sábado, 30 de maio de 2015

DITO MAL X DITO BEM

O MAL (E/OU O BEM) É INTRÍNSECO ÀS PESSOAS

O MAL (E/OU O BEM) NÃO É INTRÍNSECO ÀS PESSOAS



Desde o primeiro fôlego nesse mundo a gente evita a dor, a insatisfação, a insegurança e o sofrimento, e busca satisfação, conforto, segurança, algum nível de alegria. Sem exceção, o tempo todo, com todas as coisas que fazemos.
E estamos dando o nosso melhor pra isso, ainda que às vezes o nosso melhor seja bem ruim.
Todos estamos neste mesmo barco, aspirando por satisfação e fugindo do sofrimento.
Acredito que maldade não é algo inerente às pessoas, assim como a gripe não é inerente ao doente. Somos vítimas não exatamente uns dos outros ou de agentes do mal, mas da nossa própria inabilidade, do nosso nervosismo, ignorância, orgulho, preguiça, ciúmes, ansiedade, raiva, tristeza, depressão.
Percebendo todas as sementes do mal em nós mesmos. Se realmente investigarmos nossa mente em silêncio, vamos ver tudo, absolutamente tudo de ruim que poderemos algum dia encontrar no mundo. Está tudo aqui: pensamentos suicidas, racistas, machistas, de ódio, aversão, ciúme, orgulho, indiferença, medo... Pequenas tendências a matar alguém, humilhar, tudo.
Se investigarmos mais um pouco, encontraremos traços de psicose, de depressão, de absolutamente tudo.
Tendo esse reconhecimento, intuitivamente ou não, quando olhamos o outro sabemos imediatamente que ele também é assim constatando que as pessoas e o mundo não são de muita confiança e que então o melhor é bater antes de apanhar. 
Pensamos que em algum momento podemos ser atingido. Questão de tempo. Um soco. Vindo de um lugar não sei onde, uma força qualquer, um oponente que não enxergo. Inevitável. A vida. Na dúvida, bato antes. Não importa em quem. Importa é ser o primeiro a bater para não ser o primeiro a apanhar.
Só que o fato de bater primeiro não é garantia de não apanhar depois. O lutador precisa continuar e apesar das pancadas que leva seguir confiante. Uma coisa é certa: você não vai conseguir desviar de todos os golpes. Bater primeiro ou depois, não importa: não se iluda, vai chegar sua hora, a hora de mostrar de verdade, de que material você é feito. 
Portanto fique atento, porque o dito mal faz parte da vida, paira no ar e se instala logo que há chance. 
E o dito bem, também.


sexta-feira, 29 de maio de 2015

RELAÇÕES EM PARCERIA

SER NAMORADO / MARIDO NÃO É CARGO PROFISSIONAL

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O que acontece num simples começo de namoro?
O namorado e a namorada ainda não existem no começo. Quem começa a namorar é o ser livre, é aquele que olha a outra pessoa como uma outra pessoa que por algum acaso começou a andar por perto. E é por isso que é tão bom. O frescor não vem da novidade ou da paixão, mas da liberdade, da escolha: "Ele não é nada meu, mas está sendo muito bom ficar perto dele".
E depois o frescor se vai não porque a paixão acabou ou a gente precisa de surpresas e novidades, mas porque paramos de ver o outro e começamos a nos relacionar com o namorado ou a namorada.
O problema do relacionamento é que as pessoas buscam suas metades, esquecendo que simplesmente são ou deveriam ser inteiras. No início dos relacionamentos estamos inteiros, íntegros e, nos apaixonamos pela liberdade do outro e pela a nossa própria. No momento seguinte, o outro vira a nossa "cara metade", como se não fossemos inteiros e como se o outro também não fosse. A conta é matemática 1/2 + 1/2 = 1; pessoas inteiras + pessoas inteiras = 2 pessoas livres, apaixonadas, com sonhos diferentes, mas em dias comuns. Precisamos entender que as relações não devem ser de preenchimento ou necessidade, mas de amor pleno e individualidade. Sim! Individualidade para saber que nossas vidas caminham e funcionam por si e que uma outra vida nos impulsiona, nos ajuda, nos traz companhia para dividir bons e maus momentos, mas jamais deve tirar a responsabilidade de construirmos, individualmente, o nosso próprio mundo, bem estar, momentos..... Somos e devemos ser os condutores de nossas vidas, o marido, namorado são companhias únicas que apenas devem nos acompanhar em nossas viagens, mas não guiá-las.
Quando uma pessoa diz querer namorar, ela na verdade está dizendo "Eu quero ser feliz e acho que pelo namoro será mais fácil". É assim também quando elas não querem mais namorar: "Eu não quero sofrer, eu quero viver bem, de acordo com o que eu acho que seja viver bem, e acho que sem o namoro será mais fácil".
O melhor jeito de se relacionar com uma pessoa livre, portanto, é apoiá-la nesse processo de viver melhor (com ou sem intimidade, morando ou não junto, namorando ou se divorciando), ser uma parceira. Não ser um namorada e tratá-lo como namorado, exigindo, checando, negociando, controlando, sufocando sob a desculpa de estar "amando".
Quando fracassamos, surge a vontade de entender os erros e mil promessas e decisões para acertar de agora em diante. Fazemos um grande esforço para ser uma namorada melhor, uma esposa melhor. Mas já sabemos ser boas namoradas e esposas. Alguns nem isso sabem, ok, mas isso é fácil, há receitas, é como aprender a jogar futebol: namorar e casar são inteligências específicas.
O que precisamos é direcionar essa disposição para sermos melhores pessoas e parceiras, não namoradas e esposas. E saber manter nossa liberdade ao operar com inteligências em mundos específicos (sem fazer disso uma prisão). Fazer isso não é nada fácil pois precisamos compreender a realidade, trabalhar com nossas emoções e visões. Em vez de focar em negociar detalhes da relação, precisamos focar em nossas próprias vidas.
E isso leva tempo, não é algo que se resolve, é um aprendizado de uma vida que precisa começar o quanto antes.
E mais 
Os momentos de crise, sofrimento, abandono, traição, fim, desencontro, confusão são excelentes para evidenciar as bases de um relacionamento, além de nossos enganos e fixações emocionais.



quinta-feira, 28 de maio de 2015

"MORTE CAUSADA PELO CURADOR"

QUANDO AJUDAR ATRAPALHA  (o que não mata fortalece)



A “MORTE CAUSADA PELO CURADOR” é quando um dano é causado por alguém que só queria ajudar.
É fácil identificar quando algo claramente nos faz mal, mas é complexo observar quando, alguém que nos ajuda está na verdade atrapalhando.
O exemplo mais clássico de intervenção que prejudica, é a atenciosa mãe coruja. Aquela que não deixa o filho se sujar, brincar na terra, andar descalço ou se expor aos riscos comuns da infância. É interessante observar que, normalmente, esse perfil materno não permite que seus filhos o façam porque vivem doentes, caindo no curioso paradoxo: os filhos vivem doentes porque não estão exposto aos estressores comuns à idade, ou não são expostos aos estressores porque vivem doentes?
Pequenos problemas podem trazer grandes benefícios. Seja do ponto de vista biológico ou psicológico, superar dificuldades não apenas nos devolve ao estágio original, mas nos transforma em pessoas – organismos – mais fortes, possivelmente melhores. 
Acreditamos inocentemente que, ao remover obstáculos e dificuldades, a pessoa “beneficiada”, mesmo que não exceda suas capacidades, permanecerá apenas como estava. O comum argumento “ah, mas mal não faz” é frequentemente empregado nesses casos, sem observar o dano que é causado.
Acontece que as pessoas que sofrem algum tipo de intervenção ingênua, sendo privadas de seus medos, dores e sofrimentos, acabam se fragilizando e se tornando cada vez menos aptas a lidar com seu problema. Pior ainda, algumas dessas pessoas acabam virando reféns dessa ajuda.
É muito comum ajudar amigos a resolverem pequenos problemas algumas vezes e isso acabar se tornando frequente. Por tê-lo condicionado com essa ajuda, ele se torna incapaz de agir por conta própria, acreditando que sempre precisará de você para ajudar ou que você precisará estar lá para quando ele precisar.
É muito comum sentir vontade de ajudar, de socorrer e fazer algo para cessar a dor daqueles que estão próximos. Muitas vezes não fazemos isso por mal, não temos intenção de aprisionar ou fragilizar as pessoas a nossa volta. A intenção é honesta e válida. Mas aí chega um dia em que esse excesso de proteção cobra a conta, e por não estar preparada, a pessoa acaba entrando em crise. 
Com isso também não quero dizer para deixar todos ao seu redor entregues à própria sorte.
Mas é importante reconhecermos os danos que nossa intervenção ingênua pode causar aos outros, provocando mais danos do que desejamos.


quarta-feira, 27 de maio de 2015

DINHEIRO TRAZ FELICIDADE?

SE VOCÊ NÃO ESTÁ FELIZ AGORA, NÃO VAI SER O DINHEIRO QUE VAI TE FAZER FICAR


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Muita gente dá o sangue, o suor e as lágrimas em busca do objetivo de vida de ser rico. Rico. Com R maiúsculo.
Ter um monte de grana. Poder entrar no restaurante que quiser e mandar vir o vinho mais caro, sem nem olhar o preço. Ir da casa da cidade à casa de campo de helicóptero. E da casa de campo à casa de praia de iate.
Dizer "Toma, tá aqui o meu dinheiro" para todos os problemas. Se tiver que sofrer, que seja numa Ferrari ou a caminho de Paris. Ou Dubai. Eu acho que prefiro Dubai.
Mas o lance é: raramente vemos alguém que chegou nesse ponto falando abertamente, sem ostentação, sobre como é a sua vida. É tão boa quanto nos parece? Está tudo tão bacana quanto você achava que seria? O sangue, o suor e as lágrimas valeram a pena?
Primeiro, uma das únicas coisas realmente boas de ser rico é que você não precisa mais se preocupar com dinheiro tanto quanto antes. Ainda há algumas coisas que você não pode comprar (e você gostaria de poder), mas a maior parte das despesas pode ser feita sem se preocupar com o preço. Isso é definitivamente ótimo, sem dúvida.
Mas ser rico tem lá os seus problemas. 
Você não pode mais reclamar de nada, nunca. A maioria das pessoas imagina que ser rico é atingir o nirvana, por isso você não pode mais ter nenhuma necessidade humana ou frustrações aos olhos públicos. Você ainda é apenas um ser humano como qualquer outro, mas as pessoas não te tratam mais assim.
Outro problema: a maioria das pessoas quer algo de você, e pode ser bem difícil sacar se alguém está sendo bacana contigo porque gosta de você ou porque está atrás do seu dinheiro. Se você ainda não for casado, boa sorte tentando descobrir (ou vivendo com a dúvida) se a outra pessoa te ama ou ama o seu dinheiro.
Isso sem falar dos amigos e família. Talvez a sua relação com eles não azede de uma vez, mas provavelmente ficará mais difícil. Eles podem começar a ficar estranhos e te tratar diferente. Podem pedir dinheiro emprestado (má ideia: se for para ajudar, que seja como um presente). No Natal, eles vão passar a não gostar dos seus presentes como antes. Eles pensarão que só porque você é rico, vai dar algo caríssimo, depois se decepcionam. Você vai começar a precisar decidir o que é caro demais ou de menos em se tratando dos seus pais, e, numa boa, deve ser bem chato.
O resultado será provavelmente um certo senso de isolamento.(...)
A próxima coisa que você precisa entender sobre dinheiro é o seguinte: todas as coisas que você se imagina comprando só têm valor para você porque você não pode tê-las.
Mas aí você se acostuma. E então você começa a querer o que está lá na frente. Você redefine suas expectativas, e tudo abaixo daquele nível se torna desinteressante de novo.
"O dinheiro traz felicidade?" Depende do que você define como felicidade.
Você está feliz agora, em sua casa, com o marido preparando um churrasco e ouvindo pagode pelo sonzinho no quintal. Bom talvez estaria mais feliz se estivesse com ele num vôo ao Hawaii, bebendo um champagne caro. Bom, provavelmente sim (salvam as exceções que não apreciam champagne, o Hawaii ou seus próprios maridos).
Mas o ponto é exatamente aquele citado antes. Queremos algo que, no momento, está fora de nosso alcance. Quando alcançamos, realizamos nossa vontade. Saciamos nosso desejo de posse, de ter, de dizer que conseguiu, de bater no peito e dizer que É TEU. Mas é só isso.
Não é que se 'perde a graça' quando se tem, mas seu objetivo torna outro... 
É aquele papo de "só queremos aquilo que não podemos ter."
A maior parte das pessoas têm a ilusão de que, se tivessem mais dinheiro, as suas vidas seriam melhores, e elas seriam mais felizes. Aí elas ficam ricas, isso não acontece, e elas entram em crises sérias.
Se você não está feliz agora, não vai ser o dinheiro que vai te fazer ficar.
Rico ou não, vá fazer da sua vida o que quiser que ela seja, sem usar dinheiro (ou falta dele) como desculpa. Saia, se envolva, seja ativo, corra atrás da sua paixão e faça uma diferença.


terça-feira, 26 de maio de 2015

MÉDICO / ESFAQUEADO / BICICLETA / LAGOA

A CADEIA PODE NÃO FUNCIONAR PARA ELES (MARGINAIS), MAS FUNCIONA PARA NÓS



Uma reportagem de domingo no Fantástico destacou o crime que vitimou o médico Jaime Gold, ele foi esfaqueado ao andar de bicicleta na Lagoa, no Rio de Janeiro. O homem não teria reagido ao assalto, mas, mesmo assim, foi atacado. 
Segundo testemunhas, dois adolescentes golpearam o médico. E lá ele ficou morto, caído ao chão, em meio a seu próprio sangue, na Lagoa.
A solução para o problema da criminalidade para muitas pessoas é apenas clamar por mais Estado, como se o Estado fosse uma instituição sagrada, formada por seres angelicais e abnegados, e não uma instância burocrática formada por funcionários públicos e políticos. Aí começam a falar que se houvesse uma escola de primeira qualidade nas comunidades, com acesso a esportes e outras atividades direcionadas a essa comunidade, além claro, se possível, também moradia e saúde, a longo prazo, com certeza, tudo isso mudaria o jogo. 
Esse viés faz com que sempre se veja como causa principal das ações humanas a sua condição social. E também sempre se coloca o Estado como aquele que irá resolver todos os problemas da vida humana.
Se o fator classe social é determinante para que a pessoa seja boazinha ou malvada, por que todos os pobres que vivem em situações e locais semelhantes não são bandidos? por que todo rico não é bonzinho? por que milhões de Zés optam por ir trabalhar vendendo bolo na feira, coco na praia, vendendo picolé debaixo de sol quente, catando papelão para ganhar seus 10 reais no fim do dia e outros tantos Antônios acham que é melhor assaltar, matar, estuprar, sequestrar....se a situação de ambos é a mesma? Eu posso entender quando alguém entra no supermercado e rouba 2 kg de carne para alimentar seu filho que não se alimenta a dois dias. Isso sim poderia ser enquadrado na categoria "crime motivado por condição social". Agora, uma pessoa que assalta o outro para tomar sua bicicleta, onde a vítima está desarmada, não esboça reação, e mesmo assim, ao invés do bandido pegar a bicicleta e ir embora, prefere esfaqueá-la até a morte, a sangue frio...Isso não é crime motivado por condição social. Matar, estuprar, sequestrar é uma opção que o sujeito faz. Este menor tem 15 ocorrências, 5 delas utilizando facas, já havia roubado 5 bicicletas...Será que uma só não dava para ele matar a vontade de andar de bicicleta, já que sua condição social não o permitia comprar uma? Ele precisava de 5? E a família da vítima? Não merece que seja feita justiça? Fica por isso mesmo? A culpa é do sistema? Da última vez, esse moleque disse que ficou preso 45 dias, só. E agora, vai ficar quanto, dois meses? Aí, quando completar 18 anos a ficha dele vai estar tão limpa quanto a do Zezinho que tá ralando na feira vendendo bolo debaixo de sol quente? Quantas pessoas mais dá tempo dele esfaquear até completar 18 anos? E não venham dizer que estou falando sob comoção pelo fato do caso ter ocorrido agora. Isso acontece todos os dias, desde que mundo é mundo, e vai continuar acontecendo. Eu até entendo essa visão de mundo que alguns têm disso tudo. Foi o que ensinaram pra eles na faculdade, ou o que escutaram por aí bem defendido por algum especialista no assunto em alguma mídia. É compreensível que alguns pensem assim. Governo não vai consertar o mundo! Essa utopia sem prazo de validade para acontecer (e nunca vai acontecer) de que a sociedade ainda não atingiu o seu ápice, mas quando atingir vai ser lindo, é muito bonita na teoria. Na prática ela nunca será atingida. E é exatamente a capacidade de sempre adiar indefinidamente o grande dia, essa busca, que alimenta esse sonho. Como diria o poeta Rocky Balboa: "O mundo não é um grande arco-íris. É um lugar sujo e cruel". Portanto, não se pode isentar o agressor de seu crime, e na minha opinião deve ser punido de forma severa quem transgrediu a Lei. http://aautoimagem.blogspot.com.br/2015/04/reducao-da-maioridade-penal-resolve_10.html


segunda-feira, 25 de maio de 2015

BEM, EM PAZ, ABERTOS, VIVOS

ACUMULAR EXPERIÊNCIA NEM SEMPRE SIGNIFICA GERAR SABEDORIA



Existem pessoas que parecem ter sucesso em diversas áreas (ganham dinheiro, se vestem bem, casam, têm filhos), mas logo se desesperam quando alguma parte do império de areia começa a ruir.
E podemos encontrar diversas histórias de grandes seres humanos que passaram a vida inteira fazendo coisas simples como arquivar documentos, cortar a grama ou consertar relógios -- "estagnados" diríamos em uma primeira olhada --, mas criaram uma vida paralela riquíssima (muitas vezes secreta para alguns) na qual desenvolveram qualidades, ajudaram pessoas, fizeram arte, realmente cresceram.
Quando percebemos que ter vitórias em alguns jogos não significa que estamos realmente avançando, começamos a não dar tanta atenção às mil novidades da vida (se formou, casou, trocou de empresa, descasou, foi promovido, mudou de cidade...), olhamos nos olhos dos outros e perguntamos: "Como você tá?". Ou seja, está menos ansioso, mais satisfeito, com mais propósito, ajudando pessoas ao seu redor, sem tanta raiva, sem causar tanta confusão? O resto é detalhe.
Se estamos tomando pílulas para poder sobreviver e sorrir quando nos perguntam "Como você tá?", se não estamos avançando em quase nada que importe, bem, isso só um ou outro sabe. 
Mesmo quem tenta cuidar de nós às vezes não sabe como gerar qualidade de vida (felicidade, bem-estar, saúde física e mental, satisfação, generosidade, abertura) sem ser pela tentativa de controlar as coisas ao nosso redor.
Sem rodeios: chame do que quiser, mas o que todos nós desejamos é uma alegria mais sustentável, uma sensação de propósito mais permanente, uma vida significativa, o que nós chamamos de "felicidade". Gostamos de tudo aquilo que causa algum tipo de florescimento humano.
O problema é que nenhuma posição específica no mundo, nenhum estilo de vida, nenhum emprego dos sonhos, nenhuma casa, nenhuma relação com a pessoa dos sonhos, nenhuma habilidade, nada vai satisfazer o coração que deseja ser feliz e se sentir em casa em qualquer situação. Tanto é que na hora da morte é comum olhar boa parte do passado como um desperdício e se arrepender de não ter construído uma outra vida, como em epitáfio (música do Titães - www.youtube.com/watch?v=65kl-14nGMs  )
Se quisermos tal desenvolvimento, talvez seja preciso abrir um outro espaço, adicionar uma camada, como se iniciássemos uma segunda vida em paralelo. Isso pode ser feito em qualquer condição, já que nenhuma posição é mais privilegiada quando o assunto é viver melhor. Rico ou pobre, casado ou divorciado, bem ou mal de saúde, o que importa é como você encara isso, como segue em paralelo às porradas e mimos do mundo.
O que eu estou tentando dizer é que a felicidade que desejamos nunca virá de um mundo específico, de uma vitória específica. Então precisamos desenvolver essa segunda vida de cultivar qualidades, onde vamos direto ao que interessa. Na hora da morte, quando a vida 1 colapsa por completo, é só isso o que importa. Se não tivermos nada acumulado nessa vida 2, teremos uma sensação imensa de vazio. E podemos ver isso em diversos idosos, é só olhar.
Porém, se tivermos reduzido raiva, ansiedade, preguiça, se tivermos gerado alegria, generosidade, paciência, sabedoria, não importa como (sendo isso ou aquilo, morando aqui ou lá, sabendo lutar ou sabendo nadar), é isso o que nos deixará bem, em paz, abertos, vivos.
Entenderam?



domingo, 24 de maio de 2015

A BELEZA DA DERROTA

PERDER NÃO É NECESSARIAMENTE ALGO RUIM



“Vencer é ótimo, mas é na derrota que se cresce”. “Perder ou vencer, o importante é participar”. “O importante é competir”. São clichês repetidos aos quatro ventos, especialmente depois de uma derrota. Todo mundo gosta de ganhar, até no par ou ímpar, mas com o passar dos anos aprendi a reconhecer o valor da derrota.
Mas o que a derrota pode realmente ensinar?
A derrota é um remédio amargo, mas te faz melhorar. A derrota aponta os erros e os detalhes, que uma vitória poderia esconder. Sempre procuramos saber onde perdemos, mas quantas vezes sentamos e refletimos onde ganhamos?
Acho que a derrota ensina a ganhar. Na minha vida de atleta amadora só enfrento adversários maiores e melhores, tão superiores que a vitória seria impensável, e claro perder é uma constante dentro desse contexto. Perco mesmo dando sempre o meu melhor, mas vejo que todos suaram para vencer, a diferença não importa. Você não deixa de ser o perdedor da disputa, mas se você supera seus limites, tenta evoluir a qualidade de sua performance, dá o melhor de si, então há algo a se comemorar.
O esporte ensina muito sobre isso. Quando você está inserido em uma atividade esportiva e se põe a competir, você descobre que competir é uma luta muito mais interna que com o outro. Primeiro você precisa se superar, pra depois quiça superar o outro que é somente uma consequência natural da sua já conquistada superação vencendo ou perdendo. Vendo sob este prisma perder não é necessariamente algo ruim. Eis aí a beleza da derrota!  


sábado, 23 de maio de 2015

COMPROMETIMENTO MÚTUO # CASAMENTO

ESTAR LIVRE JUNTO DE ALGUÉM SEM QUERER DIVIDIR ISSO COM MAIS NINGUÉM


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Quando pensamos em casar, temos medo de perder nossa liberdade e de não poder nunca mais voltar atrás. Queremos só ganhar e nunca perder nada. Então, por medo, ficamos barganhando com a liberdade, ao invés de nos apropriarmos e usufruirmos dela, vestidos de fraque e noiva ou não.
Se olharmos as relações apenas como relações, em que estamos compartilhando com outra pessoa os nossos momentos, o nosso caminho, o nosso espaço, as nossas idéias, os nossos sentimentos, podemos vê-las com mais leveza.
Se aquilo que realmente importa já existe, qual o problema de fazer uma festa e assinar papéis?
Se aquilo que realmente importa já existe, qual o problema de não fazer uma festa e assinar papéis?
Não precisamos olhar para os relacionamentos nem sob o ponto de vista mais concreto dos nossos avós, nem com desdém que marca as fluidas e efêmeras relações mais moderninhas.
É só nos relacionando que compreendemos a quantidade de armadilhas que temos pela frente. Um bom caminho não é evitar as armadilhas, mas desarmá-las você mesmo uma a uma, usando os recursos que estiverem a disposição.
A diferença entre a felicidade e insatisfação é o quanto estamos abertos às relações exatamente como elas são, e o quanto estamos dispostos a fazer não apenas o que desejamos, mas também o que precisa ser feito.
Assim, podemos curtir o parque de diversões como quem passeia pela praça. Sem medo do trem fantasma. Sabendo que a montanha-russa não é perigosa e só traz um frio gostoso na barriga. Relacionamentos de verdade são aqueles onde você pode estar à vontade como em uma praça, circular, conversar com as pessoas ou apenas apreciar o movimento.
Até que nossas mortes nos separem. Ou não.


sexta-feira, 22 de maio de 2015

LAVAGEM CEREBRAL

O TRUQUE PUBLICITÁRIO DE QUE VOCÊ É UM LIXO!


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A sociedade não quer que você goste de si mesmo. A sociedade não quer que você confie em si mesmo. Quanto mais você gostar de si mesmo e confiar em si mesmo, mais perigoso você é para a sociedade na forma em que ela está organizada hoje. Porque você vai ser mais livre, mais independente, e você só vai fazer qualquer coisa se houver uma ressonância com o seu coração, com aquilo em que você acredita, com você mesmo.
Observe uma criança. Ela curte e muito ser ela mesma, ela não fica analisando se está muito magro ou muito gordo, não fica pensando que seu cabelo black power poderia/deveria ser mais liso. A auto-estima das crianças ainda está – relativamente, dependendo da idade – intacta. Por isso mesmo, as crianças são meio imprevisíveis. E a sociedade não quer indivíduos imprevisíveis.
E, assim, uma meia-dúzia por aí usa de todas as artimanhas possíveis e imagináveis para convencer toda a humanidade de que todo mundo é errado, inadequado, defeituoso, problemático.
Pensa! De um lado, as mulheres são ensinadas que são feias/inadequadas porque são muito gordas, ou muito magras, ou muito baixas, ou muito altas, ou têm lábios muito finos, ou não têm cílios longos o bastante, ou, ou, ou. De outro, os homens são treinados a achar bonito um tipo bastante específico – e diga-se de passagem raro, na vida real – de mulher.
A meu ver, gera infelicidade para todos. A auto-estima da mulher cai porque ela não é quem ela “deveria” ser, e a do homem – que nunca ou quase nunca pegará a mulher que “deveria” estar pegando – também não deve ficar das melhores.
Indo mais fundo surge uma questão: mas que intuito há em gerar tudo isso? – é justamente que você é ou está inadequado porque não tem ou usa determinado produto ou serviço. É assim que surge a necessidade por novas coisas, base de toda a propaganda – e do consumo em si.
Portanto não fiquem tristes e nem se impressionem, sempre encontraremos nas revistas e meios de comunicação a mensagem de que somos de alguma forma inadequados. Então, se sabemos onde está pelo menos uma das fontes do problema, acabou o transe. 
Afinal, quem está em maior número? Quem impõe os padrões inatingíveis de beleza ou nós, os inadequados, os gordinhos, os de cabelos cacheados, os baixinhos, os diferentes? Aliás, quem são os diferentes, pensando bem?
O que aconteceria se os “inadequados” resolvessem reagir, em vez de ficar sentados quietinhos nos seus assentos assistindo o truque ser orquestrada por uma meia-dúzia?


quinta-feira, 21 de maio de 2015

NENHUM MEDO FAZ SENTIDO

TREINE A SI PRÓPRIO PARA DEIXAR IR TUDO O QUE VOCÊ TEM MEDO DE PERDER .



Os caminhos para o "lado negro" são muitos. Aqui falo de um dos mais perigosos, que nos leva ao sofrimento repetidas vezes durante nossos caminhos: o medo.
Inicialmente, ele surge desta maneira. Sem forma definida, sem matéria, sem corpo, sem rosto. É apenas um espaço, possibilidade, energia em potencial. Existe, mas ainda não é. Está latente.
Este medo, pai do sofrimento e filho de uma felicidade condicionada, tem seu nascimento quando obtemos aquilo que desejamos. A carreira, os olhares, o reconhecimento, o apartamento, o carro, o amor de um príncipe ou de uma princesa. Não importa exatamente o objeto de desejo, mas a energia que se move dentro de nós ao tê-lo. Esta energia é a raiz da motivação que nos leva a tentar manter as coisas exatamente como estão.
Aprendemos a gostar de observar a paisagem do jardim que construímos ao nosso redor. Abrimos a janela e lá está, tudo do jeito que sempre sonhamos. Todos os dias. Tudo no exato local em que deixamos da última vez que as luzes se apagaram e fomos dormir.
É assim que, ao menor indício de uma contrariedade, nos desestabilizamos de nossos propósitos. Colocamos nossas bases em fatores externos, totalmente alheios à nossa sensação de controle. E, de repente, acordamos de manhã, olhamos rapidamente e notamos que alguém veio, pisou em nossa grama, esmagou nossas flores e destruiu nosso sonho.
Porém, algum tempo antes, conseguimos ver o que estava por vir. Temos o pressentimento, anunciando o futuro. Este é o abrir dos olhos do medo.
Exatamente no instante que tomamos consciência da perfeição do momento, projetamos a dor da perda. Construímos uma muralha que inicia uma guerra. O mundo contra o que você deseja. À partir daí fazemos tudo o que for preciso para manter esta condição. Caímos em falsas promessas, cedemos facilmente à ambição, as pessoas nos olham e sabem exatamente que botões apertar para nos levar a fazer o que querem.
Os pesadelos surgem, como a voz do desespero. As coisas não podem sair do lugar em que estão. Você não pode perder tudo o que construiu. Não pode sair de onde está, não pode viver sem aquilo que o preenche. Não pode se ver sem a beleza que estava lá fora há um instante. E agora, como vai lidar com isso?
Com base nestes questionamentos, nos movemos, cegos. Tateando, tentando descobrir o que terá dado errado. Pressionamos, com todas as forças, para manter tudo exatamente como era antes. Abraçamos nossa realidade com mais força, sem perceber que esta ação baseada em medo e aflição é exatamente o que nos conduz para cada vez mais perto da perda.
Nosso medo vai se transformando em raiva à medida que tudo escapa por entre nossos dedos. Quanto mais raiva temos, mais distantes da realidade ficamos. Quanto mais ela se instala, menos livres nos tornamos e mais somos movidos por um outro. Daí até ouvirmos o "Não estou te reconhecendo" não demora tanto quanto gostaríamos.
Nossa reação é falar, numa tentativa de justificar, dizer que ainda estamos ali, que somos os mesmos. Não somos. Cada palavra dita confirma ainda mais a conclusão dela. A mudança já aconteceu.
A raiva transforma-se em ódio. O ódio grita que nada daquilo, no final, era realmente importante ou tinha algum significado. Desmerecemos, cuspimos na cara daquilo que nos trazia felicidade, indignados. O ódio rasga nossa garganta enquanto a voz nem sai ou sai rouca, sem potência suficiente pra expressar o que, de fato, queima dentro e fora de nós.
E é odiando o perder que acabamos odiando nosso antigo foco de afeto. Por meio desta emoção, encontramos nossa companhia mais fiel: o sofrimento.
O fim da história nos mostra que, de fato, nada termina. Após uma identidade desaparecer, somos imediatamente consumidos por outra, até que esta mesma desapareça. "Lado Negro" e "Lado da Luz" se alternam constantemente, mostrando que não há em nós uma só centelha de bondade ou de maldade.
Seguimos até, pouco antes de morrer, retirarmos finalmente a máscara que nos mantém vivos para ter por alguns instantes a visão clara diante de nossos olhos. Nenhum medo faz sentido, nenhuma raiva, nenhum sofrimento. Nosso império e nossas construções inevitavelmente cairão.
A pergunta que fica é: será necessário estar diante da morte para, enfim, perceber que medo algum faz sentido frente à certeza de que nada é permanente?


quarta-feira, 20 de maio de 2015

MATURIDADE X IMATURIDADE

O MUNDO EXIGE DE UMA PESSOA, NO MÍNIMO: CUIDAR DE SI MESMO


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Na vida, você precisa passar por um processo árduo e insistente para se ajustar ao mundo que o cerca. À medida que o tempo passa, a simplicidade passiva da infância vai se transformando, fase a fase, aumentando gradualmente de complexidade e exigindo mais e mais. O que exige manobras mais complexas para que se possa compor uma vida adulta de qualidade.
Imaginem a imaturidade como um descompasso que faz com que o imaturo tente apagar um incêndio jogando gasolina sobre ele.
É aquele que diante de uma dívida em vez de poupar dinheiro, conter seus desejos, se organizar, reduzir gastos, buscar ajuda de outras pessoas e se readequar a nova realidade, finge que nada está acontecendo, continua aumentando a bola de neve e compensa sua angustia com outras válvulas de escape usando distrações como comida, jogos, trabalho etc.
Já a pessoa madura, está sempre movimentando recursos internos preventivamente, já que busca o equilíbrio físico, emocional, intelectual, social, financeiro e espiritual. A matemática de vida que usa não é simplesmente sobreviver, mas viver com um maior leque de opções  cultivando um jeito de ser que o leve a ser livre.
A maturidade nos permite reagir de forma proporcional à uma situação conflitiva, sem exageros para mais ou para menos, tornando possível lidar com imparcialidade os efeitos de situações caóticas.
É aquele que consegue olhar uma oportunidade dentro do impasse ou o desafio num problema e, por isso, sabe se posicionar diante de situações imprevisíveis, oferecendo soluções que causam o menor impacto negativo na vida de outras pessoas.
Além de cumprir com as "obrigações" da vida cotidiana, num outro estágio da maturidade em que já dá pra olhar para além do próprio cercadinho, já se consegue ver além do que está posto e transita com mais facilidade em uma crise pessoal, ou seja consegue ver a cadeia de eventos que levaram a isso e entende com clareza a parte que lhe cabe naquele "latifúndio". 
Quando está enfrentando um impasse amoroso, por exemplo, consegue colocar a si mesmo dentro do conflito e não culpabilizar algo ou alguém. Ao notar que um sentimento destrutivo surgiu, o impulso imediato não é o de reagir, mas de conviver, contemplar, digerir e se deixar tocar por ele.
Estar pronto para a vida adulta, portanto, pode ser meramente uma manobra de sobrevivência, uma maneira de resolver questões práticas ou um caminho para enriquecer a nossa vida incluindo a vida que nos cerca.


terça-feira, 19 de maio de 2015

AÇÕES, ESCOLHAS E LIBERDADE

NOSSAS AÇÕES TÊM CONSEQUÊNCIAS. GERAM IMPACTO. CRIAM ONDAS.

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Todo mundo acha que sabe que todas as ações têm consequência.
Mas o dia em que você realmente compreende esse conceito em toda sua totalidade, o dia em que você sente esse conhecimento te queimando a pele, só a partir desse dia você é adulto.
Mas fique tranquilo, mais de meio mundo aprendeu isso na porrada também.
A maioria das pessoas compara escolha e liberdade. Isto parece sensato. Liberdade significa que você é livre para escolher, certo? Significa que você é livre de restrições. Se você não pode escolher, então você não é livre. E isto parece levar a crer que quanto mais escolhas você tem, maior é a liberdade. 
Mas não funciona bem dessa maneira.
Quanto mais opções de escolha você tem, mais energia precisa investir para tomar decisões. Qual shampoo? Qual carro? Qual roupa? Qual restaurante? Qual filme? Sua energia e atenção são consumidas por essas decisões e sobra pouco pra viver as tantas escolhas. 
Então, melhor reduzir as escolhas. 
O que a escolha oferece? Uma resposta é que a escolha torna possível moldar o mundo de acordo com as suas preferências. Tudo isso permite a você dar forma a um mundo que é uma extensão de seus próprios padrões. Muita escolha acaba sendo uma armadilha. Você acaba isolado da riqueza e complexidade da vida.
Quando você não tem muitas escolhas, é preciso aprender como se relacionar com o que a vida oferece. Você não pode tecer um casulo confortável. E isso te dá uma disciplina interna de aceitação, fundamental para viver.
A escola, o trabalho, os relacionamentos, a paternidade, são sempre apontados como exemplos de prisão e sufocamento. Mas, talvez, pudéssemos olhar para eles como um espaço para cultivar a liberdade que existe além dos impulsos descontrolados. Além da euforia.
Imagine poder oferecer um relacionamento com liberdade — sem carência, sem apego, sem ciúmes. Ajudar a pessoa a ser feliz, a atingir seu potencial humano, aprender e ensinar sem hierarquias, dar risadas dos tropeços sem diminuir ou menosprezar, querer estar próximo sem ficar controlando, mas saber que tudo isso pode desmoronar sem aviso prévio. Soa como sinônimo de liberdade, não? Tenho tentado cultivar isso, embora nem sempre consiga.
Por exemplo, em meio ao caos de fraldas e choros, a liberdade esteve presente nas emoções que escolhi cultivar. Posso escolher a alegria em vez do cansaço, a paciência em vez da raiva, a generosidade em vez da carência e o bom humor em vez da irritação. Parece pequeno, mas isso afeta tudo e todos à nossa volta.
Esses exemplos me parecem uma liberdade muito mais ampla e benéfica do que aquela que conhecemos. Se conseguirmos treinar essas qualidades, nas atividades mais rotineiras, podemos aplicá-las em várias outras frentes da vida, melhorando nossas relações e fazendo com que sejamos livres naturalmente, sem esforço.