quinta-feira, 31 de maio de 2018

A MEMÓRIA DA MORTALIDADE

A VIDA É UMA EXPERIÊNCIA PASSAGEIRA



A memória da mortalidade nos assombra, mas ela também nos lembra que a vida é uma experiência passageira, única, imperdível e que deve ser vivida com ética e amor. Não vale a pena nos perdemos em pequenas ou grandes guerras cotidianas. Não vale a pena fazer o mal. Não vale a pena odiar nosso semelhante ou sermos ressentidos e vingativos. A morte é certa para todos, embora à hora de sua incidência seja incerta. Por isso, convém estarmos “prontos para tudo” inclusive para morrer hoje, ficha limpa mala pronta. Será que nós intuiremos quando chegar nosso dia? Será que teremos tempo para fazer tudo que queremos e sentimos?


quarta-feira, 30 de maio de 2018

SEJAMOS POSITIVOS

SER POSITIVO É VIVER MELHOR







Tenho preguiça daqueles herois românticos que são pálidos, cadavéricos e tristonhos. Não consigo ver poesia na tristeza. Gosto mesmo é da alegria escandalosa. E é nisso que eu vejo beleza. É nisso que eu vejo vida. Tenho preguiça de gente baixo astral. Calma lá minha gente! é importante entender que a vida não é feita só de dias quentes e balões coloridos que voam livremente pelo céu. Não é fácil conviver com as dificuldades da vida, com as tristezas que nos afetam a todos, igualmente, cada um de uma forma. Mas alicerçar a vida em fracassos, perdas, negatividade, medo... não mesmo! Me oponho a isso. Mimimi o tempo inteiro? óh céus! quando vejo pessoas que só reclamam, logo penso: será que elas não possuem algo mais produtivo do que reclamar? procuro até ter paciência e pensar que a reclamação provém de uma fase negativa da vida, que não durará eternamente. Admiro a energia, a capacidade de "sacudir a poeira". Não devemos dar crédito a tristeza. Aos desmerecimentos de toda espécie. Aos "sugadores" da nossa auto-estima. Aos acontecimentos que tentam nos desacreditar da força interna que possuímos. Quando tristes, acredito que devamos sofrer até esgotar a nossa dor. E pronto. Nada de vivê-la eternamente. Nada de drama. Até no sofrimento, devemos ter dignidade. Ficar com conchavos infinitos  com o sofrimento (como se o nosso sofrimento fosse maior que o dos outros) permitir que as pessoas tenham piedade de nós, não é uma boa ideia. Além de indelicado. As pessoas que estão próximas de nós não merecem, não são obrigadas a conviver com o nosso baixo astral, muito menos com os nossos problemas. Afinal de contas, eles são nossos. Acredito que somos fruto do que criamos a nós mesmos. Se você cria uma imagem positiva pra si mesmo, fatalmente você será uma pessoa positiva. Pode parecer clichê e pode até ser clichê o que estou dizendo, mas a gente tem que ter fé. Não me refiro a fé religiosa, mas a primordial: a fé em si mesmo. Se queremos algo, temos que traçar um objetivo e correr atrás. Para isso, não podemos abrir mão de traçar caminhos positivos. Pensar positivamente sobre o que se deseja. Sou fã de tudo que me faz sorrir. Das pessoas que possuem essa capacidade, então, sou apaixonada delas. De todos os mantenedores do bom humor. Devemos ser realistas, sim. Não podemos e nem devemos nos ocultar diante das realidades ásperas que existem no nosso dia a dia. Dos antagonismos que a vida nos impõe: a miséria ao lado da riqueza; a saúde em meio a doença...Mas, acredito que podemos mudar a maneira de encarar as mazelas da vida. Extrair o bom até mesmo dentro da redoma das dificuldades. Talvez aí resida o segredo. Vamos rir mais, chorar menos; viver mais, se lamentar menos. Ser positivo é viver melhor. É modificar a realidade com a nossa visão de mundo. É atrair boas coisas pra si. É transmitir boas coisas aos outros. É germinar em si mesmo essa semente da felicidade através da boa perspectiva de que embora as coisas sejam como são, nós devemos acreditar sempre, que elas poderão e deverão ser ainda melhores.


terça-feira, 29 de maio de 2018

O PASSAR DOS ANOS E O FIM

COM O PASSAR DOS ANOS O MAIS EVIDENTE É A PROXIMIDADE DO FIM


Não sei se acontece com vocês mas o tempo passa e parece que ter me tornado adulta não fez tanta diferença. Quando eu era adolescente achava que quando eu me tornasse adulta seria uma espécie de outro tipo de pessoa, mas já estou na meia idade e não aconteceu.  Com isso deduzo que o mesmo vai se dá na velhice. Já ouvi pessoas bem velhas que tem essa mesma sensação. A sensação de que nada mudou, fora alguma limitação física natural, sem um espelho não saberiam distinguir a pessoa de 20 com a pessoa de 80 tanto para o bem quanto para o mal, o que as vezes muda é o modo como lidamos com as coisas mas não a maneira como nos sentimos, o que muda é o entendimento e consequentemente o comportamento.
Todos sabemos que vamos morrer, mas para mim, a única coisa que se torna mais evidente com o passar dos anos é justamente a proximidade do fim. Qual a relação entre o nosso fim e nossa maturidade? Pois bem, a relação é justamente que, a medida que vamos vendo a linha de chegada, priorizamos as nossas ansiedades, nossas vontades. Tudo que antes vinha em um turbilhão, agora é selecionado. Afinal, sabemos não ter tanto tempo para dar vazão a tudo. As vergonhas, as inseguranças, os medos infantis continuam lá, porém agora há algo mais importante a frente: a morte iminente.
O filósofo  Heidegger, em sua obra "Ser e Tempo", tratou deste assunto quando escreveu a respeito do que ele chamou de ser-para-a-morte. Em tal livro, a angústia e a possibilidade de morte, são os ingredientes para colocarem o ser em uma existência mais autêntica. Esta busca pela autenticidade parece-me ser um bom caminho para atingirmos nossa imaturidade em toda sua plenitude. Digo "imaturidade" pois já tenho entendido que o conceito de maturidade baseia-se nas rugas do corpo enquanto matéria e não em nossas experiências subjetivas. Somos, neste sentido, ao meu ver, eternamente imaturos.
Quanto mais encaramos a morte de frente, mais o medo nos enche de coragem criadora. Não criadora no sentido de todos nos transformarmos em artistas, mas no sentido de criarmos nossos momentos, antes de sermos engolidos pelo avassalador nada das vidas carimbadas e xerocadas.
Vamos morrer. Fato. Mas e agora, o que vamos fazer antes da vida contornar nossas esquinas? Antes do papel ser tirado das nossas mãos a força e deixarmos somente um rabisco de quem fomos no ar?




segunda-feira, 28 de maio de 2018

A VERDADE NUNCA ERRA

NINGUÉM PERDE POR SER VERDADEIRO

As vezes na vida já nos arrependemos de ter amado, de termos dado o nosso melhor, de termos nos doado com inteireza, sem retorno algum. Porém, não podemos achar que saímos perdendo ao amar, pois quem não recebe amor é que sempre perde.
Pessoas que acreditam no ser humano, acima de tudo, que chegam inteiras, sem rodeios, que acredita que a verdade é o melhor a se compartilhar, acabam amando mais, com maior intensidade e transparência. Infelizmente, muitos andam na contramão da entrega, resguardando-se de tudo e de todos, o tempo todo, tendo a desconfiança como a tônica de seu viver. Esses o amor jamais alcança de fato.
Seja após repetitivas decepções, após uma traição doída, seja por conta de um lar em ruínas e estéril, fato é que muitas pessoas não parecem prontas para amar, para se doar por completo, tampouco para receber tudo o que merecem. Machucaram-se demais, carregando o peso das escuridões que traz o amor incompleto - que não chega a ser amor - negando-se a recomeçar, haja vista o gosto amargo da desilusão que teima em persistir.
Por essa razão é que iremos sempre nos deparar com aqueles que pouco ou nada nos retornarão, em termos de gratidão, sorrisos, carinho e admiração. E então nos decepcionaremos, acharemos que perdemos muito tempo onde nada floresceu, com quem nada ofereceu. Ficaremos abalados e frustrados, sentindo-nos impotentes. Na verdade, existem pessoas e lugares onde nada há para semear, a não ser vazio.
Mesmo que nos decepcionemos, que nos machuquemos, que nos sintamos incapazes de despertar algo de bom, será preciso nos lembrarmos de que não estaremos agindo errado quando existe amor sincero. A verdade nunca erra, apenas é incapaz de ser vista por quem nega amor em si e no outro. Ninguém perde por ser verdadeiro, por sentir e expressar inteireza, não nos preocupemos. Quem perdeu foi quem ficou lá atrás, longe de nós. Logo ali, haverá alguém que sabe lidar com amor verdadeiro. E será onde então faremos morada.



sexta-feira, 25 de maio de 2018

QUEM TEM FOME NÃO TEM ESCOLHA

SOBRE A FOME DE AMOR


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Precisamos de amor, mas não basta amar. Queremos ser amados, mas não basta sermos amados. Queremos amores expressos de forma que façam a nossa vida brilhar ainda mais.
E quando falo amor, não me refiro apenas a relações conjugais. Falo sobre todo tipo de amor: amor de mãe, de pai, de filho, de irmão, de amigo. Tudo começa na infância. Precisamos da aceitação irrestrita dos pais. Depois vem a adolescência. Precisamos da aceitação irrestrita dos pais, amigos e grupos sociais. Depois vem a fase adulta e precisamos da aceitação irrestrita de nosso parceiro, amigos e colegas. Aí, vem a maternidade ou paternidade e precisamos da aceitação irrestrita dos filhos.
Necessitamos tanto sermos queridos e compreendidos e acolhidos que muitas vezes passamos por cima de nós mesmos, das nossas crenças, dos nossos valores para satisfazer o outro e receber o tão desejado amor. E é aí que reside o nosso maior erro: se deixar para trás, se esquecer num canto qualquer da vida.
Cumplicidade boa é cumplicidade natural. Amor bom é amor gratuito e recíproco. Se preciso abrir mão de tudo que sou para agradar o outro e receber o seu aplauso, a pessoa estará amando um personagem e não uma pessoa real.
Não importa o quanto desejemos o amor e a aceitação das pessoas. Precisamos antes de mais nada , amarmos e aceitarmos a nós mesmos. A partir deste momento, começaremos a atrair para a nossa vida quem realmente se sente bem ao nosso lado e que nos faz feliz.


quinta-feira, 24 de maio de 2018

A VIDA É CURTA

PRESTEM MAIS ATENÇÃO NOS PEQUENOS DETALHES, NOS SENTIMENTOS E NA VIDA



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Sempre ouvimos as seguintes frases: "Aproveite a vida enquanto é tempo", "Você não tem todo tempo do mundo" etc. Mas não conseguimos de fato dar ouvidos e entender o que isso significa, o quanto o tempo a vida vale. Passamos tempo demais tentando entende-la sem viver, passamos tempo demais vivendo sem compreender.
Gosto da letra da musica de Lulu Santos quando diz: "Nada do que foi será De novo do jeito Que já foi um dia, Tudo passa Tudo sempre passará, A vida vem em ondas Como um mar, Num indo e vindo infinito. Tudo que se vê não é Igual ao que a gente Viu há um segundo Tudo muda o tempo todo No mundo..." Tudo muda o tempo todo, realmente. Mas há coisas que não temos controle e sempre vai acontecer como um dia o que foi a vida, será morte. É triste ler isso, eu sei. Mas é uma verdade que temos que compreende-la para fazer com que nossa mente mude para vivermos uma vida mais plena e livre. Liberdade no sentido de desapego a coisas inúteis, banalidades, correntes que nos prendem etc.
Todos fomos formados(com relação a personalidade) e ensinados da maneira que foram ensinados(os nossos antecessores), nesse período de tempo ao passar um ensinamento a outra pessoa por meio de convívio e exemplo algumas coisas mudam na gente, outras vezes as coisas mudam no exterior. Mas muitos confundem isso. Continuam a passar algo por um determinado período ou para uma determinada pessoa que já não tem mais muito sentido. Dessa forma o mundo muitos foram moldados faltando um senso, uma ética. Onde eu quero chegar??
Nos prendemos a circunstancias e modelos de personalidades que muitas vezes nos impede de sermos quem realmente deveríamos ser, para o que realmente deveríamos fazer, e assim viver vivendo. Realmente usufruindo de cada sentimento na vida, cada gosto, cada espaço possível.
Tenho visto cada dia mais que a questão deve sempre ser... O aqui, O agora! Pois se não for dessa forma, estaremos sempre a frente de algo que nunca chegaremos, até que a morte chegue primeiro em nós. Não digo para largarem tudo, mas prestarem mais atenção nos pequenos detalhes, nos sentimentos e na vida. Pois nesse momento estamos passando por ela... mas até quando?!.


quarta-feira, 23 de maio de 2018

A QUEDA

É BOM CAIR EM SI

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O tempo passa tão rápido e ficamos tão atribulados com nossos compromissos que acabamos nos esquecendo de reservar um tempo a nós mesmos. Acabamos nos esquecendo de que há uma vida toda passando também aqui dentro de cada um de nós.
E, caso negligenciemos todas as nossas necessidades afetivas, quase nada nos resta de verdade. Sim, somos as nossas verdades, tudo o que alimenta as batidas de nossos corações, todos os nossos sonhos, desejos e que constituem aquilo que somos – humanamente somos. Não existe conforto algum, maquiagem alguma, dinheiro algum, capazes de preencher a nossa dimensão afetiva, as carências de nossos sentidos, o horizonte do amor que guardamos aqui dentro.
Somos sentimentos, somos alma, para muito além do nosso corpo e daquilo que vemos e pegamos com as mãos. Necessitamos de troca de energia, de toques de almas, de entendimento e de compartilhar com outros. Tudo o que é material, por si só, torna-se vazio e inútil, caso não estejamos trocando afetividade com alguém enquanto vivemos. Precisamos de amor e amor não se materializa no que a gente compra, mas existe e se multiplica através de sentimentos verdadeiros.
Assim sendo, se a gente não reflete acerca de nossas atitudes, agiremos, a pouco e pouco, mecanicamente, enxergando tão somente o que está ali na frente e os resultados, o produto final. Então, todo o processo que culminou naquela situação passará despercebido por nós, ou seja, não nos conscientizaremos de que muito do que nos acontece implica a colheita das sementes mal escolhidas e mal plantadas por nós mesmos.
Com isso, aceitaremos, resignados e passivamente, qualquer emprego, qualquer amizade, qualquer sentimento, um amor qualquer de uma pessoa qualquer. Mas ninguém é qualquer um, nem merece qualquer coisa, muito menos você. Temos que prestar atenção em nossas ações, para que possamos agir de acordo com as nossas verdades, para que não aceitemos menos do que a inteireza que estivermos oferecendo. Não podemos nos sujeitar a sermos menos e menores do que toda a nossa própria integralidade, simplesmente por não prestarmos atenção em tudo o que temos dentro de nós.
Quando paramos e olhamos para dentro de nós, conseguimos perceber e refletir sobre as atitudes que vimos tomando, no sentido de mudar os comportamentos que nos afastam da felicidade e de manter em nossa vida as ações que nos aproximam de tudo e de todos que nos ajudam a sorrir com sinceridade. Isso é cair em si. Isso é o melhor tombo da vida!



terça-feira, 22 de maio de 2018

O AMOR NÃO É DIFÍCIL, AS PESSOAS SÃO DIFÍCEIS

O AMOR É BONITO E VALE A PENA 


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Quero um amor como um amor deve ser: simples. Amor não é difícil. As pessoas são difíceis, medrosas, reticentes, egoístas. O amor é bonito e vale a pena. Amor pelo namorado/namorada, amor pelo melhor amigo da escola, amor pelos filhos, pelos pais, pela natureza, pelo seu animal de estimação, pela simples ideia de estar vivo.
Amor que é amor é sem preconceito, sem frescura, sem mais nem meio mais. Parece que os irracionais sabem mais sobre o amor do que nós que somos racionais.
Eles amam quem os afaga, quem lhes dá comida, quem lhes quer bem. É um amor fiel. Ama de qualquer jeito, não importa se mora numa mansão com jardim ou se é morador de rua. Só não suportam maus tratos. Eles amam quem os ama e encara qualquer barra.
O amor é instintivo e não precisa se esforçar para ser fiel. Ele quer e precisa ser fiel pois amor que é amor não tem espaço para simulações. A mentira vai contra a essência do amor. Sim, o amor é simples e bonito, mas precisamos nos abrir para ele, deixar a porta da alma escancarada e o coração firme.



segunda-feira, 21 de maio de 2018

ABANDONE O DOM DE SER INFELIZ

EXERCITE O DOM DE SER FELIZ



É interessante observar a vocação que a maioria das pessoas tem para a infelicidade, é estranho pensar que alguém possa ter dom para ser infeliz, mas é que as pessoas mal se dão conta que contribuem para a própria infelicidade. A possibilidade de ser infeliz acena muito mais potente que a felicidade. É como se para ficar bem fossem necessários cinco braços para levantar, enquanto para ficar mal basta um dedo para derrubar.
Mas de onde vem toda essa fragilidade emocional?
Lamentavelmente, ela vem de toda parte. Da escola que estimula a competição, da igreja que intimida e ameaça; dos pais que educam pelo medo, desacreditam no potencial dos filhos, fazem comparações entre irmãos e criticam em vez de acolher; do sistema social que enquadra e julga atitudes fora do protocolo e inúmeros outros motivos. A união desses fatores limitantes funciona praticamente como a lei da gravidade – nos mantém no chão.
Para contribuir ainda mais com a vocação para a infelicidade, as pessoas parecem ser dotadas de uma aptidão natural para a insatisfação. Estão sempre descontentes com seu trabalho, com sua profissão, com sua família, com sua aparência. Quase nada ao seu redor parece bom. Não há gratidão pelo que se tem e, sim, lamúria pelo que se queria ter. Aliás, lamuriar e ter pena ou vergonha de si mesmo é bem mais vantajoso do que se dizer satisfeito. Quem se deprecia geralmente recebe elogios e palavras de encorajamento, já aqueles que ousam se elogiar são xingados de convencidos, imodestos, arrogantes ou de pessoas que não se enxergam. Em vez de exaltar o comportamento de quem se sente bem consigo e até aprender com eles, o que acontece, na prática, é a política da chacota invertida, elogia quem reclama, execra quem se sente grato e feliz.
Tantos estímulos negativos não poderiam formar adultos plenos, seguros e livres, ao contrário, formam pessoas tristes, carentes, medrosas, sem fé em si, encarceradas, submissas e permissivas. Pessoas que necessitam de afagos, afetos, elogios e aprovação do outro para se sentirem melhor. Pessoas que sucumbem a uma dor terrível pelo simples fato de serem rejeitadas, chegando a situações extremas de se submeterem a condições humilhantes para não saborearem desse sofrimento, negando o fato de que agir assim só intensifica a dor.
Para muitos, a infelicidade, as vezes até inconsciente, é tão insuportável que preferem não dar tempo para que ela apareça e optam por ocupar suas vidas com viagens, compras, atividades frenéticas, festas, álcool ou drogas no intuito de desfrutarem instantes de prazer e embevecimento. Mas nem tudo que reluz é ouro, como diz o ditado: “por fora, bela viola; por dentro, pão bolorento”. Muitas vezes é preciso exibir uma suposta felicidade para que os outros digam aquilo no qual nem eles mesmos acreditam: que a vida é boa.
Lamentavelmente, somos seres tão consternados e esmorecidos que é difícil convencer alguém da sua importância para o mundo, mas facílimo fazer com que ele acredite na sua inutilidade.  
Abandonar o dom da infelicidade e exercitar o dom da felicidade, é simples, não implica em fazer mais, nem em conseguir mais. É preciso apenas soltar, abandonar seus apegos, seus conflitos. Porque o sofrimento não o está segurando; se você analisar bem é você que está segurando o sofrimento. E se você puder fazer uns experimentos, aceitando o que eu estou dizendo, você irá compreender por si mesmo. E não apenas você compreenderá isso, mas você irá experienciar uma entrega; você saberá como o sofrimento pode ser abandonado. E quando tornar-se bom na arte de abandonar o sofrimento, você irá perceber o que estava arrastando consigo. E ninguém, a não ser você, era responsável por isso. Por qualquer coisa que você tenha experienciado como sofrimento, nenhuma outra pessoa pode ser responsabilizada. Logo basta você abandonar uma coisa e exercitar uma outra que lhe traga paz de espirito.


sexta-feira, 18 de maio de 2018

SIM, A VIDA É DURA

ESSA É A VIDA: CAÓTICA, LINDA E IMPLACÁVEL



Sim, a vida é dura. Este texto se destina a quem tem senso de realidade e não teme olhar para as próprias feridas. Este texto se destina a quem não teme reconhecer que a vida poderia ser trocentas vezes melhor e que mesmo quando estamos bem e felizes, a vida é dura , incerta , cheia de perigos e possibilidades assustadoras. Sim, existem as possibilidades agradáveis também.
Viver é estar mega feliz de manhã porque tivemos uma noite incrível e logo à tarde nos deparar com uma notícia péssima. Viver é estar se debulhando em lágrimas para logo em seguida ser invadido por um pensamento redentor que nos salva da tristeza e desespero.
Viver é alternar estados de espírito. É passar pelo pior e pelo melhor , às vezes, numa única semana, num único dia. É ganhar e ficar com medo de perder. É perder e se sentir apaticamente tranquilo por saber que não há mais nada a perder.
Viver é lutar diariamente. Seja pela sobrevivência material, pelo amor próprio, pelo amor de alguém. As pessoas vivem na falta porque se tá bem de dinheiro, reclama mal de amor. E se está bem no amor, reclama de falta de dinheiro. E quando tem dinheiro suficiente para viver e tem alegria do amor, aí falta saúde ou falta qualquer coisa que a pessoa nem sabia que era importante para ela quando ela tinha.
Sim, sempre uma das teclas do piano está quebrada. Sempre se está em conflito em relação a algum tema ou à alguma pessoa ou a nós mesmos. Ou é o presente que não está bom. Ou é o futuro que amedronta. Ou é o passado que vem tomar com a gente um café adoçado com fel.
As pessoas sofrem pelo o que aconteceu e por aquilo que também poderia ter acontecido e não aconteceu e também pelo que elas queriam que acontecesse. Sofrem até mesmo por aquilo que não aconteceu e que no fundo não queriam realmente que acontecesse.
Os otimistas acharão o meu texto profundamente pessimista. Mas o meu objetivo não é fazer ninguém se deitar em posição fetal. Pelo contrário. É mostrar que a vida é isso mesmo e que se você está se sentindo confuso, triste ou sem saber o que pensar ou como agir diante de uma situação complicada , não há nada de errado com você. É isso mesmo. Esta é a vida: caótica , linda e implacável.



quinta-feira, 17 de maio de 2018

A FORÇA DA GRANDE VIDA

MINHA MORADA É NO MAIS PROFUNDO DAS COISAS



Superficialidade e profundidade, na visão desta que vos escreve, não se trata de conceitos éticos ou morais. Não são expressões para definir valores e diferenças entre seres humanos, mas são parâmetros que podem nos auxiliar em nosso próprio desenvolvimento.
Imaginemos a superficialidade como a escala mais baixa de uma medida e a profundidade a sua escala mais alta.
Agora imaginemos o oceano, agitado em sua superfície, totalmente susceptível a influências externas como o vento e a influência magnética dos astros e completamente silencioso, pacífico e imóvel em sua profundidade, sendo um rico habitat natural para diversas espécies marinhas.
A superficialidade está ligada aos nossos sentidos, são sensações advindas sem nenhum esforço e decodificadas imediatamente tal como um reflexo condicionado, está relacionado a padrões de crenças profundamente enraizadas, e tais como máquinas programadas, respondemos através de nossos sentidos a estímulos dentro de determinados padrões pré-estabelecidos.
Os desafios impostos pela nossa sociedade atual, não exige que o homem contemporâneo desenvolva habilidades mais complexas, sentidos mais aguçados e percepções mais sutis, muito pelo contrário, é interessante para determinadas organizações que o ser humano permaneça na escala mais baixa de comportamento pois, desta forma, a ênfase colocada por sobre valores baseados no bem de consumo e no capital, transformam-se na espinha dorsal da nossa sociedade, criamos uma espécie de Frankenstein, algo que está acima da vida humana e que para a economia é fundamental para o desenvolvimento da sociedade.
Entretanto, enquanto a nossa consciência estiver identificada com a superficialidade e acreditar que o desenvolvimento humano pode ser mensurado por cifras, não deixaremos a parte mais baixa desta escala e desconheceremos a profundidade de nós mesmos, o desenvolvimento, as habilidades e o amadurecimento que poderíamos alcançar, se os nossos valores não estivessem deturpados e as nossas crenças não estivessem no limiar do primitivismo histórico e social.
Quando um indivíduo está totalmente identificado com a superficialidade é como se ele estivesse na superfície do mar, será vulnerável a todo e qualquer acontecimento externo, o ventinho de uma pequena ofensa, de um deslize no trânsito ou de uma notícia não tão boa, será o suficiente para deixá-lo revolto, suas emoções e os seus pensamentos se agitam com facilidade, sua ansiedade é constante e o grau de tensão no seu dia a dia é extenuante.
Já o indivíduo que descobriu-se, que aprofundou-se em sua realidade interna, que por meio da sua experiência entrou em contato com a força da Grande Vida, a força que está em tudo e em todos, que está dentro e fora de nós, que mergulhou profundamente em seus questionamentos e descobriu dentro de si mesmo as raízes, bases e essência de sua própria existência, este conheceu o que é a profundidade, e a partir desta escala desenvolve sua sabedoria, seu crescimento e seu amadurecimento.
E quando o ser está identificado com a profundidade é como se ele estivesse nas profundezas do mar, suas emoções não são arrastadas devido a influências externas, está centrado em si mesmo, conhece a paz e a alegria da harmonia interior, mesmo diante das situações mas conturbadas, permanece sereno e é capaz de decidir com assertividade, com o equilíbrio da razão e da emoção, pondera, observa, sente, avalia, e só depois de tudo isto dá uma resposta, ou seja, ele dá uma resposta a cada situação, não reage automaticamente a cada situação como se fosse um robô.
Aquele que vive identificado a partir da perspectiva de sua profundeza, precisa desperder um pequeno esforço, para alcançar grandes resultados, suas ações convergem com a força da sua natureza em harmonia com a Grande Vida e, portanto, flui espontaneamente e ultrapassa obstáculos contornando-os sem qualquer dificuldades.
Quem vive na superfície é reativo, quem vive a partir da profundeza é pró-ativo. Na superfície há sofrimento e incompreensão, na profundeza há alegria e pleno entendimento.
Mas para encontrar a profundeza de si mesmo, é necessário estar disposto a percorrer uma longa caminhada, a vivenciar um processo de aprendizado e autoconhecimento, é necessário ser um cientista de si mesmo, observar-se, conhecer-se, descobrir o que há por de trás de cada emoção, sentimento, hábito, pensamento, crenças, limitações, etc. E desta forma iniciar um processo de profunda mudança interior.
Percorrer este caminho que conduz da superficialidade até a profundidade, é percorrer o caminho do encontro consigo mesmo. 
É descobrir o teu grande desconhecido que vive aí dentro.
É transformar-se naquilo que já se é.
Viver na superficialidade é viver enfraquecido, divido, fragmentado, enquanto que viver na profundeza é viver íntegro, inteiro, completo e fortalecido.
Diante de tudo isto, aonde você decidirá construir moradia? Na tua superfície ou nas profundezas de ti mesmo?


quarta-feira, 16 de maio de 2018

CAMINHO FÁCIL X. CAMINHO DIFÍCIL

DE FORA PRA DENTRO X DE DENTRO PRA FORA


Nós vivemos em um mundo onde, infelizmente, ou talvez seja até felizmente, o SOFRIMENTO está presente na vida de todas as pessoas, em maior ou menor grau. Porém, muitos parece que optam por permanecerem no sofrimento a vida inteira, alimentando-o como se fosse um animalzinho de estimação!
Farei uma breve reflexão inspirado nas sábias palavras do místico oriental Osho. Leia-as com bastante atenção…

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Se você puxar para fora da terra as raízes de uma árvore, elas morrerão. Elas necessitam da escuridão, elas vivem na escuridão, na escuridão está a vida delas. Assim como as raízes, o sofrimento também vive na escuridão.
Exponha os seus sofrimentos e você descobrirá que eles morreram. A infelicidade tem de ser expressada. Compreenda uma coisa mais: foi de fora que você pegou as dores e as trouxe para dentro de si. Por favor, volte com elas para o lado de fora. A dor não é interna; todas as dores são trazidas do lado de fora. Na medida em que você joga fora a dor, que a envia de volta para fora, de onde ela veio, a alegria começa a brotar dentro de você. A alegria está dentro. Ninguém a traz de fora. Ela não vem de fora, ela é a sua natureza, ela é você. Ela é a sua alma.
Se for jogado fora esse lixo que veio de fora e que tem sido acumulado, então a alma interna começará a expandir, começará a crescer. Você começa a ver a sua luz e a ouvir a sua dança, você começa a mergulhar na música mais interna.
Um pouco de coragem é requerida e você poderá abandonar o seu inferno – exatamente como alguém que se suja na rua e volta para casa para tomar um banho e a sujeira é lavada.  Assim como depois do banho a sujeira foi lavada e você se sente fresco, da mesma forma você terá um vislumbre, sentindo dentro de si a alegria que é a sua natureza.” 
Osho 
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Tudo que ele fala nessas poucas palavras é muito verdadeiro. De fato, os nossos sofrimentos vem de fora pra dentro e a única forma de nos livrarmos dele é fazendo o oposto, nos movimentarmos de dentro pra fora!
Esse movimento de dentro pra fora exige muito de nós, é exatamente por isso que a maioria das pessoas tentam resolver seus problemas de fora pra dentro! Mas eles estão remando contra a maré da vida percebe?
Se você faz o movimento também de fora pra dentro, o que vai acontecer? Um problema que não tinha grandes proporções, vai se tornar ainda maior!
Exemplo: Uma pessoa está engordando demasiadamente e começa a se preocupar com isso! Em vez de tomar a consciência de que está engordando pelos motivos que sabemos bem, na maioria, que são: sedentarismo ou poucas atividades físicas, aliados a uma alimentação de baixa qualidade.
O que milhões de pessoas fazem? Compram um montão de remédios inibidores do apetite ou que absorvam gorduras e comem dobrado em seguida!
Daí detonam ainda mais a saúde e a obesidade não para de crescer.
Dei um pequeno exemplo para dar uma noção de como essas soluções de fora pra dentro só aumentam o sofrimento.
Exemplo => De fora pra dentro: tomar remédios pra emagrecer.
De dentro pra fora: tomar consciência de uma alimentação mais saudável e praticar exercícios físicos com regularidade (se possível diariamente).
Você vê que o caminho mais difícil é o de dentro pra fora? Porém, é o único que leva você a se livrar de vez do sofrimento! Por isso que o Osho fala sobre a coragem! É preciso ter coragem para seguir pelo caminho mais difícil.
Nessa hora é possível até mesmo fazer um lindo paralelo com a passagem bíblica na qual Jesus Cristo nos fala sobre a porta estreita: “Entrai pela porta estreita, pois é apertado o caminho que leva à vida, e larga a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição”. 
Tudo é uma questão de escolha. Eu escolho a porta estreita, como tão bem nos ensinou o mestre dos mestres. E você?
Siga seu livre arbítrio conscientemente, plante sementes de consciência e é isso que você colherá. 
Pense com carinho sobre tudo isso e faça suas escolhas bem consciente.


terça-feira, 15 de maio de 2018

SEM AMOR, NADA FEITO

SEM AMOR TUDO VIRA PROTOCOLO SOCIAL



Sim, o amor é o ingrediente secreto de todas as boas receitas da vida. Dizem que amor demais estraga. Será mesmo? Acho que indiferença e ódio estragam. Acho que muito mimo estraga. Criança que cresce só ouvindo sim e sendo compensada pela ausência dos pais com um monte de presentes fica chata, mimada. Mas ela não está sendo amada. O mesmo pode se dizer de um marido que manda a secretária comprar uma joia caríssima para a esposa enquanto vai ao motel com a amante.
O preço do presente não é proporcional ao valor do amor.
Quando falamos de arte, pensamos em técnica apurada, horas de treino. Obviamente, sem uma técnica apurada não existe arte. Mas a arte vai muito além de um conjunto de práticas e teorias bem incorporadas. Sem a entrega do artista, não há arte, os gestos, as formas, as palavras, tudo fica certinho demais, belamente frio, sem expressividade. Não toca a alma. E arte que não toca a alma não chega a ser arte.
Um abraço dado cheio de afeto, acalma o coração, é uma terapia para a alma, é uma comunhão com o outro e consigo mesmo. Conversar com um amigo do peito faz a nossa existência transbordar de humanidade. O contato de um bebezinho em nosso colo, o seu risinho inocente e infantil, faz a vida ganhar novas cores e um sentido mais amplo.
Sim, o amor é o ingrediente secreto das amizades longas e verdadeiras, dos casamentos que dão certo, dos profissionais vocacionados, dos artistas que tocam a nossa alma. Sem amor tudo vira protocolo social. Tudo fica mecânico e vazio. A arte não expressa. O trabalho vira um tormento. Os namoros e casamentos intragáveis, as amizades falsas. Sem amor por nós mesmos, estamos eternamente condenados ao abandono e sofrimento.


segunda-feira, 14 de maio de 2018

QUEM MANDA NO TEU DESTINO?

A TUA ESCOLHA É O TEU DESTINO


O homem é, não só como ele se concebe, mas como ele quer ser; como ele se concebe depois da existência, como ele se deseja após este impulso para a existência, o homem não é mais do que o que ele faz de si mesmo. Tal é o primeiro princípio do existencialismo."

(Jean Paul Sartre, em O Existencialismo é um Humanismo)

Quando somos crianças temos um pensamento mágico, gostamos de pensar que temos um destino traçado. Que tudo o que acontece, cada virada, mesmice ou novidade são coisas do destino. Como um livro já escrito a ferro e fogo o que tinha que acontecer, nosso destino estava escrito nas estrelas.
Pensamos que o destino é como uma estrada que a gente percorre sem opção de dobrar a esquina, de voltar ou desistir. Que temos que seguir o nosso trajeto pré-determinado. Ele nos levara onde devemos chegar. Não é preciso ter medo ou receio, o destino sabe o que faz.
Só que, o tempo vai passando e a coisa vai desmistificando. Uma série de escolhas vão surgindo, e ai cai a ficha e você descobre : “Meu Deus, a minha escolha é o meu destino”. E isso é muita responsabilidade. Mas se o destino era certo, obviamente que eu faria a melhor escolha. 
E esse pensamento vai amadurecendo na nossa cabeça. Sim, a minha escolha é o meu destino. Eu tenho uma escolha. Sou eu, e mais ninguém quem escolhe o destino que quero ter. Ok, superada minha ideia ingênua e infantil do que é o destino, parece óbvio que fazemos escolhas e que somos donos da nossa vida e das nossas decisões. 
A cada dia passamos a enxergar, não sem certo calafrio, o quanto estamos no comando das nossas vidas, isso fica mais claro e mais assustador. Só estamos onde estamos hoje por escolhas e atitudes nossas. Somos os agentes e os culpados das nossas condições atuais, por mais que tentemos culpar o destino, a falta de sorte, a mãe ou o ex-marido. Nosso destino é guiado por nós, e somos absolutamente responsáveis pelo caminho percorrido. Temos total livre-arbítrio em nossas ações diárias, e cada mínimo movimento, pode mudar todo o futuro.
Sabemos que ninguém é uma ilha, mas ninguém assume de fato poder sobre nossas vidas, a menos que deixemos. Colocar a responsabilidade na mão dos outros é mais fácil quando nos sentimos miseráveis diante de nossos próprios erros.
Mas a verdade é que inúmeros futuros nos aguardam e somente cada um pode escolher qual seguir. Podemos mudar de país, casar, separar, virar hippie ou seguir aqui, trabalhando em frente a este mesmo computador. É como se existissem milhares de versões de nós mesmos vivendo em realidades paralelas a cada decisão tomada.
Adoro pensar nessa multiplicidade da vida e no quanto estamos vulneráveis a mudar de vida a qualquer tempo, é só ter coragem, ou ao menos vontade. É possível agir e viver a vida que a gente quiser.
Podemos não ter domínio sobre o tempo, sobre as pessoas a nossa volta, sobre o amor ou sobre nosso cabelo num dia de chuva. Muitas coisas estão alheias a nossa vontade, mas as rédeas da nossa vida temos na mão e depende somente de nós mesmos fazer acontecer o que quer que seja. E por isso o destino é algo que me intriga e encanta.
Quem manda no teu destino?




sexta-feira, 11 de maio de 2018

MÃE OBRIGADA PELO AMOR DEVOTADO...

A VIDA NOS FOI ENTREGUE ATRAVÉS DE UMA MÃE


Mãe... que dizer sobre essa palavra tão pequena, mas que ao mesmo tempo expressa tantas coisas em si? Penso que tal palavra provoca em cada um, digo na maioria das pessoas, uma multidão de sentimentos, de lembranças, mas acima de tudo gratidão por nos dá a vida.
E é por essa gratidão que tomamos nossa mãe, tomar a mãe significa aceitá-la plenamente, sem julgamentos, amorosamente no coração, independentemente de como tenha sido sua criação, educação e relação com ela, se sentiu-se ou não amado o suficiente ou da maneira que imagina “adequada”, se foi castigado injustamente, preterido ou mesmo abandonado.
Conheço algumas pessoas, que ouvindo essas palavras, com expressão angustiada, de raiva ou sofrimento, afirmam ser uma tarefa impossível! Não conseguem, e muitos afirmam sinceramente que não querem, se abrir para esta aceitação. Carregam mágoas profundas, cicatrizes mal formadas que encobrem superficialmente feridas crônicas e incuráveis da alma. Porém não há como dizer sim à Vida, sem a aceitação, sem antes dizer SIM a ela, nossa mãe.
A Vida nos foi entregue através da mãe, nascemos de suas entranhas, de sua carne. Nosso corpo foi forjado em seu ventre, através do alimento ingerido por ela e que tomamos para nós. Esses nutrientes nos permitiram evoluir a partir do momento da concepção, quando duas células, mãe e pai, se tornaram somente uma, EU, através de um ato doado pela Vida, para trilhões de células no momento do nascimento. O oxigênio que nos manteve vivos, foi inspirado através de seus pulmões. O ritmo pulsante e tranquilizador que nos embalou durante os nove meses que em seu ventre fomos carregados, vinha das batidas de seu coração.
As emoções que sentíamos e nos envolviam, tanto as ruins que refletiam medos, incertezas e angústias, como as boas que carregavam os sonhos, esperanças, desejos e ideais, vieram de sua alma, da atmosfera familiar que a constituiu e já nos envolvia, atmosfera essa que já existia antes de nós, as quais também já nos constituem incondicionalmente.
Revoltar-se, ter restrições, julgar ou criticar aqueles que nos deram a vida significa que não conseguimos realizar a "Troca" pois de qualquer forma recebemos a Vida através deles . 
É esta pessoa, a primeira que nos recebe quando nascemos, a primeira a nos segurar em seus braços e também a primeira a enxugar nossas lágrimas. Deus deu algo especial a cada verdadeira mãe, pois somente uma palavra dela, ou um simples gesto, ou um afago apenas, pode trazer a um filho, o consolo que ele não encontraria em nenhum outro lugar.
Mãe, que todo o esforço e empenho investidos em mim possam ser devidamente compensados.
Obrigado pelo amor devotado 💞
Feliz dia das Mães 💐 

❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤






quinta-feira, 10 de maio de 2018

NOSSOS AFINS

A AFINIDADE NUTRE O AMOR DOS QUE PARTILHAM




Afinidade é o desejo e prazer de compartilhar ideias, emoções ou mesmo episódios singelos, com a certeza de que os mesmos serão claramente interpretados apesar de qualquer dificuldade de expressão, é um sentimento sutil presenciado em sorrisos simultâneos gratuitos. 
Talvez ela ainda represente uma das maiores formas de conforto ao ser humano, por meio da possibilidade de se auto identificar em outra pessoa e assim realizar que não se está sozinho. Aos sorrisos com acolhimento é possível despir íntimas feridas na segurança da ajuda vinda desta conexão espiritual, capaz de estabelecer intenso, e longo diálogo.
Segundo Artur da Távola “Afinidade é sentir com. Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por. Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo. Mas quem sente com, aceita para poder questionar. Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças.”
A afinidade seduz ao caminho da amizade e nutri o amor dos que a partilham. Ela se sobrepõe ao tempo e distância, pois ao reencontrar aquele com quem se é afim o resgate da sintonia é imediato. Sua raridade a torna especial, tal como seu poder de reconhcer-se no outro.

quarta-feira, 9 de maio de 2018

SOBRE O REINO DE DEUS

O CÉU EM VOCÊ 



Eu sou uma profunda admiradora e seguidora de Jesus Cristo e acredito que, dentre os seres iluminados que habitaram a Terra, ele foi o que melhor ensinou que o paraíso é feito por cada um de nós a partir da vida que levamos. Uma de suas frases mais belas e profundas é essa: O reino dos céus está dentro de vós. Em outras palavras, o reino dos céus não se busca, não é algo que está escondido ou que precisa ser comprado, ou que está reservado para uns e excluído para outros. Não. O reino dos céus é uma conquista de todos os seres humanos e ele já se conquista aqui mesmo na Terra.
Gosto muito de ler sobre as religiões e conhecer um pouco dos grandes mestres, santos, sábios, gurus, divindades, ou tantos outros nomes dados a essas almas que marcaram a história do mundo, mas Jesus Cristo é o maior entre todos. Às vezes paro para pensar. Jesus foi tão grande que ele dividiu a história. Existe o antes de Cristo e o depois de Cristo. Ou seja, antes de Jesus vir ao mundo ele era de um jeito, e depois que ele partiu se tornou outro. Não é fantástico! Ele fez uma revolução, uma revolução no interior do homem. Ele fez o homem encontrar o sentido da vida olhando a partir de uma lente que está dentro dele mesmo. E ele fez isso de uma forma muito sábia, contando parábolas. Ele era um verdadeiro contador de estórias.  Ele não dava as respostas, ele fazia as pessoas encontrarem as respostas dentro delas mesmas. Foi com isso que iniciei o texto. Ele dizia: “O reino dos céus está dentro de vós”. Essa era a mensagem que ele queria dizer. O reino dos céus começa com a vida de cada um, é o que você faz com a sua vida que vai fazer dela um céu ou não.
Portanto amigos. Vamos desenvolver cada vez mais em nós esse olhar interior, pois esse olhar pode nos dar as respostas que tanto nos inquietam e chegam a nos tirar até o sono. Vamos seguir o exemplo de Jesus. Esse homem, que foi humano e divino, que mudou o mundo e a história através do amor.


terça-feira, 8 de maio de 2018

O SIGNIFICADO DA AMIZADE

A AMIZADE SIGNIFICA COMPARTILHAR, DIVIDIR



Nosso mundo interno é fantasmático, se fechar nele é algo insustentável, todas as nossas frustrações, nossos dramas, nossos medos infundados nos atingem com uma força gigantesca, fazendo com que nos sintamos desesperados perante cenários que muito nos atormentam. Nesses momentos, não tão incomuns, um amigo pode ser o responsável por ajudar a mudar o cenário dos pensamentos que tanto nos desagradam. Sem isso nossa vida se torna ainda mais difícil e triste. 
Nenhum amigo, ninguém, pode mudar realidades mas pode ajudar a pensar de que forma estamos vivendo essa realidade.  
O sofrimento, que algumas vezes se torna presente em nossas vidas, pode parecer irremediável, quando encaramos sozinhos. Impressões exageradas parecem se alastrar por nossa mente, não nos sendo permitido controlar com as próprias forças. Nesses momentos, uma perspectiva exterior à nossa, que vem de uma pessoa que estimamos de verdade e confiamos, é capaz de amenizar os nossos pensamentos dolorosos, fazendo com que nos sintamos muito mais satisfeitos, mesmo quando a situação é muito difícil.
Uma visão exterior pode nos mostrar que na maioria dos casos os acontecimentos que nos incomodam são, na verdade, situações simples, com consequências muito menos exageradas do que aquelas que imaginamos.
Aquelas pessoas que estão constantemente ao nosso lado, nos ajudando a encarar muitas situações que, por nós próprios, não seriamos capazes de suportar, acabam por estabelecer um vínculo potente conosco, são indispensáveis para nós, tornam-se companheiras sinceras, com as quais podemos falar sobre nossas desconfianças, nossos sentimentos, nossos pensamentos profundos.
Nossos amigos nos permitem possuir um mundo compartilhado, onde as sensações ruins são mais facilmente eliminadas e os sentimentos bons se tornam ainda mais poderosos e constantes.
Muitas situações, que antes nos pareciam ser banais e insignificantes, passam a ser de nosso interesse. Assim como alguns acontecimentos que tanto nos incomodavam se tornam irrelevantes, indiferentes.
A amizade tem o poder sobre nossas vidas, fazendo com que o mundo se torne um lugar ainda melhor e mais aconchegante, onde nos sentimos animados e otimistas, mais frequentemente, perante os mais variados acontecimentos. 





segunda-feira, 7 de maio de 2018

DEFEITOS PERFEITOS

AQUILO QUE CHAMAM "DEFEITO" PODE SER O QUE HÁ DE MELHOR EM VOCÊ


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Há muitas pessoas, por aí, infelizes e insatisfeitas consigo mesmas, incapazes de olharem para si e se responsabilizarem pela parte que lhes cabe na miséria emocional em que se encontram. Pelo contrário, culpam a todos e a tudo lá de fora pelas tempestades que caem sobre suas cabeças e que elas próprias criaram. Portanto, não permita que distorçam o que você tem de melhor, pois é esse golpe baixo que costumam usar para se sentirem melhor.
Não leve em conta quem usa o bom humor que você irradia para falar que você é imaturo. Existem pessoas que não conseguem ser felizes, não veem graça na vida, uma vez que são insatisfeitas com aquilo que enxergam no espelho. Assim, tentarão, a todo custo, neutralizar qualquer traço de felicidade por onde andarem. Não suportarão a felicidade alheia, simplesmente porque não sorriem nunca com verdade.
Muita gente não consegue ser amada porque não sabe como ofertar amor. E quem sofre desse mal  jamais será capaz de atrair esse sentimento para sua vida. Não acreditam em nada que seja recoberto de afeto sincero e não aceitam pessoas livres para se relacionarem  da forma que convier.
Não dê ouvidos a quem confunde amor próprio como egoísmo. Tem gente que aceita qualquer coisa, qualquer um, pois não se valoriza o suficiente para selecionar o tipo de amizade, de amor, de trabalho que aceita pelo que merece. Muitas pessoas não conseguem ser recíprocas, só querem receber e receber, sem ao menos demonstrarem um mínimo de gratidão. Irão cobrar cada vez mais, porque de dentro delas nada sai nem nunca sairá.
Não permita que usem a autenticidade que faz parte de sua essência para afirmarem que você é louco. Há pessoas que vivem uma vida comedida, sufocadas pelos próprios medos, pois temem abrir os portões da zona de conforto com que se acostumaram, embora não se sintam bem. Não conseguirão aceitar quem ousa, quem se lança, quem vai além daquilo que é convencionalmente estabelecido.
Não, você não é imaturo, egoísta, nem louco. Você apenas vive de acordo com a dimensão de sua essência ilimitada. Você somente respira com tranquilidade e dorme com a consciência leve, pois não se permite sobreviver penosamente através de atuações teatrais, de sorrisos forçados, de amores pela metade. Você só é gente de verdade e isso nunca ninguém conseguirá tirar de dentro de seu coração.



sexta-feira, 4 de maio de 2018

FAÇA A SUA PARTE

NÃO ESPERE MUITO DE NINGUÉM A NÃO SER DE VOCÊ MESMO


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Desde crianças, criamos expectativas de que nossas necessidades sejam aliviadas e de que nossos desejos sejam atendidos por quem nos rodeia. Parece fazer parte de nossa natureza acalentar a esperança de que tudo vai dar certo, de que as pessoas nos farão felizes, de que o amor perfeito virá até nós e completará o que nos falta. Infelizmente, a vida tende a nos lembrar de que teremos um longo caminho de tombos e de decepções pela frente, pois nada é fácil, nada vem fácil. Cabe-nos não esperar muito dos outros e agirmos por conta própria.
Não semeie expectativas exageradas em relação aos caminhos que percorre. Diariamente, nossa jornada estará sujeita a ventos e trovoadas, a descaminhos escuros que nos derrubarão, esfriando os ânimos. Problemas fazem parte da vida de todos nós e sua resolução dependerá da lucidez de nossos sentimentos em relação ao que deve ser feito, repensado e mudado. Deveremos estar preparados para os reveses que nos adentrarão todos os espaços, combatendo-os com equilíbrio, sempre junto aos nossos queridos.
Não acalente esperanças de que as pessoas serão gratas pelo que você faz por elas, de que será reconhecido pela sua dedicação, sua boa intenção, ou seu empenho em deixar o outro feliz. Muitas delas simplesmente esquecerão tudo isso num piscar de olhos, outras lhe cobrarão ainda mais, enquanto algumas o trocarão por novas amizades, novos companheiros. Cada um dá o que tem, já diz o senso comum, por isso devemos fazer o bem sem condições e sem esperar nada em troca.
Não espere que o outro vá mudar, que um dia ele irá acordar do jeito que você quer - isso não existe longe dos enredos de ficção. Ou aceitamos as pessoas como elas são, valorizando em cada uma delas aquilo que têm de melhor e abrindo concessões que não firam nossos princípios e nossa dignidade, para aceitá-las em nossas vidas, ou entraremos em relacionamentos desgastantes e permeados por frustrações e discussões inúteis.
Não aguarde que a vida traga até você as oportunidades que contribuirão aos seus avanços pessoais e profissionais. Nada costuma cair no nosso colo assim, como num passe de mágica. Aja em favor de si mesmo, correndo atrás daquilo que você quer, estudando, projetando, atualizando-se, relacionando-se com as pessoas, harmonizando-se com o mundo à sua volta, de forma que os ambientes por onde transitar sejam repletos de portas a serem abertas e de gente que torce por você.
Não nutra desejos de ser aceito por todos, de poder viver a seu modo, de acordo com o que quiser, sem ser mal interpretado ou incompreendido. Encontraremos muita intolerância pela frente, estaremos sujeitos a julgamentos alheios o tempo todo, muitos deles vindos de pessoas que pautam seus argumentos sobre pontos de vista unilaterais. Conserve a fidelidade à essência de suas verdades, dê importância a quem tem importância e caminhe junto a quem estiver ao seu lado com afeto sincero.
Porque esperar do outro aquilo que está dentro de nós fatalmente nos trará uma série de decepções que em nada nos acrescentarão. Na verdade, nós é que somos os responsáveis pela nossa vida, pelas nossas dores e alegrias, ou seja, podemos esperar, sim, mas de ninguém mais do que de nós mesmos.