quinta-feira, 30 de novembro de 2017

SOBRE A 'CONSCIÊNCIA'

CONSCIENTE DE MUITAS COISAS, MAS ESQUECIDO DE SI MESMO! CONSCIÊNCIA É PRESENÇA CONSTANTE


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É preciso entender o que significa ‘consciência’.
Você está andando na rua. Está consciente de muitas coisas – das lojas, das pessoas, do tráfego, de tudo. Está ciente de muitas coisas, menos de uma – de você mesmo! Você está passeando, consciente de muitas coisas, mas esquecido de si mesmo! 
Não importa o que esteja fazendo, nunca deixe de fazer outra coisa interiormente: ficar consciente do que está fazendo. Você está comendo, está caminhando, está falando ou ouvindo, fique consciente de si mesmo. Quando estiver com raiva, fique consciente de que está com raiva. Essa lembrança constante de si mesmo cria uma energia  dentro de você!
Na maior parte do tempo, você é apenas um saco vazio, uma combinação ao acaso de muitas coisas. Uma multidão, em constante mudança, mas sem ninguém que a comande. A consciência é o que faz de você o comandante do navio, não quero dizer que possua o comando, mas que seja a presença, uma presença contínua. Sempre que estiver fazendo alguma coisa, ou não estiver fazendo nada, de uma coisa tem que estar consciente: que você é!
O simples sentimento de si mesmo ( de ser ), e de que este si mesmo é (real), cria um centro – um centro de calma, um centro de comando interior. Trata-se de um poder interior. (...)
Se começar a ficar consciente, você começará a sentir uma energia nova em você. E, devido a esse poder, a essa energia, aquilo que dominava você se dissipa. Não tem mais que lutar contra nada!
Você tem que lutar contra a raiva, contra a ganância, porque você é fraco. Portanto, na verdade, a ganância, a raiva, não são o problema, a fraqueza é o problema. Quando começar a ficar forte interiormente, com um sentimento de presença interior – de que você é – nasce um ‘eu’. Mesmo sem ter um ‘eu’ – você continua acreditando que você é um ‘eu’, que na verdade é o ego. O ego é uma noção falsa de algo que ainda não existe. ‘Eu’ significa que existe um centro, mas esse centro só é criado por quem está continuamente alerta, consciente. (...) 
Às vezes, nos sentimos centrados, quando somos obrigados a ficar conscientes. Se surgir uma situação de grande perigo, começamos a sentir um centro lá dentro, pois temos consciência de que há perigo. Se alguém o ameaça, não dá para ficar inconsciente, não dá para correr ao passado ou ao futuro, esse momento é tudo que há. Nesse instante, você não somente fica consciente da ameaça, como também de si mesmo. Nesse momento sutil, você começa a perceber que há um centro em você. É por isso que os jogos perigosos atraem as pessoas. Você está dirigindo um carro e começa a aumentar cada vez mais a velocidade, a coisa começa a ficar perigosa. Você não pode pensar, não pode imaginar, o presente se torna sólido.
Nesse instante de perigo, quando a qualquer momento algo pode acontecer, fica-se repentinamente consciente de um centro dentro de si mesmo. O perigo fascina simplesmente porque, quando há perigo, você pode ficar centrado. (...) Quando a morte está próxima, a vida fica intensa e você fica centrado. Mas, se for apenas circunstancial esse centro desaparece logo que a situação terminar.
Por isso tem que ser mais interior, não fruto do momento. Tente ficar consciente diante das coisas mais comuns. Quando estiver sentado, por exemplo, tenha consciência do ato de sentar-se. Não só da cadeira, não só do ambiente em que está, da atmosfera que o cerca; mas do fato de estar sentado. 
Quanto mais inconsciente estiver, mais distante de si mesmo. Quanto mais consciente, mais perto de si mesmo. Se a consciência for total, você estará no centro. 


quarta-feira, 29 de novembro de 2017

CRESCENDO EM AMOR

O AMOR É; ENTÃO, O AMOR FLUI.

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Eu não chamo um homem de religioso apenas por acreditar em Deus. Eu chamo de religioso o homem que está crescendo em seu amor, em sua confiança – e vai espalhando isso vida afora.
O homem se torna maduro no momento em que começa a amar, em vez de precisar: ele começa a transbordar, a compartilhar; ele começa a dar. A ênfase é totalmente diferente. Com o primeiro, a ênfase está em como conseguir mais. Com o segundo, a ênfase está em como dar, como dar mais, e como dar em continuidade. Isso é o crescimento, é a maturidade chegando até você. 
Como pode uma necessidade ser amor? Amor é um luxo. É abundância. É ter tanta vida que você não sabe o que fazer com ela; então você compartilha. É ter tantas canções em seu coração, que você tem que cantar bem alto – se alguém ouve ou não, não é relevante. Se ninguém ouvir, você também terá que cantar, você terá que expressar tudo isso. 
O outro pode receber, o outro pode deixar escapar – mas no que diz respeito a você, o amor está fluindo, está transbordando. Os rios não correm por sua causa, eles estão fluindo esteja você lá ou não. Eles não fluem pela sua sede,  eles estão simplesmente fluindo. Você pode matar sua sede, você pode não aproveitar – depende de você.
Uma pessoa madura pode estar sozinha. E quando uma pessoa madura dá amor, ela se sente grata por você ter aceito seu amor, e não vice-versa. Ela não espera que você seja grato por isso – não, de jeito nenhum, ela não precisa nem mesmo do seu agradecimento. Ela só agradece por você ter aceito o seu amor. 
Duas pessoas maduras no amor, ajudam uma a outra a se tornarem mais livres. Não há nenhuma política envolvida, nenhuma diplomacia, nenhum esforço para dominar. Como você pode dominar pessoas que você ama? 
Quando passar a conhecer quem você é, então um amor surge em você. Então isso se espalha e você pode partilhar com os outros. Como você pode dar uma coisa que você não tem? Para dar, o primeiro requisito básico é que você tenha. 
Quando isso acontecer você esquecerá todos os seus relacionamentos de dependência e você começará a trabalhar em si própria: clareando, limpando se tornando  mais alerta, consciente; você começara a trabalhar dessa maneira. E quanto mais você se sentir assim  mais você descobrirá que o amor está crescendo junto – é uma conseqüência. 
Ele não precisa ser reconhecido: ele não precisa nenhum reconhecimento, não precisa de nenhum certificado, não precisa de ninguém para experimentar. O reconhecimento do outro é acidental, não essencial, para o amor; o amor continuará fluindo, porque no próprio fluir você se sente tremendamente alegre. 
Você está sentado num quarto vazio e sua energia enche o quarto vazio com seu amor; ninguém está lá – as paredes não dirão “obrigado”. Mas isso não importa, absolutamente. Sua energia está sendo liberada, como acontece com as crianças pequenas que corre, roda e pula sem quê, nem pra quê ...  
O amor é; então, o amor flui.


terça-feira, 28 de novembro de 2017

USE A MENTE, MAS NÃO SE TORNE A MENTE

USE A MENTE COMO VOCÊ USA OUTRAS MÁQUINAS


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Use a mente, mas não se torne a mente; use como você usa outras máquinas. A mente é uma bela máquina e, se você puder usá-la, ela o servirá; se você não puder usá-la, ela começará a usar você e se tornará destrutiva, perigosa e fatalmente o levará a algum problema, a alguma calamidade, a algum sofrimento e infelicidade, porque uma máquina é algo cego, não tem olhos, não tem discernimento.
A mente não pode perceber, mas apenas insistir em repetir o que foi programada nela. Ela é como um computador; primeiro você precisa programar. Sua pretensa educação é isto: uma contínua programação da mente. Ela se torna um grande armazém de memórias; assim, sempre que você precisa se lembrar de algo, ela pode lhe fornecer a informação. Mas você deveria permanecer como o mestre, a fim de poder usá-la; caso contrário, ela começa a direcionar você.
Não seja direcionado pelo seu carro; seja como o motorista. Você precisa decidir a direção, decidir o objetivo, decidir qual será a velocidade, quando começar a andar e quando parar. Quando você perde o controle o carro assume o comando e começa a ir por si mesmo, você se arruína.
(...) Devemos ser capazes de usar a mente tanto objetiva quanto subjetivamente. Ser capaz de se mover dentro de si tão facilmente quanto capaz de se mover fora de si; podendo levar o carro para frente ou para trás (...) assim dá pra ser mais flexível, tornando a vida mais rica.
Melhor permanecer sempre como um observador na colina — uma testemunha do corpo e da mente, uma testemunha do exterior e do interior, de tal modo que possa transcender ambos, o exterior e o interior, e possa saber 
que você não é nenhum deles — você está além de ambos.


segunda-feira, 27 de novembro de 2017

O BLOG FEZ TRÊS ANOS...

EM CLIMA DE FESTA!!!  

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Ontem dia 26/11 o blog completou 3 anos, vivaaaa! Há três anos venho escrevendo por aqui e três anos é bastante coisa, mas parece que foi ontem que comecei a conversar com vocês. Para escrever no blog, eu faço tranquila aqui do sofá. São três anos, 36 meses, 1095 dias, 26280 horas, que estou com vocês... 
Parece que foi ontem que sentei em frente ao computador e comecei a digitar o primeiro post, comecei sem nenhuma pretensão comercial e assim permaneço. A propósito, quem quiser conferir o primeiríssimo post no blog, clique aqui. Posso dizer que não imaginava ter um blog, muito menos que ele pudesse ter sido uma coisa tão significativa pra mim, por aqui ficam minhas impressões a cerca da vida que não pára. Quando leio os posts mais antigos fico imensamente feliz, pois de lá para cá noto como mudei a maneira de expressar as ideias, houve mudança na maneira de elaborar o conteúdo.
Foram 18.940  visualizações! Pessoas de outros países já passaram por aqui e deram uma lidinha entre os meus 687 posts escritos durante esses 3 anos – Haja assunto, hein!? rsrsrs.
Amigos, fica o meu muito obrigada a todos que passaram por aqui e continuam passando sempre. Uma beijo no coração de vocês! :)



sábado, 25 de novembro de 2017

VIM LHE FALAR SOBRE O PERDÃO

A REALIDADE DO VERDADEIRO PERDÃO ESTÁ EM DEIXAR DE NOS AGARRAR À DOR


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Uma mente repleta de feridas abertas estará sempre perturbada, pois uma ferida nunca deixará de incomodar porque ela precisa ser curada. Enquanto essa cura não acontecer ela continuará chamando a sua atenção da maneira que pode, ou seja, através da dor e do sofrimento desencadeado por ela.
Uma mente doente só pode pensar em sua própria doença. Tudo que a pessoa faz, pensa e sente é conduzido pelo seu passado não curado. Todas as suas ações, e todos os seus ímpetos, têm como objetivo único reproduzir as mesmas situações passadas para tentar consertá-las. Esse é o propósito principal de uma mente que quer cobrar uma dívida, essa é a meta dela e, portanto, toda visão da pessoa estará focada nisto de forma inconsciente.
Um passado não curado é como uma sombra que fica seguindo a pessoa onde quer que ela esteja. A mente que guarda mágoa, rancor e culpa das situações passadas está sempre com medo, acuada, sentindo-se ameaçada e com uma visão de mundo totalmente distorcida. Essa pessoa só consegue ver o mal no mundo e nas pessoas, e por conta disto torna-se amargurada e justifica o seu próprio sofrimento e ódio interior no mundo, atraindo situações indesejáveis para a sua vida e usando o mundo como testemunha da sua crença central. Enquanto não ocorre a cicatrização dessas feridas a vida dessa pessoa não sai do lugar e o terror mental gerado pelas inúmeras dívidas que ela julga ser credora ou devedora estará ocupando 100% dos seus pensamentos.
É necessário curar o passado, e isso ocorre através do perdão daquilo que foi vivido. Trata-se da compreensão absoluta de que o outro não é responsável pela sua felicidade e que, de alguma forma, todos estão fazendo o seu melhor dentro do seu atual nível de consciência. O ato do perdão ocorre em nossa própria mente. Ele realmente nada tem a ver com a outra pessoa. A realidade do verdadeiro perdão está em deixarmos de nos agarrarmos à dor.
Perdoar não é um gesto tolo como o mundo te convenceu. Tolice é tomar doses diárias de veneno crendo que a cura virá justamente daquilo que está te matando dia após dia. Perdão é um ato de inteligência e maturidade, mas, sobretudo, o único remédio que tem o poder de curar a sua vida e o mundo.



quinta-feira, 23 de novembro de 2017

O SEGREDO...

PARA UM PRESENTE E UM BOM FUTURO 


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O segredo da felicidade está no tempo.
Ham?
Sim, isso mesmo. Está no tempo que você gasta sofrendo por alguma dor ou aflição.
Você pode levar um fora e ficar sofrendo um mês ou um ano, é você quem decide isso.
Seu marido resolveu ir embora, você é quem decide quanto tempo vai ficar pensando e padecendo nessa angústia.
Se alguém importante morre, a mesma coisa.
Luto é necessário, mas depois precisa evoluir e virar saudades; e ainda depois virar compreensão: a vida é assim mesmo, fazer o quê? Um luto longo é prepotência. É preciso soltar.
Muita gente acha que felicidade é ausência de problemas. Não, não é isso.
Se você está na vida você vai ser contrariado muitas e muitas vezes. Infinitas vezes. Disso bem sabem os mais felizes.
Eles sabem que suas expectativas nem sempre serão realizáveis – e pra eles tudo bem!
Eles não gastam tempo na birra.
Eles (os felizes) ficam em PAZ nas suas GUERRAS.
Isso significa que sempre haverá problemas e que você, eu, nós todos, podemos ser felizes assim mesmo. Porque a vida é “assim mesmo” e pronto. O resto é novela, filme, sonho, idealização, tudo, menos vida-real.
Mas, então: posso ficar em paz mesmo em dias difíceis? Sim, você pode.
Decida-se por sofrer uma semana, mas um mês já é muito, passe adiante e pronto!
Não acampe nesse território de mágoa, de tristeza e de choro. Aí não é sua residência.
O nosso passado merece ficar lá onde é o lugar dele. O passado também merece ser deixado em paz. Assim você ganha força – você tem um presente e um bom futuro.
Se você conseguir entender isso, seguirá um tanto mais feliz! Pode testar!


quarta-feira, 22 de novembro de 2017

HERANÇA: ALÉM DA HERANÇA FÍSICA HERDAMOS TAMBÉM MEMÓRIA EMOCIONAL E COMPORTAMENTOS INCONSCIENTES

PADRÕES FAMILIARES QUE SE REPETEM 



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Quantas vezes você se perguntou “Por que eu estou fazendo isso, de novo?” ou então se viu preso a uma situação onde você, por mais que tentasse fazer diferente, não conseguisse? Além da herança física, ou seja, além de herdamos dos nossos antepassados nosso código genético, a ciência comprovou que herdamos também memória emocional e comportamentos inconscientes ligados aos nossos familiares, em especial aos nossos ancestrais.
Talvez a maioria de nós não se dê conta disso ou não leve tão a sério, mas o fato é que todos nós nascemos com uma espécie de "maldição familiar". E isso não tem a ver com magias ou profecias de bruxas do passado. Trata-se, na verdade, de um termo usado pela psicanálise para retratar algo que nos prende e precisamos encontrar a libertação. É um modo de atuação que os integrantes de determinada família costumam repetir ao longo de gerações.
Por exemplo, existem núcleos familiares nos quais a maioria das mulheres se divorcia ou nos quais os homens morrem de acidente de carro. Pode parecer simples coincidência. Mas é que nossos sentimentos, pensamentos e crenças geram comportamentos cujos resultados podem se repetir por muitos séculos, se ninguém nunca parar para prestar atenção nas relações de causa e efeito.
Assim, existem famílias nas quais as mulheres são as responsáveis por prover financeiramente, enquanto os homens pulam de emprego em emprego, sem nunca se definirem. Outras pessoas possuem filhas que acabam sempre fugindo de casa. Também há aquelas nas quais os homens sempre se casam com mulheres briguentas e rancorosas.
Portanto, se você observar o histórico da sua família, entenderá onde poderá recair sua sina. Sua família tem muitas doenças ou problemas financeiros? São enganados com frequência, infelizes no amor? Ter clareza disso fará com que você entenda quais ações levaram a estes desfechos negativos, buscando não repetir na sua vida pessoal os mesmos equívocos - que podem nascer timidamente de atitudes orgulhosas, ignorantes, egoístas, temerosas ou vaidosas. Ou, ainda, simplesmente de crenças obsoletas sobre a vida.
Descobrir sua "maldição familiar" é se libertar dela para não continuar a ser um mero espelho da sua árvore genealógica. Pois só dessa maneira, você poderá encontrar sua real essência e definir novos parâmetros e modos de existência para seus descendentes.


terça-feira, 21 de novembro de 2017

O DESAMOR

O DESAMOR NÃO NASCE EM QUARTEIS, NASCEM EM CASAS ONDE CRESCEM HOMENS E MULHERES



A falta de amor não nasce em congressos ou em quarteis militares, também não nasce em guerras, a falta de amor nasce em casas. Pois são nelas que crescem homens e mulheres. E é nelas, pequenas ou imensas, antigas ou novas, que o desamor primeiro entra. A pergunta que fica é, como entrou? Será que a recebi sem perceber... do que ela se alimenta? O que a damos de comer? Como se manifesta? 
Há quem viva uma vida inteira sem conhecer e sentir o amor. Porque tal sentimento lhe é negado de alguma maneira, ou se é incapaz de olhar para fora de si.
O vazio que o substitui pode comprometer as escolhas, os ideais, a maneira como se vive e sente a vida e, sobretudo, de como as pessoas se relacionam. 
Este sentimento que tanto almejamos, os poetas, filósofos e artistas expressam e se empenham em encontrar sua real definição há muitos anos. Os cientistas chegam perto, e nos dão uma explicação de que o amor nada mais é do que substâncias produzidas quando mantemos relações saudáveis e de mútuas trocas de respeito, empatia e afago – elementos que, antes de tudo, se supõe que sejam aprendidos no ambiente familiar e, mais tarde, colocados em prática nas amizades e relações amorosas.
Mas por mais controverso que pareça o desamor também é transmitido como herança familiar.


segunda-feira, 20 de novembro de 2017

PELO DIA NACIONAL DA "CONSCIENCIA NEGRA"

A CONCIENCIA É HUMANA E NÃO DEVERIA TER COR



Hoje, pleno feriado de zumbi estava repercurtindo os comentários da famosa jornalista Glória Maria, ela postou no Instagram a famosa frase atribuída ao ator americano Morgan Freeman: “O dia em que pararmos de nos preocupar com Consciência Negra, Amarela ou Branca e nos preocuparmos com Consciência Humana, o racismo desaparece”.
E aí lá veio um berreiro digno das redes sociais.
Bom, considerando que os negros não foram os unicos escravizados na História da humanidade, não omitir que até Zumbi dos Palmares vendia seus irmãos de cores e saber um pouquinho da estoria social da humanidade ajuda a supor o porquê da jornalista citar a frase de Freemam num assunto tão polêmico quanto este do racismo.
Creio que a intenção dela foi chamar a atenção para a ideia de que racismo é desigualdade. A idéia é buscar a igualdade e não ficar fiscalizando a desigualdade porque quanto mais se combate o racismo mais ele cresce. É disso que ele se alimenta. Só existe uma raça, a raça humana. A escravidão acabou. Não existem mais escravo nem sinhozinho. Nem senzala nem casa grande. O dia de hoje é como o dia do racismo, não o dia da igualdade. 
Não entenderam Gloria Maria, assim como também não entenderam Ivan Lins: “Por 365 dias de consciência humana”.
O holocausto que foi a escravidão nos faz ter vergonha dos escravocratas e do nosso país. E o que fizeram respinga em todos nós, brancos, índios e negros. É tão vergonhoso, que fizeram o dia da consciência negra. Nós somos todos iguais, embora alguns , muitos até não sintam assim. Tem que existir os 365 dias de consciência humana. Nossos irmãos afro descendentes, merecem tudo o que os "brancos" têm. Brasil, racista e preconceituoso, pensa que é "branco". Nós somos a miscigenação de várias raças: o negro,o índio, o europeu. Ninguém é branco nessa terra de santa cruz. Consciência humana quer dizer: somos todos iguais. o tempo todo e sempre. Eu concordo com Glória Maria, Ivan Lins e Morgan Freeman.



sexta-feira, 17 de novembro de 2017

O AMOR SAUDÁVEL DE SI MESMO TEM ENORME VALOR

PRIMEIRO O AMOR SURGE EM VOCÊ PRA DEPOIS ALCANÇAR OS DEMAIS




O amor saudável de si mesmo tem um enorme valor.  A primeira onda de amor tem que surgir no seu coração. Se ela não tiver surgido para você mesmo ela não pode surgir para ninguém mais, porque todos estão bem distantes de você.
É como atirar uma pedrinha no lago silencioso – as primeiras ondas surgirão ao redor da pedrinha e depois elas vão se espalhando até as margens mais distantes. A primeira onda de amor tem que ser ao redor de você mesmo. Uma pessoa tem que amar seu próprio corpo, tem que amar sua própria alma, amar sua própria totalidade.
E isso é natural. E é bonito porque isso embeleza você. A pessoa que ama a si mesma se torna interessante. A pessoa que ama a si mesma é destinada a se tornar mais devotada do que a pessoa que não ama a si mesma.
Se você não ama a sua casa você não limpa; se não ama a sua casa não pinta; se não a ama não enfeita com um belo jardim. Se você se ama, criará um jardim ao redor de si mesmo. Tentará aumentar seu potencial, tentará demonstrar tudo o que está dentro de você para ser expressado. Se você ama, continuará banhando a si mesmo, nutrindo a si mesmo.
E se ama a si mesmo, ficará surpreso: os outros amarão você. Ninguém ama uma pessoa que não ama a si mesma. Se não pode nem amar a si mesmo, quem mais vai se importar? E a pessoa que não ama a si mesma não pode permanecer neutra. Lembre-se, na vida não há neutralidade.


quinta-feira, 16 de novembro de 2017

VIVA A VIDA COM LEVEZA

DEIXE IR, DEIXE SER, DEIXE ACONTECER


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Olhe para sua volta e responda sinceramente: se tudo lhe fosse retirado, subitamente, você continuaria feliz? Se de repente lhe arrancam a força o que você jurava ser sua razão da felicidade, você teria forças de se reinventar e se levantar? A questão é se perguntar - qual a importância que as coisas têm na sua vida? Sejam coisas, sejam pessoas: ninguém é responsável por sua felicidade, exceto você mesmo. É comum vermos pessoas desesperadas após alguma perda, após alguma decepção, mas o mistério está em compreender o motivo pelo qual tais coisas tomam uma posição de prioridade em nossas vidas e são capazes de atrocidades inimagináveis.
Sempre acreditei que as coisas/pessoas têm o valor que damos a elas: seu carro tem a importância que você dá a ele; sua conta bancária também; o mesmo acontece com sua paixão, família e religião. Muitas vezes intitulamos como nosso "tudo" algo que não é assim tão significativo - e já sabemos o que se passa quando esse "tudo" é arruinado: viramos pó, viramos um nada. Devemos saber priorizar e definir nosso "tudo" e nosso "nada", afinal, o único indivíduo responsável por delinear sua história é você mesmo, ninguém fará isso em seu lugar.
A sociedade cria muitos padrões: é padrão pra cabelo, pra corpo, pra tamanho de bunda, de braço, de músculos; é uma voracidade pra ver quem tem o melhor carro, a melhor casa, a carteira mais volumosa, o emprego mais valorizado. Mas, um momento, quem nos inseriu nessa competição? Eu tô seguindo o padrão de quem? Não quero participar dessa guerra, não. Avisem que estou fora. Quero ter minhas prioridades, quero controlar meus anseios e quero trilhar meus caminhos - faço questão: ninguém faz por mim. Isso não significa que não devemos batalhar para conquistar uma vida mais cômoda, mas digna e com regalias: podemos fazer o que bem quisermos, mas sem deixar que digam quem somos e aonde vamos. Quando deixamos que controlem nossas vida, nos perdemos, perdemos nossa essência.
Essencial, segundo o dicionário é o que constitui a parte necessária ou inerente de uma coisa; necessário, indispensável. O que é essencial na sua vida? Você define, você decide. Mas não adianta se lamentar quando seu "tudo" for por água abaixo - não se esqueça que o mundo gira e ele mesmo encontra maneiras de nos organizar, e o dano que o avesso pode causar depende do valor que é atribuído aos bens, às pessoas. Se, subitamente, algo não sai como planejado, a culpa é apenas nossa; nós criamos expectativas, nós nos frustramos. Viver a vida com leveza implica em deixar ir, em deixar ser, em deixar acontecer. Assim como ser controlado é nocivo, querer controlar tudo também é: os extremos chocam-se. Mente, alma e corpo estão conectados, e para que funcionem em conjunto é preciso de equilíbrio. Quando deixamos aspectos terrenos sobressaírem-se aos aspectos espirituais, corremos grande risco. Seu tudo e o seu nada são criações que apenas você pode fazer; se você não tem nada, não existe o medo de perder, não existe a dependência - essa, por sinal, pode ser um veneno. Você depende de que pra ser feliz? Não coloque sua felicidade na mão de coisas ou de pessoas, a estrada é apenas sua, quem vai trilá-lha não são os outros, e nem as coisas. Escute os sinais que a vida lança e não ignore o vazio que te preenche: ele pode sinalizar que os barulhos dentro da gente querem ser ouvidos e não mais ignorados. Quer ser livre? Aprenda a não depender do exterior - está tudo dentro da gente mesmo. E sim, é um aprendizado - ninguém acorda e é livre - liberdade é construída, talhada, moldada. Encontrem seu nada e sejam felizes - você não o perderá, mesmo.



quarta-feira, 15 de novembro de 2017

QUALQUER COISA BASEADA NO MEDO DEVE SER IMEDIATAMENTE ABANDONADA

COM BASE NO MEDO VOCÊ NÃO IRÁ CRESCER 



Uma pessoa amadurecida deve desconectar-se de tudo que estiver relacionado com o medo. É assim que a maturidade chega.
Apenas observe todos os seus atos, todas as suas crenças e descubra se elas estão baseadas na realidade, na experiência, ou se estão baseadas no medo.
E qualquer coisa baseada no medo precisa ser imediatamente abandonada, sem um segundo pensamento. É uma armadura. Só posso simplesmente lhe mostrar como você pode abandonar isso.
Continuamos a viver a partir do medo – e assim vamos envenenando toda experiência. Amamos alguém, mas com base no medo: isso se deteriora, envenena. Buscamos a verdade, mas se a busca tiver base no medo, então você nunca irá encontrar.
O que quer que faça, lembre-se de uma coisa: com base no medo você não irá crescer. Você irá apenas encolher e morrer. O medo está a serviço da morte.
Uma pessoa destemida possui tudo que a vida quer lhe dar como um presente. Agora não há mais nenhuma barreira. Você será banhado com presentes, e tudo que você fizer terá um vigor, uma força, uma certeza, um tremendo sentimento de autoridade.
Um homem vivendo com base no medo está sempre tremendo por dentro. Ele está continuamente a ponto de ficar louco, porque a vida é imensa, e se você estiver continuamente com medo…
E há todo tipo de medo. Você pode fazer uma lista enorme, e você ficará surpreso de quantos medos estão lá – e você ainda está vivo!
Há infecções por toda parte, doenças, perigos, sequestros, bandidos, psicopatas… e uma vida tão pequena. E finalmente existe a morte, a qual você não pode evitar. Toda sua vida ficará em trevas.
Abandone o medo. O medo foi inconscientemente adquirido por você na sua infância. Agora, abandone-o conscientemente e amadureça. E, então, a vida pode ser uma luz que vai se aprofundando à medida que você vai crescendo.


terça-feira, 14 de novembro de 2017

VENHO LEMBRAR A VOCÊS QUE NADA É PERMANENTE

TUDO ESTÁ EM CONSTANTE MUTAÇÃO


"Deus, concede-me a serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, a coragem para mudar aquelas que puder, e a sabedoria para perceber a diferença"

Venho lembrar a vocês que nada é permanente. Pense o que seria de nós se nosso sofrimento fosse eterno e permanente? Se pudermos perceber a transitoriedade da vida será mais fácil nos libertar de tristezas e sofrimentos. Estamos em constante luta com a nossa mente cheia de desejos e apegos, os quais nos causam dor e frustração.
Quando compreendemos que nada é permanente, entendemos o valor de cada momento e tomamos consciência de que o momento presente é o mais importante de nossa vida. Só no aqui e agora é que podemos criar e realizar algo, só no presente é que podemos transformar nossas vidas, nossa história. Só o momento presente pode nos dar a verdadeira satisfação. Na maior parte do tempo estamos sempre esperando que no futuro algo melhor aconteça ou ficamos nos lembrando do passado, lamentando ou comparando com o presente.
Bem, seguindo esse raciocinio, se nada é permanente e tudo está em constante mutação, é inútil carregarmos um passado que já mudou, que não existe mais, e também é em vão vivermos num futuro que não existe e que pode nunca existir do modo que imaginamos. Viver e estar no presente é a real oportunidade que temos de criar e recriar a nossa história.
Então qual seria a palavra mágica de hoje? A aceitação.
Aceitar é estar esclarecida, pois as pessoas verdadeiramente esclarecidas são aquelas que não se permitem ficar angustiados por causa de coisas que simplesmente são como são. 
É como diz a chamada Oração da Serenidade:
Deus, concede-me a serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, a coragem para mudar aquelas que puder, e a sabedoria para perceber a diferença.
Saber perceber a diferença pode ser o mais difícil! Aceitação denota um estado de espírito que permite a você estar sereno e conhecer coisas que você pode ajudar a erradicar e coisas que simplesmente são do jeito que são. Se você acha-se em estado de aceitação, então encontra-se livre de tensão interna e pode na verdade estar mais aberto.
 O importante é aprender com tudo e todos e sempre tirar um aprendizado. E pro aprendizado se tornar mais fácil temos que lembrar de colocar em prática toda a sabedoria que temos, diariamente, orai e vigiai! Orai e vigiai principalmente em relação a pensamentos inúteis, que nos fazem perder a energia e o poder pessoal. 


segunda-feira, 13 de novembro de 2017

PRA VOAR MAIS ALTO

SOLTE AS AMARRAS

O auto conhecimento nos habilita a olhar verdadeiramente para dentro de nós mesmos e reconhecer de fato e verdade que estamos no comando das nossas vidas, nos habilita a voar mais alto.
É assim, a vivência do autoconhecimento – diário e constante.
Voar mais alto, representa conquistar a liberdade de voar com o coração aberto, sem amarras, sem marcos e sem limites explorando todo o nosso potencial a partir de novas referências criadas por nós próprios..
Mas o que são essas amarras? Amarras, é tudo aquilo que nos prende a ilusões e desilusões, criadas por nós mesmas a partir de pensamentos, crenças, valores, emoções e ações.
É aí que reside a “mágica” do autoconhecimento. Compreender que todas as experiências são aprendizados para a vida. Perceber que para soltar as amarras que nos prendem a situações passadas é preciso, antes de tudo, desconectá-las de dentro do nosso próprio coração. 
Mas veja, soltar não é se desligar, mas entender que eu não posso controlar o outro e permitir-se aprender com as consequências naturais dos acontecimentos.
Soltar é não culpar ou acusar outros, mas dar o melhor de mim, não é só corrigir, mas dar suporte. Soltar não é negar, mas aceitar, procurar identificar as próprias falhas e corrigi-las. Soltar não é ajustar tudo aos meus desejos, mas tomar cada dia como ele vem, e valorizar-me nele.
Não é reclamar do passado, mas crescer e viver para o futuro.
Soltar é temer menos e amar mais.