sexta-feira, 31 de agosto de 2018

COMPARE-SE

COMPARE-SE COM QUEM VOCÊ FOI ONTEM  



Todos nós, uns mais outros menos, temos um péssimo hábito: a gente se compara com outros.
E hoje em dia a coisa ficou ainda mais feia. Neste mundo online que vivemos, é garantido que vai ver pessoas que parecem superiores a você, em qualquer coisa. Graças a Internet, é impossível você não ver alguém com mais talento, dinheiro, beleza, presença, força, inteligência, etc. Você vive vendo gente “superior”! E com isso vive com sensação de insegurança.
A comparação até é útil quando no sentido de você buscar a melhora. Quando há comparação podemos ver onde podemos melhorar. Então como evitar o sofrimento de se sentir menos, e ao mesmo tempo não perder este ganho que vem com a comparação?
O segredo é se comparar consigo mesmo, ontem! Compare-se com quem você foi ontem. Veja como melhorou em relação ao dia anterior. Isso faz parte essencial do “olhar interno”, ou “auto-observação” que é o primeiro passo para a plenitude. Você começa a acompanhar seu desempenho para buscar o auto-aprimoramento e autorrealização.
Podemos, a cada dia, ser um pouco melhor e com isso experimentar enorme bem-estar


quinta-feira, 30 de agosto de 2018

PARE PARA PENSAR

PRECISAMOS PENSAR




Para viver melhor, para melhorar e para crescer, precisamos pensar. Precisamos exercer o que é chamado de pensamento crítico, ou seja, questionar o que estamos fazendo, questionar o que foi passado para nós, o que a mídia nos leva a fazer, o que o sistema nos ensinou como sendo “normal”. Para isso precisa mudar a marcha, sair do automático e pensar.
Pense se lhe parece normal a ideia que a vida é só material. Pense se é possível que consciência seja só fruto da matéria. Pense como explicar a vida e toda a existência sem Deus. Pense se trabalhar por dinheiro, apenas, faz sentido.  Viver com base apenas na emoção, sem razão traz muitos riscos e problemas.
Então temos que parar e pensar. Podemos passar anos a fio vivendo mal no automático. Vamos deixar a preguiça de lado e ativar a razão para execer as grandes escolhas da vida: dieta, hábitos, carreira, relacionamentos e nossa visão da vida e da espiritualidade. E no dia a dia lembrar que temos esta resistência natural, a pensar e superar, a resistência para ver se estamos agindo bem, fazendo nosso melhor. No trabalho, ative propositalmente sua razão e veja se não poderia trabalhar melhor, de forma mais eficiente e mais inteligente, fazer melhor o que está fazendo. Na vida pessoal, analise se está cuidando bem do corpo, comendo bem, exercitando e dormindo bem. E na vida em geral, pare para pensar no seu verdadeiro propósito, sua vocação e, acima de tudo, sua visão espiritual.


quarta-feira, 29 de agosto de 2018

DOR NA ALMA MATA

VOCÊ ESTARÁ MORTO MAS NINGUÉM VAI PERCEBER



Você pode se perguntar se é possível morrer de amor, saudade, ou outras coisas que a gente só sabe sentir.
Eu vou te responder que sim: é possível sim. Dizem por aí que não, que a única coisa que mata é doença cardíaca, degenerativa ou qualquer outra. Mas tem algumas pessoas que, assim como eu, acreditam sim que dor na alma mata. Para falar a verdade, acontece tão devagar que às vezes a gente nem percebe, mas é justamente aí que mora o perigo. Essa dor que dá uma pontada aguda no início e depois se torna homeopática. Aos pouquinhos ela vai tomando conta da você, vai te isolando dos momentos de felicidade, te impedindo de ser puro e livre.
Quando você se der conta, a sua dor já terá se tornado o seu eu por inteiro. Então sim, você estará oficialmente morto. E ninguém vai se dar conta, ninguém vai perceber. Para falar a verdade, você vai continuar bem diante dos olhos alheios. É muito fácil mascarar esse tipo de dor, basta colocar um sorriso no rosto, dar meia dúzia de risadas e ninguém vai nem desconfiar. Não há dores na superfície, lá é tão fácil ser perfeitamente feliz.
Nenhuma dor é agradável, seja esta física ou não. A diferença é que para toda dor física existe receita médica capaz de adiar ou minimizar o sofrimento, mas para as dores na alma não há remédio. Talvez o tempo, um ombro amigo ou, quem sabe, uma viagem para Passargada - onde você é amigo do rei.
Sim, as maiores dores da vida não são visíveis aos olhos, mas são sentidas com tudo o que há de mais humano em cada ser. E todos nós vamos passar por isso, então meu único conselho é: sinta todas as suas dores da forma mais intensa possível e depois deixe-as ir. 


terça-feira, 28 de agosto de 2018

E O QUE É VIVER ?

VIVER É EXPERIMENTAR AS COISAS




E o que é viver? Viver é experimentar as coisas, o que muitas vezes vai exigir coragem, vai exigir que você faça algo que lhe põe medo, que o deixa tremendo. Ora, o mundo é basicamente dividido entre as pessoas que ficam no canto observando e as pessoas que “fazem as coisas”, mais ou menos como ilustra aquela metáfora que se refere a quem toca na banda, e a quem fica vendo a banda passar. Nem estamos aqui falando das coisas que as pessoas fazem apenas para contar pras outras, para contar como vantagens. Mas de fazer as coisas que você quer, seja porque são de seu interesse, ou para viver algo diferente com a experiência. Experimentar as coisas será um tipo de aprendizado que livro nenhum vai lhe acrescentar. 
Experimentar vai ajudar você a ter menos medo das pessoas. No final, na maioria das vezes, acabará vendo que não tinha nada demais, que o medo era bem maior que a realidade e que estava basicamente na sua cabeça. Experimentando a vida, podemos nos ferrar muitas vezes também. Mas essas são as histórias mais interessantes para contar para os amigos depois de um tempo. Nunca perdemos nada tentando. Se você ainda duvida, que pense nas histórias mais interessantes que já ouviu. A maioria das pessoas que VIVERAM aquelas histórias, tomaram alguma iniciativa para que elas acontecessem. Sejam as mais impressionantes, sejam as mais engraçadas. Algumas dessas pessoas fizeram coisas que a deixaram morrendo de vergonha, mas elas foram lá e fizeram, VIVERAM a situação, mesmo que em alguns casos se saíssem mal. São essas pessoas e suas histórias que nós sempre nos lembramos.



segunda-feira, 27 de agosto de 2018

SOBRE O TAL DO "EMPODERAMENTO"

ENQUANTO ESSE "EMPODERAMENTO" NÃO FOR DE DENTRO PRA FORA, ELE NUNCA ACONTECERÁ




Honestamente falando?! Esse papo de feminismo deu absurdamente no meu saco. O assunto tá requerendo muito a minha paciência.
Sim! O machismo é um grande problema e deve ser combatido, discutido. No entanto, talvez seja mais importante - e produtivo - nos tornarmos seres emancipados emocionalmente do que combater o machismo, pois somente quando deixamos de ser reféns, vitimas de nós mesmos, é que conseguimos lutar seja lá pelo que for.
Uma pessoa emancipada emocionalmente sabe exatamente o que quer, quem é, onde quer chegar. Sabe dizer "não", sabe ouvir "não" sem se melindrar; faz escolhas conscientes e não lamenta as perdas decorrentes dessa escolha, conhece os próprios limites e tem as rédeas da própria vida e das próprias emoções nas mãos. E quem possui essas características não precisa exigir respeito: ele acontece naturalmente, se impõe
A palavra de ordem do momento é "empoderamento". Pois bem, enquanto esse empoderamento não for de dentro para fora, ele nunca acontecerá. Não é a sociedade, a cultura, os homens que devem fornecer ingredientes para que o bolo do empoderamento seja assado. Acreditar que o empoderamento só será possível e viável quando a sociedade mudar, quando os direitos forem iguais, quando o machismo acabar, etc, etc, etc, é se colocar em situação passiva, de vitimização.
É aquela velha história: quer mudar o mundo? Comece por você!
Falando agora no geral,  porque isso é geral, hoje, desenvolve-se uma geração de minimis e não me toques sem fundamento plausíveis!! Já deu!


sexta-feira, 24 de agosto de 2018

NÃO BUSQUE CERTEZAS, BUSQUE COMPREENSÃO

VIVA DE ACORDO COM SUA PRÓPRIA COMPREENSÃO




A primeira coisa que você deve perceber é que a sua vida é sua vida e de mais ninguém.
Assim, não permita ser dominado pelos outros, não se permita ser comandado pelos outros.
Isso é uma traição à vida.
Se você se permitir ser comandado pelos outros – talvez seus pais, por sua sociedade, por seu sistema educacional, por seus políticos, por seus sacerdotes, por quem quer que seja, se você se permitir ser dominado pelos outros, perderá sua vida, porque a dominação vem de fora e a vida está dentro de você.
Elas nunca se encontram.
As pessoas deveriam viver de acordo com sua própria compreensão.
Você pode até errar, mas permita-se estar errado de acordo consigo mesmo.
Esse é o único meio de se aprender.
Cometer erros é o único meio de se aprender.
Mover-se de acordo com sua própria compreensão é o único meio de crescer e de se tornar maduro.
Se você está sempre procurando alguém que lhe diga o que fazer, obedecer ou desobedecer não fará nenhuma diferença.
Se você procura outra pessoa para que possa se decidir contra ou a favor, então você nunca será capaz de saber o que é a vida...
Nem sempre há certeza sobre o que fazer.
Você fica muito confuso.
Deixe que seja assim. Mas encontre um meio de sair da confusão.
É muito barato e muito fácil ouvir os outros, porque eles podem lhe dar mandamentos...
“Faça isso, não faça aquilo”.
E perceba que eles têm sempre muita certeza...
Mas sempre que estiver buscando certezas, você cairá vítima de alguma armadilha.
Então não busque certezas, busque compreensão.



quinta-feira, 23 de agosto de 2018

ENCARE TODOS OS SEUS OBSTÁCULOS

ENTENDA A VIDA COMO UMA PREPARAÇÃO




Observe seu corpo e note... Sua postura, suas tensões, toda a sua rigidez tem a ver com estado emocional em que se encontra. Se está tranquilo seu corpo fica relaxado e se fica preocupado, triste ou aborrecido, ao contrário, ele se contrai todo, enrijece.
Seu corpo é apenas um reflexo da sua mente.
Tudo que acontece dentro da mente é refletido a cada fibra de nosso corpo.
Perceba que muitas vezes nos perdemos em nosso “o que fazer e o que não fazer...”
Por isso, sempre que a mente se divide em partes opostas, imediatamente torna o corpo doente e impotente.
Existem apenas dois processos de transformação neste mundo:
O processo que transforma o corpo do homem e o processo que transforma a consciência do homem.
O tratamento que damos às pessoas hoje começa com o corpo, e é por isso que, mesmo depois de um tratamento completo, o indivíduo continua doente como antes – pois nenhum tratamento lhe é dado para a consciência.
O homem é uma evolução se visto do lado animal, mas se os animais pensassem sobre nós, eles nunca sequer pensariam que somos mais desenvolvidos que eles.
Eles podiam pensar que as pessoas são aqueles animais que enlouqueceram e perderam a razão.
Os animais poderiam pensar isso quando vissem o homem indo aos psiquiatras para fazerem exames mentais, preocupando-se dia e noite.
Nenhum animal fica maluco, exceto aqueles que trabalham em circos, porque os animais de circo chegam muito próximos do estado do homem.
E o homem está muito próximo do estado de um animal de circo. O homem costuma ser repleto de ansiedade e tensão por causa de seu modo de viver.
Eu digo a você que entenda a vida como uma preparação...
A pessoa que é incapaz de reunir forças para encarar a vida encontra muita força para fugir dela.
Mas não podemos fugir para nenhum outro lugar para escaparmos de nós mesmos.
Podemos fugir de tudo e de todos, mas não podemos fugir de nós mesmos.
Aonde quer que você vá, você estará consigo mesmo.
Então respire fundo... Encha-se de energia, de coragem, de confiança e encare todos os seus obstáculos...
E inicie, com determinação e amor, sua peregrinação sempre em direção a si mesmo.


quarta-feira, 22 de agosto de 2018

PAIXÃO PELA VIDA

NASCI APAIXONADA MESMO. ROMANCE DE SHAKESPEARE




A verdade é que eu nasci apaixonada mesmo. Dessas paixões incuráveis. Romance de Shakespeare. Não há quem cure. Tanta redundância e fixação em torno da paixão, motivo de discussões desde Platão até Nietzsche, digo que a minha paixão não recorre em torno de uma outra individualidade, mas sim da multiplicidade de pessoas, sensações, acontecimentos que a vida é capaz de promover. Sou apaixonada pela vida antes de tudo; e não entendo a paixão como um acontecimento que se dirige a alguém especifico; Estar apaixonado apenas por alguém é empobrecer o vocabulário. Paixão é algo mais amplo: Podemos ser apaixonados por uma pessoa, pelos amigos, pelo trabalho, por viajar. E por tudo isso. É dessa paixão que sou acometida; dessa perceptibilidade acurada. O apaixonado é sensível; é perceptível a coisas que os apáticos não percebem.
O apaixonado vê de maneira diferente uma paisagem. Vê diferente a pessoa que lhe agrada. Até os defeitos são minimizados; As mancadas perdoadas. O apaixonado é mais feliz. 
A paixão pela vida e por tudo que ela pode oferecer, a coragem de pensar e questionar o aparentemente inquestionável. Até porque para criar a própria história é preciso acreditar nela. É possível ser apaixonado e ser livre.
Por isso não tenho necessidade de nada! Não tento adequar minha vida a modelos, nem quero ser um modelo para ninguém. Acredite: a vida lhe dará poucos presentes. Seja na vida o que você é, aconteça o que acontecer. 

terça-feira, 21 de agosto de 2018

O AMOR NOS CONDUZ

A FORÇA MAIS PODEROSA DA TERRA




O amor é a força mais poderosa que existe na Terra - o amor romântico, o 
amor familiar, o amor de amigos, o amor pelos animais, o amor entre desconhecidos que se baseia no respeito e na gratidão.
Quando pensamos de uma forma profunda sobre a brevidade da vida, chegamos à conclusão que há muito a agradecer. Nas nossas vidas diárias, devemos ver que não é a felicidade que nos faz agradecidos, mas a gratidão é que nos faz felizes.
Há tanto a agradecer, há tanta gente que passa por nossa vida e que deixa marcas boas e indestrutíveis em nosso caráter. Essas pessoas passaram, mas permanecem em nós. E devemos sentir gratidão por isso. A elas devemos agradecer. A gratidão, aquele sentimento que aquece o peito, nos faz sorrir, nos presenteia com lembranças.
E diga-se de passagem... Sou muito grata às adversidades que apareceram na minha vida, pois elas me ensinaram a tolerância, o autocontrole, a perseverança e outras qualidades que, sem essas adversidades, eu jamais conheceria.
No mundo estamos cercados de mistérios. Estar aqui, viver, morrer, sob riscos, incertezas e contradições.
No entanto, o amor nos conduz adiante.
Por fim, como diria Osho: "A vida é simplesmente uma oportunidade, uma abertura. Depende do que você faz dela. Depende de que sentido, que cor, que canção, que poesia, que dança você dá à vida".


segunda-feira, 20 de agosto de 2018

AMAR É COISA PRA GENTE GRANDE

AMOR E PAIXÃO: UM NÃO SUPRE O OUTRO




Não são raros os amores que começam fervorosos e acabam mais gelados que um iceberg e o motivo, acredite, não é nada surpreendente: as pessoas esquecem de manter o relacionamento que conquistaram.
Conquistar não exige muito esforço. Um pouco de paixão (acompanhada de corações acelerados, ligações diárias e saudades excessivas), e romantismo conseguem isso. Mas, para manter um relacionamento as pessoas precisam de doses cavalares de paixão, amor incondicional, respeito, vontade e o mais importante: disposição para fazer dar certo.
Para começo de conversa, é necessário entender que um relacionamento possui duas vertentes: o amor e a paixão. E sim, são dois sentimentos diferentes e paralelos e, por isso, tantas pessoas os confundem. Enquanto o amor é definido pelo companheirismo, pela parceria e pela cumplicidade, a paixão á formada pelo contato, pelo olhar e pela admiração. E, não, um não supre o outro.
O amor é o mais perfeito antídoto contra o egoísmo que existe. Quando amamos, de verdade, aprendemos a dividir um espaço na cama, a chave do carro, o controle da TV… a vida! E a paixão faz você ter prazer em fazer tudo isso! A paixão nos faz sentir vivos, alegres, completos. Gabriel García Marquez tinha um dos mais sensatos pensamentos sobre a paixão: “como provar aos homens o quanto estão enganados ao pensar que deixam de se apaixonar quando envelhecem, sem saber que envelhecem, justamente, quando deixam de se apaixonar?!”
O problema está em manter o que foi conquistado. Existe uma grande ilusão, criada pela sociedade, de que tudo o que foi conquistado é nosso por direito. Grande erro! Passou no concurso? Não precisa mais estudar! Casou? Não precisa mais se preocupar com a aparência. Comprou uma casa? Não precisa mais economizar. Que ilusão!
A grande verdade é que, grande parte das mulheres nunca sabem o que querem e, dos homens, é que nunca valorizam o que já possuem. Amor exige extremo cuidado e atenção diária. Não dá para, depois de uma briga, dormir em camas separadas, nem ficar sem conversar por dias, tão pouco provocar ciúmes achando que isso irá apimentar a relação.
É preciso cuidar do que nos é sagrado! Amor é coisa para gente grande. Grande de idade e alma. Drummond em toda a sua sabedoria dizia que não podíamos permitir que a rotina nos cegasse a ponto de não enxergarmos o essencial: “por isso, preste atenção nos sinais – não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR.”
As pessoas se perderam um pouco nesse conceito de independência. Conquistamos o nosso espaço no mundo, atuamos em carreiras profissionais diversas, somos livres para decidir se queremos ou não casar, mas ainda continuamos carentes de amor. Não sabemos dar e receber afeto. Não sabemos amar sem ter ciúmes, não sabemos casar sem ter um papel que indique posse. Simplesmente, não se sabe!
Amor vai além de tudo isso. Amor é quando, mesmo sem precisar de ninguém para pagar seus boletos, nem opinar sobre sua vida, você deseja estar ao lado desse alguém. Alguém disposto a fazer dar certo, sem neuras, sem traumas e sem cobranças. Resumindo: um companheiro de vida. De vida toda!
São esses os sentimentos que nos fazem começar uma história. E são eles que nos deveriam motivar a continuar. Então, pense bem…o amor pode sim acabar, mas isso, meu caro, quem decide é você.



sexta-feira, 17 de agosto de 2018

TRAJETÓRIA

DA ADOLESCÊNCIA ATÉ A MATURIDADE




O tempo passa mesmo depressa. Esses dias, peguei-me pensando que já vai o bom tempo que saí da escola e ganhei o título de adulta. Título difícil de ostentar. Quando a gente é criança, a coisa que mais quer é ser adulto. Até mesmo na adolescência queremos ser adultos, a fim de nos livrarmos de dar explicações a nossos pais. Queremos ser livres, fazer o que der na telha. Mas, quando essa hora chega, percebemos que ser adulto é muito mais difícil do que se pensa.
Nós temos tantas expectativas quando somos adolescentes. Queremos conhecer lugares, nos imaginamos nas nossas vidas profissionais, logicamente, bem sucedidos. Tudo parece simples e palpável. As dificuldades parecem não existir diante do nosso entusiasmo. É, mas o tempo passa e junto com ele vem o amadurecimento. Este é doloroso. O mundo colorido da adolescência cai e dá lugar às penumbras que a vida adulta traz. A bem da verdade, tudo já estava lá, apenas não percebemos.
Por isso, os anos dourados da adolescência são tão importantes, estes guardam a vitalidade que precisamos ter durante a vida adulta.
A vida é agora e precisa ser vivida. Cada fase que passamos possui erros e acertos e, desse modo, devemos guardar o que for bom e aprender com os erros que cometemos. A vivacidade da adolescência é mesmo algo fascinante, quase divino, mas existem outras belezas, em muitos casos, até melhores. Ser quem se é – o que só é possível com o amadurecimento – é uma das maiores felicidades da vida. E, para isso, é preciso além de maturidade, coragem e esta, só possuímos, se tivermos uma pitada da ousadia adolescente.


quinta-feira, 16 de agosto de 2018

BALANCETE

BUSQUE SUAS FALHAS, ACEITE SUA FRAGILIDADE E BALANCEIE SUA VIDA




Na medida que somos honestos conosco mesmos, podemos verdadeiramente nos conhecer e, com isso reconhecer nossas fragilidades para então poder trabalhar com elas ou até superá-las. O primeiro passo para que isso seja possível é autoconhecimento. Precisamos olhar para dentro – nos abrir para nós mesmos e explorar nosso “eu”. O ponto é simples: se você não sabe quem é, não saberá o que é bom para você, nem o que fazer. Vai acabar se machucando.
Este olhar interno precisa ser feito com total honestidade. Não crueldade. Mas sem mentiras. Sem se enganar. Criamos o hábito social de “cultivar” nossa imagem, mostrando que temos de melhor e escondendo o que temos de ruim. Isso até serve para a sociedade fluir melhor.
Mas quando se trata de você olhando para dentro, você se vendo, aí essa prática social não serve. Você precisa se enxergar como você realmente é. Sem isso, não terá como crescer e se aperfeiçoar.
Nesse processo, você precisa aceitar sua fragilidade. Aceite onde está fraco. Aceite suas falhas. Reconheça elas. Conheça seus limites.
Isso lhe servirá de duas formas, em primeiro lugar ao viver a vida, você ficará ciente de sua tendência a errar nessa ou naquela situação que exacerba sua falha e assim, poderá antecipar a falha, corrigindo-a antes de acontecer, em segundo lugar você pode gradualmente superar ou minimizar a falha intencionalmente, com foco e inteligência.
É como balancear um pneu. Primeiro a gente identifica onde está o desequilíbrio, depois a gente coloca um pesinho para compensá-lo. Assim você pode balancear sua vida, ao propositalmente compensar suas falhas.
Faça isso não só no comportamento, mas especialmente no ato da decisão. Ao tomar uma decisão, examine suas falhas. Elas estão atuando na decisão? Você contrabalanceou a decisão em vista de suas tendências falhas?
Para que tudo isso funciona e lhe ajude, você precisa de autoperdão. Sem autoperdão, o processo de identificar falhas se torna doloroso e até mesmo contraproducente. Sem autoperdão é arriscado virar uma viagem de autoflagelamento.
Com autoperdão, a vida flui. Você reconhece o erro. Se perdoa por ele, com aceitação e amor, ao mesmo tempo que busca corrigi-lo. Com autoperdão você pode encarar o que tem de pior em você, aceitar a situação atual, e trabalhar para ser melhor amanhã, sem se perder em auto depreciação e lamentação.
Então, com coragem e honestidade, e dotado de enormes doses de autoperdão, busque suas falhas, aceita sua fragilidade, e balanceie sua vida.


quarta-feira, 15 de agosto de 2018

PRIORIDADE

PERCA COISAS E NÃO PESSOAS



Por mais que sejamos alertados para o perigo que reside nessa busca maçante pelos bens, pela riqueza, pelo status social,  muitos acabam sendo atraídos quase que mecanicamente pelos apelos disso tudo. Vamos nos enchendo de objetos e nos esvaziando de sustância emocional, pois acabamos apenas enxergando o que os olhos veem, esquecendo das carências da nossa humanidade.
Por isso é que muita gente se preocupa com os riscos na calota do carro, sem nunca perguntar como a esposa se sente. Por isso é que muitos pais olham o boletim escolar, mas se esquecem de olhar nos olhos dos filhos. Por isso é que muitos de nós percebemos quando o amigo engordou, porém jamais percebe que ele pode estar precisando de  ajuda. Por isso é que muitas vezes as pessoas têm tudo o que quer, mas não tem nada, sentem-se vazios.
É necessário, pois, mantermos o foco nas escolhas que vimos fazendo, nas atitudes que tomamos, na importância que estamos dando àquilo que colocamos como prioridade em nossas vidas. Não podemos nos desconcentrar em relação ao que temos de mais precioso em termos de parceria, amizade, amor verdadeiro, ou acabaremos lotados de tralhas que não preencherão o nosso vazio existencial.
No mais, perca coisas e não pessoas. Coisas a gente compra de novo, pessoas a gente perde para sempre.



terça-feira, 14 de agosto de 2018

O AMOR É FEITO LEGO

O AMOR É CONSTRUIDO, FEITO LEGO - PEÇA POR PEÇA



Quando dois rios se encontram há resistência dos dois lados na hora de misturarem suas águas. Cada um possui características únicas e, nesse encontro, há esforço para se unificar. Relacionamentos, por sua vez, são encontro de almas. Almas únicas que se chocam e decidem caminhar juntas, compartilhar a vida. Não são duas metades que se completam, são dois inteiros tentando formar um novo corpo. E, por carregarem bagagens individuais em cada um dos lados, não é uma equação fácil ou simples, controlável por experimento. É um encontro único.
De cara a primeira coisa que eu aprendi sobre um relacionamento é que não estamos no controle dele. Não é possível prever o que irá acontecer, muito menos como a outra pessoa se sente. Ela não vem com manual de instrução. O amor não vem pronto, ele é construído, feito Lego - peça por peça. Pessoas são imprevisíveis e sabemos apenas a verdade que elas querem que saibamos. Podemos achar que lemos o outro nas entrelinhas, mas somos muito mais complexos que isso.
Também não há gabarito. Não sabemos onde estamos errando a não ser que haja dialogo. Existe uma outra pessoa ali, e ela não é coadjuvante. Ela é protagonista, ocupa 50% da relação. Não é um acessório decorativo. Ela tem voz. E por isso as contas a acertar são inevitáveis: a realidade conflita a expectativa.
A verdade é que temos dificuldade de lidar com o outro, mal sabemos lidar com nós mesmos. Só olhamos para a ponta do iceberg de um grande iceberg que é uma pessoa.  Com auto conhecimento conseguimos até lidar bem com nossas emoções,  mas não podemos ter a ousadia de achar que é possível satisfazer emocionalmente outra pessoa. Isso é um trabalho pessoal, intransferível.
Há um abismo entre minhas expectativas  e a realidade de um relacionamento, que tornam a frustração inevitável. Há um vale entre as idealizações e o real. Esse é o preço que pagamos por amar. 
O amor é irracional. Do contrário nós nem amaríamos. E não existe sorte. Existe muito, e muito, trabalho duro. Pra fazer dar certo, será preciso abrir mão de conceitos estabelecidos, expectativas criadas por nós e aceitar  o outro.
Você terá que construir a química, será responsável por deixar a chama acesa. Se você ama uma pessoa e quer ficar com ela você vai ter que aprender a ouvir, a ceder, a conversar. Terá que lidar com as inseguranças e questões que vem junto com aquela pessoa. Querer estar com alguém e querer fazer dar certo é essencial. E isso está muito além do que a noivinha sonha.
Relacionamentos prontos são construções de contos de fada, literatura, novelas, música pop. Não há nada escrito nas estrelas, nem amor à primeira vista. Não existe uma metade minha por ai pronta para me preencher. Apenas amando entendemos o que é amar. . Cada um vai fazer o que acha que é certo e torcer para que seja o suficiente. É o romance ligado à realidade.
Eu já vi o bastante sobre o amor, já conclui que ele é imprevisível, espontâneo, sem controle. Não dá pra prever as cenas dos próximos capítulos, pois elas não existem. Esquece o manual, e se joga. Coloque a mão na massa e trabalhe para que a sintonia aconteça.



segunda-feira, 13 de agosto de 2018

"MÃES SOLO"

ASSUMINDO DOIS PAPEIS: MÃE + PAI




"Mães solo" são mães que não têm o apoio do pai da criança, nem nas atividades diárias nem financeiramente. 
Em primeiro lugar, é preciso dizer que ser pai e mãe ao mesmo tempo tem de ser a última alternativa. É muito mais difícil, e, principalmente, a criança tem o direito de ter um pai presente. 
Mas se todas as possibilidade forem esgotadas, essa será a realidade?
No sentido prático, sim.
É sim possível para uma mãe conseguir dar conta de tudo o que o filho precisa para sobreviver, na prática, de todas as necessidades materias. E toda mãe solteira faz o possível para que seu filho se sinta mais que amado e confortado. 
Quem mais sofre com essa história de ser pai e mãe, na verdade, é a própria mãe. É possível fazer o papel de pai e de mãe, embora isso sobrecarregue quem assume esses dois papéis, lembrando que também há pais solteiros nessa mesma situação. O ideal, claro, é que os dois participem dos cuidados e educação dos filhos.
Na maioria dos casos, se se pudesse escolher, não haveria por que querer fazer tudo sozinha. Dividir a responsabilidade e a incrível experiência de ter um filho com um parceiro é o padrão e o sonho de quase todo mundo. Mas na vida não dá para controlar tudo. 
Em termos operacionais, quando necessário, a mãe consegue suprir todas as necessidades do filho, mas é preciso reconhecer que o trabalho é enorme, e é sempre necessário contar com a colaboração da família ou de pessoas próximas.
Por outro lado, quando a criança cresce, a divisão das decisões faz falta. Como só você decide, pode se sentir encurralada quando a criança pedir alguma coisa, ou quando for necessário dar uma bronca. Nesse caso, é bom se acostumar desde cedo a dizer que precisa de tempo para pensar sobre o assunto, e até reconhecer que vai trocar ideias com outras pessoas, antes de decidir. 
Mães e pais muitas vezes se revezam em momentos de tensão. Um socorre o outro. Você vai precisar saber se afastar da situação complicada até conseguir esfriar a cabeça e pensar mais claramente. E não há problema nenhum em seu filho saber que você precisa desse tempo.
Não dá para substituir a figura masculina.  Por isso "mães solo" devem procurar promover a convivência do seu filho com alguém que seja uma referência masculina, que tenha significado afetivo. Não adianta ficar escolhendo muito o "exemplo ideal"  e forçar o convívio porque a convivencia só será natural se houver afeto envolvido.
Por fim, desejo que apesar de todas as dificuldades, as "mães solo" tenham muito orgulho em dizer que seu filho é feliz por tê-las como pai e mãe. Não porque tenham 'suprido' a necessidade do pai, ou porque assumiram completamente o papel deles, mas porque o fizeram felizes da maneira que puderam.


sexta-feira, 10 de agosto de 2018

PELO DIA DOS PAIS # PAIS AUSENTES IMORTAIS

NOSSOS PAIS SÃO IMORTAIS




E se hoje fosse o último dia de vida do seu pai? O que você faria? Sinceramente não importa, nossos pais estão imortalizados em nós, mas enquanto há vida você pode viver, demonstrar, compartilhar momentos, qualquer ação é válida, só não deixe para o último dia aquilo que poderia ter sido feito ao longo de uma vida inteira de cumplicidade. Viva cada dia com seus pais como se fosse o último ou melhor, aproveite o fato de ainda ter pais, pois um dia eles não estarão mais presentes em nossas vidas e inevitavelmente chegará o último dia, e quando chegar quanto mais coisas foram vividas menos terá a ser dito.
Nós ocidentais, de uma forma geral, temos muita dificuldade em encarar a transição da matéria. O ser humano, já chega com data de validade ao mundo, e nossos pais, como qualquer outra pessoa, viveram a vida da melhor forma, e no último dia, só nos resta a despedida, um sorriso, agradecimentos por tudo e, para quem acredita, um até breve.... 


quinta-feira, 9 de agosto de 2018

PELO DIA DOS PAIS # AUSENTES VIVOS

PAI DISTANTE, PAI AUSENTE, PAI INEXISTENTE




O aparecimento de propagandas com homens sorridentes e crianças felizes em seus braços indica que o Dia dos Pais está chegando. Entre anúncios e mensagens compartilhadas nas redes sociais, chama atenção a quantidade de pessoas que não parabenizam seus pais, mas agradecem às suas mães por terem desempenhado duas funções durante toda a vida. Na realidade que ultrapassa os sorrisos da televisão, muita gente não teve um pai presente. Na minha opinião, a única justificativa para que um pai não assuma a paternidade de um filho e se mantenha ausente é a morte, no que diz respeito, lieralmente falando, a impossibilidade de estar fisicamente presente.
Porque há inúmeros pais que, mesmo quando morrem não deixam seus filhos sozinhos, pois a representatividade deles na existência do filho não é enfraquecida nem pelo tempo, nem pelos quilômetros, nem pela fragilidade da vida.
Por outro lado, há dezenas de pais deliberadamente ausentes, pais que permitiram que a distância fosse se abrindo como abre-se uma cratera no chão, até que o buraco torne-se intransponível e que reste apenas um olhar afastado para alguém que praticamente nem se conhece. Eles ainda estão lá, mas já são um pouco desconhecidos e também já não sabem bem que filho é aquele.
Há também os pais inexistentes, estes não existem como pais. Podem ter RG, CPF, endereço fixo, mas simplesmente não existem. Existem como homens, como profissionais, como vizinhos. Mas não como pais. Não se classificam como um mau pai ou como um pai ausente porque simplesmente não são pais, não existem como pais.
Pais ausentes e pais inexistente frequentemente não fazem ideia dos danos que causam. Quantas sessões de terapia são necessárias para amenizar seu descaso? Quantos relacionamentos malfadados seus filhos terão por conta desse vazio? Quanto isso refletirá na vida deles como pais ou mães? Pais ausentes e inexistentes convencem-se de que tudo vai bem sem eles (ou apesar deles), mas eles sabem que não vai. Nunca vai.
O que sei é que ter um pai distante dói. Mas ter um pai distante presente é uma sorte. É saber que a solidez e o amparo deles não estão vulneráveis a variável nenhuma. Não importa onde eles estejam, eles sempre estão conosco. Pais presentes. É isso que importa. Acertando ou errando, mas tentando, fazendo seu melhor. O que todo mundo precisa é saber que eles estão sempre aqui, mesmo quando não estão.






quarta-feira, 8 de agosto de 2018

FLORES II

AS FLORES DE PLÁSTICO NÃO MORREM, MAS TAMBÉM NÃO VIVEM




A canção “Flores”, da banda Titãs, composição de Branco Melo e Arnaldo Antunes tem uma letra intensa e complexa. Mostra a tensão da vida e da morte no contexto de uma sociedade caracterizada pelo individualismo levado ao extremo e por relações cada dia mais superficiais, em que se perde a paixão ou o sentido da vida. A letra apresenta uma morte simbólica. Muitos a interpretaram como sendo a narração de um suicídio. E, nesse caso, é o próprio morto quem ‘narra’ o que está ‘vendo’ e ‘sentindo’ a partir de sua ‘visão’ e posição: de dentro do esquife. Não é uma interpretação descabida quando lemos os seguintes trechos: “Os punhos e os pulsos cortados e o resto do meu corpo inteiro; há flores cobrindo o telhado e embaixo do meu travesseiro; há flores por todos os lados, há flores em tudo que eu vejo (…) as flores têm cheiro de morte”.
Interpretando a letra como morte simbolica, vemos o artificialismo como projeto de vida e o peso de se viver na sociedade contemporânea: “Olhei até ficar cansado”. Num mundo de relações artificiais, as pessoas não suportam o que tem vida: “as flores do canteiro”. Assim, são marcadas pelo inautêntico: “as flores de plástico”. Vivemos numa sociedade em que a cópia é mais importante do que o original. O ‘parecer ser’ ocupa o lugar do ‘ser’. Assim como o ‘ter’ é mais valorizado do que o ‘ser’. É o mundo das aparências. 
Como quando uma foto ou imagem  vale mais do que o real. Ela capta o instante ‘perfeito’ de um mundo ‘imperfeito’. É como se pudéssemos suspender a vida – com todos os seus dramas – e usufruir apenas dos momentos mágicos e artificiais.
A canção termina com a seguinte frase: “as flores de plástico não morrem”. É necessário explicitar que as flores de plástico não morrem, mas também não vivem, não exalam perfumes, não envelhecem e não precisam de cuidados. Elas ficam circunscritas à dimensão estética dos simulacros. Em alguns casos, podem até ser bonitas e terem a aparência das flores naturais, mas todas já nascem mortas! Somos assediados o tempo todo pelas formas artificiais de viver a vida numa sociedade que hiper valoriza as aparências e as relações descartáveis. As flores de plástico e a fotografia  são tentativas de eternizar aquilo que é efêmero e de driblar o que é próprio da natureza humana: a mortalidade. Nascemos, crescemos e morremos. São os ciclos naturais da vida. Devemos ficar atentos para não reduzirmos a nossa existência ao mundo dos simulacros. Somos flores originais e repletas de vida, mesmo que por tempo limitado. A atriz Fernanda Montenegro, certa vez quando indagada por um repórter: “você já fez alguma plástica?”, disse: “não, pois estas rugas me custaram muito”. Simbolicamente, cada ruga traz à sua memória cenas de uma vida real.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

FLORES

AS "FLORES REAIS" E AS "FLORES DE PLÁSTICO"



É bem verdade que possivelmente grande parte do público feminino já se derreteu ao ganhar um buquê de flores. Mas a questão não é quem gosta ou não de flores, de rosas, de buquês e afins, a questão é o valor de uma pessoa enquanto flor, numa perspectiva metafórica... As flores são bens não duráveis que nunca enfeitarão por muito tempo um ambiente. As flores servirão apenas por uma semana e logo ficarão feias e murchas e já não poderão mais servir como efeite.
Então, eis que uma vez escutei que as flores de plástico eram muito mais úteis porque nunca morrem!
Deveras! Flores de plástico serão sempre lindas, e se você cuidar direitinho, não deixando acumular poeira, longe do calor e da umidade, sim... essas flores continuarão lindas e impecáveis por anos a fio. Essas flores vão estar na sala, na varanda, na sala de jantar. Vão estar onde você preferir que elas estejam. E vão esperar que você faça a limpeza daquela poeirinha que acumulou. Sempre estarão esperando a sua vontade.
A verdade é que flores reais são como pessoas. Flores de plástico, infelizmente, também são.
Podemos separar em dois grupos: as verdadeiras e as artificiais. Assim como as personalidades. Alguns, verdadeiros, outros, artificiais.
As flores reais são peculiares, são inesquecíveis. As flores de plástico são feitas em moldes que servem para fazer um milhão de flores iguais. Criam-se tipos de flores que nem existem, moldam-se a nossos gostos, empoeiram-se, amarelam-se e por fim, são esquecidas.
Mas o que vai importar é: que tipo de flor você foi?
Porque as flores reais tem curto prazo de vida. Isso é fato.
Já as flores de plásticos não morrem, pois que, já nascem mortas.



segunda-feira, 6 de agosto de 2018

RESOLVENDO SEUS PROBLEMAS

NO PROBLEM



Outro dia me perguntei se tem gente que não tem problemas. Bem, independente das circunstâncias da vida me considero uma pessoa que emana energia boa por onde passo e meus problemas se dissolvem rápido, não me demoro em resolvê-los. Tanto que nem chego a me desgatar.
Sem cansar de especular, as vezes chego a me perguntar se realmente os problemas existem.  
Tem gente que admiti que num tempo descontente o problema se fez presente e nunca mais partiu.
Tem gente, no entanto, que entende seu pranto e resolve abrir o jogo. Sim, existem problemas. 
Esse é o segredo, primeiramente reconhecer. Sim, ninguém vive o tempo todo assim, com aquele sorriso bobo no rosto. Mas olha só, não fique triste.  O legal de saber que problemas existem é entender o motivo deles. E para dissolvê-los rapidamente, deixa eu te contar o que aprendi depois de tantas perguntas que fiz a mim mesma: problemas existem para fazer a gente crescer, pra gente evoluir. Problemas existem para serem resolvidos, tenho dito. Só assim a gente se torna uma pessoa melhor, mais tolerante, mais empática e mais sábia.
Então sejamos mais práticos: aceite os problemas que aparecem na sua vida, mas não os absorva. Reconheça o problema ali. O melhor é tentar entendê-los e criar estratégias para resolvê-los.
Não fique se martirizando sobre seus problemas nem os use como justificativas para suas falhas, frustrações ou falta de iniciativa. Respire fundo, pense e reaja. Resolvendo seus problemas, você conquista mais autoconfiança e autoconhecimento. Resolvendo seus problemas, você não disfarça nada: você cresce. Você transforma, você arrasa.


sexta-feira, 3 de agosto de 2018

VOCÊ TEM VERGONHA DE QUÊ?

ERROS GERAM APRENDIZADO




Você tem vergonha de que? De não ter estudado o suficiente ? 
Ou você tem vergonha de alguma parte do  ser muito gordo ou muito magro? 
Talvez você tenha vergonha de ser solteiro ou solteira aos 40 anos, de ter tido poucos amores.
Você pode ter vergonha da sua preguiça, da falta de disciplina, da pouca força de vontade.
Ou ter vergonha de depender financeiramente, de não ter perspectiva.
Há quem morra de vergonha dos filhos mal educados, da família barraqueira, da casa bagunçada.
Muitos se envergonham da orientação sexual. Vergonha de ter sido traído e não ter tido coragem de cair fora. 
Quantos não sentem vergonha das escolhas de vida que deram errado? Sem perceber que erros geram aprendizados, não destinos de eterno arrependimento.
Enfim, tem quem se envergonhe tanto de ser quem é que vive a fingir ser outra pessoa. Há quem minta e interprete personagens para esconder as vergonhas que tem de si próprio.
É tão comum ser quem não se é, vestindo a máscara de ser aquilo que desejava, que as pessoas vivem um verdadeiro teatro sem perceber.
A vergonha corrói tanto a autoestima que é impossível conviver com si próprio, um ser com tantas imperfeições e defeitos.
A vergonha é um sentimento de não aceitação que paralisa a possibilidade de mudança. Quando temos vergonha, queremos esconder, camuflar, fingir, aparentar. A mudança do que nos incomoda só é possível quando aceitamos profundamente o ser imperfeito e cheio de erros que somos.
A vergonha dará lugar então à aceitação e ao trabalho de superação das imperfeições e das escolhas mal feitas. Por isso, nada mais verdadeiro do que a frase: "Você perde a vergonha quando se fortalecer".



quinta-feira, 2 de agosto de 2018

A TESE P>S>A=R

PENSAMENTOS CONDUZEM A SENTIMENTOS. SENTIMENTOS CONDUZEM A AÇÃO




A tese é P > S > A = R 
Os pensamentos conduzem a sentimentos. Sentimentos conduzem a ações. 
Ações conduzem aos resultados.
Certo?
Pois sim, é bem verdade que a Ciência mostra que os nossos pensamentos sobre as coisas que acontecem conosco pode ter um grande impacto na forma como nos sentimos e como agimos. Não apenas os grandes eventos na vida, mas pequenos problemas do cotidiano ou aborrecimentos. 
Ok ! Entendido isso, o X da questão fica sendo... Mas como se livrar de pensamentos brabos que levam a emoções tóxicas e consequentemente a condutas e atitudes pouco acertivas ?
Na minha tese a solução se dá a partir do momento que VOCÊ toma a frente da sua mente, aí os pensamentos se acalmam porque você tem a capacidade de ESCOLHER o que pensa, consequentemente suas emoções (que são frutos do seus pensamentos) ficam mais saudáveis também, porque quando uma pessoa está consciente, ela jamais escolhe o sofrimento. O sofrimento só aparece quando você se deixa dominar pela mente e você se torna inconsciente, você fica a mercê do que aquela vozinha da mente dita, essa é mestre em provocar bastante sofrimento.
A partir do momento que sua mente é iluminada pela sua consciência, o seu livre arbítrio finalmente aparece, porque a partir de agora você tem o poder da ESCOLHA.
Um pouco de compreensão do que acontece com você ajuda MUITO a acordar.
Se você tem problemas a serem solucionados, eu digo que as soluções são pessoais e intransferiveis, só podem aparecer se você estiver aberto a mudar seus pensamentos e compreender e aceitar que os seus pensamentos influenciam seu comportamento e por fim seus resultados obtidos até o momento. 


quarta-feira, 1 de agosto de 2018

APEGO AO SOFRIMENTO

VINCULO SENTIMENTAL




Por que as pessoas se acostumam com o que não lhes faz bem? Acho a capacidade do ser humano se adaptar às adversidades fantástica, mas muito mal utilizada. Se você perguntar a um nativo da Islândia se ele é feliz, muito provavelmente vai dizer que sim, e que ama sua terra onde só tem gelo e ventos que queimam o rosto. Isso não é exatamente adaptação. Ele simplesmente nasceu ali e lhe falta parâmetros. Mas esse mesmo habitante pode ter acesso a outros países, como as Bahamas, e ainda assim preferir seu lugar gelado. Chega a ser irracional pra quem vê de fora, mas isso é costume, apego, afeição. Somente na mente daquela pessoa é que vamos encontrar os verdadeiros motivos que o mantém preso àquilo, porque na fria lógica não há a menor sustentação. Foi ali onde ele deu os primeiros passos,  onde há a lembrança de seus ancestrais, sua cultura, etc. É um apego sentimental.
Do mesmo modo, muitas vezes as pessoas continuam a se desgastar por anos com determinado problema e todos ao seu redor dizem "sai dessa, isso é loucura" e de fato toda a lógica aponta para o rompimento daquilo que só faz mal a pessoa e até mesmo aos que estão a seu redor. Mas, ainda assim, o vínculo permanece, todo construído a partir de sentimentos. Afinal, somos mesmo seres racionais? Fazemos julgamentos o tempo todo (isso é bom, aquilo é feio, aquilo é melhor, mais alto, mais baixo, etc.) só que não são baseados em coisas absolutas, que sirvam para todo ser humano. Nosso julgamento passa obrigatoriamente por nossos valores, sentimentos, experiências, enfim, pela nossa alma. 
Se não cuidamos, passamos a vida como uma criança que  caminha pra boca de um leão, que aparentemente é ameaçador pra todo e qualquer ser humano, mas não pra ela que não tem um conhecimento prévio de que aquele bicho vai lhe fazer mal.