sábado, 31 de janeiro de 2015

SEJA UM SOBREVIVENCIALISTA!

O  SOBREVIVENCIALISMO

*OBJETIVO: AUMENTAR AS CHANCES DE SOBREVIVÊNCIA FRENTE A AMEAÇAS FATAIS.




Tentando prever o futuro, eu fico pensando como estaremos daqui a 50 anos se Jesus não voltar... Bom, tendo em vista o conceito do livre-arbítrio estabelecido por ele, nós colheremos exatamente os frutos de nossa própria loucura, é certo! 
Se você está preocupado com a falta de água em São Paulo, no Rio ou em outras cidades saiba uma coisa: já era. Algum dia ela viria e todos nós sabíamos, a escassez já bate a nossa porta – pois nossos governantes se esforçaram pacas para que isso acontecesse através da inércia costumeira com que agem, e é claro que nesse latifúndio existe uma parte que também cabe a todos nós cidadãos. 
Dá até para prever qual será a reação de nossos netos. Certamente vão culpar a nós, pelo que fizemos e o que deixamos de fazer, pelo nosso consumismo idiota, pela ganância desmesurada, pela incompetência política, pelas falsas soluções, pelas grandes conferências que, ao final das contas, serviram mais para turismo e negócios vazios do que para resolver problemas.
Existem programas na tv cujo exercício é apresentar fatos passados há décadas, fatos históricos, com intuito de colocar na memória os passos da humanidade, nos identificar no tempo e espaço. 
Penso que deveria existir também programas fazendo o exercício inverso, de futorologia, apresentando fatos futuros daqui a décadas, de como estaremos daqui a 50 anos, com intuito de colocar na consciência das pessoas que estamos jogando o planeta no vaso sanitário e dando descarga. Portanto, ser um sobrevivencialista é mais que uma filosofia é uma necessidade.
É isso!


ROSANE

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

MANIPULAÇÃO PSICOLÓGICA

A MÁGICA DO FEITICEIRO 



Essa semana, nas revistas dedicadas ao mundo das celebridades e sub celebridades (pessoas que não são celebridades, mas acham que são) um assunto que bombou foi a entrevista da tal Andressa Urach com seu drama do hidrogel, mas o que rendeu ibope nessa história foi quando a moça disse que fez macumba para ficar famosa. “Fiz muita macumba, macumba pra ficar famosa, fiz macumba pra arrumar marido, fiz macumba pra ficar rica, fiz macumba pra todo tipo de coisa”. E ela disse que vinha conseguindo muita coisa e tudo o que mais quis que era estar na TV, um dos seus maiores sonhos.
Muitas pessoas duvidam do poder do feiticeiro, mas eu já concluiu que as práticas mágicas realizadas pelo feiticeiro tem lá sua eficácia. Só tem uma condição, a eficácia da magia implica na crença da magia, como acontece na hipnose. Para que a mágica aconteça é necessário que: Em primeiro lugar, deve-se levar em conta a crença do feiticeiro na sua própria magia; em segundo lugar, a crença do enfeitiçado na magia do feiticeiro; em terceiro, a crença coletiva na magia do feiticeiro. Pronto, fechou!
É a chamada eficácia simbólica de Strauss, esse antropólogo dizia que o homem que se acha enfeitiçado, passa a desenvolver um estado que justifica o poder do feitiço sobre ele. Por exemplo, se o feiticeiro diz que você vai morrer e você ficar com medo, o medo vai gerar uma atividade intensa do sistema nervoso, que poderia ser positiva, se o enfeitiçado não acreditasse cegamente na sua desventura. Porém,  se ele se considerar um moribundo, não reage e a atividade do sistema nervoso se desorganiza, podendo ocorrer uma diminuição do volume sanguíneo e conseqüente queda de pressão e gerar danos irreparáveis para os órgãos da circulação. E por acontecer quase sempre, a rejeição de alimentos e bebidas, por pessoas tomadas pelo desespero e medo, o estado, nesse caso, fisiológico tende a se agravar e levar à morte. A grosso modo é dessa forma que a eficácia da magia perpassa pela crença na mesma.
Pensando assim, será que esse mesmo sentimento, ou seja, a crença que produz a eficácia da magia, não perpassa o desenvolvimento do processo médico ou de qualquer outro que muitas vezes leva a cura ou induz a materialização do desejo tanto para o bem quanto para o mal?
Acho que seria bom a gente providenciar as nossas próprias palavras mágicas!


ROSANE

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

BLOG DA ROSANEPSI

Histórico de todas as visualizações de página 2.000


                                                             
Como sou blogueira recente, tive pesquisando sobre esse negócio de visualização e fiquei sabendo que acesso não é o mesmo que visualizar a página de um site ou blog.
Segundo a minha pesquisa, acesso de uma página se refere só a uma pessoa, ou a um IP por computador, já a visualização de página se refere a uma mesma pessoa abrir um blog várias vezes, quer dizer; que uma pessoa pode visualizar uma página 10 000 vezes atualizando a página ou abrindo o mesmo blog, enquanto que 1 000 pessoas podem acessar uma página 1 000 vezes desde que seja pelo número do IP. Portanto engane-se o blogueiro que pensa que visualização  de página é o mesmo que acesso.
De qualquer forma minha intenção hoje é agradecer pelas 2.000 visualizações recebidas até a data de hoje partindo do dia 26 de novembro de 2014 (data da minha primeira postagem), dando um muito obrigado a todos que acessam ou visualizam o BLOG DA ROSANEPSI, a final de contas é pra você que eu escrevo, desde que seja acesso ou visualização, claro com humildade e simplicidade para seguir escrevendo sempre minhas reflexões.


ROSANE

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

INTOLERÂNCIA SEM FRONTEIRAS

MANTENHA-SE AFASTADO



Se há um negócio que me intriga é essa tal da TPM. Seria uma doença? Mania? Problema psicológico? Não sei. Todo mundo diz que existe. Eu vou fazer o quê?  Até quero acreditar! Mas você não acha estranho que tudo seja ligado à maldita TPM? Que qualquer coisa que aconteça no dia vai te deixar super irritada e seja tudo culpa dessa maldita sigla? Sem esse papo de hormônios, ovulação, dor no quadril, calor. A partir de hoje, faço um pacto com você, não acreditaremos mais nessa tal de Tensão Pré-Menstrual. Vamos arrumar desculpas melhores pra esculachar marido, filhos, familiares, colegas de trabalho e afins — ou inventar novas siglas.
Quem sabe  de repente a CRA30, a Crise das Rugas Após os 30, que a gente insiste desesperadamente em retardar de todo jeito, ou CPF, Crise Pós Faxina, já tô elegendo essa  a minha sigla!
Essa tal de TPM complica nossa vida, você não acha? Porque há mulheres que supervalorizam esse período no mês. São como as fases da lua, pode-se dizer que a  mulher tá “de lua”, quando acaba a minguante, sai debaixo lá vem a TPM chegando de novo! Pô amigas, desencanem! Se ainda é o teu companheiro, o homem que tu escolheu para viver a vida toda do lado, ainda dá para aturar. Agora, qualquer pessoa ter que aturar TPM dos outros, é dose. Aí não dá. Se isso fosse comprovado cientificamente as empresas teriam que liberar a pessoa que tá com TPM para ficar em casa. Folga remunerada, ainda por cima. 
Tenho consciência que muita mulher que está lendo esse meu texto vai querer me matar por falar assim, mas o que eu penso sobre essa tal de TPM é que criamos um mito em cima de uma condição que é biológica, e o incômodo virou muleta para toda a sorte de impropérios e inconsistências que a condição feminina empurra para todo o resto da humanidade. É claro que é conveniente poder ter essa “desculpa” ou compreensão do universo pra quando você ficar muito p da vida e que é um alívio poder descarregar tudo em quem estiver pela frente, sem controle nenhum, e simplesmente depois dizer que foi tudo culpa da TPM e que você não tem nada a ver com isso... Pera aí,  pode até ser que por fatores hormonais seu humor varie, mas você não precisa ser o centro das atenções por causa disso e nem as pessoas ao seu redor precisam pagar o pato ou serem afetadas por essa sua situação. 
A questão da TPM não é se ela existe ou não existe, se é frescura ou desculpa para soltar os bichos à vontade pelo menos alguns dias de cada mês. O cerne da questão é por que a mulherada tem que descontar nas outras pessoas os incômodos que estão sentindo. É isso que me intriga... Existe uma teoria conspiratória, que afirma que foram os homens que inventaram a TPM só para chamar as mulheres de loucas.
Fica o desafio: vamos achar a tal TPM e vamos enganá-la com o mesmo vigor, com a mesma dedicação, com a mesma força com que ela vem nos enganando?  


ROSANE

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

NA LUTA PELO PERTENCIMENTO

O PICO DA ALEGRIA


himalaia : Sinal da proibi Ilustração
***Quando os pais já não estão mais sempre por perto; quando se procura uma tribo para se agregar e inventar seu modo próprio de ser; quando há uma repulsa por qualquer forma de autoridade e regra de vida que venha de pessoas que não seja da sua idade...***

É nessa fase mais vulnerável da vida de uma criatura que os jovens elegem, entre eles mesmos, quem pertence ou não ao grupo. 
Nessa luta aí, variavelmente, vale se submeter a qualquer código de conduta para sentir e mostrar que existem como seres independentes, porque afinal de contas eles são seres prestes a se tornarem adultos (indivíduos detentores de toda autonomia do mundo). E seguindo essa linha de raciocínio, se o álcool é um desses códigos, eles vão beber e quanto mais fortes forem para aguentar os tipos variados de bebidas, mais valor têm no grupo. Seria como um ritual de passagem um pouco estranho, fechando de modo meio preocupante essa fase social da garotada. 
(...)
ABRE PARÊNTESE - Bom....é hora de abrir um parêntese importante nessa conversa. É hora de olhar para trás, e recordar a nossa adolescência. Devemos nos esforçar para lembrar que já passamos por isso. Eu, tu, ele, nós...  ou se não passou foi por pura falta de oportunidade, pois antigamente a repressão era mais eficiente, ou ainda por ser uma exceção à regra . Portanto devemos ponderar um pouco mais ante os fatos. E só olhando para nós mesmos, e admitindo nossa própria adolescência, é que poderemos perceber que, em algum momento, já fomos vítimas desse negócio socialmente estimulado, que rende bons papos entre amigos e mata muitas pessoas direta e indiretamente. Quando crescemos, nosso passado se torna um mito da perfeição. Mas não é bem assim. Certamente, cometemos os mesmos erros. Se não pior, heim! O fato é que está tudo aí álcool, drogas, sexo - tudo uma questão de tempo - disponíveis para quando quiserem experimentar....FECHA PARÊNTESE.
É fácil apontar o dedo e tirar o corpo fora, mas o que eu vejo é que estamos inseridos em uma sociedade que não vê muito problema em nada disso, tudo é simples diversão com o agravante que, generalizando, se você não bebe, não é boa companhia. Assumir em público ou entre uma roda de amigos que não bebe é até considerado careta ou sinal de moralismo e chatice. Baladas, jantares e happy hours são sempre regados a álcool. As pessoas falam das bebidas como se falassem de amigos queridos que não podem faltar em nenhum ambiente de descontração e paquera. Pois que a leveza e o riso estão sempre intermediados e facilitados pelo uso de algum aditivo. E o mais intrigante é que ninguém questiona isso.
Pra acabar, o álcool sempre esteve presente em diversas culturas e não é só agora, na atualidade, que ele celebra a roda de amigos e as reuniões. E mais... até as tentativas de tornar o álcool ilegal fracassaram, refletindo o apelo que ele tem na vida cotidiana.
Queria tirar uma conclusão disso tudo e me arrisco a dizer que talvez por vivermos num mundo onde nos sentimos enjaulados emocionalmente, mesmo com essa aparente liberdade de expressão que existe por aí em toda parte, a  comunicação verdadeira - olho no olho de um coração para o outro, não acontece tão naturalmente. Isso criou a ideia coletiva de que algum tipo de liberdade outra precisa ser mobilizada para que o sujeito se sinta plenamente feliz...deve ser isso...Partindo desse princípio um possível caminho seria reconhecer de uma vez por todas que a sociedade permite que os jovens tenham acesso fácil à bebida,  e que o melhor que se tem a fazer é a conversa no olho e ensinar seu filho a enfrentar o mundo lá fora, de modo que ele saiba manter o controle da situação. Sem ilusão!


ROSANE

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

ENCANTAMENTO PERDIDO

SE HÁ UM MUNDO ENCANTADO PARA O QUAL EU ME MUDARIA, SERIA, SEM DÚVIDAS, O PAÍS DAS MARAVILHAS...


E então sem deixar carta de despedida ou testamento, a inocência morre. Vai sem razão aparente, e leva parte de uma felicidade que jamais retorna. Leva embora o desejo de que nossos pais vivam para sempre. Traz à tona, sem aviso prévio, a verdade de que nem todas as pessoas são iguais, e que mundo nenhum é perfeito.
Adão foi banido de um talvez metafórico paraíso depois de ter comido a maça. Passou a enxergar a vida como ela é, e então tudo mudou. Temos que achar uma válvula de escape qualquer depois que descobrimos que as nuvens não são feitas de algodão, que não era Papai Noel que dava os presentes e que o velho do saco (na verdade era um sofrido morador de rua) não dá a mínima se você comeu ou não a quantidade de comida que sua mãe achava adequada. Confesso a vocês que enfrentar o mundo depois que a inocência se vai não é tarefa fácil. Somente com saídas regulares da criança interior, uma dose de autoilusão e uma fechada de olhos e ouvidos, para não carregar consigo todo o sofrimento do mundo.
Não adianta falarmos sobre todas as nossas desgraças, tudo o que se ganha é a pena alheia. Na mesma proporção em que a vida bate, ela ensina. A cada tombo, podemos escolher entre nos tornar mais sábios ou mais revoltados e desistir é opção de via única e sem retorno. 
Precisamos continuar, criando novos e bons momentos que nos tragam algum propósito. Criar novas impressões, para que tenhamos lembranças que não machuquem quando a vida vier e levar tudo embora novamente.
Algumas vezes queremos fechar nossos olhos na esperança de sermos crianças outra vez. Mas somos adultos e estamos sozinhos, aprendemos a limpar o rosto e levantar.
Pois é, ninguém nos prometeu que na vida não teríamos aflições ou que viver nesse mundo seria como num palco divertido e fascinante ...Sinto dizer!


ROSANE

domingo, 25 de janeiro de 2015

CURRICULUM MÃE VITAE

* copiei, fazendo algumas modificações, este curriculum texto da  revista crescer
Formação
*Ensinos fundamental, médio e superior completos. Sendo que nada aprendido neles serviu para alguma coisa depois de ter se tornado mãe.
Idiomas
*Mamanhês avançado: fala e entende.
*Resmunguês e choraminguês avançadíssimo: entende, mas finge que não.
Experiência
*Forte atuação em educação infantil doméstica, conciliando métodos modernos e tradicionais, como tapa no bumbum e meia hora de castigo no quarto, visando a autorreflexão do filho.
*Sólida, muito sólida, incrivelmente sólida experiência em gerenciamento e organização do tempo, como preparo de lancheiras e transporte escolar em prazo recorde.
*Ampla vivência, bem além da desejada, em resolução de conflitos e tomada rápida de decisões, com ênfase em casos onde não se sabe qual filho bateu primeiro no outro.
*Foco em sustentabilidade, promovendo doação de roupas e brinquedos usados, e política antidesperdício, almoçando e jantando os restos da cria.
*Benchmarking com outras mães, pais, professores.
*Participação ativa em festinhas infantis e apresentações esportivas
*Excelentes conhecimentos do universo das histórias em quadrinhos, desenhos animados e séries infantis de TV.
*Faro apurado para detectar inflamações de garganta, mentiras e orelhas mal-lavadas.
*Ótimas noções de nutrição infantil, adquiridas na marra, na parte teórica, na parte prática nem tanto.
*Responsável pelo incremento da população mundial em 0,00000003%.
*Nível de reporte: Maria, a mãe de todos, chairwoman do céu.
Cursos extracurriculares
**“Motivando crianças a tomar banho sozinhas”
**“Como liderar uma equipe-mirim da pá-virada”
**“Extração de dentes-de-leite, método prático e indolor”
**“Primeiros-socorros: o poder do beijinho”
**“A arte da paciência: vivência com monges budistas”
**“Técnicas de negociação – módulos I, II e III”
**“Autocontrole – módulos I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX e X”
Prêmios
***“Melhor mãe do mundo”, por permitir que filhos e seus amigos assumam façam bagunça na casa com os brinquedos
***“Pior mãe do mundo”, por exigir o recolhimento diário de todos ***os brinquedos espalhados na casa".
Principal realização
****Implantação de gente bacana no mundo, resultado de trabalho em equipe com o pai.
Comentários adicionais
*Não está em busca de novos desafios. Considera o seu de bom tamanho.
*Pretensão: ser uma mãe possível.


MÃE...RH quem sou, o que fiz, o que faço e o que sou capaz de fazer

Muitas mulheres, assim como eu, fizeram a escolha de abrir mão da própria vida durante os primeiros anos dos filhos. Enquanto eles crescem, a nossa vida vai entrando no automático e, quando a gente vê, está na hora do filho seguir seu rumo e, estamos cientes que deixamos metas e objetivos em stand-by em algum lugar do passado. Pois bem, são noites em claro, blá, blá, blá.
É facinho distinguir uma mãe diante de uma mulher que não tem filhos: a primeira não come, engole a comida; não escova os cabelos, passa a escova sobre os fios como dá, enquanto o filho, principalmente os pequenos, pede atenção; não escolhe a roupa, põe a primeira peça que vê pela frente... E assim o dia a dia vai se encaixando um sobre o outro, em função dos filhos, numa sequência de horas sincronizadas para dar conta da logística, sem nos darmos conta que janeiro a dezembro voaram e fazemos novas promessas para o ano que vem. Quando percebemos, estamos na nova maratona desta série sem fim. E em sequência e consequência quantas oportunidades de emprego, de uma carreira, de uma nova opção de vida foram colocadas de lado? Calculando o grau da coisa, potencialize isso respectivamente a quantidade dos filhos que tem. Tenho 3.
Em alguns momentos de surto você até tem um impulso contrário a maré, mas ao mesmo tempo logo em seguida pensa frases do tipo: “Esquece, e deixa pra colocar isso em prática de novo só quando  tiverem uns quinze anos”. Com todos esses anos a mais, com certeza você estará defasada para o mercado, e terá que retomar de algum ponto lá atrás até se sentir segura pra retomar os planos deixados neste mesmo lugar do passado.
Tudo isso é fato para muitas mulheres mães que como disse fizeram essa opção. Até aí tudo bem! ...Agora só não pode no final da empreitada entrar numa de culpar os filhos pelo que não fez ou não foi. De, de repente, se dar conta que os filhos sendo criados ou não para o mundo (normalmente é pra lá que eles vão) entrar em crise. E ainda ficar se perguntando em que parte do caminho deixou sua identidade e também que está sem aquele brilho nos seus olhos, que se perderam junto com os seus sonhos e dramas desse tipo...
Faça a escolha que fizer, saiba que a melhor mãe que você pode dar a seu filho é uma pessoa feliz, que não desconte nele as suas possíveis frustrações e que não faça a ele cobranças descabidas desse tipo e por fim não os culpe de nada, porque afinal de contas a escolha foi só e somente sua. 

ROSANE

sábado, 24 de janeiro de 2015

ATO CONTRA AS CAIXAS

LIBERTO  ESTOU...

                                            

Posso afirmar com toda certeza (ou negar com toda a dúvida, dado que certezas são tão importantes quanto um palito de fósforo num incêndio). Que a culpa de tudo de ruim que há na vida é das caixas. Essa coisa de caixa já é sinistra desde a mitologia grega com a tal caixa de Pandora, a caixa na qual estavam guardados todos os males do mundo. Sim, esses malditos recipientes que guardam coisas estragam tudo nas nossas vidas. A caixa é acima de tudo uma mentira. Uma mentira que nós acreditamos a vida inteira, nós passamos a vida inteira sendo enganados pelas caixas e nem nos damos conta disso.
Vejam... um apaixonado vai a uma loja, escolhe a aliança, compra a aliança, prepara o ambiente, toma coragem, respira e pega uma CAIXA no bolso. Naquela caixa estão contidas todas as esperanças, todos os sonhos, todo um futuro em uma caixa…Ele a pede em casamento…Se ela aceita ou não é irrelevante. A importância dada as caixas é grande demais. Talvez porque a gente tem essa mania de precisar do mistério, talvez porque no fundo a gente não gosta tanto assim de saber da verdade das coisas e precise que elas fiquem guardadas. Que não se mostrem. Talvez porque a gente precisa da ilusão, da segurança passada pelas caixas.
O amor, o casamento, a aliança…Tudo isso é grande demais pra se guardar numa caixa, as esperanças precisam ser livres, os sonhos precisam andar por aí…Tocar o chão de vez em quando. As caixas pouco a pouco mataram os homens, tudo o que temos de mais importante guardamos em uma caixa com a tola ilusão de proteção: nosso coração nós guardamos na caixa torácica, nossa mente na caixa craniana, nossa alma em um corpo…
Com o tempo as caixas ganharam mais importância que o conteúdo…Os corpos foram endeusados e a alma foi sendo vista como algo ultrapassado, coisa de religioso pragmático. Muitas pessoas até duvidam que existe uma. O amor foi sendo trocado aos poucos pelo desejo, pela pele…Pobre coração, antes guia dos homens hoje condenado a simplesmente bater nas caixas que ninguém abre…por medo, por inibição, pelo simples desconhecimento do quão importante é libertar o coração…Então um dia ele se cansa de bater e para…Tola existência.
As melhores coisas da vida acontecem quando abrimos as caixas, quando deixamos nosso coração fluir e nos guiar, quando deixamos nossa alma leve, quando tiramos dela todo o peso da dependência do corpo. Dizem que o amor é vida…Dizem que não há vida sem amor. O amor é a expressão pura da liberdade, é quando o coração sai da caixa e tendo a liberdade de viver sozinho, de bater na velocidade que quiser escolhe por livre e espontânea vontade se amarrar a outro, pois a liberdade é uma via de mão dupla, uma vez que só se é plenamente livre se prendendo à coisas essenciais e só se vive plenamente sendo livre de verdade.
Então abram as caixas, fluam, tudo que é bom entre quatro paredes é ainda melhor a céu aberto. Esse é meu manifesto contra as caixas, porque a estrada não precisa ser uma prisão, porque o infinito não precisa se limitar, porque a alma não precisa se juntar ao corpo num caixão. Sejamos infinitos em qualquer direção.

Essa é uma singela homenagem  à pessoa com quem abri a caixa




sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

A FORMA DE VIVER QUASE SEMPRE DETERMINA A FORMA DE MORRER



SOMENTE O SER HUMANO VIVE E MORRE



A eterna disputa entre sua natureza e o mundo real torna o ser humano um refém de si mesmo, digamos que, ser autêntico não é a forma mais social de se socializar. Mas é a única capaz de fazer você viver em paz.
A preocupação de muitos, em estar em evidência e serem vistos é tanta, que cada vez tem menos espaço em suas vidas para as coisas que de fato são importantes e os fazem sentir que são seres humanos únicos e com identidade própria. Mais do que nunca, esse é um reflexo de nosso tempo. 
Só amigos, que o instinto humano tende a passar por cima das decisões, do que o status exige de nós, pois mais cedo ou mais tarde a natureza sempre vence: ninguém consegue deixar de ser o que é ou abafar e esconder seus mais íntimos anjos e demônios por muito tempo. A morte é certa. Mas neste caso, antes da morte física, vem a morte do que é irreal, do que é falso, forçado. E essa morte escolhe dois caminhos: ou ela mata seu hospedeiro por ter tentado esconder (de si próprio) seus instintos, ou mata a própria capacidade do indivíduo de levar adiante uma escolha que impeça seus instintos de agir. No caminho que todos nós enfrentamos em direção à morte, estamos o tempo todo fazendo escolhas sobre nossas vidas, muitas vezes tão absortos que não percebemos que fazer escolhas na vida determina qual é a morte que teremos. A forma de viver quase sempre determina a forma de morrer.
Por isso proponho juntamente com outros pensadores, que apenas após a morte podemos afirmar categoricamente se o individuo foi feliz ou infeliz. Quem souber morrer bem terá vivido bem. Se uma pessoa viver por um ou cem anos, sua vida terá sido completa, não importando quanto tempo de vida temos, mas sim o que fizemos com nossas vidas. Há pessoas que viveram pouco mas viveram muito. 

Morte: escolha a sua.


ROSANE

UMA PALAVRA ESPERANDO TRADUÇÃO

O NADA


Você já parou um instante em sua vida para pensar sobre o que significa a palavra “nada” são apenas quatro letras, mas são repletas de significados e muito difícil de construir um conceito claro do que seria o nada. Quando pronunciamos a palavra nada à impressão que surge momentaneamente é que há um vazio absoluto de nada, um vácuo será mesmo? Por isso que esta minúscula expressão desencadeia uma ilimitada series de dúvidas e questionamentos em torno do que seria o nada. O nada existe mesmo?
Quanta coisa queremos dizer quando dizemos nada, quando sentimos nada?
O "Nada", é como uma folha de papel em branco, só que sem as bordas, é tipo, ilimitado (Ali é um local totalmente... sem nada... onde você pode construir o que quiser). Construíndo o que quiser, pode ser algo ruim, ou algo bom. Logo há o lado bom, e o lado ruim. Sendo o Nada, integrado por estas duas partes, ele passa á ser algo "Completo", mesmo sendo "Nada".
Pra quem olha de fora, as pessoas que passam na rua são como folhas de papel em branco não sabemos nada sobre elas. As vezes fico observando os trejeitos das pessoas e pensando o que será que está movendo elas. O que será que elas estão pensando? Qual batalha está travada ali dentro? Quantas estão parecendo ser fortes, mas na verdade só queriam desabar? Quantas estão desabando, quando na verdade deveriam estar sendo fortes? E, quantos daqueles, estão presos há algo que chamam de amor, mas não passa de desespero? 
Já pararam pra pensar, por exemplo, por que o corpo necessita dormir se já é curto o nosso tempo? Por que tanta coisa com moda, se o intuito original era só cobrir o corpo? E que dinheiro é só papel? Por que tanta música boa não faz sucesso e tantas outras ruins tem um milhão de cópias vendidas? Por que beleza vem primeiro? ....Quando pensamos nas inúmeras contradições que existem em nossa humanidade sentimos uma certa estranheza e até um desconforto. 
Mas e se não sentíssemos nada? Seria possível a existência de uma sociedade perfeita se não sentíssemos nada? E se apagássemos todas as memórias coletivas que relembrem qualquer tipo de sentimento ou emoção humana, seja boa ou ruim? Coisas simples como um abraço ou um aperto de mãos, um simples sorriso, uma dança, nada disso poderia fazer parte da tal sociedade perfeita.
Penso que talvez a ausência de sentimentos nos ajudaria a atingir o ápice da sociedade perfeita, sim, mas de outro lado sei que a natureza humana é tão forte que não dá pra garantir que ao abolir o amor e o ódio conseguiríamos conter o que há de mais obscuro na alma do ser humano......acho que para tanto...... precisaríamos deixar de ser humanos e isso ninguém quer, ninguém quer virar androide! 
Quanto a sociedade perfeita? ... acho que simpatizo mais com essa da qual já faço parte. 
Viram?.... rapidinho transformei o meu nada em alguma coisa! Quando me pus a filosofar.
           ***Pensar no nada é pura conversa filosófica***


ROSANE

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

ENSAIO SOBRE A REALIDADE

REALIDADE AUMENTADA



O que é realidade? É o que vemos com nosso cérebro? É o que vemos com nossos olhos? Ou estamos na Matrix e logo logo Neo e Trinity entrarão em contato?
Existe uma realidade física que é absolutamente sólida, mas só começa a existir quando colide com outro pedaço de realidade física. Esse outro pedaço somos nós mesmos.
Filósofos no passado diziam: “Se eu chutar uma pedra e machucar meu dedo, é real. Estou sentindo, é vívido”, quer dizer que é realidade, mas não passa de uma experiência, uma percepção dessa pessoa do que é real. É sabido que o cérebro processa muito mais informações do que somos capazes de perceber, dessa forma a realidade está acontecendo a todo o momento em que o cérebro está recebendo a informação, mas nós não a absorvemos, pois o cérebro imprime o que ele tem habilidade para ver. Vivemos em um mundo onde só enxergamos a ponta do Iceberg, a ponta clássica de um imenso iceberg do nosso mundo. Do jeito que ele funciona só conseguimos ver o que acreditamos ser possível. Nós associamos tudo a padrões que já existem dentro de nós através de condicionamento. Qualquer informação que processamos ou qualquer informação que absorvemos do ambiente sempre é colorida pelas experiências que tivemos e por uma resposta emocional acerca disso. O conceito do sentimento amor, por exemplo, construímos a partir de muitas outras idéias diferentes. Algumas pessoas têm o amor ligado ao desapontamento, então quando pensam em amor, experimentam a memória da dor, mágoa, raiva. E é nessa complexidade que a realidade de cada um se processa.
Mas por que continuamos recriando a mesma realidade? Por que continuamos tendo os mesmos relacionamentos? Por que continuamos tendo os mesmos empregos, mesmo que insatisfatórios, repetidamente? Nesse mar infinito de possibilidades que existem à nossa volta, por que continuamos recriando as mesmas realidades, muitas vezes sofrida? É possível estarmos tão condicionados à nossa rotina, tão condicionados à forma como criam nossas vidas, que compramos a ideia de que não temos controle algum? Fomos condicionados a crer que o mundo externo é mais real que o interno. Na verdade contamos uma história para nós mesmos de como o mundo exterior é, e acreditamos nisso piamente.
Gente, a farmácia mais sofisticada do mundo está no nosso cérebro, existem materiais químicos para raiva, para tristeza, para vitimização, para desejo, para todos os estados emocionais pelos quais passamos, que vão ou não ser detonados de acordo com que entendermos sobre nossa realidade . Nós somos as emoções e as emoções somos nós. 
Enfim.....nós criamos a realidade. Nós somos máquinas que produzem realidade. Nós criamos os efeitos de realidade o tempo todo sempre perseguindo algo refletido no espelho da nossa memória. Se estamos ou não vivendo em um grande mundo virtual é uma pergunta sem uma boa resposta, porque é um grande problema filosófico. Agora sobre aquilo que nossas emoções produzem linkado ao espelho de nossa memória.....tenho a dizer: vamos prestar mais atenção no que tá guardado nesse porão, façamos uma faxina, uma reciclagem. Só assim poderemos produzir material novo reforçando quimicamente essa nossa memória e consequentemente desenhando emoções sempre muito melhores. 
E a propósito, o que te impede de executar essa ação?....Tá com medo de ser feliz? 



ROSANE

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

MELHORANDO A QUALIDADE DE EXISTIR

SENTIMENTO NÃO É CORAÇÃO..... É ALMA



Gostaria de começar falando da alma. Quando nós aprendemos a viver com esse aparelho a gente não erra, porque escuta os sentimentos verdadeiros que temos e é isso que passa a nos orientar 24 hs do dia em tudo. 
Pra esclarecer melhor é importante diferenciar sentimentalismo de sentimento. 
O sentimentalismo, são os "muitos gostares" não reais, as muitas ideias fantasiosas que temos. Pra ficar mais simples....toda vez que você estiver fazendo alguma coisa errada em relação a você, em relação ao seu sistema, porque você é único, vai fazer mal, vai doer e apertar.... é aí o sentimentalismo. Ele é negativo, doloroso, ruim, tipo fundo de poço, isso aí é o sentimentalismo produzido por nossas tantas ilusões, conduzidas pelo nosso modo de ver irreal a respeito das perdas e dos problemas da vida. 
O sentimento é a alma, ela é nosso conjunto de sensos, digamos assim,  é o guia da razão pois dirige a nossa inteligência. A alma produz muitas sensações, são os estados da gente de alegria, bondade, de humanidade, e estar ligado nisso nos orienta na vida. São sentimentos que só nos traz paz e nos dão leveza.  Porém, se você não liga pra sua alma, e fica no sentimentalismo, os sentimento verdadeiros vão sendo jogados pra trás e daí para a depressão é um pulo, já que depressão é a perda da alma,  quando nada tem sentido, nada tem porquê, e tudo é um vazio. Quando você só pensa, pensa e pensa, deixa a cabeça dominar e esquece de prestar atenção nas sensações ruins que esses pensamentos fantasiosos te trazem, eles passam a fazer parte de você dominando seu sistema. Você perde o contato com a alma e perde o domínio de si. Fica confuso com relação ao que sente, não sabe mais que quer... porque o verdadeiro querer vem da alma. 
Quando alguma coisa tá cheia de significado... é aí a alma.
Por que sofres? Toda vez que você estiver sofrendo afetivamente é sentimentalismo e não sentimento. Quando a gente não tem o que quer... é cair na real rápido e se virar de outro jeito ...porque se revoltar e ficar em cima daquilo....já sabe né! 
Portanto, use os sentimentos verdadeiros que estão pautado na realidade. É fundamental você fazer sua cabeça a partir dos critérios do bom senso, do senso da sua verdade, que faz de você uma pessoa positiva e desprovida de grilos na cuca.
Deus nos deu tudo, nos deu o poder de decisão sobre a nossa vida, nos deu um aparelho incrível de discernimento, nos deu inteligência e raciocínio . Se ele já nos deu tudo isso creio que agora corre por nossa conta e risco.
E você já pegou a sua faca e o seu queijo? Já decidiu por uma coisa boa pra você? As forças operam através da gente e não para gente!


ROSANE

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

ESTRÉIA HOJE O BIG BROTHER BRASIL 15

REALITY SHOW: POR QUE ASSISTIMOS?




Líderes de audiência, eles dividem opiniões, mas ganham força a cada ano. Por que será? Por que tantos fazem questão de acompanhar cenas banais do cotidiano de pessoas comuns, muitas vezes sem nada a dizer, como se fosse uma novela?
Condenar os realitys é, de fato, perda de tempo. O gênero chegou com tendência a ficar e não precisa necessariamente simbolizar apenas aquele formato de bonitões dentro de uma casa. Há outros tipos, como a Supernanny e  SOS Casamento, por exemplo.
Diferente das novelas, nos realitys vamos ter personagens que atuam como autores, personagens que atuam como atores, personagens que atuam como personagens e personagens que são pessoas, tudo junto e misturado, e  por mais que haja uma “autoria externa” sendo exercida o tempo todo pelos editores do programa, as “falas” e as “ações” são sempre escritas pelos próprios participantes – individualmente e através da interação com os outros.
Enfim, os que gostam, alegam que se divertem com as tramas dos confinados, que torcem e vibram com as situações propostas. 
Os que não gostam do programa postam desabafos e toda a sua revolta com aqueles que prestigiam o reality, alegando ser um programa totalmente inútil, pobre culturalmente, de baixo nível e que é idiotice acompanhar aquela baboseira.
Quem assiste pode confessar.... Olha eu sei que é uma besteira, mas me divirto. Sei que tudo aquilo é armado, que a edição privilegia quem quer, que os barracos são direcionados, que os participantes assassinam o português, que não há vida inteligente ali dentro, mas eu gosto...
Resumo da ópera...Se existe uma coisa que as pessoas gostam é fofocar sobre a vida dos outros. Junte isso a marketing, teorias da conspiração e uma enorme falta do que fazer. Pronto! Está ai o motivo do sucesso dos realitys que é uma grande arma da mídia moderna. 

ROSANE

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

FOTOGRAFANDO O QUÊ?

A PIRAÇÃO SELFIE ######## OPINIÃO 



Imagine que você esteja andando na rua quando, de repente, a pessoa da frente para, pega o celular do bolso, faz uma pose e tira um selfie, o ato de se fotografar é, sem dúvidas, esquisito. E como a pandemia dos autorretratos tá bombando e nada é tão ruim que não possa piorar agora os adeptos contam com a ajuda de um bastão de cem centímetros para auxiliá-los nas fotos, o tal pau de selfie.
Mas afinal, qual é o objetivo da selfie? Exibir-se ou registrar, de fato, um momento?
Imagino que os detentores de paus de selfie são pessoas que se tornaram objetos de seus próprios fascínios. A ideia de esticar um cabo metálico de um metro, sozinho ou em grupo, para tirar uma foto da própria fuça estudando com afinco o melhor ângulo fez do ato de fotografar um verdadeiro mico doido. A pandemia de selfies, se analisada como ato comportamental repetitivo, pode ser considerada tão grave quanto à expansão do Ebola.
Por trás das manobras que permitem que o fotógrafo seja fotografado, noto uma sede de divulgar em imagem a felicidade. Quanto mais likes na autoimagem, mais bem quisto eu sou. 
Não importa o que eu sou, importa o que a foto mostra que eu seja e quantos likes eu ganho nela.
Penso eu cá com meus botões que o modismo vem ancorado na vontade de ter a vida acessada deliberadamente nas redes sociais. Se fizer um passeio turístico por aí vai ver gente que não consegue fotografar sequer um ponto turístico, toda atenção está voltada para o clique em si próprio. É possível que essa loucura cegue as pessoas para o que está a sua volta? 
Como seria se espelhos circundassem seu corpo e para onde você olhasse encontrasse apenas a si mesmo? Uma overdose de você. Penso que documentar a experiência não pode, jamais, ser mais importante do que vivê-la.
E pra confirmar a tese de que nada é tão ruim que não possa piorar ...... uma empresa americana aproveitou o sucesso do pau de selfie e criou o ‘Belfie Stick’, uma versão do utensílio para reproduzir imagens em ângulo perfeito da própria bunda.....
Sendo assim...... 
......Sinceramente, eu preferia ter nascido mais ou menos nos idos de 1940.


ROSANE

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

SE O MUNDO FOSSE ACABAR

ME DIZ O QUE VOCÊ FARIA SE SÓ LHE RESTASSE UM DIA?



Para o Carnaval 2015, a Mocidade vem com o enredo “Se o mundo fosse acabar, me diz o que você faria se só lhe restasse um dia? Samba mantra inspirado na música "O Último Dia" do poético cantor Paulinho Moska. 
O enredo da Mocidade esse ano vem arrebentando e já me conquistou de cara. Ele vem provocar a imaginação de todo mundo retomando um tema inquietante que sempre impressionou a humanidade com suas previsões e profecias: afinal, o fim do mundo parece estar sempre próximo… Mas o que você faria diante da possibilidade de um ponto final na aventura do homem na Terra? Se o mundo fosse realmente acabar e restasse apenas um dia para viver, apenas um último dia… O que você faria?
Bom.... no dia que antecede o fim do mundo qualquer pessoa tá liberada pra fazer aquilo que ela sempre desejou na vida. Porque se hoje fosse anunciado que o mundo iria acabar amanhã, meu amigo, é certo que rapidinho você abriria as portas do seu hospício e se liberaria.
O enredo então traz uma importante mensagem que é: aproveite todos os dias da sua vida, na medida do possível, como se fosse o último. Até porque esse pode ser o último dia da vida pra qualquer um que tá vivo. 
Portanto, no enredo, esse é o dia da felicidade, e não da tristeza, o dia em que podemos romper com todos os dogmas e modelos pré-estabelecidos. Um dia para extravasar e viver com muito prazer... Isso sim!

Aí vai a musica de Paulinho Moska que serviu de inspiração para o enredo


Agora o Samba-Enredo da Mocidade 2015............Sambinha que vai fazer acontecer na passarela.........Podes crer.......Tomem como mantra




ROSANE

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

MALUCO BELEZA

 "A SOCIEDADE ALTERNATIVA"

hombre y mujer : amor abstracto Vectores

Infelizmente, o que ela tem de fama, tem de escassez teórica. Na realidade, nem Raul Seixas sabia explicar direito o que era essa tal Sociedade Alternativa. Sei dizer que a proposta era viver uma vida sem regras.... 
Ser um Maluco Beleza é... defender a liberdade acima de tudo, onde cada um pode fazer o que quiser. Ser por uma sociedade livre, porque quanto maior o número de regras, menor a chance de alguém se tornar feliz ou de ser uma metamorfose ambulante. Pregava a independência e a liberdade… a liberdade de fazer o que bem entendermos… de escolher o nosso futuro. De sermos senhores do nosso destino. De apenas fazer o que quisermos, e não seguir nada daquilo que a sociedade nos impõe... ser feliz. Enfim a tal sociedade alternativa era uma filosofia que dizia que todos podiam fazer o que amassem fazer, pois o amor é a lei.
Pessoas assim existem em toda parte e confesso que ver aqueles jovens por aí sentados no chão da praça, sem eira nem beira, fazendo artesanato pra vender ao Deus dará, exerce sobre mim uma espécie de magia ....como um paraíso ao alcance das mãos. 
Arte, poesia, cooperação, liberdade, revolução, desapego, igualdade ... Sentimentos e ações que muitas vezes reprimimos em razão dos padrões sociais, mas que são vividos intensamente por homens e mulheres que botaram uma mochila nas costas, o pé na estrada e foram viver como desejaram. É certo que eles não conseguem modificar a realidade e nem conseguirão. Porém, transformam mentalidades...
Na atitude hippie o confronto está no distanciamento da sociedade comum como uma espécie de antídoto para a cultura tradicional. E nessa mesma onda a vida começa quando acaba a zona de conforto.
Ser assim é vadiar sendo responsável. É ter relógio, lenço e documento e o direito de ir e vir se assim o desejar. E também é trabalhar, sem ser escravo.
Se cada ser humano, fizer uma análise profunda de si mesmo, descobrindo o seu poder de dançar, cantar, amar, ser feliz, se sentir livre e com direito de sonhar... tenha certeza, há uma filosofia hippie escondida no fundo do seu coração assim como há no meu...declaro!


ROSANE