quinta-feira, 31 de agosto de 2017

DINHEIRO NADA TEM A VER COM FELICIDADE

DINHEIRO É SIMPLESMENTE UMA FORÇA NEUTRA




Não se preocupe muito com o dinheiro, porque ele é o maior desvio da felicidade.
E a ironia das ironias é que as pessoas pensam que elas serão felizes quando elas tiverem dinheiro. Dinheiro nada tem a ver com felicidade. Se você é feliz e você tem dinheiro, você pode usá-lo para a felicidade. Se você é infeliz e tem dinheiro, você usará aquele dinheiro para mais infelicidades. Porque o dinheiro é simplesmente uma força neutra.
Veja, eu não sou contra o dinheiro. Não me interprete mal. Eu não sou contra o dinheiro, eu não sou contra nada. Dinheiro é um meio. Se você for feliz e você tiver dinheiro, você se tornará mais feliz. Se você for infeliz e tiver dinheiro, você se tornará mais infeliz, por que o que você fará com o seu dinheiro? O dinheiro vai realçar o seu padrão, seja qual ele for.
Se você for ruim, miserável e tiver poder, o que você fará com o seu poder? Você irá envenenar a si próprio ainda mais com o seu poder, você se tornará pior, mais miserável.
Mas as pessoas seguem atrás do dinheiro como se o dinheiro fosse trazer felicidade. As pessoas seguem procurando por respeitabilidade como se respeitabilidade fosse lhe dar felicidade.
As pessoas estão prontas a qualquer momento, para mudar os seus padrões, para mudar os seus caminhos, desde que haja mais dinheiro disponível em algum outro lugar.
Uma vez que o dinheiro esteja ali, então de repente você não é mais você mesmo, você está pronto para mudar.
Esse é o caminho do homem mundano. Eu não digo que pessoas mundanas são aquelas que têm dinheiro. Eu chamo de pessoas mundanas aquelas que mudam os seus motivos por causa do dinheiro. Eu não digo que as pessoas que não tem dinheiro não sejam mundanas. Elas podem ser simplesmente pobres. Eu digo que as pessoas não são mundanas quando elas não mudam seus motivos por causa de dinheiro. Só por ser pobre não equivale a ser espiritual. E só por ser rico não é equivalente a ser um materialista. O padrão materialista de vida é aquele em que o dinheiro predomina acima de tudo. A vida não materialista é aquela em que o dinheiro é simplesmente um meio; a felicidade predomina, a alegria predomina, a sua própria individualidade predomina. Você sabe quem você é, e para onde está indo, e você não está se desviando.
Mas em algum ponto do caminho, todo mundo se perdeu. Você pode ter sido educado por pessoas que não se realizaram. Eu não as estou condenando. Simplesmente é pra gente refletir um pouco de como os pais, os professores do colégio e da universidade, os chamados líderes da sociedade, foram levados a serem pessoas infelizes. E como elas deram continuidade a isso repassando para nós o mesmo padrão infeliz que receberam e como também vamos repassar isso adiante se não nos dermos conta do processo.
Você pode ainda não ter assumido a sua própria vida. Eles viveram segundo uma interpretação errada, e isso foi muito ruim para eles. E você também pode estar vivendo segundo uma interpretação errada, o que também será muito ruim pra você.
Só na consciência do que somos e do queremos é que nos libertamos.


quarta-feira, 30 de agosto de 2017

CONDIÇÃO BÁSICA PAR DEIXAR A INFELICIDADE

TENTE ENTENDER PORQUE VOCÊ ESTÁ INFELIZ


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Quando você se sentir infeliz, as pessoas irão dizer: 'ore e você se tornará feliz!' Elas dirão: 'Esteja centrado e você se tornará feliz; medite e você se tornará feliz; vá a algum templo, seja religioso, seja um cristão ou um hindu, e você será feliz'. Mas  não é bem assim.  
Seja feliz, e a espiritalidade virá em seguida. 
Felicidade é a condição básica. As pessoas se tornam religiosas somente quando elas estão infelizes; então a religião delas é "falsa". Tente entender porque você está infeliz.
Primeiro, a coisa básica é compreender porque vocês estão infelizes. E se vocês não removerem todas as causas básicas de sua infelicidade, você pode tentar qualquer outra coisa, mas isso não vai ser de grande ajuda, porque as causas básicas permanecem aí.
Então, eu estou falando somente para aqueles que estão prontos para mudar os seus próprios padrões de vida, aqueles que estão prontos para apostar tudo - porque na verdade você nada tem para apostar: somente a sua infelicidade, o seu sofrimento. Mas as pessoas se agarram até mesmo a isso.
As pessoas seguem falando a respeito de seus sofrimentos, repetidamente. Elas até mesmo exageram, elas enfeitam, elas fazem com que o seu sofrimento pareçam ainda maiores. Elas fazem com que eles pareçam maiores do que a duração de suas vidas.
Por quê? Porque as pessoas se apegam ao conhecido, ao que é familiar, é tudo o que elas conhecem; isso tem sido a vida delas.
Elas não têm  nada a perder, mas têm tanto medo de perder...
Comigo, a felicidade vem primeiro, a alegria vem primeiro. A atitude celebrativa vem primeiro. 
Se você puder ver o ponto, que você está sofrendo dentro de um certo padrão de vida, e pensar que você está errado. Eu gostaria de dizer que você não está errado, o padrão é que está errado. 
Tente entender a diferença na ênfase: Você não está errado! É só o seu padrão, a maneira de viver que você aprendeu é que está errado. As motivações que você aprendeu e aceitou como suas, não são suas. Elas vão contra a sua essência, elas vão contra o que é elementar pra você.
Lembre-se disso: ninguém mais pode decidir por você. Você tem que decidir ser você mesmo. Você tem que tomar sua vida em suas próprias mãos. De outra maneira a vida vai seguir batendo em sua porta e você nunca estará lá; você estará sempre em algum outro lugar.
Deus vem a você da maneira que ele quer você seja; ele conhece apenas aquele endereço. Mas você nunca é encontrado lá, você está sempre em algum outro lugar, escondendo-se atrás da máscara de alguém que não é você, com os trajes de alguém que não é você e usando o nome de alguém que não é você.
Como você espera que Deus possa te encontrar? Ele segue procurando por você. Ele sabe o seu nome, mas você abandonou aquele nome. Ele conhece o seu endereço, mas você nunca morou lá. Você permitiu que o mundo desviasse você.
Ser feliz significa uma drástica mudança em sua maneira de viver, uma mudança abrupta, porque não há nenhum tempo a perder. Uma mudança súbita, como um repentino estrondo de trovão, uma descontinuidade, uma descontinuidade com o passado,  você morre para o velho e então, revigorado, você recomeça do bê-a-bá. Você nasce de novo. Você começa de novo a sua vida, como você começaria se os padrões não tivessem sido impostos a você pelos seus pais, pela sociedade; como se ninguém tivesse desviado você. Mas você foi desviado. 
Você tem que deixar de lado todos os padrões que foram impostos a você, e você tem que encontrar a sua própria chama interior, essa é a condição  básica para deixar a infelicidade.

terça-feira, 29 de agosto de 2017

A ESCOLHA È SUA

OU VOCÊ PODE TORNAR-SE INFELIZ, OU VOCÊ PODE TORNAR-SE FELIZ. 



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Se você falar sobre sua triste depressão e sofrimento, todo mundo vai acreditar. Isso parece ser natural. Mas se você falar sobre a sua felicidade, ninguém vai acreditar em você - isso parece ser não natural.
Como você pode acreditar em tão poucas pessoas, as quais podemos contar nos dedos, contra toda a massa, milhões e milhões de pessoas ao longo dos séculos, que permanecem infelizes, caminhando mais e mais em direção à infelicidade. Toda a vida de muitas pessoas é uma história de sofrimento e mais nada. E depois vem a morte! Como acreditar naquelas poucas pessoas?
Ou elas estão mentindo, ou elas estão enganadas. Ou elas estão mentindo por algum motivo, ou elas são meio malucas, enganadas pelas próprias ilusões. Elas queriam ser felizes e começaram a acreditar que elas eram felizes. Mais do que um fato, isso parece uma crença. Mas como aconteceu dessas poucas pessoas se tornarem felizes?
Parece que a felicidade é a matéria-prima com a qual a existência é feita, de tudo que Deus criou. E somente o homem é infeliz.
No fundo, alguma coisa está errada.
O homem pode ser feliz, mais feliz que tudo feito na criação porque o homem tem algo que nenhuma árvore, nenhum pássaro, nenhuma estrela tem. O homem tem consciência.
Mas quando você tem consciência, então duas alternativas são possíveis: ou você pode tornar-se infeliz, ou você pode tornar-se feliz. A escolha é sua. As árvores simplesmente estão felizes porque elas não podem ser infelizes. A felicidade delas não é liberdade; elas têm que ser felizes. Elas não sabem como ser infelizes, não existe outra alternativa. Esses pássaros gorjeando nas árvores, eles são felizes. Não porque eles tenham escolhido ser felizes; eles simplesmente são felizes porque eles não conhecem outra maneira de ser. A felicidade deles é inconsciente. Ela é simplesmente natural.
O homem pode ser tremendamente feliz, e tremendamente infeliz. Ele é livre para escolher. Essa liberdade é um risco porque você se torna responsável. 
O homem está, de uma certa maneira, de cabeça para baixo.
Existem muitas religiões, porque existem muitas pessoas infelizes. Uma pessoa feliz não precisa de religião. Uma pessoa feliz não precisa de templo, nem de igreja, porque para uma pessoa feliz, todo o universo é um templo, toda a existência é uma igreja. Uma pessoa feliz não tem nada parecido com uma atividade religiosa, porque toda a sua vida já é religiosa.
Por repetir o Seu nome você não vai a lugar algum. Um homem feliz simplesmente vê Deus em todo lugar. E você precisa de olhos felizes para ver Deus.
Se você quer ser feliz, então comece a fazer escolhas naturais. Há muitas ocasiões em que você terá que ser desobediente - seja! Haverá muitas ocasiões em que você terá que ser rebelde - seja! Não há nenhum desrespeito implícito nisso. Seja respeitoso com seus pais. Mas lembre-se de que a sua mais profunda responsabilidade é com você mesmo
Todo mundo está sendo empurrado e manipulado. Ninguém sabe qual é o seu destino. O que você realmente sempre quis fazer foi deixado de lado. 
A felicidade acontece quando a sua vida se encaixa com o que você é, quando se encaixa tão harmoniosamente que qualquer coisa que você fizer será pura alegria. 
Quando você se desvia de certas coisas, isso simplesmente demonstra que você não está realmente interessado naquelas coisas. 
Só que nós temos nos desviado por motivos não naturais: dinheiro, prestígio, poder.
Ouvir o pássaro cantar, por exemplo, não vai lhe dar dinheiro. Ouvir o pássaro cantar não vai lhe dar poder e prestígio. Observar uma borboleta não irá ajudá-lo economicamente, politicamente, socialmente. Essas coisas não lhe trarão remuneração, mas essas coisas talvez irão fazê-lo feliz.
Uma pessoa verdadeira tem coragem de se voltar para as coisas que a fazem feliz. Se com isso ela permanecer pobre, ela permanecerá pobre; ela não vai reclamar disso, não vai guardar nenhum rancor. Ela dirá: 'Eu escolhi o meu caminho, eu escolhi o cantar dos pássaros e as borboletas e as flores. Eu posso não ser rico, tudo bem, mas eu sou rico porque eu sou feliz'.
Esse tipo de homem não necessita de qualquer método para se centrar, por que não é preciso, ele está centrado. Seu centramento está por toda a sua vida. 
Vinte e quatro horas por dia ele está centrado.
Em qualquer lugar que você vê dinheiro, você já não é mais você mesmo. Em qualquer lugar que você vê poder e prestígio, você já não é mais você mesmo.  Imediatamente você esquece tudo - você esquece os valores próprios de sua vida, a sua felicidade, a sua alegria, o seu deleite.
Você sempre escolhe alguma coisa do lado de fora, e você barganha com alguma coisa do lado de dentro. Você perde o interior e ganha o lado de fora. Mas o que você vai fazer com isso? Mesmo se você tiver todo o mundo aos seus pés, mas se você tiver perdido a si mesmo; mesmo se você tiver conquistado todas as riquezas do mundo, mas se você tiver perdido seu próprio tesouro interior, o que você fará com tudo aquilo? 
Essa é a miséria, o sofrimento. A escolha é sua!

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

NUNCA PERCA VOCÊ MESMO DE VISTA

ESTEJA ALERTA, CONSCIENTE A RESPEITO DE SEUS PRÓPRIOS MOTIVOS

Todos nós nascemos com uma essência básica, um potencial e uma singularidade própria que compõem nosso ser verdadeiro.
Mas nenhuma criança é aceita tal como é. Ela quer amor, atenção. Mas para ser merecedora de amor, ela tem de ser diferente do que é. Bem cedo, cada um de nós descobriu que havia condições para sermos amados, admirados, valorizados. Havia diretrizes a serem seguidas e, quando nosso comportamento espontâneo contrariava essas normas, éramos condenados; não éramos aceitos em nossa espontaneidade, em nosso comportamento natural.
É dessa forma que, em nosso “processo de crescimento”, vamos perdendo contato com tudo aquilo que corresponde à nossa verdadeira natureza. Num esforço para sermos aprovados, admirados, merecedores de amor, vamos tentando ser diferentes do que somos - incorporamos máscaras, desenvolvemos uma personalidade, e nosso centro verdadeiro – nosso ser autêntico – vai ficando cada vez mais e mais distante de nossa consciência. Nossa essência vai ficando distante, sufocada.
Sem contato com o ser verdadeiro, construímos um substituto para ele e passamos a nos identificar com esse “ser substituto”, o ego – um mecanismo que funciona em nós a partir de um padrão que determina toda a nossa atitude diante da vida.
Esse padrão vai gerando, em cada um de nós, um comportamento típico, mecânico, repetitivo e previsível, transformando-se num aprisionamento: nos aborrecemos pelas mesmas coisas, nos irritamos com as mesmas pessoas, sofremos, repetidamente, nos mesmos tipos de situações, caímos nas mesmas armadilhas... nos frustramos e é como se não pudéssemos fazer de outro modo.
A partir da identificação de nosso padrão básico, abre-se uma porta fantástica para a expansão da consciência-de-si. A partir daí, acelera-se o processo de libertação daquilo que nos aprisiona, contraria e sufoca nossa verdadeira natureza. E assim nossa essência verdadeira, nosso ser verdadeiro, começa a ganhar força e nossa singularidade própria pode florescer.
Então esteja alerta, conscientes a respeito dos seus próprios motivos mais internos. A respeito do seu próprio destino mais interno. Nunca perca você mesmo de vista.

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

SURREAL

PARECE SURREAL MAS MUITAS PESSOAS NÃO SÃO PROTAGONISTAS DA PRÓPRIA VIDA



Parece surreal dizer o que eu vou dizer, mas muitas pessoas não são protagonistas da própria existência. E falando em existência, elas apenas existem: cumprem as funções fisiológicas e sociais quase que com o mesmo automatismo. Quase que com fatalismo, como se não houvesse possibilidade alguma de mudança, como se todas as cartas tivessem sido entregues e mais nada restasse a fazer que se adaptar a elas.
Obviamente, viver na autenticidade não é tarefa simples, até mesmo porque nem tudo depende da nossa boa vontade. Nem tudo depende da nossa escolha. Vivemos cercados por muitas pessoas e circunstâncias que vão restringindo bem o nosso sentido de liberdade. Não existe liberdade irrestrita, até mesmo porque estamos sujeitos a nós mesmos, às nossas limitações e autoenganos. Enfim, qualquer liberdade é relativa. É parcial. Nenhum problema. Tudo ou quase tudo é relativo mesmo. A não totalidade das coisas não as tornam menos intensas ou belas. 
O problema reside em viver numa quase total falta de liberdade, quando tudo ou quase tudo na nossa vida vira uma grande pé no saco. O problema é quando tudo vira obrigação. 
O problema é quando a gente se sente deslocado na nossa própria vida. Quando a gente se sente dispensável para nós mesmos. Quando fazemos apenas o que "temos" que fazer, vamos perdendo o brilho, a inspiração. Acabamos nos tornando parte de tudo que mais desprezamos e de certa forma passamos a nos desprezar também. A associação entre autodesprezo e autopiedade forma uma combinação explosiva para qualquer autoestima e sentido de vida.
Obviamente, a vida tem um lado objetivo e prático, cheio de deveres chatos. Não há como fugir. O problema é quando este lado cansativo começa a sufocar todas as coisas bacanas que somos capazes de realizar e sentir. Muitas vezes, a vida faz mais sentido para nós quando ela não faz sentido para a maioria das pessoas. Sim, existe uma relação forte e poderosa entre ser feliz e remar contra a maré. Ser feliz não significa estar livre de problemas. Ser feliz significa estar em sintonia com você mesmo, convivendo e compartilhando experiências e sensações com aqueles que se conectam a nós. Ser feliz é deixar-se tocar pelos outros e os outros se deixarem tocar por nós numa dinâmica viva.
A felicidade tem a ver com cumplicidade, com apetite. Enquanto o apetite de viver e fazer e sentir e pensar for maior e mais expressivo do que o medo de tentar coisas novas, a preguiça de romper com esquemas ultrapassados que já não fazem sentido, o tédio diante das dificuldades da vida, podemos dizer que somos felizes sim.



quinta-feira, 24 de agosto de 2017

PRATIQUE A GRATIDÃO

A GRATIDÃO CURA



Na exigência que impomos a nós mesmos, nunca nada é suficientemente glorioso, visível ou importante. Desvalorizamos as pequenas conquistas, que são passos gigantes para afirmar o nosso valor único e desvalorizamos a nossa capacidade de ver para além do momento presente, para além das crises que enfrentamos. Desvalorizamos pequenos momentos que nos devolvem a capacidade de acreditar na vida, de acreditar na nossa força infinita para fazer  mudança.
Ao desvalorizarmos o que já temos, por pouco que isso nos possa parecer, tudo se torna irrelevante. Começamos a achar que apenas somos felizes se tivermos mais ou se as coisas forem diferentes. Achamos que, para estarmos gratos, algo de extraordinário tem de acontecer. Um aumento de salário, um carro novo, uma cura milagrosa das nossas dores emocionais, uma saúde de ferro, férias paradisíacas.
Equanto nos sentirmos incompletos, enquanto sentirmos que ainda não é suficiente, afastamos a gratidão e com ela a capacidade inata de valorizar algo tão simples como o fato de estarmos agora, aqui, respirando. Nem sequer estamos falando em presentes, objetos que recebemos e que acabamos por agradecer de forma quase intuitiva. É mais do que isso.
Temos de aprender a ser gratos, mesmo quando as coisas não correm bem. Mesmo quando a vida não corresponde àquilo que esperávamos. Raramente nos ensinam o poder da gratidão, a olhar para as pequenas vitórias do dia a dia e para as coisas boas que já temos. Temos tanto para agradecer às pequenas coisas que já temos e que damos como adquiridas, que já não lhes prestamos mais atenção.
A gratidão não depende do status social, do valor do nosso salário, do cargo que ocupamos, de termos ou não um curso superior. A gratidão não depende das marcas que usamos, dos lugares onde passamos férias ou do nosso carro. É um sentimento que temos (ou não temos), independentemente das nossas condições materiais, sociais ou educacionais. A gratidão cura as nossas emoções e, através da cura emocional, curamos a nossa vida.
Quanto mais gratidão sentimos, mais a nossa vida melhora. Trata-se de uma mudança de percepção face ao que já temos. Ao elevarmos o nosso nível de gratidão, aumentamos as emoções positivas que sentimos e começamos a focar nos pontos positivos em detrimento dos aspectos negativos. Desta forma, praticar a gratidão significa passarmos a ter ainda mais coisas pelas quais nos sentimos gratos.


quarta-feira, 23 de agosto de 2017

NÃO VIVA NA SOMBRA DO TEMPO QUE SE FOI

É FUNDAMENTAL ACEITAR Á QUEM SOMOS E AO QUE NOS ESTÁ DESTINADO PARA PODERMOS SEGUIR EM FRENTE



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O longa de animação da Disney, que me refiro nesse texto, trata da vida de Simba, um filhote de leão corajoso e bastante aventureiro que tinha fome de conhecer a vida, mas de repente se viu perdido devido a morte de seu pai, da qual se sentia culpado. Por conta disso decidiu fugir, se refugiou de seu bando indo viver sua própria vida longe da Pedra do Rei, conhecendo assim seus fies amigos, Timão e Pumba que o ajudaram a recomeçar, deixando o passado para trás.
Com esse desenho da Disney dá pra fazer uma analogia de como muitos de nós costumamos seguir nossas vidas sem olhar para trás, deixando portas em aberto, assim nos proporcionando viver sensações que podem nos privar de seguir em frente por inteiros. O medo de olhar para o que passou pode assustar, já que podemos nos deparar com aquilo que tanto nos machucou, mas será que a fuga é a melhor opção? Provavelmente não, afinal dessa forma estaremos acumulando sentimentos passados que evitarão outros de nascerem dentro de nós, contribuindo para que vivamos na sombra do tempo que se foi.
Cada indivíduo tem um tempo particular de se enfrentar, porém é necessário ativarmos o nosso senso crítico para diferenciarmos os momentos em que estaremos a inventar desculpas e a sermos compressivos com nós mesmos. Às vezes, deixar para lá pode parecer a melhor opção, mas no futuro veremos que não, pois nada mais teremos que o reflexo de um passado inacabado em nossas vidas, pois o presente do hoje é resultado do passado, e o futuro do amanhã é a resposta do presente, então, como iremos construir um novo futuro e um provável presente se ainda somos o passado? Simplesmente estaríamos a nos arrastar pelo trajeto que mais tememos. Não seria mais prático finalizá-lo para resolvê-lo?
Os problemas surgem de uma forma cada vez mais constante. Em cada respirar, em cada piscar de olhos nos vemos em complicações, porém mais que a metade destas complicações vem de nossas mentes turbulentas e exageradas quando apreensivas, contudo é preciso ativar a racionalidade para nos vermos de fora, e se caso não conseguirmos no momento, é fundamental entendermos que aquilo que é pode não ser, assim como aquilo que foi se mostrou diferente do que era em alguma situação vivida. Se questione!
“Hakuna Matata” diz: Os seus problemas você deve esquecer, isso é viver, é aprender. Esse trecho da música parece nos aconselhar a deixar o passado para trás, mas possui um duplo sentido, pois transmite a suavidade de tirarmos algumas ideias fixas de nossas mentes para podermos nos tranquilizar, sendo que esta é a melhor estratégia que podemos adquirir para resolvermos nossas pendências. Esquecer dos problemas por instantes é uma forma de solucioná-los, mas vejam bem, não é para deixá-los em aberto, é para esquecermos deles momentaneamente para ficarmos lúcidos a respeito de tudo como é.
Simba tentou fugir do que era, mas não conseguiu, pois isso não é possível, assim como nós não conseguiremos fugir do que somos, afinal essa voz grita em nossa morada, ela faz parte de nossas essências. O Rei Leão quando voltou ao seu passado ainda apreensivo mas encorajado, conseguiu desconstruir a culpa que carregava em seu coração e pôde entender que tudo aquilo que havia vivido foi uma ilusão criada. Simba estava tão assustado no momento que não conseguiu pensar ou se quer investigar o caso, não só pela sua ingenuidade em crer na ilusão criada, como também pelo seu momento frágil que o dominava, mas depois de anos pôde decifrar o que mais te atormentava, e assim seguiu seu caminho em paz. A pergunta é: Se ele não voltasse ao seu passado e aceitasse aquilo que havia vivido, as respostas que o tanto libertaram seriam desvendadas? Não. E por que achamos que escondidos em tocas fundas e obscuras iremos nos ver protegidos? Proteção de mais machuca e paralisa, podendo nos ferir mais do que se estivéssemos em movimento. É preciso arriscar-se para compreender-se!
Quanto mais tentamos escapar, mais perto daquilo que nos assombra estaremos. Quanto mais enfrentarmos, mais longe daquilo que tememos vamos estar. Somos leões neste ciclo da vida e sem fim, prontos para atacarmos nossas presas e a liderarmos nosso próprio bando, nossas vidas. É preciso ter coragem para ir a fundo do que nos espera, pois só nos expondo iremos descobrir o desconhecido que tanto nos intriga. O passado se foi, e esteve onde esteve para nos ensinar, devemos deixá-lo no seu tempo e não trazê-lo para o presente, para isso devemos nos resolver e acertar as contas com ele, caso ainda more em nós. Somos o reflexo do que vivemos, mas o que vivemos não pode representar só dor, como também ensinamentos gratificantes que nos trouxeram aonde estamos, mas se não estamos aonde devemos estar, é porque não soubemos utilizar da forma devida as experiências que nos foram proporcionadas. O que seria de nós se não errássemos e se não sofrêssemos? Não seríamos nada, pois não estaríamos vivendo e sendo, não estaríamos cumprindo com nossos papéis de aprendizes. O passado que tanto tememos é a base para o que somos no hoje, devemos agradecer, afinal, se nada fosse, nada poderia ser, nada seria e nada seríamos.

O REI LEÃO:“Hakuna Matata”

“Hakuna Matata” diz: Os seus problemas você deve esquecer, isso é viver, é aprender. Esse trecho da música parece nos aconselhar a deixar o passado para trás, mas possui um duplo sentido, pois transmite a suavidade de tirarmos algumas ideias fixas de nossas mentes para podermos nos tranquilizar, sendo que esta é a melhor estratégia que podemos adquirir para resolvermos nossas pendências. Esquecer dos problemas por instantes é uma forma de solucioná-los, mas vejam bem, não é para deixá-los em aberto, é para esquecermos deles momentaneamente para ficarmos lúcidos a respeito de tudo como é.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

OBSERVE-SE

OBSERVAR-SE É UM PROCESSO ETERNO, SEM NENHUM COMEÇO E NENHUM FIM

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Começe a observar essa é a maior conquista na espiritualidade, pois o observador em você é a sua própria alma. Mas nunca, por um único momento, pense "Eu já alcancei, peguei", pois esse é o momento em que você erra o alvo.
Observar é um processo eterno; você sempre vai se aprofundando, mas nunca chega ao fim, no qual possa dizer: "Eu já alcancei, peguei". Na verdade, quanto mais fundo você for, mais fica consciente de que entrou num processo eterno, sem nenhum começo e nenhum fim.
Mas as pessoas estão observando somente os outros; elas nunca se importam em observar a si mesmas. Todo mundo está observando - este é o observar mais superficial - o que o outro está fazendo, o que o outro está vestindo, como ele aparenta.
...Todo mundo está observando; o observar não é uma coisa nova a ser introduzida em sua vida. Ele apenas precisa ser aprofundado, tirar dos outros e direcionar aos seus próprios sentimentos interiores, pensamentos, estados de ânimo e, finalmente, ao próprio observador.
...Use essa energia da observação para sua transformação. Isso pode trazer para você tanta coisa boa, tanta bênção que você nem pode imaginar. E é imensamente significativo, pois nesse próprio encontrar, você encontrará imensa alegria. E porque é o seu próprio encontrar, e não algum ritual imposto sobre você.
Quanto mais fundo você entrar, mais feliz você se sentirá - tranquilo,  mais integrado.
Todos vocês conhecem o observar, então, não se trata de aprender; é apenas uma questão de mudar o objeto de observação; faça isso.
Observe o seu corpo e você ficará surpreso. Posso caminhar sem consciência e posso caminhar com consciência. Você não perceberá a diferença, mas eu posso sentir a diferença.  Você pode caminhar estando atento a cada passo; isso, por exemplo, lhe dará todo o benefício que o caminhar pode lhe dar como exercício.
...Você não deveria deixar passar inconscientemente nem mesmo um único momento. A observação afiará a sua consciência. Essa é a religião essencial, e tudo o mais importa menos.
...se você puder fazer somente a observação, nada mais é necessário.
Nesse caso é fazer a religião tão simples quanto possível. Todas as religiões fizeram justamente o oposto: elas fizeram as coisas muito complexas, tão complexas que as pessoas acabam se perdendo.


segunda-feira, 21 de agosto de 2017

O CARENTE

CARENTE DE SI MESMO


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Lembre-se, atenção é uma necessidade psicológica. Isso precisa ser entendido. Por que as pessoas precisam de tanta atenção? Por que, em primeiro lugar, todos querem que os outros prestem atenção neles? Por que querem ser especiais? Alguma coisa está faltando dentro deles. Você não sabe quem você é. Você conhece a si próprio apenas através do reconhecimento de outros. Você não tem nenhum acesso direto a si mesmo. Você vai pelos outros.
Se alguém diz que você é bom, você se sente bom; se alguém diz que você não é bom, você se sente muito, muito deprimido – então você não é bom! Se alguém diz que você é bonito, você fica feliz; se alguém diz que você é desagradável, você se torna infeliz. Você não sabe quem você é. Você simplesmente vive a partir de opiniões de outros, você segue colecionando opiniões. Você não tem nenhum reconhecimento – direto, imediato – do sua própria pessoa. Eis por que você pega um “eu” emprestado. Daí o seu anseio por ter atenção.
E quando as pessoas estão atentas a você, você sente como se estivesse sendo amado, porque quando em amor, nós damos atenção um ao outro.
O amor é atencioso – e todo mundo tem sentido falta de amor. Raríssimas pessoas alcançaram a experiência do amor, porque amor é presença espiritual. Milhões de pessoas vivem sem amor porque milhões de pessoas vivem sem espiritualidade. Esqueceram do amor. Como substituir essa lacuna? O substituto mais fácil é angariar atenção de pessoas. Isso irá enganar você, irá te trapacear, dando a impressão de que eles te amam.
Precisamos amar a existência de modo total, não parcial e a existência nos amará. Nesse estado, não há necessidade de pedir nenhuma atenção, de ninguém.
A carência nada mais é do que o afastamento do ser humano dele próprio, trata-se de estar carente de si próprio.


sexta-feira, 18 de agosto de 2017

O AMARGURADO

A PESSOA AMARGURADA NÃO NASCE, FAZ-SE COM TEMPO


amargura 6
A mente, quando é um depósito de amargura, coleciona feridas, insultos. E fica remoendo isso durante anos.
Se há uma ferida presente, uma ferida aberta e você não permite que ela seja curada, continua mexendo na ferida, ela não poderá cicatrizar porque você a está recriando, está atualizando, nunca lhes dá uma oportunidade de cicatrizar por conta própria.
A amargura costuma ser uma forma de depressão encoberta. O mundo do amargurado está cheio de janelas através das quais vê apenas injustiça, de onde gosta de espreitar para derramar seu rancor, sua melodia amarga e seus sentimentos pessimistas. O amargurado quer estar aprisionado, mas também clama por ajuda.
Certamente muitos de nós temos em mente mais de uma pessoa próxima que, às vezes, nos dá a sensação de ter uma inclinação prazerosa de amargurar com seus raciocínios e comportamentos. Contudo, a realidade costuma estar muito longe desse suposto prazer, e o fato é que não deixam de ser pessoas infelizes.
O amargurado sente, acima de tudo, que perdeu o controle da sua vida. Estamos diante de um estado tão derrotista que a pessoa, simplesmente, deixa de ser responsável por si mesma. Assume o papel de vítima e se deixa levar. Portanto, é necessário saber intuir e apresentar estratégias para ajudar, porque apesar dessas condutas por vezes incomodar, estamos diante de alguém que precisa ser ajudado.
Ninguém vem ao mundo com o coração habitado pela amargura, embora às vezes ela já comece a surgir na infância
A amargura é uma semente que se semeia e que não costuma germinar na hora. Sua presença, no inicio, é silenciosa. Uma decepção dói, mas não nos modifica; duas nos fazem pensar, mas quando alguém acumula muitas pedras no caminho e faz um julgamento claramente negativo da sua existência, deixa de sentir que tem controle sobre a sua vida. Então as sementes germinam… e adoecem a pessoa.
Um dado que também deveríamos considerar é relativo à clássica imagem do “idoso amargurado”. Todos conhecemos um avô ou avó que reage com apatia, que antecipa coisas negativas, e que parece ter muito rancor do mundo e da própria vida. Assim, tudo isso são, na maioria dos casos, indicadores de uma depressão subjacente. É importante ter isto em mente.
A amargura provoca uma espécie de dormência emocional, a pessoa que não está em paz consigo mesma estará em guerra com todo mundo. 
Como já dissemos anteriormente, a pessoa amargurada não nasce, faz-se com o tempo e em função de diversas situações que não foram bem administradas, e que em determinado momento superaram a própria pessoa. Não se deve abandoná-las, não se deve deixá-las à deriva nesta dormência emocional. Sabemos que um cérebro amargurado – deprimido – não passa do dia para a noite a ser um cérebro feliz, mas nunca é demais entender que às vezes a amargura é um indicador de uma depressão. Por isso, é importante incentivar a pessoa a recorrer a um profissional de saúde para que avalie o seu estado. 
Sabemos que a pessoa amargurada deseja nos agarrar com seu cinismo, seu rancor e seu fatalismo. Contudo, longe de se render, é preciso não tomar seus ataques de forma pessoal. Quem fala não é o coração da pessoa, é a raiz da sua amargura e suas decepções não superadas, seus traumas não assimilados, seus vazios não compreendidos.
A pessoa que não está em paz com seu coração, passado e pensamentos, estará em guerra com todos que a rodeiam, qualquer um pode se tornar uma ameaça.
Se olhar a sua mente, e ela for uma sucessão de feridas, então sua vida se tornará um inferno, e você terá que começar a colher os espinhos. 
A mente do amargurado funciona de forma muito feia, não possui qualquer graciosidade, terá que transcendê-la, se conseguir, terá superado toda a amargura. 



quinta-feira, 17 de agosto de 2017

A MORTE NÃO É SUA INIMIGA

A MORTE É UM CONVITE  PRA VOCÊ VIVER INTENSAMENTE, TOTALMENTE


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Não interessa se você vai morrer daqui a sete dias ou daqui a setenta anos. Uma vez que você se torna consciente de que vai morrer, não interessa quando.
A consciência da morte faz você viver a vida tão totalmente e tão alegremente quanto possível. A morte não é sua inimiga. Na verdade, ela é um convite para você viver intensamente, totalmente, para espremer e desfrutar toda gota do sumo de cada momento. A morte é um tremendo desafio e convite. Sem a morte não haveria nem Jesus. 
É a morte e a consciência dela que faz você viver tão totalmente, tão profundamente e tão conscientemente quanto possível. Antes que a morte bata em sua porta, você deveria ser capaz de ver a vida eterna dentro de si. Então não haveria morte alguma; a morte é uma ficção. Ela é uma realidade apenas para aqueles que não viveram, não viveram em sua completude, em sua inteireza. 
Para aqueles que viveram, não existe morte. O homem que conhece a si mesmo sabe que a morte é apenas uma mudança. Aceitação não é a palavra certa, mas não existe outra palavra; essa é a dificuldade. 
Então eu diria, desfrute! Faça com que todos os seus dias sejam uma celebração. E se você puder fazer com que todos os seus dias sejam celebrados, irá descobrir que a morte é uma ficção. Esses dias de celebração, alegria e amor irão criar em você a capacidade de morrer conscientemente. E aquele que morre conscientemente sabe que a morte nada mais é que uma mudança de casa. E é sempre para uma casa melhor, se na vida caminhamos para cima, procurando evoluir.
Tudo que é, é belo. E pode ser mais belo – não há limite para a evolução. Ela é tão vasta quanto é o céu, quanto é o universo inteiro.
Aceite a vida com alegria, de preferência com dança e canto.


quarta-feira, 16 de agosto de 2017

VIBRAR POSITIVAMENTE FAZ MUITA DIFERENÇA

PESSOAS SÃO COMO IMÃS


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Há uma crescente angústia entre as pessoas. Estão cheias de amigos no Facebook, mas cada vez mais vazias por dentro. Mas como alguém está solitário quando as pessoas estão a um WhatsApp? E deveriam estar ainda mais felizes, pois todos os seus milhares de amigos estão bem postando fotos dos seus pés à beira da praia!
A mesma tecnologia que aproxima também o(a) distancia daquilo que você é pois passamos a ser os outros porque, mesmo que inconscientemente, buscamos os seus “likes”. E quando conseguimos ser o que não somos, só enchemos mais o nosso vazio. Daí a aflição de muitos em buscar um significado e um sentido para suas vidas.
Mas assim como o ser só existe em função do não ser, a vida se contextualiza pela morte. Se pudesse estar presente na missa de sétimo dia da sua morte, o que diria a cada um dos que foram lá homenagear a sua vida: Desculpa? Obrigado? Ou viva a sua vida já que a morte será só sua?
Não são os seus pensamentos passageiros, suas ideias brilhantes ou seus hábitos diários que controlam sua vida. Viva de forma simples. Não seja pego pela máquina do mundo. Isto exige muito. Quando conseguir o que é exigido, sua mente já estará em busca de outra coisa, seu coração já estará machucado e seu corpo estará doente. Aprenda a arte de viver a sua verdade. Seja feliz agora. E mantenha-se calmo, sereno e sempre no comando de si mesmo. Descobrirá como é fácil ser assim.
E para viver bem o agora, é preciso ser menos para estar mais leve e concentrado, sem as ancoras do passado ou as velas ao vento do futuro. Esqueça o passado. Isto já saiu do seu domínio. Também não se concentre no futuro, isto ainda está além do seu alcance. Mas controle o presente. Viva intensamente bem agora. Cada futuro é determinado por cada presente. Viva o seu presente de forma sábia. Só assim será verdadeiramente mais você agora.
Por fim, você não deveria viver pelos outros. Sempre haverá alguém mais do que você em alguma coisa e o poder dos desejos não realizados é a causa de toda escravidão de um homem. Mas há um imã em seu coração que atrairá amigos verdadeiros. O imã é o desprendimento.
E ao viver verdadeiramente a sua vida, descobrirá que as oportunidades na vida vêm pela criação e não por acaso. Você mesmo, agora ou no passado, criou todas as oportunidades que passaram pelo seu caminho.
Pessoas são como imãs. Quem emana pensamento negativo vai gerar mais energia negativa, vai atrair mais negativismo e vai concretizar e viver em situações negativas. Por isso, vibrar positivamente faz muita diferença.
O que faz a energia ser boa ou ruim na vida de uma pessoa é o pensamento dela. Em outras palavras, você atrai energia sempre e a forma como esta energia se manifestará em sua vida dependerá da sua vibração.



terça-feira, 15 de agosto de 2017

O SER CONSCIENTE

QUEM CAMINHA EM  CONSCIÊNCIA CAMINHA EM LIBERDADE



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Falamos tanto sobre expansão de consciência, “ser consciente”, mas, afinal, o que isso realmente significa? Mais do que um “slogan”, bem além de seguir determinadas cartilhas, consciência tem a ver com significados, a capacidade de enxergar a si mesmo e de se vincular com a vida, conectar-se em simplicidade com gente aparentemente diferente, superar barreiras de condicionamento, ser humano.
Consciência é arejamento de mente, amplitude de olhar, disponibilidade interior, abertura para a vida que somos e está em toda parte. Tem a ver com desprendimento em relação a esteriótipos ou qualquer caminho que pareça absoluto; o ser consciente não se sente dono de nada por saber que faz parte de tudo, humilde, sincero, grato pelo simples fato de estar no dia chamado hoje experimentando esse mergulho no espaço/ tempo.
O ser consciente pode ser ajudado por ferramentas exteriores, mas sabe que são apenas ferramentas. Não se impressionará com ideias, discursos, religiões, “mestres iluminados” ou quem quer que se arrogue na condição de promover o que é absolutamente pessoal: consciência é um movimento interior, silencioso, jamais poderá ser mensurado por réguas inventadas por quem quer ter controle sobre almas.
Quem caminha em consciência, caminha em liberdade. Sabe que poderá tropeçar aqui ou ali, mas isso faz parte do processo. Não teme errar, não barganha com a vida, não se violenta fingindo ser ou crer em nada. Ser consciente tem a ver com simplicidade e o entendimento que a paz deve ser o árbitro de todas as escolhas, de cada passo no caminho.
Falo sobre consciência, na esperança que as palavras lhe toquem e seja o princípio de uma profunda revolução interior de significados. Você pode fazer isso? Fique bem !


segunda-feira, 14 de agosto de 2017

EXISTE TEMPO PARA TODAS AS COISAS

HÁ TEMPO PARA TODO O PROPÓSITO


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Como já foi dito em Eclesiastes, existe um tempo determinado para todas as coisas, há tempo para todo o propósito debaixo do céu, tempo semear e tempo para colher. Tempo para amar e esquecer. Para se revoltar e para perdoar e assim por diante. Sim, existem guerras dignas de serem lutadas com todas as nossas forças, com o máximo da nossa energia. Existem outras que nem deveriam ser chamadas de guerra.
O cerne de qualquer sabedoria é discernir entre o que pode ser mudado e o que não pode, é reconhecer o que tem valor real e merece a nossa coragem ou as nossas lágrimas de todo o resto que não passa de fogo de palha , capricho momentâneo.
Obviamente não existe liberdade irrestrita porque todos nós estamos sujeitos a uma série de limitações que podem ser divididas em dois grandes grupos: as sociais e as existenciais. Sim, as nossas próprias lacunas e teclas quebradas nos arrastam às vezes por caminhos que não queremos seguir, pelo menos de forma consciente.
Mas mesmo assim, vale muito a pena tentar construir uma existência cada vez mais autêntica. Vale a pena fazer regularmente uma triagem, selecionando o que deve ficar e o que deve ser reciclado ou jogado fora. Construir uma existência mais autêntica pode levar um bom tempo, pode ser algo realmente exaustivo, doloroso, que te deixará em muitas berlindas. Como a maioria da população é escrava dos próprios medos, dos próprios preconceitos, da própria imagem que deseja preservar, se incomoda com quem propõe passos novos.
Me parece que nada realmente importante e valioso seja fácil de se obter. Não tem muito jeito não: ou vamos nos esfacelando em briguinhas menores ou nos entregamos ao que realmente importa. Ou nos desgastamos com provocações de pessoas desocupadas ou investimos nosso tempo conquistando o respeito de quem merece o nosso respeito. Ou investimos em projetos pessoais, projetos de vida, ou vamos desperdiçando os nossos dias com aquilo que é importante para os outros. Ou vivemos de acordo com um script social ou corremos atrás de nós mesmos.



sexta-feira, 11 de agosto de 2017

ACEITAR & COMPREENDER SÃO DOIS PROCESSOS DIFERENTES

ENTRE AS CARÊNCIAS DO INDIVÍDUO ESTÃO A ACEITAÇÃO E A COMPREENSÃO


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Entre as carências do indivíduo estão a aceitação e a compreensão. Ser e sentir-se amado é uma das maiores necessidades que o ser humano possui. Trata-se de uma necessidade cujo suprimento geralmente fica a cargo de outras pessoas (já que comumente, ao falar dessa necessidade, boa parte das pessoas não considera o auto amor) e como tal, envolve aceitação e compreensão alheia.
Aceitar e compreender são dois processos diferentes. É possível que alguém se sinta aceito sem que tenha sido compreendido, ou que se sinta compreendido sem no entanto ser aceito.
Vislumbrada essa falta de espírito de conciliação da aceitação com a compreensão, pensamos: qual das duas é preferível? Na incapacidade de alguém nos aceitar por completo ou nos entender perfeitamente, qual das duas virtudes nos pareceria mais importante?
Na eventual impossibilidade do auto amor ou o amor universal serem bastantes ao indivíduo, o amor ideal de que se desejaria ser destinatário seria aquele no qual o indivíduo se sente aceito e compreendido.
Contudo, ainda, na impossibilidade de não encontrar alguém que ame de forma a aceitar e compreender, ouso dizer que, caso fosse possível escolher entre um e outro, sentir-se aceito seria mais importante que sentir-se compreendido.
A compreensão envolve um nível de empatia maior do que a aceitação e talvez por essa razão seja mais difícil ser compreendido do que ser aceito. Compreender requer buscar saber o porquê, requer exame, análise, reflexão. Para compreender é preciso mergulhar no universo do outro.
É nesse ponto que reside a dificuldade de encontrar pessoas que realmente compreendam (enquanto, por outro lado, é um pouco mais fácil encontrar pessoas que aceitem) e que compreendam e aceitem ao mesmo tempo. É ele que justifica a possibilidade de existirem pessoas que aceitem sem compreender ou compreendam sem aceitar.
Ser compreendido está a um passo adiante de ser aceito, pois enquanto a aceitação envolve reconhecimento da sua condição humana, a compreensão consiste não só nesse reconhecimento de alguém como humano mas também no reconhecimento de todas as razões que o tornam tão humano quanto você.´
A busca pela aceitação e compreensão é complicada porque trata das mais grandiosas necessidades, desejos e aspirações: sentir-se valorizado, amado, admirado, digno de atenção e de amor, sentir-se efetivamente aceito e compreendido por outro ser humano. Deposita-se em outro ser humano a expectativa de que todas essas necessidades e desejos sejam preenchidos e realizados. É uma exigência demasiado pesada a ser feita para outro indivíduo que está nesse mundo na mesma condição de humanidade que você.
Ser aceito sem ser compreendido pode ser decepcionante, mas ser compreendido sem ser aceito é mais doloroso. Ao sentir-se compreendido mas não aceito, a sensação é de rejeição. Afinal, a partir do momento em que se sabe que o outro te compreendeu, isso significa que ele já “mergulhou” no seu universo... Mas, se ao fim desse “mergulho” não houve aceitação, isso significa que o indivíduo não gostou do que encontrou.
Desejar a aceitação é uma postura um pouco mais caridosa. E mesmo a aceitação, embora não seja tão completa quanto a compreensão, também não é tão fácil de se encontrar em um relacionamento amoroso (seja ele de qualquer espécie). Pode-se considerar, indubitavelmente, que ser e sentir-se aceito são por si só grandes dádivas, independente de quão longe esteja a possibilidade de ser e sentir-se também compreendido.
Isso seria dizer que a compreensão é uma etapa necessariamente posterior à aceitação?
A aceitação guarda em si a compreensão em estado potencial. A aceitação é uma esperança de compreensão. Quem te aceita está mais propenso a te entender um dia, pois ao aceitar estar ao seu lado terá chances mais frequentes de abrir-se para o seu universo até um dia conseguir compreendê-lo. Porém, não é impossível que o caminho inverso seja realizado: ser compreendido para depois ser aceito.
Mas sentir-se aceito antes de sentir-se compreendido é sentir-se mais amado do que no procedimento contrário, pois a aceitação é incondicional. Quem compreende sem aceitar pode discordar, mudar de ideia e consequentemente mudar de lado... Mas quem aceita é leal pois não depende da concordância de ideias para permanecer ao lado.
Quando um indivíduo é excluído, seja qual for o motivo da exclusão, lhe é negado o amor. Quem rejeita, rejeita por inteiro. 
Assim, no campo dos sentimentos, a aceitação é preferível à compreensão, pois cumpre melhor o objetivo de fazer o indivíduo sentir-se amado. 
Saibamos a diferença para que possamos cobrar de César aquilo que é justo e não esperar das pessoas mais do que o que elas podem dar.


quinta-feira, 10 de agosto de 2017

TUDO MUDA O TEMPO TODO

NADA É PERMANENTE A NÃO SER A MUDANÇA


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A vida é instável, e, portanto, deveríamos estar familiarizados com os finais de ciclos e os consequentes recomeços. Entretanto, ao contrário disto, grande parte dos seres humanos desenvolve uma enorme resistência a mudanças. O medo da morte, a maior de todas as transformações que necessariamente iremos enfrentar, está na raiz dessa resistência.
Tememos o desconhecido porque ele desafia a nossa força, nossa coragem e nossa capacidade de enfrentar o novo. E não importa se isto se dá no aspecto transcendental, ou nas mais banais situações cotidianas.
Buscamos a segurança e o conforto proporcionado pelo que já nos é conhecido e familiar. A questão é que enfrentar o término de qualquer situação e o consequente desapego que ele representa, é o que nos prepara, de algum modo, para o nosso próprio momento final.
Quanto maior for a nossa incapacidade de encarar os ciclos naturais da vida, os inúmeros reinícios que se apresentam seja no aspecto material ou emocional, menos crescimento iremos alcançar e por conseguinte mais e mais sofrimento experimentaremos no decorrer da vida.
A aceitação do novo sem resistência, é a maior prova de que começamos a desenvolver a sabedoria diante do inevitável ciclo de vida e morte. Transformações são parte indissociável da jornada existencial e nelas devemos enxergar, acima de tudo, um excelente meio de provar a nós mesmos o potencial que todos possuímos, para expressar o nosso divino poder de criar em qualquer circunstância.
O caso é que muito poucos sabem o que a vida é. Eles vivem, mas vivem em tal ignorância que, desse modo, nunca encontram sua própria vida, morrem sem encontrá-la.


quarta-feira, 9 de agosto de 2017

ESGOTANDO A AMBIÇÃO

A AMBIÇÃO É INÚTIL

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Ambição significa contínuo esforço para ampliar seu ego, suas vaidades, para continuar inflando, para continuar tornando cada vez maior. 
A ambição é inútil. É macaquice, macaquice mesmo... Descobriu-se que entre os macacos há uma hierarquia. Existe sempre o chefe dos macacos – o presidente, o mais esperto, o mais perigoso, o mais destrutivo, violento; ele se torna o chefe, ele domina todos os outros. O macaco principal estará no mais alto galho, depois, abaixo dele, estarão os que esperam que ele morra, os que esperam que ele fique velho, de modo que possam pegar o poder, e assim por diante. E, na base, você encontrará os jovens macacos que estão aprendendo os meios de como chegar aos postos mais altos.
Você tem uma mente política. Mente ambiciosa significa mente política – sempre agarrando, cobiçando, juntando, querendo mais e mais, tentando sempre chegar ao topo. E não há nada depois do topo – você simplesmente parece um bobo, sentado lá. Mas não tendo mais para onde ir, você tem de parar. Pare!
O que você vai fazer mesmo que atinja o teto? Tente entender que os sonhos são basicamente uma fuga da gente mesmo. Você diz eu sou  feliz. Você não é. Esse negócio de perseguir sonhos é uma maneira de tentar fugir de si mesmo nos seus sonhos, na sua ambição. Tá certo que todas as culturas nos condicionam a ter um sentimento negativo a nosso próprio respeito, somos solicitados a provar se temos algum valor: ganhe medalhas de ouro nas competições esportivas, obtenha sucesso, dinheiro, poder, prestígio, respeitabilidade.
Prove o seu valor! 
Seu valor não faz parte de você – foi isso que lhe ensinaram. Seu valor tem de ser provado.
Daí resulta um grande conflito, um sentimento enraizado de que “não tenho valor do modo como sou – a não ser que se prove o contrário”.

Mas melhor abandonar essa ideia de uma vez pra sempre. O homem que é feliz é relaxado, ele vive num “deixar-ir”, vive em repouso. Ele desfruta de si mesmo! Ele não está interessado em tornar-se uma outra pessoa, não está interessado em estar em outro lugar. Seu presente está sendo desfrutado, cada um dos seus momentos, por que ele deveria se incomodar tanto com o futuro? Essa expectativa com o amanhã existe apenas para os que não estão conseguindo viver com gosto o presente, nem estão fazendo o que têm que fazer, por isso vivem de esperança – a vida deles é tão sem graça, que o único meio de tolerar é mantendo alguma esperança, esperando que amanhã às coisas sejam diferentes.
Ninguém pode te forçar a despertar, mas não continue se enganando de que você é feliz. Você não é.
E logo, logo, todos os seus sonhos simplesmente deixarão você esgotado, cansado, enfastiado, pois é muito difícil realizar sonhos. Mesmo com todas as bênçãos de todos os santos, eles não podem ser realizados – sonhos são intrinsecamente irrealizáveis. Assim, no final, somente frustração estará em suas mãos. E, se por acaso, apenas por puro acidente, coincidência, algum sonho for realizado, você ficará até mais frustrado do que se ele não fosse realizado, porque, uma vez que ele seja realizado, você verá a futilidade dele.
Somente se você ficar cheio de si, a sua vida terá algum significado, alguma verdade, alguma alegria, alguma celebração. A mente sempre vai de um extremo ao outro – ela nunca para no meio. Parar no meio seria o ideal, mas ela sempre se move de um extremo para o outro.
O pobre quer ser rico, o rico quer ser pobre. Continuamente as pessoas estão pedindo pelo oposto. O oposto parece ser atraente, porque ele é desconhecido pra você. 
 O que são os seus sonhos? Sonhos são coisas que você não experienciou, e você fica ansiando por elas e, lá no fundo, pensando que os outros estão desfrutando todas aquelas coisas. Ninguém está desfrutando nada no mundo   mesmo que tenha bilhões de dólares, isso não fará nenhuma mudança dentro de você. Há somente algumas poucas raras pessoas – elas podem ser contadas nos dedos   que estão desfrutando, mas elas não estão desfrutando alguma coisa. Elas estão desfrutando a existência.
Na vida real há somente um único milagre. E esse é o milagre do acordar e reencontrar um espaço de liberdade e serenidade em seu interior.
Mas se você está feliz com sua miséria, eu não vou mais te perturbar, absolutamente. É a sua vida. Você decide sobre ela.


terça-feira, 8 de agosto de 2017

SENTIMENTO X PENSAMENTO

FALSAS NECESSIDADES


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O seu sentimento e o seu pensamento tornaram-se duas coisas diferentes e esta é a tal neurose básica. 
Aquele seu lado que pensa e aquele seu lado que sente tornaram-se dois e você identifica-se com a parte que pensa e não com a parte que sente. E sentir é mais real do que pensar; sentir é mais natural do que pensar. Você nasce com um coração que sente, mas o pensamento é cultivado, ele é dado a você pela sociedade. E o seu sentimento tornou-se algo na qual você tem que suprimir.
Mesmo quando você diz que sente, você somente pensa que sente. O sentimento tornou-se morto e isso aconteceu por certas razões.
Quando uma criança nasce, ela é um ser sensível: ela sente coisas. Ela não é ainda um ser que pensa. Ela é natural, exatamente igual a qualquer coisa natural na natureza – exatamente como uma árvore ou como um animal. Mas nós começamos a moldá-la, a cultivá-la.
Nenhum animal recebe os condicionamentos culturais como o homem. Ele tem que passar por um treinamento, um condicionamento. Não se permite a ele ser o que quer que ele realmente seja; ele tem que ser moldado segundo um padrão particular. Não é permitido a você ser você mesmo. A sociedade lhe impõe um padrão, um modelo. A cultura lhe dá um certo modelo e forma – o que sobra do seu ser é reprimido. 
A criança tem de reprimir seus sentimentos, porque sem reprimir seus sentimentos ela está sempre atormentada. Quando ela quer chorar, ela não pode chorar porque seus pais não aprovarão. Ela será condenada. Ela não será apreciada, não será amada. Ela não será aceita como ela é. Ela deve se comportar de acordo com uma determinada ideologia, determinados ideais. Somente então ela será amada. O amor não virá para ela como ela é. Ela somente pode ser amada se seguir certas regras. Essas regras são impostas; elas não são naturais.  O ser natural dá lugar a um ser suprimido e aquilo que não é natural, o irreal lhe é imposto.
Esse “irreal” é a sua mente e chega um momento em que a divisão é tão grande que já não se pode mais ultrapassá-la.
Você fica esquecido completamente do que a sua verdadeira natureza foi ou é. 
Você é um falso rosto; o semblante original se perdeu.
E você também receia sentir o original, pois o original pode não ser considerado o mais adequado, poderão se voltar contra você.  
Você, portanto, coloca-se contra a sua natureza real, isto cria uma situação muito neurótica.
Você não sabe o que quer; ignora quais são as suas necessidades reais e autênticas, pois somente um coração que sente pode dar a direção e o significado das suas necessidades reais.
Quando elas são suprimidas, você passa a criar necessidades simbólicas.
Por exemplo, você pode começar a comer cada vez mais, enchendo-se de alimento, e nunca sentir que está satisfeito, mas você tem necessidade de amor, não de comida.
A comida e o amor, entretanto, estão profundamente relacionados. Quando a necessidade de amor não é sentida, ou é suprimida, uma falsa necessidade de comida é criada.
Você pode continuar comendo; posto que a necessidade é falsa, ela jamais poderá ser preenchida. E vivemos entregues a falsas necessidades.
Por isso não há realizações.


segunda-feira, 7 de agosto de 2017

A VERDADE SIMPLESMENTE É, DA MESMA FORMA QUE O AMOR SIMPLESMENTE É

A VERDADE É AQUILO QUE TAMBÉM PODEMOS CHAMAR DE DEUS


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Quando a gente se impede de ser quem somos, passamos a atuar, fingimos ser, para conseguir alcançar o que seria o "ideal". Acontece que agindo assim, muito do que você sente como espontaneidade ou liberdade é mentira – é tudo um teatro - e os sintomas dessa atuação costumam se manifestar de forma a esconder a dor de não se lembrar de quem é. Dessa forma, o corpo passa a se desequilibrar.
A mentira é uma prisão que esconde o medo: você não quer falar o que sente, sentir algumas coisas e não dar conta das reações que isso provoca. Mas fazendo dessa forma, você está perdendo uma grande chance, que é a chance de dar um passo adiante, de evoluir. Lembre-se que a vida neste planeta é como uma bolha de sabão e que quando menos se espera, o jogo termina. Por outro lado, eu sei que para poder lidar com o seu medo e as reações provocadas por ele, se faz necessário ter uma estrutura, e até alcançar essa condição você seguirá acreditando que não pode ser honesto consigo mesmo e consequentemente, com os outros. Mas será que isso é mesmo verdadeiro?
Quando falo de Verdade, falo de uma Verdade que sempre existiu. Ela está aqui agora e sempre existirá. Ela esteve presente no início, está presente neste instante e estará presente no fim, embora ela mesma não tenha começo e nem final. A Verdade simplesmente é, da mesma forma que o amor simplesmente é. Assim como você não pode aprender a amar – pode apenas remover o ódio para o amor se revelar – o mesmo se dá com relação à Verdade – o que você pode fazer é remover a mentira para Ela aparecer.
Se não remover a mentira e estiver atento vai perceber que preso nessa rota de fuga estará apenas andando em círculos, sem desenvolver sua consciência.
Existe uma lei que determina que todas as construções que não têm lastros na Verdade precisarão cair. Isso porque a Verdade é a Essência; é aquilo que podemos chamar também de Deus.
Acontece que para encarar essa verdade é preciso ter disposição, o que significa abraçar a verdade e lidar com suas consequências. Se conseguir ser honesto a ponto de admitir suas dificuldades para você mesmo, estará dando um passo em direção à transformação. 
Muitas vezes, você fica preso nesse circuito porque acredita na ilusão de que, dessa forma, estará protegido. Com base nessa mentira, você constrói uma zona de conforto e acredita estar livre de qualquer conflito. Mas, ao mesmo tempo em que existe um conforto, existe também um incômodo, e esse incômodo é quem vai, muitas vezes, prejudicar a sua saúde . Em outras palavras, para viver na mentira você abre mão de muitas coisas, entre elas a sua liberdade e integridade. Entenda que as mesmas paredes que te protegem são as paredes que te aprisionam, e esse é o preço que você paga por essa falsa segurança de ser quem não é.