desistir por cansaço. Tem gente que prefere insistir por valentia. Tem gente que prefere insistir por covardia. Medo do novo. Voltar à estaca zero.
Enfim, cada um tem o seu jeito de ler o mundo, as pessoas. E o que é maravilhoso para uns, pode ser a morte para outros. A ideia de tentar orientar as pessoas em si é muito edificante. Porém, se somos tão diferentes, como poderemos superar crises de formas idênticas, seguindo os mesmos passos, no mesmo ritmo? Como posso dizer que yôga é a melhor forma para relaxar? Posso sugerir que a pessoa busque relaxar, mas apenas ela poderá encontrar o melhor caminho para tal. Como posso definir um prazo para a pessoa se recuperar depois de uma decepção amorosa? Posso incentivar que a pessoa busque forças dentro dela mesma para superar o mau momento, mas não posso descobrir os melhores meios. Eu conheço os melhores meios para mim. Dizer "Tente relaxar ou se divertir" é completamente diferente de dizer " Leia um livro ou pratique um esporte".
Como afirmou um psiquiatra, as pessoas quando estão deprimidas devem correr atrás de onde há vida na concepção delas. Não importa se é folheando romances em uma livraria ou assistindo a um filme ou conversando com amigos.
Podemos sugerir que a pessoa desenvolva o autoconhecimento, mas não podemos dizer quem ela é. Cada um terá que descobrir sozinho como se encontrar nos escombros da realidade e resgatar-se do seu lixo emocional. Podemos incentivar que a pessoa expresse seus sentimentos, mas não podemos definir a forma com que ela fará isso. Podemos sugerir que a pessoa deixe para lá pequenas mesquinharias e problemas menores. Mas não podemos definir o que é grande e pequeno para ela. Podemos apenas dar exemplos baseados em nossa experiência, mas sem nenhum caráter absoluto ou fechado, apenas ilustrativo para dar uma cor aos textos.
O grande barato da filosofia é que ela não simplifica nem unifica as respostas. Muito pelo contrário. Ela ensina a fazer perguntas. Ela não define como todo mundo precisa viver. Ela orienta no sentido da liberdade e da autonomia de pensamento. Ela não entrega uma fórmula fechada para aplicarmos. Ela faz com que cada um descubra a sua "fórmula" peculiar para viver dentro das suas subjetividades.
Filosofar é exercitar a inteligência. Filosofar é muito mais do que conhecer linhas de pensamento propostas por grandes intelectuais. Filosofar é refletir sobre a própria vida, sobre o próprio saber. Quem filosofa mais do que descobrir, ajuda a fazer os seus caminhos ou na pior das hipóteses a se adequar a eles da forma mais criativa e particular possível.



quinta-feira, 18 de maio de 2017

LIBERDADE COMPARTILHADA

O COMBINADO NUNCA SAI CARO


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Onde mora a liberdade nos relacionamentos? Até onde vai minha liberdade quando encosto tão pertinho na liberdade de outra pessoa? Falo de amigo, pai, mãe, aquela pessoa que divide a casa, irmão, funcionários, avós. Não só as relações amorosas estão sob o crivo da liberdade, é claro, mas são elas que trazem consigo contratos mais amarrados, mais impostos.
E por que são justamente as relações amorosas, estas que deveriam estar inundadas de espaço, as que mais sofrem com essa impiedosa escravidão? 
A fixação é o cemitério do amor, já sabemos. No entanto, a tendência para a liberdade necessita, como sempre, de determinar o limite desse conceito. 
Primeiramente aos livros: O conceito de liberdade atravessa toda a história da filosofia, da Grécia antiga aos dias de hoje. Lá, ser livre significava ser mestre de si mesmo, ter domínio sobre suas ações.
Para Rousseau, a liberdade é um atributo humano por excelência. O homem seria livre na medida em que a natureza dita os impulsos e que nos reconhecemos livres para concordar ou resistir. Já em Sartre a liberdade chega ao campo transcendental como possibilidade única da existência: estamos condenados a ser livres.
Ok, tudo muito bom, tudo muito lindo. Mas e quando falamos de liberdade dentro de um contexto amoroso?
Você não é livre quando vive um relacionamento em que a sua liberdade não abraça (e respeita) a liberdade do outro. Ao aniquilar a possibilidade de liberdade do outro você é só um egoísta querendo tirar vantagem.
Não, você não está sendo uma pessoa descolada se o seu relacionamento aberto ainda é unilateral. Não importa o tipo de relação nem quantas pessoas estão envolvidas, é preciso que a liberdade venha sustentar os acordos estabelecidos espontaneamente entre as partes afetivas.
Não pretendo impor uma opinião sobre esse assunto mas posso dizer com toda a certeza: a liberdade não mora fixamente em lugar algum. Ela vive, flutua, flui. E, quando passa a ser compartilhada com outra pessoa requer conversas e combinações pacíficas.
Em casos de duvida é só lembrar: o combinado nunca sai caro.


quarta-feira, 17 de maio de 2017

AMANDO O SABER

SEM AMOR AO SABER NÃO EVOLUÍMOS INTELECTUALMENTE E EMOCIONALMENTE


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Quando ouvimos a palavra filosofia, imaginamos algo muito complicado e teórico, pouco aplicável na vida cotidiana. Mas se a gente buscar o significado desta palavra, descobriremos que ela quer dizer amor ao saber. Se pararmos para pensar, é o amor ao saber que move a nossa vida, que nos impulsiona, que nos torna curiosos e capazes de aprender e descobrir coisas novas. Sem amor ao saber, não aprendemos, não conhecemos, não entendemos o olhar do outro, não conseguimos respeitar as culturas alheias, não conseguimos argumentar com assertividade. Enfim, paramos no tempo e no espaço e começamos a reproduzir de forma incessante e pouco crítica condutas equivocadas e opiniões pasteurizadas.
Muita gente acha normal valorar as pessoas pelas roupas que usa e sapatos que calça. Muita gente acha normal agredir quem pensa diferente. Muita gente acha normal que existam pessoas vivendo em um estado miserável. Muita gente acha normal o individualismo da nossa época. 
Sem o amor ao saber não evoluímos intelectualmente e emocionalmente. Sem o amor ao saber não temos senso crítico, não temos autocrítica. Sem o amor ao saber não nos reinventamos, não reciclamos nossas ideias e valores, nos fechamos dentro de nós mesmos, acreditando em paradigmas da infância. Sem amor ao saber não entendemos a complexidade da vida e a importância de fazermos a diferença no mundo. Sem o amor ao saber não compreendemos o papel das artes, a essência da educação, o poder do amor. Sem o amor ao saber reduzimos o conceito de amizade e nos acomodamos em ser e fazer tudo aquilo que os outros fazem sem questionar.
Ninguém precisa estudar filosofia de maneira sistemática e formal, embora seja muito interessante entrar em contato com as ideias de alguns filósofos que estruturaram o pensamento contemporâneo. Por outro lado, basta refletirmos sobre a vida, nos questionarmos constantemente, nos indagarmos sobre os porquês e como podemos atuar socialmente de uma maneira mais significativa para adotarmos um pensamento filosófico. Quando alguém se pergunta “O que estou fazendo no mundo? Qual é a minha missão nesta vida? Existe realmente alguma missão?” já está filosofando, já está amando o saber.
O mundo precisa de mais Filosofia. Um mundo mais filosófico seria mais tolerante, mais respeitoso, com mais solidariedade e inteligência afetiva.


* GRANDES NOMES DA FILOSOFIA
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*Michel Foucault relacionou os presídios e manicômios com os quartéis e as escolas. Defendeu a ideia de que o poder se desenvolve em rede, portanto, quem o executa também é vítima do mesmo


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*O alemão Nietzsche influenciou fortemente os filósofos brasileiros contemporâneos. Para ele, a realidade era altamente subjetiva. Foi autor da frase " Não existem fatos e sim interpretações".