sexta-feira, 29 de setembro de 2017

VIDA PLENA

VOCÊ É MAIS DO QUE FALARAM PRA VOCÊ


É possível viver uma vida plena e escolher o que é melhor pra você?
Você sente constantemente cansado, sem energia, desmotivado e incapaz de realizar as mudanças necessárias em sua vida. O cotidiano te frustra a todo momento e você carrega uma sensação de angústia, estresse e desânimo. Seus relacionamentos são baseados em jogos de defesa, inseguranças e parecem não satisfazer.
Até quando você será capaz de seguir sua vida sobrevivendo e no piloto automático? Você pode aprender a aproveitar o seu potencial, sua força e viver com prazer e amor. Este é um processo totalmente transformador para sua vida!
Desde crianças, somos treinados a perder a nossa espontaneidade com relação ao que sentimos, a naturalidade com relação ao nosso corpo e a nossa agressividade sadia é abafada. Essa separação e desconexão cria uma falsa realidade, e uma falta de confiança, com tendência a piorar ao passar dos anos, nos dando a sensação “de que é preciso ser falso porque tudo é falso” e que, por isso mesmo, você não se sente ligado na própria vida.
O amor, no entanto, é um processo desafiante de aprender a ser respeitoso consigo mesmo e com o mundo. Exige, além do amor próprio, a compreensão de que para viver em harmonia, você precisa desenvolver a confiança e o respeito por você mesmo e pelos outros. Ao ser capaz de se expressar natural e espontaneamente, você pode resgatar o que há de mais bonito em você e, a partir daí, ser capaz de realizar as mudanças necessárias em sua vida. 
Você é mais do que falaram pra você.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

RESPEITE A SUA PRÓPRIA INDIVIDUALUDADE

NÃO SE TORNE UMA VÍTIMA DA EXPECTATIVA DOS OUTROS



Nunca torne-se uma vítima das expectativas dos outros e não faça qualquer um vítima das suas expectativas.
Isto é o que eu chamo de individualidade. 
Respeite sua própria individualidade e respeite a individualidade dos outros. Nunca interfira na vida de ninguém e não permita que ninguém interfira na sua vida. 
Caso contrário, toda a sua vida nada mais é que um suicídio lento. Cumprindo essa expectativa, aquela expectativa... um dia era o pai, outro dia era a mãe, um dia era a esposa, marido, em seguida vêm as crianças – elas também tem expectativas. Então a sociedade, o padre, o político. Todo mundo tem expectativas. E pobre de você, apenas um pobre ser humano – e o mundo inteiro esperando por você para fazer isso e aquilo. E você não pode satisfazer todas as expectativas, porque elas são contraditórias.
Você tem tentado loucamente cumprir as expectativas de todos e você não satisfez ninguém. Ninguém está feliz. Você está perdido e ninguém está feliz. 
As pessoas que não estão felizes com elas mesmas, não podem ser felizes com mais ninguém. 
Tudo o que você fizer, elas vão encontrar maneiras de estar infeliz com você, porque elas não podem ser felizes.
A felicidade é uma arte que tem que ser aprendida. 
Não tem nada a ver com o seu fazer ou não fazer. 
Em vez de agradar, aprenda a arte da felicidade.



quarta-feira, 27 de setembro de 2017

NADA ESTÁ ERRADO.TUDO É LIÇÃO!

EXPERIMENTE ENTENDER QUE QUANDO A DOR VEM É PRA LHE ENSINAR, PORQUE, TODAS AS SITUAÇÕES, SOMOS NÓS MESMO QUE A PEDIMOS OU A CRIAMOS


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"A DOR É INEVITÁVEL, MAS O SOFRIMENTO É OPCIONAL!"
A citação acima pode parecer contraditória, mas na verdade ela é mais do que uma frase de autoajuda.
Quando estamos passando por alguma situação difícil ou dolorosa, a primeira reação que temos é a de nos fecharmos, nos diminuirmos.
Até aí, nada de anormal. Porém, após dois ou três dias, precisamos reagir.
Muitos devem estar se perguntando: Assim? Tão fácil? Impossível! Eu não tenho culpa!
Sim, nós sabemos e entendemos que ao primeiro momento, para muitos, isso realmente não seja fácil.
Porém, o estado de tristeza, mágoa, sofrimento ou qualquer sentimento que nos traga dor, quanto mais os auto-afirmamos, mais potência eles têm dentro de nós.
E apenas vão aumentando, se enraizando e se tornando parte da vida, viram parte do corpo.
E depois, viram doenças…Pois é uma maneira que nosso corpo físico encontra para nos dizer que há algo errado, que aquilo não é natural e não deve fazer parte de nós…
Experimente entender o que aquela situação dolorosa veio para lhe ensinar. Nada está errado. Tudo é aprendizado. Efetivamente.
As frases mais comuns em situações de provação são:
* O que eu fiz pra merecer isso?
* Eu nasci para sofrer
* Não acredito que isto esteja acontecendo
* Eu quero morrer
* Eu não mereço isso
* A minha vida é uma luta
* Ninguém me ama e eu nunca serei feliz...
E por aí vai uma série de afirmações negativas sobre si e a situação.
DÓI-DÓI. A gente sabe. Mas não precisa ser assim pra sempre!
***E o que devemos fazer para interromper os sentimentos que insistem em aumentar? O que podemos fazer para não sofrer tanto com algo que está perturbando, doendo, tirando a paz?
A palavra é ACEITAR.
E como aceitamos?
Todas as situações, somos nós mesmos que as pedimos ou as criamos. Tudo o que você vibra ou pede dá um jeito de chegar até você. Aceite a situação, entenda, aprenda e siga em frente! Vá soltando, deixando ir… Pratique o desapego, procure um terapeuta, fale da situação com pessoas que lhe querem bem, saia, divirta-se, olhe no espelho e se pergunte: O que eu posso fazer para mudar esta situação? Se houver algo a fazer, certamente a resposta virá. Ou não. 
E sendo assim, apenas cure, CONFIE! Comprometa-se em ser melhor a cada dia, discipline-se consigo, queira pra si apenas o que lhe faz bem…
Quando você muda por dentro, se há sinceridade, sua realidade será plena felicidade… 
“Pode ser que aconteçam coisas tristes ao ACASO…
Mas sofrer é SEMPRE UMA ESCOLHA… (Osho)”


O PROBLEMA BÁSICO DO AMOR

AMOR MADURO X AMOR IMATURO 


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O amor imaturo é um amor do tipo necessidade ou deficiência, porque depende do outro. Na realidade, não é o verdadeiro amor - é uma necessidade. Você usa o outro, você usa o outro como um meio. Você explora, manipula, domina. Mas o outro é limitado, o outro é quase destruído. E exatamente o mesmo está sendo feito pelo outro. Ele está tentando manipular você, dominá-lo, possuí-lo, usá-lo.
Usar outro ser humano implica desamor. Assim, só parece amor; é uma moeda falsa. Mas isso é o que acontece a quase 99 por cento das pessoas porque a primeira lição de amor que você aprende é na sua infância.
Uma criança nasce, ela depende da mãe. Seu amor para com a mãe é um amor do tipo deficiência — ela precisa da mãe, não pode sobreviver sem a mãe. Ela ama a mãe porque ela é a sua vida. De fato, não é realmente amor — ela amará qualquer mulher, quem quer que a proteja, quem quer que a ajude a sobreviver, quem quer que satisfaça suas necessidades. A mãe é um tipo de alimento de que ela se serve. Não é apenas leite que ela obtém da mãe; é amor também — e isso também é uma necessidade.
Milhões de pessoas continuam crianças por toda a vida; elas jamais crescem. Crescem em idade mas nunca em mentalidade; a psicologia delas permanece como a de uma criança, imatura. Estão sempre precisando de amor, estão sempre ansiando por ele como por comida.
O homem amadurece no momento em que começa a amar em vez de necessitar. Ele começa a transbordar, a partilhar; ele começa a dar.
A ênfase é totalmente diferente. Com o primeiro, a ênfase está em como adquirir mais. Com o segundo, a ênfase está em como dar, em como dar mais, em como dar incondicionalmente. Trata-se do crescimento, da maturidade, chegando até você.
Uma pessoa madura dá. Só uma pessoa madura pode dar, porque só uma pessoa madura tem. Então, o amor não é do tipo dependente. Você pode estar amando quer o outro esteja ou não amando. O amor não é uma relação, é um estado.
O “amor” imaturo não é nenhum amor, é uma necessidade. Como pode uma necessidade ser amor? O amor é um luxo. É abundância. É ter tanta vida, que você não sabe o que fazer com ela; assim, você partilha.
Quando você depende do outro, sempre há infelicidade. No momento em que você depende, você começa a se sentir infeliz porque a dependência é escravidão.
Então você começa a se vingar de modos sutis, porque a pessoa de quem você depender ganha poder sobre você. Ninguém gosta que alguém tenha poder sobre os outros, ninguém gosta de ser dependente porque a dependência mata a liberdade. E o amor não pode acontecer na dependência. 
Quando você é dependente, o outro certamente o dominará, e você tentará dominar o outro. Essa é a batalha que prossegue entre os assim chamados apaixonados. Eles são inimigos íntimos, lutando continuamente. Os maridos e as mulheres — o que estão fazendo? O amor é muito raro; a luta é a regra; o amor, uma exceção.
E de todo modo eles tentam dominar — até mesmo por meio do amor eles tentam dominar. Se o marido pede à mulher, esta recusa, ela até dá mas muito relutantemente, porque ela quer que o marido a adule. E esse é o caso com o marido. Quando a esposa lhe pede, o marido diz que está cansado. No escritório, havia muito trabalho, ele realmente está estafado e gostaria de ir dormir.
Essas são maneiras de manipular, de subjugar o outro, de deixá-lo cada vez mais necessitado.
Diante do exposto, no melhor dos casos, vocês podem ser infelizes juntos. Antes, vocês costumavam ser infelizes sozinhos, separados; agora vocês podem ser infelizes juntos. E lembre-se, sempre que duas pessoas são infelizes juntas, isso não é uma simples adição, é uma multiplicação.
Sozinhos, vocês estavam se sentindo frustrados; agora, juntos, vocês se sentem frustrados. Há algo bom nisso, no sentido de que agora você pode atribuir a responsabilidade ao outro — o outro o está fazendo infeliz; esse é o ponto positivo.
Você pode se sentir à vontade. “Nada está errado comigo, mas o outro... O que fazer com essa mulher — detestável, rabugenta? A gente tem que ser infeliz. O que fazer com um marido desses — feio, nojento?” Agora você pode pôr a culpa no outro; você achou um bode expiatório. Mas a infelicidade continua, se multiplica.
Pra finalizar eu afirmo que o amor imaturo do tipo necessidade/deficiência é só um nome, uma moeda falsa; não é verdadeiro. Só o amor maduro é amor.
O problema básico do amor é, primeiro, amadurecer. Então, você achará alguém maduro; as pessoas imaturas não atrairão uma pessoa madura. É bem assim. Se você tem 25 anos, você não se apaixona por um bebê de dois anos.
Exatamente da mesma maneira, quando você é uma pessoa madura, psicologicamente, espiritualmente, você não se apaixona por um bebê. Isso não acontece. Não pode acontecer; você poderá perceber que isso não terá sentido. 
O amor só acontece quando você está maduro. Você só se torna capaz de amar quando é adulto. Quando você sabe que o amor não é uma necessidade mas um transbordamento.


segunda-feira, 25 de setembro de 2017

A QUALIDADE MAIS IMPORTANTE É A FLEXIBILIDADE

SUA JUVENTUDE É PROPORCIONAL A SUA FLEXIBILIDADE


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Observe seu estado de humor...
E perceba que quando você está feliz, irradiando alegria, há um movimento de expansão...
Quando você está com medo, você se encolhe, se esconde em sua concha, porque, se sair, parece estar correndo algum perigo.
Mas perceba que as pessoas estão se encolhendo em todos os sentidos... No amor, nas relacões...
Quando você se encolhe, você se torna uma represa estagnada, não pode fluir. Então, a cada dia você se sentirá mais e mais morto.
Mas o medo tem um emprego natural. Quando a casa está pegando fogo, por exemplo, você precisa escapar.
Não tente ficar destemido nessa situação, ou será um suicida!
Deveríamos ser também capazes de nos recolher, porque existem momentos em que precisamos. Deveríamos ser capazes de sair, entrar, sair, entrar...
E isso é flexibilidade: expansão, recolhimento, expansão, recolhimento...É como respirar...
A pessoa muito medrosa, deprimida, não respira profundamente, porque mesmo essa expansão traz o medo. Seu tórax se encolhe e, aos poucos, ela desenvolve uma couraça protetora. Cria toda uma personalidade protegendo este estado de medo e depressão. E é difícil sair deste estado, a pessoa se acostuma com ele.
Assim, mude o padrão... Tente descobrir maneiras de fazer sua energia se mover. Algumas vezes até mesmo a raiva é boa, pelo menos ela move a sua energia. Se  tiver de escolher entre o medo e a raiva, melhor escolher a raiva.
Mas não vá ao outro extremo, não permaneça com medo: medo de amar, de se relacionar, de se expor, de ser feliz, de viver.
A qualidade mais importante a ser lembrada é a flexibilidade, ou seja, a capacidade de se mover de um ponto ao outro.
Sua juventude é proporcional à sua flexibilidade.
Observe uma pequena criança – tão delicada, meiga, sensível e flexível.
À medida que você envelhece tudo se torna rígido, duro, inflexível.
Observe sua mente...
Mantemos os mesmos velhos padrões de pensamentos, de sentimentos.
Mas se você permanecer flexível, poderá permanecer absolutamente jovem até o momento de sua morte.
Então, viva mais, ame mais, brinque mais...


sexta-feira, 22 de setembro de 2017

O INFERNO SEMPRE É VOCÊ

VOCÊ PODE SER O INFERNO PODE SER O CÉU - É SEMPRE VOCÊ, É SUA DECISÃO



Jean-Paul Sartre tem uma frase muito famosa: "O inferno são os outros". Essa é a ideia de quase todas as pessoas do mundo.
Não concordo com ele, embora essa seja a experiência de milhões de pessoas. Parece absolutamente certa, mas não é, não há sequer um átomo de verdade na frase. O inferno é sempre você. Você pode ser o inferno, pode ser o céu — é sempre você, é sua decisão.
O céu não é um lugar. Você tem de criá-lo, assim como cria o inferno. É um estado psicológico. E, quando você sabe que é o criador, há uma grande liberdade.
Se o outro é responsável, você não está livre, está sempre amarrado, porque o outro sempre pode criar amargura ou felicidade para você. Dos dois jeitos você é prisioneiro e dependente e ninguém pode ficar bem nem na dependência nem na prisão porque ambos matam a liberdade. Quando você depende do outro, sempre há infelicidade. No momento em que você depende, você começa a se sentir infeliz porque ser dependente é ser prisioneiro e escravo.  



quinta-feira, 21 de setembro de 2017

O INTERIOR DA PELE QUE SE HABITA

NASCER VIVER E MORRER UM ÚNICO CICLO


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Nascer, viver e morrer. Este é o ciclo disposto para a construção de uma identidade. Identidade que não é determinada em papel legal e atribui direitos cívicos, mas aquela encontrada no interior da pele que se habita.
O quão feliz é o gozo de direitos e deveres na vida do cidadão que, em seu labirinto interno composto de paredes racionais e emocionais, ainda não encontrou a auto bravura para plenamente absorver a si?
A identidade em documento é número, em vida é coragem e talento.
Coragem para abandonar a imparcialidade em defesa daquilo que se acredita com o coração e se executa com a alma, que difere o existir de um indivíduo para o viver de um ser humano.
Talento no apropriado ato de explicitar, e lutar, pela “própria certeza” que para muitos pode nem fazer sentido, mas que por fim é compreendido por meio de resultados e respeitado após a segura resposta de “sim” no questionamento da felicidade.
Conquistar a identidade é o prazer de sentir o orgulho de apresentar o que se é e faz. Sentimento proveniente ao superar o desafio das mudanças na vida, que impōe a ação constante entre o nascer e morrer, para então devidamente viver e compor um único ciclo.


quarta-feira, 20 de setembro de 2017

DOPE EMOCIONAL

LADRÃO DO PRAZER DE VIVER



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Cuidado com a analgesia emocional, é o caminho mais rápido e seguro para nos livrar da dor. Mas, ela nos rouba o que temos de mais precioso: o prazer de viver.
Nossas lembranças não montam um quebra-cabeça; não há encaixes perfeitos ou figuras inteiras que se formam por partes recortadas. Nossas lembranças são o caos, a confusão estabelecida pela mente instável que é regida pela emoção. O paradoxo é mais constante em nossas vidas do que a coerência, isso é fato. O que nos traz alegria pode, ao mesmo tempo, nos infligir dor. E, a dor, pode ser a prova mais contundente de que a experiência é real e vale o mergulho. Se o mergulho vai garantir felicidade?! Que importância tem isso? Afinal, nossos momentos mais intensos de felicidade acontecem na superfície, não nas profundezas. Quem persegue a felicidade não precisa mergulhar; pode boiar eternamente.
A verdade é que nenhuma situação, fato ou conceito que não atraia a atenção de nossa mente por sua relevância, sequer chega a fazer parte do nosso acervo de memória imediata; portanto, é descartado; não será conhecimento, muito menos experiência. E nós, seres pensantes que somos, dependemos do aprendizado para tudo, desde balbuciar os primeiros sons a nos conectar com o mundo e nos relacionar afetiva, profissional e socialmente. Se refutamos o sofrimento logo de cara, como é que vamos aprender a lidar com ele?
Ocorre, estranhamente, que demonstramos uma bizarra atração por tudo o que nos causa alguma dor. Temos muito mais apego às nossas memórias dolorosas do que aos episódios de feliz normalidade. Por que será?! Outra questão não menos estranha é que o nosso cortejo à dor limita-se às fatalidades que nos atingiram no passado; estão lá, acomodadas no tempo como se fossem um filme com recursos de “pausa”, “volta” e “prossegue”. Assim, quando por alguma razão nos bate uma saudade inexplicável da dor passada, basta clicar o botão e revivê-la. Sim, somos seres muito estranhos. No momento em que temos de lidar com a situação dolorosa iminente, queremos fugir; queremos ter também o botão “passe rápido”; queremos atropelar a experiência que dói. Só para podermos guardá-la numa caixinha segura e voltarmos a cortejá-la lá do futuro quando nos der saudade. A dor presente ninguém quer. Estamos ficando viciados em analgésicos emocionais. Afinal, eles não são ilegais (bem, pelo menos a maioria não é!), cabem em todos os bolsos e independem de vínculos emocionais para serem utilizados. Esses remedinhos milagrosos nos livram da dor, como num passe de mágica. E são ecléticos! Você pode encontrá-los numa caixa de bombons de chocolate; numa garrafa de vinho; numa viagem; numa mudança de visual e até mesmo numa instituição religiosa. Os analgésicos emocionais evitam que nos encontremos frente a frente com nossas frustrações, nossos desenganos, perdas e outros monstros até piores e mais feios.
O problema é que os analgésicos emocionais fazem efeito por pouco tempo, dada à sua natureza imediata e superficial. Seres sociais que somos, carecemos da conexão com o outro para nos sentirmos confortáveis, estamos sempre buscando a felicidade fora, não nos disseram que havia um dentro, tudo que fizemos é olhando pra fora, então, não basta ser bem-sucedido, feliz, bonito, desejado. É preciso garantir que o outro tome conhecimento de tudo isso. É preciso tornar público. Sendo assim, um dos maiores fantasmas do nosso imaginário é ser excluído socialmente. Para aplacar nossa necessidade de pertencer e garantir que sempre haverá uma plateia para testemunhar nossos grandes feitos, nós estamos sempre em busca de um número maior de contatos, seguidores. Pior do que não ter plateia, só mesmo não ter o que exibir. Nesse caso de dor extrema, talvez os analgésicos emocionais já não sejam assim mais tão eficientes. Entretanto, somos também muito inventivos, encontramos sempre uma nova saída; mais rápida, mais fácil e mais eficiente.
A verdade é que sonhamos cada vez mais com respostas e soluções instantâneas para curar nossas mazelas, inclusive as da alma. E, não deixa de ser assustador pensar num “inocente analgésico para dor física” como a solução para a gritante falta de habilidade em nos relacionarmos com nossos semelhantes e nossos diferentes. Esse desejo obstinado pela felicidade instantânea e pela distância do sofrimento, ainda vai nos levar longe. O problema é que vai nos levar, também, para muito longe de nós mesmos. Corremos o risco de olharmos para alguém sobre quem não sabemos quase nada, ao nos vermos no espelho.
O caso é que cabe a nós mesmos a difícil tarefa de administrar nossa complexa existência. Vivemos em busca da racionalização, enquanto sabemos que somos uma incompreensível mistura de células, experiências, desejos, expectativas, frustrações, e mais um milhão de fatores que nos transformam o tempo todo. Somos apenas um projeto, nunca estaremos prontos. E é por isso, em respeito à nossa impermanência e incompletude que precisamos compreender que a dor é inevitável no processo de amadurecimento. Sem ela, corremos o risco de nunca sermos capazes de sentir o real prazer que nos é garantido em nossa rápida estadia por aqui: viver!


terça-feira, 19 de setembro de 2017

BEM ESTAR

PARA FUNCIONAR PERFEITAMENTE


Para que o nosso corpo funcione perfeitamente, para que a nossa mente permaneça saudável e a nossa vida flua em harmonia, é essencial que trabalhemos nossa espiritualidade.
A chave do equilíbrio da nossa existência e o segredo para o bem viver é um tanto simples: saber que não estamos nesse mundo em vão, mas para evoluir, e qualquer evolução passa, necessariamente, por abrirmos nossas cabeças e nossos corações para algo maior.
A saúde, a serenidade, a vontade de viver, a autoestima e tudo o que promove o bem-estar de uma pessoa não têm como vir de outro lugar que não do interior dela mesma e unicamente pela sua iniciativa. Aceitar e vivenciar essa verdade é fundamental.
Precisamos tomar consciência que não há dinheiro, status, relacionamento ou qualquer coisa externa que nos garanta plenitude e satisfação se não formos seres conscientes da nossa transitoriedade, do nosso comprometimento com a vida e da necessidade de evoluirmos, pelos mais diversos meios.
Paz interior: essa é a nossa missão, independentemente dos fatos da vida. Sim, porque não há sucesso que não diminua, não há prazeres físicos que não acabem rapidamente, nem há garantia de que determinadas pessoas estarão sempre ao nosso lado. E, se nada existir dentro de nós depois dessas situações, nos perderemos na vida, não veremos sentido, nos sentiremos fracassados.
Precisamos ser conscientes e confiantes o suficiente para manter intacto um “núcleo essencial inatingível” que nos mantenha íntegros aconteça o que acontecer, ainda que certos fatos da vida nos passem rasteiras, que pessoas questionem nossos posicionamentos ou seja lá o que for.
Em última análise, então, espiritualidade é isso, sem amarras nem grandes divagações: conteúdo no ser humano, algo a sustentar seu corpo em movimento, a lhe mover para frente, a lhe conectar com os semelhantes e com o sagrado, e que nada de externo pode afetar, basta assim se determinar.
Tomar consciência dessa realidade e desenvolver nossa espiritualidade é, com certeza, um caminho sem volta para a felicidade.



segunda-feira, 18 de setembro de 2017

MODO ZUMBI DE SER

NO MODO ZUMBI AS PESSOAS NÃO VIVEM APENAS EXISTEM


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Não por acaso a lenda relacionada aos zumbis tomou tanta força nos dias de hoje. Zumbis são personagens fictícios que frequentemente aparecem em filmes, desenhos e séries do cinema e da televisão.
A principal característica dos zumbis é sua ausência de alma, de pensamento, de raciocínio. Zumbis são seres autômatos, sem alma, cujo comportamento é instintivo, grosseiro, e que vivem com raiva. 
Essa lenda contemporânea nada mais é do que uma metáfora de como funciona muita gente por aí. 
Essa condição, pode fazer com que a pessoa tenha ilusões perversas, deseje destruir as outras, para ela se sentir melhor. 
Pessoas que vivem como zumbis vivem no chamado “piloto automático”. Elas já não vivem mais suas vidas, elas apenas existem. Caminham adormecidas pelos recantos do mundo, hipnotizadas por um sono profundo de medos, incertezas . Elas não sentem a vida, mas respondem aos estímulos, e apenas reagem de forma cega e irrefletida. Pessoas zumbis vivem num estado de permanente tensão. De tanto que elas se machucaram na vida, agora tentam se proteger dela; criam uma capa ou casca protetora, e passam a não mais sentir a vida e o outro. De tanto que se decepcionaram, trancam seus sentimentos, se dopam como podem para não mais sentir a si mesmos e seus anseios mais profundos, só assim podem ser “produtivos”, podem ter alguma chance de sobreviver na selva da vida humana, nesse mundo pessoal tão cruel e difícil, onde tudo dá errado.
Zumbis vivem no piloto automático, robotizados, seguindo sempre um programa prévio, que roda incessantemente, sempre da mesma forma. São incapazes de mudar comportamentos, de alterar suas crenças, de fazer coisas muito diferentes. São como gravadores ambulantes tocando sempre a mesma melodia desafinada, sintonizada no chiado do rádio de sua consciência turbulenta e cheia de desejos insatisfeitos criados artificialmente.
Eles não se perguntam quem são, o que estão fazendo aqui na Terra e nem procuram um significado mais profundo para sua existência. Quanto menos souberem, melhor, pois menos o conhecimento profundo poderá modificar suas vidas padronizadas. De vez em quando eles se encontram num sono tão profundo que caem no chão. Essa queda pode ajudar a acordar alguns deles, que se encontram fatigados de tanto existir sem uma alma, sem contato com sua essência. Outros, no entanto, caem e ficam ainda mais irritados, mais violentos, reforçam seu lado destruidor e carniceiro. A maioria dos zumbis costuma ser bastante apegada, presa, dependente, submetida, bloqueada, fixada e cheia de vínculos negativos. São vampiros que não têm mais sangue e vitalidade correndo em suas veias, e por isso, desejam extrair a vitalidade de outros, se apegam aos outros, passam a depender dos outros, entram numa simbiose onde tentam extrair a alma dos que o cercam seu parceiro, filho, irmão, amigo, etc.
A pergunta que se faz aqui é: você tem agido como um zumbi, ou você está mantendo contato com sua alma, sua essência, seu espírito? Pare um pouco e reflita sobre isso.
Não seja como um zumbi. Acorde para a vida e torne-se uma pessoa de verdade, um homem e uma mulher livre, aberto e feliz. Comece a se ligar ao centro do seu coração, aquilo que existe de mais essencial dentro de você, faça o que tem que fazer pra existir de fato. Quem se afasta de sua essência, de sua alma, vira um zumbi; mas aqueles que estão ligados ao seu interior mais profundo, esses se libertam de tudo e começam a trilhar o caminho da vida eterna.


sexta-feira, 15 de setembro de 2017

SER PLENO

AME A EXISTÊNCIA E VOCÊ SE TORNARÁ PLENO



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Muitas pessoas se queixam de um vazio, um oco, essa é a amargura que sentem, aí eles querem se encher, por isso vivem se entupindo de comida, álcool, dinheiro, coisas, e ou todos os tipos de tranqueiras que a tecnologia lhes oferecem.
Mas permanece o vazio interior, e eles, infelizmente, continuam vazios como sempre.
Na verdade, eles se sentem assim, mas, estão cercados de toda espécie de coisas. Em contraste, seu interior parece muito pobre, sem nada.
As pessoas vivem basicamente na busca por dinheiro, poder e prestígio, acham que com tais conquistas pessoais vão obter a plenitude de ser, mas é uma direção errada.
Não é assim que alguém se torna pleno. O caminho para se tornar pleno é por meio do amor, da graça.
Só há um jeito de você se tornar pleno: impregnar-se de Deus, estar disponível a Deus,  recebendo o que provém Dele.
Ame a existência e você ficará pleno.
Ame incondicionalmente e você transbordará.
E o momento em que uma pessoa transborda, a satisfação é tremenda, é onde a plenitude está.

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

O ENTENDIMENTO LIBERTA

O ENTENDIMENTO É O INSTRUMENTO MAIS PODEROSO PARA LIBERTAR A NÓS MESMOS E OS OUTROS  DO SOFRIMENTO


"Amem seus inimigos, abençoem aqueles que os amaldiçoam, façam o bem àqueles que os odeiam e orem por aqueles que rancorosamente os usam e os perseguem. Assim vocês se tornarão filhos do Pai que está no céu: porque ele faz o sol nascer sobre os maus e os bons, e a chuva cair sobre os justos e os injustos."
Muitas pessoas rezam a Deus porque querem que Ele satisfaça algumas de suas necessidades. Se elas querem fazer um piquenique, pedem a Deus que lhes dê um dia claro e ensolarado. Ao mesmo tempo, os agricultores poderão estar rezando para pedir chuva. Se o tempo ficar bom, as pessoas que querem fazer o piquenique dirão: "Deus está do nosso lado; Ele atendeu às nossas preces." Mas, se chove, os fazendeiros dirão que Deus ouviu as preces deles. É dessa maneira que costumamos rezar.
Jesus disse: "Amem seus inimigos, abençoem aqueles que os amaldiçoam." Se você examinar profundamente sua raiva, perceberá que o indivíduo que você chama de inimigo também está sofrendo. Tão logo você compreende esse fato, a capacidade de aceitar e ter compaixão por essa pessoa passa a estar presente. Jesus chamou essa atitude de "amar seu inimigo". Quando você é capaz de amar seu inimigo, ele deixa de ser seu inimigo. A idéia de "inimigo" desaparece e é substituída pela noção de alguém que está sofrendo e precisa de compaixão.
Fazer isso às vezes é mais fácil do que você poderia imaginar, mas é preciso praticar. Ler a Bíblia sem praticar não é muito proveitoso. Praticar os ensinamentos é a forma mais elevada de prece. Por exemplo, se alguém estiver numa margem e quiser ir para a outra, terá de usar um barco ou atravessar o rio a nado. Ele não pode simplesmente rezar: 'Oh, outra margem, por favor venha até aqui para que eu possa caminhar sobre você!' Rezar sem praticar não implica a verdadeira prece, vira um simples ritual sem quê nem pra quê.
Quando nos acostumamos a examinar as questões em profundidade, temos o insight do que devemos e não devemos fazer para que a situação mude. Tudo depende da nossa maneira de ver as coisas. Quando examinamos profundamente a existência do sofrimento, descobrimos  as causas do sofrimento. Depois de enxergarmos as causas, veremos a libertação desse sofrimento. Tudo depende de compreendermos toda a situação.
Examinar profundamente uma questão não significa ser inativo. Nós nos tornamos muito ativos com nosso entendimento. 
A prática cristã é  tornar a verdade conhecida, a verdade sobre nós mesmos, sobre nossos irmãos, sobre nossa situação. Esta é a tarefa dos escritores, dos pregadores, dos meios de comunicação e também dos praticantes de qualquer religião. 
Tem um ensinamento bíblico que diz: "Pai, perdoai-os, porque eles não sabem o que fazem." Este ensinamento nos ajuda a saber como olhar para o indivíduo que julgamos ser a causa do nosso sofrimento. Se nos acostumarmos a examinar profundamente a situação e o que fez com que ele se tornasse o que é agora, e se nos visualizarmos nascendo na condição dele, talvez possamos perceber que poderíamos nos ter tornado exatamente como ele. Quando fazemos isso, a compaixão surge naturalmente em nós, e compreendemos que a outra pessoa deve ser ajudada, e não punida. Nesse momento, nossa raiva se transforma na energia da compaixão. De repente, aquele a quem vínhamos chamando de inimigo torna-se nosso irmão. Este é o verdadeiro ensinamento de Jesus. Examinar profundamente uma questão é uma das maneiras mais eficazes de transformar nossa raiva, nossos preconceitos e nossa discriminação. Praticamos não apenas como indivíduos, mas também como grupo que somos.
Há salvação através do entendimento, porque é a falta de compreensão que gera o sofrimento. O entendimento é o poder capaz de nos libertar. É a chave que pode abrir a porta da prisão do sofrimento. Se não praticarmos o entendimento, não estaremos aproveitando o mais poderoso instrumento para libertar a nós mesmos e outros seres humanos do sofrimento.
O verdadeiro amor só é possível com o verdadeiro entendimento - parar, acalmar-se e examinar profundamente - visa nos ajudar a compreender melhor as coisas. Em cada um de nós existe uma semente do entendimento. Essa semente é Deus.  Se você duvidar da existência dessa semente, estará duvidando de Deus. Quando ouvimos do grande mestre que o amor é a força libertadora, quer dizer que temos de amar nosso inimigo. Mesmo que nosso inimigo seja cruel, mesmo que esteja nos oprimindo, semeando o terror e a injustiça, temos de amá-lo. Esta é a mensagem de Jesus. Mas como podemos amar nosso inimigo? Existe apenas uma maneira compreender isso. Temos de entender por que ele é como é, como veio a ser assim, por que não vê as coisas do modo como nós vemos. Compreender uma pessoa nos confere o poder de amá-la e aceitá-la. E, no momento em que nós a amamos e aceitamos, ela deixa de ser nossa inimiga. É impossível "amar nosso inimigo" porque, no momento em que passamos a amá-lo, ele deixa de ser nosso inimigo. Para amá-lo, precisamos praticar o exame profundo a fim de compreendê-lo. Se fizermos isso, nós o aceitaremos, amaremos e também aceitaremos e amaremos a nós mesmos. Na qualidade de cristãos, não podemos pôr em dúvida que o entendimento é o componente mais importante da transformação. Se conversamos um com o outro, se estabelecemos um diálogo, é porque acreditamos que existe uma possibilidade de compreender melhor a outra pessoa. Quando entendemos outra pessoa, nós nos compreendemos melhor. E, quando nos compreendemos melhor, passamos a entender também melhor a outra pessoa.
"Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tenha ofendido." Todo o mundo comete erros. Se formos observadores, perceberemos que algumas das nossas ações no passado fizeram outras pessoas sofrer, e algumas ações de outras pessoas nos fizeram sofrer. Você não pode se obrigar a perdoar. Somente quando entender o que aconteceu é que poderá sentir compaixão pela outra pessoa e perdoá-la. Esse tipo de perdão é fruto da consciência. Quando somos atentos, conseguimos perceber as inúmeras causas que levaram outra pessoa a nos fazer sofrer, e, quando enxergamos isso, o perdão e a libertação surgem naturalmente. É sempre proveitoso pôr em prática os ensinamentos de Jesus.


quarta-feira, 13 de setembro de 2017

MEDO DE SE AUTOCONHECER

É DIFÍCIL SE MOVIMENTAR NO MUNDO INTERIOR


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As pessoas têm medo do autoconhecimento, quando, por algum motivo, sugiro que alguém mergulhe nessa busca de si mesmo, as respostas são sempre as mesmas: “estou resolvendo isso sozinha”, “não preciso disso”, “eu sei o que é melhor para mim”, “não tenho dinheiro”, “não consigo contar minha vida para um estranho”, “não quero mexer nas minhas feridas”, “minha terapia é a academia”, “minha terapia é a corrida”, “minha terapia é a cerveja”, “já estou falando com você”, “eu sei o que eu preciso fazer”, “por enquanto estou bem assim”, etc. Hoje entendo que há diversos processos terapêuticos e de autoconhecimento que não dependem necessariamente de um psicólogo ou de um terceiro. E também que há um tempo para cada um conseguir se olhar.
Esse medo é porque é difícil olhar para si, é difícil entrar em contato com seus sentimentos, é difícil assumir a responsabilidade pelo o que está acontecendo na sua vida, é difícil mudar e é muito difícil estarmos vulneráveis. Mas entendo que mais difícil ainda é continuar caindo nas mesmas armadilhas.
As pessoas têm tanto medo de fracassar que, devido a este medo, elas nunca arriscam fazer tentativas.  As pessoas têm tanto medo de fracassar que nunca tentam qualquer coisa nova. Quem sabe? Se elas fracassarem, o que poderá ocorrer?
E, naturalmente, para se movimentar no mundo interior você terá que fracassar muitas vezes, porque você nunca se movimentou ali antes. Toda a sua habilidade e eficiência têm sido em movimentos externos, em extroversão. Você não sabe como se movimentar internamente. As pessoas escutam as palavras ‘movimente-se internamente, vá para dentro’, mas isso não faz muito sentido para elas. Tudo o que elas sabem é como ir para fora, é como ir para o outro. Elas não conhecem qualquer caminho de volta para si mesmas. Por causa dos seus velhos hábitos, é muito provável que você fracasse muitas vezes. Mas não perca as esperanças!
Não se compare com quem quer que seja, porque cada um viveu de uma maneira diferente em suas vidas.  Por exemplo, um poeta pode ter mais facilidade em ir para dentro que um cientista; seus treinamentos são diferentes. Todo o treinamento científico é para ser objetivo, para se preocupar com o objeto, para observar o objeto, para esquecer a subjetividade, ao contrario do poeta. Um poeta tem uma habilidade totalmente diferente, ele fica envolvido.
Assim, tudo depende de suas habilidades, de sua mente, de seu condicionamento, de sua educação, da religião na qual você foi criado, dos livros que tem lido, das pessoas com as quais tem vivido, da vibração que criou dentro de si mesmo. 
A caminhada é árdua, com muitos abismos e sem destino. Mas é apenas o preço de evoluir. E não há nada mais gratificante do que isso.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

SEPARAR-SE DOS PAIS

SEPARAR-SE DOS PAIS É MUITO IMPORTANTE PARA O CRESCIMENTO E A MATURIDADE


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Algumas pessoas nunca se tornam totalmente independentes dos pais. A maturidade é um processo que, exige escolhas, como a definição de um rumo na vida, por exemplo, para poder escolher uma profissão ou uma paixão, para encontrar um companheiro de vida, para construir uma família. É por isso que os adolescentes deixam suas casas, precisam sair dela para criar algo próprio, novo, construir sua identidade.
Tudo bem quando eles querem e são capazes de fazer isso. O pior é quando vemos adultos que ainda não conseguiram "cortar o cordão umbilical", nem depois da morte dos pais, continuam presos nesse processo, dando voltas e voltas, sem saber seguir adiante para dar início a uma vida independente.
Essas pessoas se queixam da falta de desenvolvimento e autonomia de pensamento, da falta de sentimento e ação, da incapacidade para enfrentar desafios e aproveitar todos os seus potenciais, do sofrimento, das dificuldades de se encontrarem no mundo, da dificuldade em estabelecer relações duradouras.
A separação proporciona a possibilidade de abandonar a casa da família, não só fisicamente, mas também emocionalmente. É a capacidade de existir como pessoa, de ter vida mental própria, de ter opiniões próprias, sentimentos, desejos, sonhos próprios. Significa viver por conta, em liberdade e com o sentimento de responsabilidade. É a capacidade de reformular a relação com os pais, para que se possam desenvolver algumas normas de apoio mútuo.
Alguns nunca vão sair de casa. Há quem faça fisicamente, mas, emocionalmente, segue no diálogo com os pais. As razões são variadas. Mas, geralmente, referem-se à interferência dos pais e à maneira como esta relação foi construída. 
Estes distúrbios dos laços familiares, assim como a incapacidade de se despedir do passado e construir uma nova relação com os pais podem dar lugar a diferentes atitudes. 
Algumas pessoas podem viver com um sentimento de idealização: “como foi boa a sua infância e seus pais… sempre ali”. Negam as situações reais que aconteceram e a diversidade de sentimentos vividos com os pais, especialmente aqueles considerados negativos, como a raiva, a tristeza.
Estes são, geralmente, os filhos criados na lealdade aos pais, sem direito a fazer objeções nem mostrar insatisfação. Eles têm medo de magoar os pais.
Há também pessoas que parecem independentes, mas, na realidade, depois de deixar os pais não são capazes de se relacionar com ninguém. Elas mantêm a aparência de autossuficiência. Mas, dentro delas, sofrem muito, têm medo da intimidade.
Existem pessoas que vivem com um sentimento de injustiça, queixando-se de forma indireta ou manifesta. Elas sentem que não conseguiram certas coisas de seus pais ou do mundo. 
Às vezes, a raiva de um dos pais que ofendeu o filho é tão grande que a inércia na vida é adotada como uma forma de represália ou vingança. Esta pessoa não consegue entender que ela, agindo desta maneira, está destruindo a própria vida, não a dos pais.
O processo de separar-se dos pais é um desafio difícil, mais muito importante para o crescimento e a maturidade. É necessário abandonar as pretensões e os juízos para entender que nossos pais foram de um jeito e não de outro.
E não se trata de suavizar nem apagar as injustiças vividas. A ideia é equilibrar a maneira de percebê-los e reconhecer que eles são humanos e nos deram o que era possível para eles. Trata-se de sermos conscientes de que podemos ter sentimentos diferentes dos deles, tanto os sentimentos bons, quanto os maus.
É preciso chorar e abandonar o que era problemático e devastador para que isso não continue nos envenenando. Há que se dar conta de que, mesmo que nem tudo possa ser restaurado e consertado, ficam espaços que podem ser abordados e entendidos.


segunda-feira, 11 de setembro de 2017

OLHE AO REDOR

VOCÊ PERTENCE À PRÓPRIA EXISTÊNCIA


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Parece absurdo, ilógico, mas deseje apenas o que está dentro de você. Desejamos, basicamente, aquilo que não está em nós. Desejar significa querer alguma coisa que não está em nós. Se já estivesse em nós, qual seria então a necessidade de desejar?
Nós nunca nos desejamos tal como somos. Sempre desejamos alguma coisa mais. Ninguém deseja a si mesmo; não há necessidade. Você já é isso; não está faltando nada. Você deseja aquilo que está faltando.
Então melhor que a gente deseje apenas o que está dentro da gente, por muitas razões. Em primeiro lugar, se você desejar o que não está dentro de você, poderá até obter, mas essa coisa fora que você tanto deseja, nunca será sua. Não pode ser. Na verdade, você nunca poderá ser o senhor de alguma coisa que está fora; vai se tornar apenas um escravo dessa coisa. O possuidor é sempre possuído por suas posses. Quanto maior a quantidade de coisas possuídas, maior a escravidão criada.
Você é possuído por suas posses e deseja ser o senhor. A frustração se inicia porque toda a sua esperança foi frustrada. Você chega a um ponto no qual as coisas que desejava estão presentes, tudo o que você desejou aconteceu, mas você se tornou o escravo. Agora, o reino parece ter se tornado uma prisão, e tudo o que você possui, ou pensa possuir, não é realmente possuído, pois lhe pode ser tomado a qualquer momento. Mesmo se ninguém tomar, a morte certamente  tomará.
Na terminologia religiosa, aquilo que pode ser tomado pela morte não lhe pertence. A morte é o critério. Há apenas um critério para julgar se você realmente possui alguma coisa. Julgue levando em consideração a morte, e veja se você ainda possuirá aquela coisa após a morte. Se a morte tomar de você, você nunca  possuiu. Era apenas uma ilusão.
Há alguma coisa que a morte não pode lhe tirar? Se não houver nada, então a religião é inútil, sem sentido. Mas, caso contrário, há algo que a morte não pode tomar, e esse algo já possuímos. 
Esse algo é o nosso próprio ser, nossa existência.  Ninguém pode tomar da gente; nem mesmo a morte pode destruir. 
Por que o homem nem se toca disso? Isso é uma necessidade. Para sobreviver, precisamos prestar atenção ao mundo exterior. Para sobreviver, existir, permanecer vivo, você precisa continuar prestar atenção às coisas. O corpo sempre se encontra em estado de emergência, porque a morte pode ocorrer a qualquer momento. Você precisa estar ininterruptamente atendo e consciente acerca dessa luta contra a morte; portanto, toda a sua atenção se move para o exterior. Não sobra nenhuma energia para se mover para dentro. Trata-se de uma necessidade de sobrevivência. Por esse motivo, continuamos a esquecer que existe dentro de nós um centro imortal, um centro eterno, um centro de plenitude absoluta.
A dor atrai a atenção; o sofrimento atrai a atenção. Se você está com dor de cabeça, sua atenção se dirige para a cabeça; você se torna consciente de que possui uma cabeça. Se não há dor, você se esquece de sua cabeça. Torna-se sem cabeça - como se você não tivesse cabeça.
O corpo é sentido apenas quando está doente. Se seu corpo está absolutamente saudável, você nem sente o próprio corpo. Você fica leve. Na verdade, você se torna sem corpo. Esse é um bom critério da autêntica saúde: o corpo não é absolutamente sentido. Sempre que o corpo é sentido, significa que há alguma doença, algum distúrbio. Sua atenção é reclamada.
Há tantos problemas oriundos do exterior que sua atenção está constantemente ocupada com ele. 
Por isso parece uma coisa impossível acessar seu eu mais profundo.
Por quê? Veja, a Lua não é tão difícil de se alcançar, embora esteja tão distante; mas o seu eu mais profundo é mais impossível de se alcançar, embora esteja exatamente dentro de você. Mas por que então é tão difícil alcançar? Porque está dentro de você, justamente por isso. Você sabe apenas alcançar o que está fora. Suas mãos podem alcançar o que está fora, seus olhos podem ver o que está fora. Seus sentidos abrem-se para o exterior; você não possui sentidos que possam te ajudar a olhar para dentro. Sua mente se move para fora; não pode se mover para dentro.
A mente é basicamente um movimento para fora. Você pode observar isso muito facilmente. Sempre que você pensa, está pensando em algo que está fora de você. Seja qual for o seu pensamento, ele é sempre a respeito de algo que está fora.
O mundo não pode entrar lá dentro de você. Ele só pode cultivar a periferia, só pode atingir você na sua superfície. Apenas a sua superfície pode ser espírita, apenas a sua superfície pode ser cristã ou hindu. “Você” não é; você não pode ser. Somente sua superfície pertence à Índia, ou ao Paquistão, ou à América. Você não pode pertencer a nenhuma nação, a nenhuma raça. Você pertence à própria existência. 
Toda a sua periferia significa “você”. Mas esse “você” desaparecerá quando você começar a ir para dentro. Então, surgirá um momento em que você será, autenticamente, cada vez mais você mesmo. 
Olhe ao redor - todas as coisas são acessíveis. Pode ser que você não as tenha conseguido, mas elas são acessíveis. Se você fizer o esforço necessário, poderá ter. Potencialmente, elas são acessíveis.
Alexandre construiu um grande império. Pode ser que você não tenha construído um, mas o que Alexandre pôde fazer, você também pode. Não é impossível; não é inacessível. Pode ser que você não tenha acumulado tanta riqueza quanto um bilionário, mas o que o bilionário pôde fazer, você também pode. Isso é humano; está ao alcance da sua capacidade. Você pode fracassar, pode não ser capaz de obter essa riqueza, mas ela é alcançável. Seu fracasso é o seu próprio fracasso; potencialmente você poderia ter sido um sucesso; portanto, um objeto não pode ser considerado inacessível, mas nós sim.
Quanto a desejar o que está dentro de nós, na verdade, não se trata de alcançar algo dentro de nós. Nós já estamos aqui, somos a nossa própria natureza. Você não pode alcançar; pode apenas descobrir. Não pode chegar até ela; pode apenas reconhecer.
Sobre existir, de fato, não é possível inventar; já está aí. Não é para ser adquirida; já está aí. Você precisa apenas lhe dar a sua atenção. Precisa focar sua consciência nisso e, subitamente, aquilo que nunca foi perdido é encontrado.


quarta-feira, 6 de setembro de 2017

SOBRE TER TEMPO

FAÇA UM “RESET” DA SUA AGENDA MENTAL


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Tantas coisas são inventadas, tantas facilidades surgem para melhorar a qualidade da vida moderna e, cada vez mais, as queixas de falta de tempo são mais corriqueiras e, muitas vezes, inadmissíveis. Certamente, muitos de nós já ouvimos a frase “Olhe, desculpe, estou meio sem tempo…” , muitas vezes usada para sairmos do caminho de alguém… Esta falsa polidez é empregada como desculpa para declinar encontros, compromissos ou até um pequeno papo de corredor, um mínimo contato pessoal muitas vezes. Neste caso, a realidade é que o tempo é usado como desculpa para não interagir e, assim, é melhor não analisar se a pessoa que dirigiu esta frase a você tem ou não tempo de fato e como esta pessoa gerencia seu tempo. Encaremos a realidade, ela não quer interagir com você, mesmo que não custe nada a ela e isto é muito comum. Deixemos estes casos de lado.
Pensando em quem de fato tenta ter tempo, mas só consegue ver mais e mais coisas por fazer, o melhor é pensar que não há nada para fazer, e deixar o que se deve fazer para o pouco tempo que temos. O tempo precisa ser criado, precisa ser destinado a cada atividade e nunca se deve esperar que APAREÇA tempo para determinadas coisas da vida. Assim, para aqueles que têm uma enorme dificuldade em gerenciar sua vida pessoal e seu tempo, o primeiro passo é “zerar”, fazer um “reset” da sua agenda mental para poder pensar que não existem coisas a fazer. Depois de “zerar” tudo, fica mais simples pensar nas prioridades profissionais e pessoais e tentar balancear melhor as coisas, pois sua rotina de prioridades mentais estará mais organizada, seu nível de ansiedade diminuirá muito e tudo fluirá muito melhor em todos os âmbitos de sua vida. O ser humano é um todo - não só trabalho, não só descanso, não só atendendo os outros.
O segredo dos dias é balancear o que queremos ocupar na nossa vida profissional e pessoal e o que os outros querem de nós. O único momento que temos de verdadeiramente real é o AGORA e precisamos rentabilizar um tempo que é finito. Se lembrarmos que o tempo acaba, damos mais valor à vida e ao que acontece paralelamente à rotina. Vivemos em um tempo em que todos têm algum projeto que engole tudo que está ao redor, somos todos auto-empreendedores de nossos papéis no mundo, rápidos como locomotivas e sempre com ocupações urgentes, ainda que imaginárias. A fim de nos justificarmos perante nós mesmos, justificando nossa ausência no mundo, damos ares de uma agitação febril, de uma empresa que trabalha a todo vapor e que prospera, sendo inadmissível parar para qualquer tipo de reflexão. E nunca somos culpados de nada... É o chefe, é filho, é a esposa, é a família, é um problema qualquer mas nunca nós.
Portanto, se você é uma dessas pessoas que está sempre correndo e nunca encontra tempo para conversas não esperadas com parentes, amigos ou compromissos com você mesmo, se você está sempre em falta com todo mundo e sempre deixa coisas importantes para trás. É melhor reavaliar o que pensa sobre ter tempo…

terça-feira, 5 de setembro de 2017

HÁ PESSOAS QUE AMAM E HÁ PESSOAS SEM AMOR

O AMOR É UM ESTADO DO SEU SER



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O relacionamento é uma estrutura, mas o amor não é um fenômeno estruturado, o amor é uma coisa não-estuturada. Assim, no amor você se relaciona, certamente, mas nunca se torna um relacionamento. O amor é um negócio de momento a momento, pense nisso.  O amor é um estado do seu ser, não um relacionamento. Há pessoas que amam e há pessoas sem amor. Pessoas sem amor fingem estar amando através de relacionamentos. Para amar as pessoas, não é preciso ter qualquer relação – o amor é suficiente. 
Seja uma pessoa amorosa, sem ter um relacionamento de amor – porque os relacionamentos acontecem um dia e desaparecem em outro. São flores, na parte da manhã elas florescem, de noite, já se foram. 
Você é uma pessoa amorosa, Mas as pessoas acham que é muito difícil ser uma pessoa amorosa, assim querem criar um relacionamento – "Agora eu sou uma pessoa amorosa, porque estou em um relacionamento" e seguem se enganando dessa forma porque isso pode ser apenas um relacionamento monopolizado, com exclusividade, com possessividade, com algum interesse emocional ou não. 
O relacionamento pode ser apenas o resultado do medo, pode não ter nada a ver com amor. O relacionamento pode ser apenas um tipo de segurança – financeira ou de qualquer outra coisa.  O relacionamento é um substituto. Fique alerta! O relacionamento destrói o amor, destrói a própria possibilidade de seu nascimento.