sexta-feira, 4 de agosto de 2017

O PRESENTE BASTA

TENTE VIVER O MOMENTO



O passado está fechado. Tudo aconteceu e agora nada pode ser mudado; logo, tudo está absolutamente fechado. O futuro está absolutamente aberto, nada pode ser previsto. E entre os dois está o presente, com um pé no passado, outro no futuro.
Você precisa entender que é assim que as coisas são e não se pode fazer nada a respeito. 
A segurança nunca satisfaz — e na insegurança existe o medo, medo de perder. Mas isso faz parte de estar vivo. Tudo pode ser perdido, nada é certo, e é por isso que tudo é tão bonito. E é por isso que você não precisa adiar um único momento: se quiser amar uma pessoa, ame-a aqui e agora. Ame-a, porque ninguém sabe o que vai acontecer no momento seguinte.
No próximo momento poderá não haver mais a possibilidade de amar, e você vai se arrepender pelo resto da vida. Você poderia ter amado, poderia ter vivido. Então o remorso envolve a pessoa, que sente o arrependimento e uma culpa profunda, como se tivesse cometido um crime.
A vida é incerteza. Ninguém pode torná-la uma certeza. Não há como torná-la uma certeza. E é bom que ninguém possa torná-la uma certeza, ou então tudo ia parecer morto. A vida é frágil, delicada, sempre indo para o desconhecido; essa é a beleza. 
É preciso mexer com a vida, viva este momento, e viva-o na sua totalidade. Quando o momento seguinte chegar, veremos. Você estará lá para enfrentá-lo — como foi capaz de enfrentá-lo no passado, você será capaz de enfrentá-lo no futuro também — e será mais capaz porque terá mais experiência. 
Mas tem um detalhe, essa experiência de que falo é a experiência que leva a maturidade. 
E a maturidade não tem nada a ver com as suas experiências de vida em si.
A maturidade tem algo a ver com a sua jornada em direção ao seu interior, com as experiências internas.
Quanto mais fundo a pessoa vai dentro de si mesma, mais madura ela é.
Então nunca tenha medo dessa experiência que leva a maturidade. Seja a favor da vida !



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