quinta-feira, 31 de março de 2016

BRIGANDO COM O MUNDO

MENOS!


Bateu, levou”
“Toma lá, dá cá!”
“Não levo desaforo para casa”
“Não admito que falem assim comigo!”
“Tenho o direito de falar o que eu quero!”
Com frases como essas deixamos nítido um tipo estranho e nocivo de visão de mundo, daquela que está sempre armada, enxerga nas pessoas potenciais inimigos, não dá nenhuma chance e age no ímpeto das emoções.
Se pudesse mergulhar nesse tipo de mentalidade eu veria uma arma pronta e dedo pousado sobre gatilho. Essa postura reage ao menor alarme de outra presença humana que distoa ligeiramente do seu espelho e dispara contra o interlocutor.
Em relacionamentos amorosos vejo pessoas completamente defendidas e armadas que tratará qualquer pretendente seu como alguém que fatalmente vai ter que pagar o preço por todas as desilusões amorosas que já teve no passado.
No ambiente profissional colegas de trabalho se conversam com as garras afiadas julgando, rebatendo e desmerecendo qualquer contribuição do outro por mera autoafirmação.
Em casa os filhos se acham super atualizados e desautorizam qualquer tipo de sugestão dos pais que por outro lado acham que tudo o que vem das gerações novatas é lixo conceitual.
No universo online já é conhecida a enxurrada de ataques e contra-ataques totalmente despropositados e desproporcionais. Qualquer expressão é um trampolim para impor a opinião cheia de verdade para desmascarar os outros.
Menos né?! Parece que vivemos numa paranóia coletiva e o inimigo fatal está sempre solto por aí merecendo nossa reserva e o devido revide.
O tempo só revela um acumulo de desafetos e mágoas que justificam todo tipo de reação mais bruta. 
Não sei que mundo seria mais amistoso com tanta gente agindo em nome de uma justiça puramente baseada em sua próprias emoções sem aceitar as diferenças naturais que existem nas relações.
Se o mundo que construimos se pretende melhor talvez precise de menos rivalismo, dominância e defensividade e mais olhos, ouvidos, colaboração, perguntas e abertura de todas as partes, principalmente da que quer briga.

quarta-feira, 30 de março de 2016

SOBRE FINGIR

NO FINAL A VERDADE SEMPRE APARECE



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Queria entender melhor por que as vezes as pessoas fingem? Elas fingem carinho, fingem sorrisos, fingem que amam, fingem que se importam, fingem que sentem saudade, fingem que se preocupam, fingem palavras, fingem atitudes, fingem personalidade  passando algo que não é verdade. 
O que uma pessoa que finge ganha? Se sabemos, a mentira tem perna curta e você nem sempre irá conseguir manter esta personalidade na qual você finge na frente das pessoas.
A pior consequência de fingir o que não é para agradar os outros é perder a espontaneidade. É quando somos espontâneos que estamos mais à vontade e felizes em sermos nós mesmos.
Por mais que se tente e pareça ser alguém diferente na frente dos outros, no fundo todo mundo acaba percebendo que você não está sendo sincero. Não importa por quanto tempo você consiga fingir; no final, a verdade sempre aparece. 
Algumas pessoas de uma hora pra outra simplesmente MUDAM com você, e ficamos sem entender, as vezes até mesmo tentamos encontrar um suposto motivo. Mas o errado não somos nós, são as pessoas mesmos, essas que vivem se mascarando meio que nos enganando. É como disse Bob Marley “Ideal seria que todas as pessoas soubessem amar, o tanto que sabem fingir”.
Quem é você quando ninguém está olhando? Ser você mesmo é essencial em qualquer situação. Por isso, aprenda a se aceitar para que você consiga se soltar ao máximo. Deixe se guiar pelos seus próprios sentimentos!


terça-feira, 29 de março de 2016

A ALEGRIA É A PRÓPRIA PAZ

ALEGRIA, ALEGRIA


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Se tivesse de apostar, diria que é a alegria que vai salvar a humanidade. A alegria cura a depressão. Se eu me alegro apenas com os eventos da minha vida, fico feliz de vez em quando. Porém, se me alegro com as alegrias dos outros, é difícil não me sentir assim todos os dias. A alegria é o antídoto para a inveja. A alegria nos impede de transformar em obrigação aqueles trabalhos que começamos por liberdade e prazer. Ela nos traz de volta ao corpo – se estamos sensíveis, é muito mais difícil cometer um ato violento, já que sabemos que o outro também sente. A alegria nos tira da preguiça irresponsável. O melhor da vida é inadiável, como o pôr do sol, o parto, a morte. Cada segundo conta. A vida vem sem botão de soneca. Ao tentar postergar nosso despertar, deixamos para as próximas gerações todos os problemas, o do aquecimento global, o do desmatamento, o da desigualdade... A alegria nos devolve o tempo que perdemos entre a distração e o entorpecimento, entre a correria e o tédio, os dois extremos da apatia. Correria é a sensação de que temos pouco tempo – o momento já passou, estamos atrás. Tédio é a sensação de que temos muito tempo – o momento ainda não chegou, estamos à frente. Nenhum deleite surge daí, mas de uma presença sincronizada: nem antes, nem depois, nem atrás, nem à frente, nem mesmo no famoso “aqui e agora”, tão insubstancial quanto o passado e o futuro. O poeta disse: “Nós somos o tempo, não são os anos que passam, mas nós que passamos”. A alegria não vem de coisas, mas da capacidade de se alegrar com qualquer coisa. Ela é o grande critério: para saber se uma relação está saudável, sinta se o seu coração se alegra sem esforço, apenas de desejar o bem do outro. A alegria é a própria paz. Se fizermos o voto de não deixar ninguém fora, qual será o tamanho do nosso peito? Não é o caso de incluir: eles sempre estiveram no mesmo barco, precisamos apenas parar de teimar que eles não estão. A origem de todas as guerras é a crença de que existem inimigos. Se incluímos apenas família e amigos, aqueles seres que são “meus ou minhas alguma coisa”, nos limitamos. Mas, se nos dispomos a incluir absolutamente todos os seres, nossa alegria tende a perder os limites. Não pense que é impossível, pense que nossa mente é tão ampla que consegue chorar e torcer até mesmo por um personagem de cinema! Sem tanto eu eu eu, não mais oscilamos entre “Tô bem” e “Tô mal” – paramos de pensar nesses termos. Quando alguém nos perguntar “Como foi a semana?”, vamos descrever não a nossa semana mas a de muita gente. Ofereço e dedico este texto a você. Que você possa se reconhecer como sendo a mesma vida que acontece lá fora, a mesma vida que respira em todos os seres e aparências ao seu redor. Como não se alegrar?


segunda-feira, 28 de março de 2016

UM PSICOTERAPEUTA TRABALHA COM FANTASMAS

OS CAÇA FANTASMAS



Ser um psicoterapeuta é ajudar o outro a pegar suas imagens mentais perturbadoras e clareá-las, tirar o seu poder. As imagens perturbadoras do que nós fizemos e do que os outros fizeram nos acompanham como fantasmas. Logo um psicoterapeuta trabalha com fantasmas.
Sim um terapeuta é um caça fantasmas, não aqueles que dizem assombrar mansões endiabradas, mas aqueles que habitam o imaginário humano.
Quando uma pessoa fala sobre um amor perdido, um emprego encerrado ou a morte de um ente querido um psicólogo mergulha no seu mundo psicológico (quase literalmente) e é aí que enxerga sua casa mental mal-assombrada.
Ali vê restos de sentimentos, fuligem psicológica do passado, imagens completamente desgastadas e visões desidratadas da vida.
O cenário não é dos mais propícios e daí vem a confusão mental que fazemos entre realidade concreta e realidade interna. Lá  na terapia raramente se dá muita importância a realidade concreta falada, mas sim a interna e é ali que começa o trabalho de um psicólogo.
Se eu for argumentar sobre um João da Silva citado na sessão terapêutica, eu posso cair no engano de tratar inadequadamente sobre uma pessoa que não conheço. Um psicólogo vai tratar do João da Silva imaginário com o qual sua paciente se relaciona, pois é esse que afeta as decisões e impressões dela.
Quando uma paciente fala do amor perdido, do João da Silva aquele que a desiludiu, um psicólogo não se importa se o cara foi um cafajeste ou não de fato (não se tem acesso a essa informação fidedigna), mas com a necessidade da pessoa alimentar uma relação imaginária com uma figura que a desilude. Pode ser que a pessoa sustente essas imagens mentais como uma forma de preservar uma dignidade, integridade pessoal ou apenas se vingar de uma figura imaginária.
Ao não abrir mão do cafajeste e maldizê-lo constantemente a pessoa permanece aprisionada com ele numa cela de indignações. É ela que o mantém, ainda que alegue não conseguir se desligar dele.
O apego a essas imagens internas é que prejudica o desenvolvimento das pessoas. O João da Silva pode ser até igual ao que é relatado, mas na hora decisiva é da imagem mental dela que estamos tratando e de como se relaciona com a importância que dá a ela.
O trabalho de um psicoterapeuta é fazer perguntas, constatações, provocações, visualizações que apontem alternativas, novas fontes internas e caminhos menos doentios.
Nessa hora cirúrgica que surge o dilema de cada um em abandonar imagens e sensações fantasmas para se envolver no presente cheio de ambiguidades da realidade que está diante dos olhos.
Há quem prefira ficar “amarrado” numa história imaginária a ter que enfrentar os riscos do novo.
Na realidade, nem  psiquiatra com seus medicamentos de efeitos imediatos, que não substituem a psicoterapia por lidar apenas como aspecto biológico do processo, nem psicoterapeuta nenhum pode sequestrar ou caçar os fantasmas de ninguém. Este último apenas pode ajudar a identificá-lo e convidar a pessoa para um novo olhar sobre a vida.
A nobre conversa, a mais legal que a gente pode ter com uma pessoa é aquela que nos ajuda de novo e de novo a olhar para nós mesmos e ver que os nossos problemas, vêm do desejo, do querer não ser ninguém, indo a lugar nenhum.


segunda-feira, 21 de março de 2016

ALMAS DEBATEDORAS

NÃO VALE A PENA BERRAR NO VAZIO


Começo a reconhecer uma liberdade que ainda não tinha me dado conta, que é a liberdade de deixar os outros estarem certos (ou pelo menos se sentirem certos) mesmo que eu pense que estão errados.
Reconheço que tenho um longo histórico de debater minhas visões, muitas vezes apenas por convicção. Você vê uma afirmação com que não concorda, ou que por conhecer os fatos sabe estar errada, e então tem o impulso de corrigir, iluminar ou reprimendar o outro, mas isso deveria ficar apenas em sua cabeça e não deveria sentir desejo algum de fazer a outra pessoa parar de pensar do jeito dela. O problema é que eu e uma pá de gente tem alma debatedora. Essas almas debatedoras que, dentre nós, realmente se engajam  muitas vezes, creem estar de alguma forma realmente mudando as mentes, erradicando a ignorância e o pensamento superficial. Não estamos nos entregando a um passatempo destrutivo, ou no mínimo inútil, estamos supostamente salvando o mundo do erro.
Mas no entusiasmo de corrigir os "erros" de outros, nunca nos ocorre que talvez sejamos nós o problema, ou pelo menos parte do problema. Estar errado dá a mesma sensação de estar certo, e essa é a única sensação que todos os envolvidos têm, em qualquer discussão, sobre qualquer coisa.
Para aqueles entre nós inclinados a discutir cada ponto, é fácil esquecer que temos a liberdade de simplesmente seguir nossas vidas e permitir que os pontos-de-vista “errados” sigam.
Parece que não precisamos tentar fazer parar as pessoas de pensarem o que não queremos que pensem, e que nossa energia provavelmente será mais bem aplicada em outra coisa.
Em outras palavras, é possível, em teoria, se aposentar da Patrulha da Crença Alheia.
Reconheço que as crenças têm consequências no mundo real. Ações prejudiciais vêm de crenças ruins. Não estou dizendo que não devemos jamais opor a ninguém, nunca confrontar ninguém, nunca se engajar com aqueles que discordam de nós.
Acho melhor deixe os outros estarem “certos” a maior parte do tempo. Afirmar e defender suas visões demanda uma quantidade enorme de energia mental e realiza quase nada. Algumas vezes é importante (e até mesmo útil) se posicionar numa conversa, mas geralmente é apenas uma forma de se entregar à destruição da paz.
Ainda podemos expressar nossas visões em milhares de outras formas. Minha outra forma é aqui, por exemplo. Nós já temos tão poucas coisas nessa vida, que não vale a pena berrar no vazio. Vamos nos ajudando por aí!


sexta-feira, 18 de março de 2016

O AMOR NÃO TEM O PODER DE MUDAR AS PESSOAS

O AMOR NÃO CURA NEM TEM EFEITO TERAPÊUTICO


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Há um mito na nossa sociedade que precisa ser quebrado, a ideia que o amor teria poderes de mudar as pessoas.
Estudei para conhecer profundamente a personalidade humana, aprendi  que o que compõe os traços pessoais são componentes genéticos, ambientais e psicológicos, também entendi que existem múltiplos fatores de mudança e que novos hábitos são trabalhosos para serem incorporados. Então, uma pessoa se envolve com outra e acredita piamente que aquilo tem um efeito profundo, consistente e duradouro sobre suas dores pessoais, mau hábitos pessoais e traumas do passado.
É bem verdade que a sensação de amar e ser amado proporciona experiências emocionais importantes e cria até alguns novos padrões de comportamento, mas seria ingenuidade imaginar que um relacionamento tem o poder de transformar problemas mais profundos ou transtornos mais resistentes.
Na Psicologia é sabido do fenômeno de deslocamento, que é quando um sintoma muda de um lugar e vai para outro. Quando uma questão amorosa predomina no cenário de uma pessoa com fortes desequilíbrios pessoais o que ocorre é que eles só ficam escondidos, levemente abafados pela euforia da paixão.
Os obcecados amarão obcecadamente, os paranoicos amarão com ciúme, os deprimidos amarão com desconfiança do próprio valor, os narcisistas amarão exigindo reiteradas provas de sua importância, os arrogantes amarão submetendo, os ansiosos amarão controlando cada passo da outra pessoa alegando cuidado, os fóbicos amarão criando medo, precauções desnecessárias.
Eu bem que gostaria que o amor tivesse esse efeito terapêutico que tanto as pessoas acreditam, seria só ser amado e tudo iria passar.
Curiosamente, as pessoas que procuram ajuda já amaram, foram amadas e mesmo assim suas questões estão lá ressuscitando a cada momento que a euforia apaixonada passa, detonando seus relacionamentos.
Não tenho dúvida que atravessar os infernos interiores amparado por um amor ajuda, mas não, o amor não cura tudo. Apenas apazigua nossa sensação crônica de solidão e isolamento. Mudanças efetivas vêm por maneiras mais consistentes que um amor. Um amor não vai salvar você.


quinta-feira, 17 de março de 2016

FINALMENTE A JUSTIÇA DISSE A QUE VEIO # SÉRGIO MORO

PARABÉNS AO JUIZ E A POLÍCIA FEDERAL


Primeiramente, parabéns ao Excelentíssimo Juiz Moro e à Polícia Federal pelo brilhante trabalho de investigação que estão prestando à sociedade brasileira. A divulgação dos áudios atendeu ao interesse público de toda a sociedade. 
A propósito...Alguém ouviu os áudios?
Todos, não é?
Ouviram as vozes, o jeito que estas pessoas lidam com o poder e o tipo de palavreado que usam entre si e à respeito de outros.
São estas pessoas que nos governam.
As gravações indefensáveis são um tapa na cara da sociedade, e mostram a vulgaridade e o escárnio com que o ex-presidente trata o Estado brasileiro e os demais poderes da nação. Legislativo e Judiciário são tratados com desdém, e o Estado é visto como território livre para o tráfico de influência e a prevaricação. O investigado, (quase) Ministro da Casa Civil, Lula já tinha desacatado o promotor num depoimento na Polícia Federal em 04/03, perguntando se sua mãe iria depor. Usa o mesmo linguajar de Marcola, Beira-Mar,  etc... É conversa de bandido com tudo que tem direito, palavrões, meias palavras do tipo código, termos chulos, tudo sem o menor constrangimento.
Estas pessoas selam o destino das nossas instituições e famílias.
Por causa destas pessoas, muitos estão falidos, outros sem emprego, outros ficam em hospitais sem dinheiro (foi roubado), outros não encontram segurança nas ruas e morrem (não há dinheiro e estrutura para uma polícia efetiva), muitos ficam sem educação e não sabem matemática e português básicos (em escolas controladas pelo Estado) e por aí vai.
São estas pessoas que nos governam.
Posso não ter o conhecimento dos professores que afirmam aqui e ali a ilegalidade do ato do Juiz Moro, mas em um país onde Lei não "pega", achei bem "Legal" a atitude dele. Na pior das hipóteses foi um ato de respeito a bandeira nacional e a nós brasileiros.
Sinceramente, chega!  Já deu. É de uma imoralidade gigantesca pinçar -- e inventar -- picuinhas processuais face a gravidade dos acontecimentos. É uma imoralidade gigantesca subverter o senso de justiça, transformando Moro em vilão e Lula e Dilma em pobres vítimas desta ou daquela suposta irregularidade. Chega! Penso que Moro agiu corretamente, e se há mais de uma interpretação da lei, é injusto e imoral escolher aquela que favorece o mal. O direito não pode se colocar a serviço da sustentação jurídica de crimes e golpes. Finalmente a justiça disse a que veio...
E é muita sujeira pra limpar heim !


quarta-feira, 16 de março de 2016

O MELHOR QUE PODEMOS OFERECER

O DOM MAIS PRECIOSO QUE VOCÊ DOA É O SEU TEMPO, SEU ÂNIMO, SEU INTERESSE E SUA ENERGIA

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Em cada fase da vida dos nossos filhos, experimentamos o caos que vem junto. A fase em que exercemos a função de mãe e pai é uma fase da vida em que colocamos à prova tudo o que tínhamos como certeza. Num eterno convite para não nos fixarmos a conceitos, rótulos e convenções.
Partindo da base, se você usa a regra geral de que todas as vontades da criança devem ser atendidas, chances são de que a criança cresça sem entender o que é paciência e prioridades.
Se você usa a regra geral de que nenhuma vontade da criança deve ser atendida, chances são dessa criança crescer frustrada e desconectada emocionalmente.
Melhor é seguir pela maternidade/paternidade, navegando além dos extremos. Investigando nosso próprio mundo para poder ter clareza de qual a ação mais benéfica em cada momento.
Quando entramos nesse mundo (de ser pais), entramos num "mundo totalmente desconhecido" é o que melhor define. É como se a gente abrisse uma porta e descobrisse um universo inteiro que a gente nem suspeitava que existia. Onde vamos errar e acertar constantemente! 
Se pudesse deixar apenas um lembrete para os meus filhos seria o de que eles podem se considerar pessoas de sucesso - mesmo que eles não tenham um carro do ano, roupas de marca, namorada modelo, corpo escultural, tatuagem da moda, mansão em condomínio - se estiver usando seu tempo, ânimo, interesse e energia também em beneficio dos outros. Mesmo que isso aconteça tendo um carro do ano, usando roupas de marca, ao lado de um(a) namorada modelo, com corpo escultural, tatuagem da moda e morando numa mansão.
Porque no campo do material, tudo corre. Mas o amor e a vida ainda precisa de tempo para ser cultivado e para acontecer. O aprendizado requer frustração, muitas tentativas e erros. O amadurecimento é fruto de uma capacidade de observação, análise e reflexão que não encontram muitas vezes espaço para acontecer, com a enxurrada de distrações que nos tiram o foco, no entanto se estiverem dispostos, atentos e olharem o quadro de fora, vão perceber que estar vivendo presente (estar presente na vida) faz toda a diferença e que essa é a única oportunidade de nos tornarmos abertos pros detalhes escondidos nos cantinhos da vida.


terça-feira, 15 de março de 2016

A VERDADE SORE O MOMENTO CERTO

A VERDADE SOBRE O MOMENTO CERTO... É QUE NÃO EXISTE  MOMENTO CERTO

... nunca encontrei porém, o momento certo para aqui o deixar... até ontem, até hoje... porque há coisas que não se devem deixar de fazer, porque há coisas que não se devem deixar de dizer, porque há coisas que não se devem deixar de sentir... 
Aprender a se desprender dos nossos medos e mergulhar de cabeça no desconhecido é algo com que poucos se preocupam. No entanto, é a única coisa que com certeza pode mudar nossas vidas.
Se a gente não conduzir nossas motivações por essa montanha-russa que vivemos todos os dias,  vamos sofrer pela falta de atitude da mesma maneira que sofremos ao sermos derrotados quando nos esforçamos — só que com a culpa de não ter nem tentado…
Estagnar em uma ideia, ou falhar em agir, leva à ansiedade, à amargura e a uma angústia geral. Quem sofre disso sabe que precisa se libertar de alguma forma dessa sensação horrível, e pra isso é preciso agir logicamente em direção ao que vai fazer nossas vidas, e talvez das pessoas ao nosso redor, melhores no final de tudo.
Não tentar é pior do que tentar e falhar. Medo é algo que podemos superar com um pouco de determinação e foco no que realmente importa.
Há uma explicação psicológica de porque empurramos nossos sonhos e metas para “algum dia”. Nossas mentes são adversas a ações que nos levam a situações de incerteza.
 “Algum dia” é mais seguro.
Por isso é tão importante reconhecer quando estamos adiando as coisas que queremos fazer e nos perguntarmos “por quê?”.
Todos nós temos um diálogo interior — a voz na nossa cabeça que fala conosco em situações problemáticas.
No entanto, como todos nós sabemos, nem sempre essa voz está do nosso lado.
Coisas do tipo: Eles disseram que gostaram do meu trabalho, mas provavelmente só estão tentando ser legais porque têm pena de mim.”  Ou“Eu não fui bem quando tive que discursar em público da última vez, então melhor  nem tentar de novo, melhor nem pagar esse mico.”
Nós racionalizamos erroneamente e nos convencemos a não tentar coisas novas. Empurramos nossos objetivos para “algum dia” porque é mais fácil do que lutar contra nossas próprias inseguranças.
Mas com consciência, perspectiva e um pouco de coragem, somos capazes de suprimir esse diálogo interior e ir em frente com o que realmente queremos.

***

Se alguma coisa é importante para você, arrume tempo para ela agora.

Se você agir, já  superou 90% da doença que é ficar dizendo “algum dia”.

***

É uma batalha mas "precisamos ser mais fortes que nossas melhores desculpas".


segunda-feira, 14 de março de 2016

NÃO DEIXE PARA MANHÃ ...

''ALGUM DIA" É UMA DOENÇA QUE LEVARÁ SEUS SONHOS AO TÚMULO COM VOCÊ

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Sabe aquela velha história de não deixar para amanhã algo que você pode fazer hoje? Então...
Para todas as coisas mais importantes, o timing é sempre uma droga… O universo não conspira contra a gente, mas também não se dá o trabalho de fazer o mecanismo todo funcionar, esse problema é nosso. As condições nunca são perfeitas. "Algum dia " é uma doença que levará seus sonhos ao túmulo com você. Listas de prós e contras e por aí vai. Se é importante e você quer fazer ‘eventualmente’, melhor fazer logo e ir corrigindo o trajeto ao longo do caminho. "Algum dia” ou é um substituto para o medo de não saber como começar ou é usado no lugar de “não, isso não é importante agora”.
Em ambos os casos, dizer “algum dia” não é a melhor atitude que podemos tomar.
Se você diz “algum dia” para algo que é importante para você, é óbvio que está falando isso por medo: medo de não saber como começar — de não saber qual deve ser o primeiro passo.
O jeito fácil de deixar algo importante de lado é dizer “algum dia”. Você se engana ao colocá-lo numa lista para fazer um dia. Você não está desistindo, né? Está na agenda. Para “um dia desses”.
Mas isso não vai funcionar. Se algo é importante o suficiente para você, faça com o que você tem e sabe hoje. Só comece.
Tudo evolui. Uma parte de fazer as coisas que você quer na vida é reconhecer que você precisa crescer e mudar sua abordagem à medida que elas se desenvolvem. Não importa o quanto você acha que sua ideia ou plano é bom, milhões de fatores irão mudar.
Três meses se empenhando em algo, mesmo que na direção errada, é melhor do que atitude nenhuma. Você aprende com qualquer tipo de ação. Você se adapta ou não. Fazendo de você hoje, de qualquer forma, ser uma pessoa melhor do que era ontem.
Planos mudam. Ideias evoluem. Sempre haverá um novo jeito de malhar. Uma nova filosofia para começar um negócio. Mas se focar no “como” — com todas as novas e excitantes maneiras de se fazer as coisas — pode ser uma distração quando você está começando e aí acabar por sempre continuar adiando e adiando, num sem fim.
Você não pode pensar em vencer o cinturão se ainda nem entrou no ringue. E são ações que fazem você entrar.