sexta-feira, 29 de junho de 2018

SOBRE ENCONTRAR NOSSO LUGAR NO MUNDO

FAÇA DO SEU CORAÇÃO SEU PORTO SEGURO



Creio que ninguém pode ser feliz ou falar sobre felicidade antes de encontrar seu lugar no mundo. Como assim? Não me refiro à casa dos pais ou ao apê que compramos com sacrifício. Também não me refiro à faculdade que queríamos cursar ou à empresa em que tanto sonhamos em trabalhar. Falo de um lugar muito mais simbólico e íntimo. Um lugar que independe do nosso CEP, do nosso emprego ou de qualquer outro endereço físico. Me refiro a uma profunda conexão com a gente mesmo, com os nossos ideais, valores, escolhas; com a aceitação sincera e pacífica daquilo que somos, pensamos, sentimos, queremos ou rejeitamos em nossa vida.
Quando aprendemos a nos entender e principalmente a nos aceitar, ninguém mais terá força suficiente para nos encurralar nos jogos sociais que nos empurram vida a fora.
Encontrar o nosso lugar no mundo é se sentir próspero mesmo não tendo dinheiro; é se sentir atraente mesmo fora dos padrões da moda; é se sentir feliz mesmo se reconhecendo limitado. É falar das próprias dificuldades e defeitos com humor. É reconhecer que nem sempre nós sabemos tudo. É admitir que às vezes a vida é perda mesmo, que a gente não consegue conquistar tudo o que a gente deseja, mas tudo bem. É se relacionar com pessoas que não nos julgam o tempo todo, que nos aceitam e nos querem bem do jeito que somos.
Encontrar o seu lugar no mundo é viver de acordo com aquilo que acreditamos e escolhemos para nós. O conceito de sucesso é muito relativo. Para muitos, sucesso é ter muito dinheiro e fama. Para outros, é trabalhar no que gosta, fazer a diferença na vida das pessoas, inspirando-as e motivando-as. Não importa o que seja sucesso para você e qual é o seu lugar no mundo: vá até ele e seja você mesmo. Antes de tudo: faça do seu coração seu porto-seguro, seu lugar mais querido e confiável.


quinta-feira, 28 de junho de 2018

FAÇA UMA REVISÃO MENTAL

PENSAMENTO GERA SENTIMENTO




Você já se fez essa pergunta? De uma maneira geral, você controla seus pensamentos ou acaba se deixando controlar por eles? O assunto é clichê, eu sei. Mas não custa fazer uma revisão mental só pra ter certeza, né? Bom, há rumores de que geramos 70 mil pensamentos por dia. Tem noção do que isso significa? É muita informação. Sem contar que pensamento gera sentimento, então é certo de que seu estado de espírito está realmente ligado a tudo o que se passa na sua mente. É aí que mora o problema. O que se passa na sua mente?
Bom, é claro que não dá pra ocupar nosso cérebro o tempo todo com pensamentos fofinhos, coloridos e cheios de positividade. Mas cá entre nós, temos uma certa inclinação para o lado negativo da força, mesmo que a gente não queira admitir. E o pior: o associamos à realidade, como se vida nos trouxesse mais coisas ruins do que boas. 
Mas por que a realidade está sempre nos decepcionando?
Pode até não parecer, mas isso também está ligado ao que a gente pensa. Somos um tanto mimados e queremos que tudo aconteça ao nosso modo, mas não nos damos o trabalho de olhar as coisas por um outro lado e perceber que, mesmo que o desfecho não seja aquilo que planejamos, não é necessariamente ruim para nós. O ponto de vista também é fruto dos nossos pensamentos e se encaramos quase tudo o que nos acontece como negativo, então realmente será, entende? Sem contar que dá uma trabalheira pensar positivo. Sim, é verdade. Porque implica em reeducar a mente.
Eu não sei por que cargas d’água, mas nós, seres humanos, temos uma inclinação natural para pensar que vai dar errado, que não é a nossa vez, que não temos sorte. Talvez seja uma defesa natural, o medo da frustração, então a evitamos nos frustrando antes mesmo da tentativa. Mas isso não faz muito sentido, né? Pois é. Só que é a isso que estamos acostumados. Porém, o costume pode ser mudado com menos negatividade e mais vontade, se a gente consegue, nossos pensamentos passam a ser nosso aliado em todo e qualquer momento.



quarta-feira, 27 de junho de 2018

SOBRE AS ESCOLHAS QUE FIZEMOS

NOSSO MOMENTO ATUAL SE DEVE AS ESCOLHAS QUE FIZEMOS




Você já parou para refletir sobre as consequências de suas decisões, mesmo aquelas mais simples e aparentemente sem importância?
Você sabia que uma única decisão gera consequências em cascata através de desdobramentos de fatos que muitas vezes não estará mais sob o seu controle de ação e decisão?
Você acredita ter discernimento para escolher todos os aspectos de sua vida?
A sua vida hoje é consequência de suas escolhas anteriores, incluindo comportamentos, sentimentos, posturas e atitudes com relação a você e aos outros, bem como da sua percepção acerca dos fatos e da leitura que faz do seu ambiente. Caso não esteja satisfeito com sua vida atual, este é o momento pra refletir sobre suas decisões e rever comportamentos e atitudes que levaram inevitavelmente ao erro em suas escolhas.
Dizem que errar é humano. Mas, o que é o erro?
Podemos considerar “erro” toda ação (ou inação) que é capaz de gerar sofrimento direto ou indireto a nível pessoal, interpessoal e relacional. Sendo assim, decisões precipitadas, negligentes, egoístas, incorretas, inconsequentes ou inconscientes podem explicar muitos dos nossos sofrimentos e situações desagradáveis ou impactantes na nossa realidade atual, nas quais não fomos suficientemente vigilantes e que inevitavelmente retornará a nós mesmos, pois foram frutos das nossas ações equivocadas perante a vida, a longo ou curto prazo, podendo o resultado de uma escolha perdurar por tempo determinado ou indeterminado, dependendo do caso.
Reconhecer e tentar reparar o erro através dos recursos disponíveis é o ponto-chave pra iniciarmos uma reforma de vida, para definirmos um novo destino, uma nova conduta, uma nova estrada e assim reescrevermos a nossa estória, desta vez mais experientes. Para este fim, é necessária uma “auto reforma”.
A auto reforma ou reforma pessoal requer comprometimento na mudança e sempre se inicia com a auto-observação , bem como de ações e atitudes simples, mas significativas e bem direcionadas após a devida reflexão sobre os pontos que necessitamos mudar e aqueles que precisamos reforçar; e também refletir sobre os nossos conceitos, as nossas ações, pensamentos e sentimentos, de modo a crescermos com as situações difíceis da vida, mas também e principalmente converter cada erro em aprendizado, pois neste processo podemos promover crescimento pessoal e espiritual, através da conscientização das consequências de nossos atos e do desenvolvimento do sentimento de responsabilidade e reparação.
Enfim, precisamos estar muito atentos às nossas atitudes para que não cometamos os mesmos erros, as mesmas falhas. Este exame de consciência é crucial no aprimoramento do nosso ser, pois nunca podemos dizer que somos vitimas do destino nem que somos injustiçados pela dor. O fato é que nossas atitudes e escolhas impensadas não nos punem ou castigam. O que acontece é que cada ação traz resultados coerentes de acordo com o que foi feito e escolhido por cada um, não podendo ser diferente a ação do resultado, Sendo assim, você é livre pra escolher o que deseja pra sua vida. No entanto,escolher exige responsabilidade e sacrifícios. Sacrificar algo ou algum aspecto às vezes significativo. Não podemos ter tudo, mas é necessário fazer escolhas com discernimento, antevendo sempre as possíveis consequências.


terça-feira, 26 de junho de 2018

EXPULSOS DO PARAÍSO

POR TRÁS DAS "MÁSCARAS"



Imagine-se morando no paraíso onde você não precisa fazer muito esforço para conseguir o que quer. Nesse lugar, com uma temperatura agradável, você tem acesso à uma boa comida sempre que sentir fome e, ainda, consegue ouvir um som que te acalma ressoando dentro desse paraíso. Ali não é necessário dizer nada e tudo já é entendido. Tudo se encaixa, inclusive o seu próprio corpo.
Mas chega uma hora que é preciso sair, ou melhor dizendo, você é expulso do paraíso e entra em um mundo totalmente estranho. O nome desse paraíso? Útero materno. Muitos psicanalistas concordam que esse é o primeiro trauma vivido pelo ser humano: O trauma do nascimento. Daí você cresce e precisa enfrentar as contingências da existência sem entender muito bem como o mundo gira. Paraíso nunca mais!
Depois, você começa a entender que todos temos diversos papéis sociais a desempenhar e que, em muitos deles, acabamos por mentir ou omitir algumas informações e comportamentos para nossa convivência se tornar suportável. Somos essencialmente carentes e é muito angustiante para a maioria de nós saber que não somos muito especiais. Então aprendemos (e muito bem) a encobrir nossos defeitos e sentimentos, a seduzir as pessoas a gostarem da gente e a mostrar a todo custo que está “tudo bem, obrigado”. 
Aprendemos a sustentar as "mascaras". O problema é que mante-las dá um trabalhão,  gastamos muita energia psíquica que poderia ser destinada a tantos outras coisas melhores e mais criativas.
O que quero dizer com tudo
é que devemos nos liberar das mascaras, diminuir a importância que damos a ela porque quem gosta mesmo da gente respeita como somos. E, quando estamos errados, dizem a verdade torcendo sempre para sermos a melhor versão de nós mesmos. Não raramente ouvimos dos nossos amigos e familiares “Vamos parar com a enrolação e com as farsas porque eu já te conheço faz tempo. Conta aí logo o que está acontecendo!”. Bons amigos e familiares são os que nos auxiliam a tirarmos nossas máscaras e não os que nos ajudam a colar outras tantas em nosso rosto.


segunda-feira, 25 de junho de 2018

APROVEITE O DIA

SEU FUTURO É DEFINIDO HOJE, AGORA E AQUI



Será que é preciso estar frente a morte para viver o hoje? Devemos viver intensamente sem arrependimentos? O que significa existir no aqui e agora, sem pensar no ontem ou no amanhã? Afinal o que tá por vir começa hoje.
Viver o que se apresenta no momento está mais ligado a existir da forma como você acredita, a se dedicar a quem se importa com você, a fazer as coisas que são essencialmente relevantes para o que você ama, a ter projetos com os quais você se identifica. O hoje é seu para que você possa fazer diferente a cada segundo. Comprometer-se com a sua própria existência, na minha opinião,  é o ato de cuidar de si, de superar todos os dias a si mesmo, seus próprios medos, suas paralisias, seus desconhecimentos, suas falsidades e hipocrisias.
Descobrir-se frente ao espelho que tudo vê, repletos de si mas esvaziados de alma. 
Viver intensamente pode nos ajudar a ficar cheia de existência plena, a ter vida em abundância. Buscando nossa inteireza numa sociedade, muitas vezes, cheia de superfície. Descobrir quem realmente você é, o que pensa, e que caminhos quer percorrer mesmo que isso signifique errar. O acerto vem com a quantidade de erros que você tenta. O que vale é buscar aproveitar o hoje e seguir em frente, mesmo que as coisas saiam fora do previsto. Estabeleça seus próprios desafios, mesmo que sejam pequenos. Seu futuro é definido hoje, agora, aqui.



sexta-feira, 22 de junho de 2018

SOBRE A ROTINA

A ROTINA COLOCA TUDO EM SEUS DEVIDOS LUGARES MOSTRANDO QUEM É QUEM



Como diria o dramaturgo Nelson Rodrigues, o dia a dia é o abismo do amor , pois por meio da convivência vamos desnudando os defeitos do outro e o outro vai desnudando os nossos.
Obviamente , que com a rotina também vem à tona o nosso eu mais autêntico, aquele que é capaz de renunciar pelo outro. Obviamente , a rotina também traz as nossas grandezas. No lugar das máscaras sociais e dos jogos de sedução, entram a nossa capacidade de adaptação, a nossa disponibilidade para tentar fazer dar certo. Enfim, tudo é jogado na mesa: o nosso melhor e o nosso pior. A convivência destroça os meios termos.
Por tal motivo, só podemos dizer realmente se amamos alguém quando nos acostumamos com a sua presença. Quando nos sentimos confortáveis ao lado desta pessoa. Quando somos capazes de fazer sacrifícios pela relação, mas sem sentir que tais ações são um peso. Quando passamos a perceber claramente os defeitos, mas as qualidades positivas continuam pesando mais para nós.
Quando entendemos que como qualquer outra pessoa, o parceiro apresenta teclas quebradas, mas que não vale a pena ficar citando-as o tempo todo. Quando a gente compreende que nem tudo o que acontece na vida do parceiro diz respeito a nós e nem tudo que acontece a nós diz respeito ao parceiro. Que mesmo amando e sendo amado, somos seres individuais. Só pessoas inteiras podem formar casais que fazem a diferença na vida um do outro.
Se a rotina traz as nossas manias mais chatas à tona, a nossa face mais patética, por outro lado, a rotina faz uma baita prova dos nove: ela mostra quem realmente combina com a gente. Ela mostra que um look bonito é muito bom e chamativo, mas que nenhuma relação dura à base de caras e bocas, poses sensuais, palavras melosas . Se não houver diversas compatibilidades , a relação cai por terra como um castelinho de areia ou cartas. Se o casal não tiver afinidade afetiva e intelectual, não adianta fazer joguinhos , fazer ciúmes, fazer cena, fazer média, criar estratégias para chamar a atenção. A rotina não tolera farsas, amores inventados, entregas medianas e superficiais. A rotina coloca tudo nos seus devidos lugares, mostrando quem é quem.

quinta-feira, 21 de junho de 2018

VALE A PENA FAZER REGULARMENTE UMA TRIAGEM

SELECIONE O QUE DEVE FICAR E O QUE DEVE SER RECICLADO OU JOGADO FORA




Como bem disse o sábio rei Salomão em seu famoso livro, Eclesiastes: Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu... 
Existe tempo para semear e tempo para colher. Tempo para amar e esquecer. Para se revoltar e para perdoar e assim por diante. Sim, existem guerras dignas de serem lutadas com todas as nossas forças, com o máximo da nossa energia. Existem outras que nem deveriam ser chamadas de guerra.
O principio de qualquer sabedoria é discernir entre o que pode ser mudado e o que não pode. O principio de qualquer sabedoria é reconhecer o que tem valor real e merece a nossa coragem ou as nossas lágrimas de todo o resto que não passa de fogo de palha , capricho momentâneo.
Diante de algo realmente importante, vale a pena arregaçar as mangas e lutar até a exaustão. Por outro lado, ficar desperdiçando tempo e energia com coisas desimportantes por mera questão de orgulho, não compensa. Enfim, saber a hora de se desligar do que não vale a pena e a hora de se importar para valer pode ser um grande indicativo de uma pessoa emocionalmente equilibrada. 
Certas empreitadas exigem muito de nós para um possível retorno muito pequeno enquanto que outras rendem muito mais com igual ou menor esforço. Algumas pessoas realmente fazem a diferença na nossa vida e lutar pela amizade e pelo carinho delas é muito importante. Por outro lado, algumas outras podem ficar a vontade, não é preciso conviver com quem não quer conviver conosco, pois que, ninguém é obrigado. Não somos obrigados a nada.
Obviamente não existe liberdade irrestrita porque todos nós estamos sujeitos a uma série de limitações que podem ser divididas em dois grandes grupos: as sociais e as existenciais. Sim, as nossas próprias lacunas e teclas quebradas nos arrastam às vezes por caminhos que não queremos seguir, pelo menos de forma consciente.
Mas mesmo assim, vale muito a pena tentar construir uma existência cada vez mais autêntica. Vale a pena fazer regularmente uma triagem, selecionando o que deve ficar e o que deve ser reciclado ou jogado fora. Construir uma existência mais autêntica pode levar um bom tempo, pode exigir uma série de rupturas abruptas e traumáticas. Construir uma existência mais autêntica pode ser algo realmente exaustivo, doloroso, que te deixará em muitas berlindas. Como a maioria das pessoas é escrava dos próprios medos, dos próprios preconceitos , da própria imagem que deseja preservar, se incomoda com quem já cansou desse modelo furado.
Me parece que nada realmente importante e valioso seja fácil de se obter. Não tem muito jeito não: ou vamos nos esfacelando em briguinhas menores ou nos entregamos ao que realmente importa. Ou nos desgastamos com provocações de pessoas bobinhas ou investimos nosso tempo conquistando o respeito de quem merece o nosso respeito. Ou investimos em projetos pessoais, projetos de vida, ou vamos desperdiçando os nossos dias com aquilo que é importante para os outros. Ou vivemos de acordo com um script social ou corremos atrás de nós mesmos.


quarta-feira, 20 de junho de 2018

MENTE DESEQUILIBRADA

MENTE INFELIZ É MENTE DESEQUILIBRADA




A felicidade é o sintoma de uma mente saudável e equilibrada, assim como o bem-estar físico é o resultado de um corpo saudável. Entre as pessoas do mundo moderno, predomina a noção de que o sofrimento faz parte da vida, que é simplesmente normal experienciar frustração, depressão e ansiedade. Nosso sofrimento mental, porém, em muitas ocasiões não tem razão alguma de ser. Ele representa uma aflição sem benefício algum para nós. É somente o sintoma de uma mente desequilibrada.
Em nossa busca constante pela felicidade, é importante que reconheçamos como algumas coisas no mundo estão fora do nosso controle. As outras pessoas – família, amigos, colegas de trabalho e estranhos – se comportam como querem, de acordo com suas próprias ideias e objetivos de vida. Da mesma forma, não há muita coisa que possamos fazer para controlar a economia, as relações internacionais ou o ambiente natural. Portanto, se basearmos nossa busca da felicidade na nossa habilidade de influenciar outras pessoas e o mundo de um modo geral, é quase certo que o fracasso será total. Então, o que podemos controlar? Que tipo de liberdade temos aqui e agora? Nosso primeiro ato de liberdade deve ser o de estabelecer claramente nossas prioridade.


terça-feira, 19 de junho de 2018

REPENSE SE VOCÊ ESTÁ DESISTINDO DE ALGO

SUPERE SEUS OBSTÁCULOS


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A vida nos coloca diante de situações, provações que exigem de nós tomadas de decisões importantes. Porém, nem sempre enfrentamos o que nos é colocado, muitas vezes escolhemos desistir.
Desistimos não das coisas em si, desistimos por conta do que precisamos enfrentar.  
Quando desistimos de alguma coisa na verdade precisamos olhar com mais atenção o porquê dessa decisão. Por vezes, não estamos desistindo, estamos fugindo de algo, escolhendo o caminho mais fácil e cômodo para permanecermos onde estamos.
Por trás de uma decisão há nossos aprendizados ocultos. Quando precisamos nos empenhar nem sempre há vontade, o querer da nossa parte para superar nossas emoções negativas, nossos pensamentos inferiores, o que dirá mudar nossas atitudes. Mas nunca devemos desistir de evoluir porque desistir de evoluir é desistir de si mesma, pois essa é a nossa missão. Evoluir significa resolver, curar, amenizar tudo aquilo que nos atrapalha na vida: raiva, mágoa, orgulho, preguiça, falta de fé, tristeza…
Somos livres para escolher aprender pelo amor e não conseguimos agir, na maioria das vezes, como tal devido as escolhas que fazemos. A fuga, a desistência deliberada do que sabemos que precisamos realizar nos amarra, nos engessa, nos impede de seguir em frente enquanto não fizermos o que precisamos fazer. É como se fosse um pré requisito para alcançar o próximo degrau da escadaria. Não há como pular degraus… Todos eles são necessários e nos alavancam para o próximo assunto a ser resolvido.
Se autoconhecer é uma necessidade que deveria ser considerada tão importante quanto se alimentar, dormir, beber água… Afinal, como é possível identificar o que realmente nos motiva a tomar esta ou aquela decisão se não nos conhecemos? Como poderemos ser felizes escolhendo fingir não ver o que precisamos melhorar como pessoas?
Se não levamos muito a sério que precisamos evoluir espiritualmente e desistimos da missão, estaremos disparando para o universo um pedido para trazer mais deste aprendizado para a gente, para perto de nós. Quanto mais perto está o que precisamos resolver, mais decidimos anteriormente não enfrentar, camuflar, desistir… Não adianta fingir, quando é nosso aprendizado, você pode escolher não querer olhar para ele com carinho agora, porém, mais cedo ou mais tarde ele se fará novamente presente em sua vida, afinal, o que você precisa melhorar está dentro e vai junto com você por onde você for.

Por fim, repense se você está desistindo de algo… Se questione … Respire fundo, acredite em você. Supere seus obstáculos, seus desafios, seus fantasmas interiores e alcança o pote de ouro ao final do arco Iris, ou seja, a plenitude, a alegria, a gratidão, a prosperidade, o amor…


segunda-feira, 18 de junho de 2018

PLANTE O QUE QUISER MAS NÃO RECLAME DA COLHEITA

A QUESTÃO NÃO ESTÁ NO RETORNO ESTÁ NO PLANTIO




Em muitos casos a Lei do Retorno está direcionada a coisas boas, ou seja, faça o bem para que ele retorne a você. Nesse caso, o bem que é feito não é um bem de verdade, é só uma artimanha egoísta para que volte a mim aquilo que fiz e volte com juros.
Em outros casos, tem a ver com coisas ruins. Se você fizer o mal, ele retornará de algum modo para você. Nesse caso, deixo de fazer o mal por medo que ele me atinja depois e não porque não quero que ele atinja alguém. Nos dois casos é uma ação egoísta que está em curso. 
Esta visão é infantil, é o modelo Papai Noel implantada pela religião gerando nas pessoas o medo das suas atitudes e fomentando um comportamento obediente e a prática da caridade, uma especie de barganha entre Deus e a humanidade.
O problema é que o buraco é mais embaixo, queria acrescentar que a questão não está no retorno, está no plantio.
Quando plantamos algo, isso tem repercussão, esse algo nasce, cresce e produz seus frutos. Esses frutos vão nos alimentar e gerar outras sementes do mesmo tipo que, plantadas, vão produzir e, assim não tem fim o bem ou o mal que se planta. Não é que retorne, é que temos que lidar com os frutos do que plantamos.
O Evangelho nos fala do perdão, da misericórdia, da compaixão. Esse é sim o melhor remédio, a vingança, seja lá da maneira como vai ser operada, plantada no ressentimento, vai gerar o mal e ele plantado crescerá e produzirá seus frutos maléficos. Simples assim!
Jesus Cristo nos apresentou o Deus interno, presente em cada um de nós, que nos liberta do sofrimento a qualquer tempo. Não há retorno do mal feito! São os sentimentos de culpa que geram retorno. Dessa forma a vingança produz um mal que não tem fim, o perdão encerra o mal e produz um bem que não tem fim.


sexta-feira, 15 de junho de 2018

NOSSO CENTRO

FICAR CENTRADO É VIVER SEU PROPÓSITO



Quando falamos de nosso centro, estamos falando do que está dentro de nós. E aquilo que está dentro de nós é o nosso propósito, tanto no material como no espiritual. Ficar centrado, portanto, é viver seu propósito.
Quando estamos com a mente girando inutilmente, saímos do nosso centro e perdemos contato conosco. Tão logo sua mente escapar para o passado em lamentação ou para o futuro em fantasia que será feliz depois, você perdeu contato com a realidade, e com isso, contato consigo mesmo. Neste estado começará a sentir a desarmonia entre sua mente e a realidade, entre sua experiência da vida e sua natureza real.
Portanto, aproveite que temos esta habilidade natural de sentir quando estamos centrados e quando estamos em harmonia com a realidade. Observe este alerta interno que algo está errado e corrija trazendo sua mente para o que você precisa aqui e agora.


quinta-feira, 14 de junho de 2018

PERDEU AS FORÇAS?

A SENSAÇÃO DE DESAMPARO



Nos sentimos desamparados quando achamos que não temos como parar de sofrer e assim nem buscamos soluções. Aceitamos o sofrimento no sentimento de vítima. Reclamamos da coisa e achamos ruim, mas não acreditamos que há saída. Desistimos de superar o problema.
Animais e pessoas fazem isso. É uma tendência natural do ser vivo. Primeiro você sofre e sente que não tem alternativa, ou até mesmo não tem mesmo. Mas depois, mesmo tendo alternativa para evitar o sofrimento, não toma ação. A mente cria um filtro bloqueando a tentativa de buscar uma solução. Você já se dá por perdido, sem avaliar a situação corretamente.
Praticamente dizendo, todo mundo faz isso. Todo mundo está sofrendo e não busca resolver o problema. Digo quase todo mundo porque o problema não é externo. É interno. Não sabemos viver direito. Todo mundo está ansioso, aflito, estressado, sentindo medo, com raiva e frustrado. Não é só pobre e classe média que sofre. São todos.
A mente  frequentemente se esforça por encontrar soluções externas para a vida. Em um processo interminável, a pessoa constantemente busca ajustar a realidade externa para adequá-la a seus desejos. Listas de felicidades condicionais são sempre atualizadas. A mente portanto, passa muito tempo no futuro, no que chamo de “mundo de fantasia”, sonhando acordada com o que parece um futuro melhor. Basicamente, esses desejos envolvem mudar o futuro de três maneiras, que é obtendo coisas (novo carro, telefone, casa, etc.),  fazendo pessoas cooperarem com seus planos (como encontrando um esposo ou esposa, ou esperando que o patrão trate você melhor), e  tendo a esperança de que situações favoráveis surgirão (como obter um emprego, ficar em forma ou fechar um contrato). Como dito anteriormente, é frequente que nada significativo aconteça quando alguém atinge uma dessas metas. Desejos, uma vez que realizados, frequentemente satisfazem muito pouco, e logo outros desejos começam a exercer pressão e assumirem o centro do palco da mente. Viver assim é um dos principais componentes para se ter uma vida muito ruim. As razões para isso é que quando a mente está no futuro, desejando resultados futuros, ansiedades em relação a consequências futuras são inevitáveis. Nessa situação, igualmente inevitável é a frustração com a vida como ela é hoje, o inconformismo quando surgem obstáculos que aparentemente adiam a realização desses desejos, e o medo de que tudo termine muito mal. Sejamos honestos: todos nós já tentamos viver assim, e simplesmente não funciona. Nunca funcionou. Esse não é um caminho para se obter paz, satisfação e felicidade.
Não precisa ser assim, as soluções existem, mas pela influência da sensação de desamparo  não mudamos. Preferimos ficar reclamando. Preferimos nos sentir vítima. Esta é a doença. 
Assuma o poder que você carrega. Desvende sua habilidade de ser feliz, não importa sua situação. Vença seu preconceito contra si mesmo.

quarta-feira, 13 de junho de 2018

NÓS ESTAMOS DENTRO, NÃO FORA

SEM O OLHAR INTERNO, ESQUECEMOS DE NÓS MESMOS



Passamos boa parte da vida com o olhar externo. Olhando só para fora, acompanhamos os movimentos das pessoas, das coisas e os acontecimentos. É como assistir um filme.
E o que acontece quando você assiste um filme? Você se identifica com ele e começa a sentir os altos e baixos das emoções que isso gera. Uma montanha russa de emoções. E, você, só lá sentado assistindo.
Fazemos assim com a vida. E ficamos ansiosos esperando ver o que vai acontecer, frustrados que nossos planos não deram certo, com raiva que alguém atrapalhou nosso caminho, e assim por diante. Com isso, não há paz.
Esquecemos que nós estamos dentro. Não fora. Você está dentro. Seu corpo é seu veículo, você está dentro e tudo mais está fora. Sem o olhar interno, esquecemos de nós mesmos.
Pode ver que tudo de bom está dentro. Tudo de melhor começa com o olhar interno. 
Para experimentar paz interior, é fundamental ter o olhar interno, para acompanhar seus sentimentos, suas sensações e o funcionamento de seu cérebro.
Não poderá se conhecer e, assim, tomar consciência das coisas se não tiver o olhar interno. Você precisa ter tempo consigo mesmo para se conhecer e viver sua vida.
Crie este hábito de valorizar seu olhar interno. Aprenda a ver o externo através do interno. Ver o mundo, sem perder contato com sua alma, com seu verdadeiro eu.


terça-feira, 12 de junho de 2018

NÃO BRINQUE COM O SEU BEM-ESTAR

NÃO MINIMIZE AS DORES MENTAIS E EMOCIONAIS



Temos que nos cuidar e ficar atentos a maneira como vivemos. Os erros existenciais, como manter um relacionamento ou um trabalho frustrante, danificam nossa mente. Erros práticos, como comer mal, dormir mal e não se exercitar, também danificam a mente, assim como drogas, cigarro, álcool, e outras formas baixas de entretenimento. E o sofrimento se acumula. Nos machucamos.
Não brinque com seu bem-estar. Não minimize as dores mentais e emocionais. Elas são dores reais que estão lhe danificando, da mesma forma que uma queda, um arranhão, machuca nosso corpo externo.
Você viveria num lugar cheio de pregos expostos, furando seu pé e arranhando seu corpo? Deixaria as feridas sem tratar, sangrando, lhe infectando? Imagine que sempre que você entrasse no trabalho, alguém lhe desse um tapa na cara. Você continuaria com este trabalho?
Mas achamos que podemos fazer isso com nossas dores mentais e emocionais. Achamos que não é nada, porque não vemos os estragos. Mas estão lá, lhe danificando e, pior, acumulando.
Aí chega uma hora que a mente quebra. Dá um tilt. Desenvolvemos uma doença mental que de uma forma ou de outra afeta o corpo. É como você se machucar ao ponto que não consegue andar direito, ou abrir e fechar as mãos. Aí tudo fica mais difícil e as chances de se machucar aumentam mais ainda. A cura fica mais lenta e dolorosa.
Desperte o amor por si mesmo. Valorize sua vida, seu bem-estar. Você merece, você é divino, é único.
Leve a sério a necessidade de viver bem, fora e dentro. 
Cuide da sua mente, da sua alma. Pesquise, corra atras de algo para melhorar a sua forma de viver, algo que dê um impacto positivo em sua vida.


segunda-feira, 11 de junho de 2018

A VIDA É SEU PRÓPRIO FIM, NÃO TEM OUTRO FIM

DEIXE A VIDA LHE FALAR



O seu propósito de vida nada mais é do que descobrir o que te faz feliz realizando. Alguma coisa que te inspira, que te dê aquela sensação de realização, que te infla o peito e dá disposição. Se você se sente infeliz e desanimado, é porque ainda não sabe a que veio.
Nada que você faça sem entusiasmo, vai lhe dar alegria na vida. Só vai trazer sofrimento, ansiedade, tortura e tensão. O sofrimento que existe no mundo não é nenhuma surpresa, é um resultado natural da falta de prazer na vida, de fazer as coisas só com uma parte do seu ser, enquanto a outra está resistindo, se opondo, lutando, trata-se do desequlibrio entre o interior e o exterior. 
Agir com todo a sua energia é o que te traz alegria. Até mesmo as ações do dia a dia, comuns, quando realizadas sem resistencia, lhe dá um novo ânimo, um sentimento  de satisfação, um profundo contentamento e qualquer coisa feita sem entusiasmo, por melhor que seja, vai lhe causar sofrimento.
A vida é alegria pura, uma brincadeira, uma diversão, um riso, A vida é seu próprio fim, não tem outro fim.




sexta-feira, 8 de junho de 2018

"NÚCLEO ESSENCIAL INATINGÍVEL"

SOBRE AS "COISAS DA ALMA" 



Não precisamos ser médiuns, budistas ou frequentadores assíduos de igrejas para sermos espiritualizados.
Também não necessitamos ser religiosos vorazes, nem mestres zen ou pregadores de seja lá o que for.
A espiritualidade está presente em cada um de nós, naturalmente. Em alguns de forma mais latente, em outros, menos, mas sempre passível de expansão.
O ser humano certamente não é um amontoado de músculos, ossos e órgãos vitais que existe para ver os dias passarem, um após o outro, até o fim da sua vida, simplesmente. Muito mais do que isso, é uma alma resistente ao tempo e às atrocidades mundanas e a soma de energias que o fazem se mover, viver e tentar ser feliz, mas com um propósito maior.
Por essa razão, por mais que muitos não acreditem em espiritualidade - e não estou falando propriamente em espíritos, reencarnação e carmas, mas simplesmente em ligação com um algo grandioso - todos temos um lindo potencial a desenvolver nesse sentido.
Para que o nosso corpo funcione perfeitamente, para que a nossa mente permaneça saudável e a nossa vida flua em harmonia, é essencial que trabalhemos nossa espiritualidade.
A chave do equilíbrio da nossa existência e o segredo para o bem viver é um tanto simples: saber que não estamos nesse mundo em vão, mas para evoluir, e qualquer evolução passa, necessariamente, por abrirmos nossas cabeças e nossos corações para algo maior.
Seja orando com as nossas palavras, sozinhos em nossas casas, para Deus em nosso coração;  nos conectando e nos harmonizando com esta energia superior que a tudo envolve; o importante é dedicar-se a “coisas da alma”.
A saúde, a serenidade, a vontade de viver, a autoestima e tudo o que promove o bem-estar de uma pessoa não têm como vir de outro lugar que não do interior dela mesma e unicamente pela sua iniciativa. Aceitar e vivenciar essa verdade é imperioso.
Precisamos tomar consciência que não há dinheiro, status, relacionamento ou qualquer coisa externa que nos garanta plenitude e satisfação se não formos seres conscientes da nossa transitoriedade, do nosso comprometimento com a humanidade e da necessidade de evoluirmos, pelos mais diversos meios.
Paz interior: essa é a nossa missão última. Precisamos manter-nos harmoniosos e plantar o bem ao nosso redor, independentemente dos fatos da vida. Sim, porque não há sucesso que não diminua, não há riqueza que seja intermitente, não há prazeres físicos que não acabem rapidamente, nem a garantia de que determinadas pessoas estarão sempre ao nosso lado. E, se nada existir dentro de nós depois dessas situações, nos perderemos na vida, não veremos sentido, nos sentiremos fracassados.
Precisamos ser conscientes e confiantes o suficiente para manter intacto um “núcleo essencial inatingível” que nos mantenha íntegros aconteça o que acontecer, ainda que certos fatos da vida nos passem rasteiras, que pessoas questionem nossos posicionamentos ou que zombem dos nossos sonhos.
Em última análise, então, espiritualidade é isso, sem amarras nem grandes divagações: conteúdo no ser humano, algo a sustentar seu corpo em movimento, a lhe mover para frente, a lhe conectar com os semelhantes e com o sagrado, e que nada de externo pode afetar, basta assim se determinar.
Tomar consciência dessa realidade e desenvolver nossa espiritualidade é, com certeza, um caminho sem volta para a felicidade.


quinta-feira, 7 de junho de 2018

NÃO SE PERCA DE VISTA

QUEM POUCO SE CONHECE SE PERDE DE VISTA 



Quando vivemos uma vida inexpressiva, sempre determinada por padrões sociais, com pouca autenticidade e relações muito formais, costumamos nos sentir culpados em relação a nós mesmos e em algum momento nos perguntamos: Onde foi que eu me perdi? Sim, podemos nos perder do nosso essencial quando começamos a pensar com a cabeça dos outros e a fazer escolhas a partir daquilo que as outras pessoas vão dizer ou pensar.
Pessoas que se conhecem pouco, que não refletem sobre si mesmas, que não se analisam nem investigam suas potencialidades e limitações tendem a viver vidas menos energéticas, mais pobres em termos de experiências afetivas. E quando falo afetivas, me refiro a todo tipo de amor que uma pessoa pode experimentar, incluindo relações familiares e amizades.
Relações são espelhos. Nos vemos por meio do olhar do outro. Mas como todo espelho, a imagem vem invertida e sujeita a distorções. A subjetividade alheia não deve determinar a nossa. Falar é simples. Pôr em prática é complicadíssimo, principalmente quando a imagem invertida e distorcida vem de uma pessoa muito próxima e querida.
Mas é preciso lutar contra padrões e olhares que quebram a nossa alegria, a nossa vontade empreendedora , o nosso apetite em relação à vida. Lutar conta os valores e olhares não significa necessariamente lutar contra o dono do olhar. É preciso aprender a ponderar, relativizar, filtrar antes de absorver tudo o que ouvimos e vemos.
Por meio da autoanálise, da psicanalise entre outras formas de terapia, é possível se conhecer e se entender melhor, evitando assim o excesso nocivo de informações que pouco ou nada contribuem para o nosso crescimento.



quarta-feira, 6 de junho de 2018

VIDA CONSCIENTE

SEM NEGAÇÃO. SEM ILUSÃO



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As expectativas não apenas movem o mundo, como fazem parte de nossa natureza humana. Esperamos algo de quase tudo que existe ao nosso redor.
Esperamos que o dia seja ensolarado, esperamos não encontrar tanto trânsito para chegar onde quer que tenhamos que ir, esperamos ter sucesso na carreira, esperamos sermos felizes no amor e esperamos ter a vida que sempre desejamos.
Geralmente nossas expectativas são positivas, mas também podem ser carregadas de decepção, mágoa e negatividade. E quando isso acontece, dizemos que perdemos a esperança. 
Por um lado temos as expectativas carregadas de fantasias e excessos, que podem trazer frustração e decepção, e por outro lado, quando há ausência total de expectativas perdemos totalmente o interesse e motivação, nos afastando daquele caminho.
E o que cria estas expectativas?
Elas são nossa responsabilidade, isso é fato. E refletem algo do nosso interior, seja um desejo, verdades internas, ou apenas a necessidade de controlar a nós mesmos.
Acredito que não há uma única conclusão para esta pergunta, pois são diversas variáveis que nos colocam no caminho das expectativas.
A grande questão aqui é o quanto estamos conscientes das expectativas que criamos. Quando vivemos de modo inconsciente, não conseguimos perceber o jogo que nos leva sempre a esperar pela realização de nossas esperanças e acontece o mesmo quando sentimos aquela grande decepção quando elas não se concretizam.
Há uma armadilha aí! Não podemos controlar as situações externas que surgem em nosso cotidiano, muito menos somos capazes de escolher, sentir ou agir pelo outro e por isso, garantir a realização de todas nossas expectativas se torna algo impossível.
Ter uma vida consciente pode ser então a cura para as dores emocionais que estas desilusões acarretam. Podemos perceber e separar a ilusão da realidade, reparar nos sinais que a vida nos dá e aceitarmos então o fato de que não poderemos manipular a realidade para que ela se molde aos nossos desejos.
Isso não significa que você não terá expectativa nenhuma. Isso é impossível, vide que esta é uma característica natural, principalmente quando vivemos em sociedade. Mas significa que você não sofrerá tanto quando as coisas não acontecerem da forma como você esperava.
Acredito que cada dia pode ser um recomeço, o momento para refletir sobre suas expectativas, trazer para a consciência as necessidades internas que as nutrem e então, olhar para a realidade como ela é. Sem negação. Sem ilusão.
Não é um aprendizado fácil, mas é essencial para termos uma vida livre dos sofrimentos causados por nossa própria mente.

terça-feira, 5 de junho de 2018

VAI UMA MÃOZINHA AI?

SOBRE A VIDA E SUAS DIFICULDADES


Se a gente tem dor no estômago, procura um gastro. Se a gente sente dor nas costas, procura um ortopedista, faz fisioterapia. Regularmente vamos ao dentista, oculista, ginecologista, urologista etc etc etc
Mas quando a alma geme, grita, sua, sangra, se chafurda, achamos que a dor vai passar como que por encanto. Má notícia. Não passa não. Ela até pode desaparecer por um tempo, mas depois volta.
Depressão, ansiedade, distúrbios alimentares , entre outros problemas que afligem a alma e refletem no corpo, precisam ser tratados como qualquer outra doença física.
Às vezes com medicação. Às vezes, não. Se procuramos por ajuda cedo, o processo é bem mais simples e menos traumático como alguém que descobre um câncer no início.
Quanto mais tempo a pessoa resistir em admitir que necessita de ajuda, pior a doença vai ficando e mais longo, caro e complicado será o tratamento.
Depressão é tabu na nossa sociedade. As pessoas preferem jogar para debaixo do tapete as suas mágoas. Ignorar um problema não o torna inexistente.
Questões mal resolvidas acarretam em problemas durante a vida. E estas questões vão gerando outras questões e outras que vão tirando completamente a qualidade de vida.
Você é crítico demais, se irrita com tudo? Vai fazer uma terapia! Você permite que os outros limpem os pés em você? Vai fazer uma terapia!
Você precisa se auto elogiar o tempo todo? Vai fazer uma terapia! Você se acha um zero à esquerda? Vai fazer uma terapia!
Você não consegue abrir o coração? Vai fazer uma terapia! Você não suporta ficar sozinho? Vai fazer uma terapia! Você é muito individualista? Vai fazer uma terapia!
Você é neurótico por beleza? Vai fazer uma terapia! Você é cheio de preconceitos? Vai fazer uma terapia! Você vive angustiado sem motivo aparente? Vai fazer uma terapia! Você não se aceita do jeito que você é? Vai fazer uma terapia!
Você precisa esculhambar os outros para se sentir menos pior? Vai fazer uma terapia! Você não consegue expressar os sentimentos? Vai fazer uma terapia! Você vive de acordo com a opinião dos outros? Vai fazer uma terapia! Motivos não faltam para uma pessoa aceitar que precisa de ajuda.


segunda-feira, 4 de junho de 2018

MEIA MARATONA DO RIO # EU FUI!

A CORRIDA MAIS LINDA DO MUNDO



Já estava na minha lista de provas, ter a experiência na Meia Maratona do Rio. A distância, é de 21 km.
A prova foi no sábado dia 2 de junho/18, o percurso é ao longo da linda orla da cidade, isso foi o que fez com que essa corrida entrasse na minha lista de corridas imperdíveis. Essa, muito provavelmente, é a corrida mais lindas do mundo. Correr pela orla do Rio é um presente pra qualquer corredor.
Não treinei nada para essa corrida, aliás o meu treino é minha rotina de atividades físicas. É ela que me proporciona um condicionamento físico para estar sempre pronta, a qualquer tempo, para participar das "brincadeiras". Adoro, fico muito empolgada, é diversão garantida.
A minha participação na meia maratona do Rio  foi muito positiva, sem nunhum imprevisto, consegui chegar tranquila, não me preocupando com o tempo de prova (tempo 2:16:01), como sempre, sempre relaxada e aproveitando, curtindo tudo. Foi show!
Lendo isso você pode pensar que motivação faria alguém correr por tanto tempo? e o tédio? e a vontade de sentar e não fazer mais nada? A verdade é que tudo isso é apenas um detalhe, quando se esta correndo. Descobri que quanto mais longe a gente vai, mais tempo a gente ganha de coração leve, mente tranquila e serenidade na vida. Quanto mais tempo você corre, mais tem tempo para pensar, pensar em tudo e terminar sem lembrar de nada. 
Há quem diga que o nosso semblante muda quando começamos a correr. Criamos um certo sorriso, sem estar sorrindo. Uma tranquilidade e leveza física, mas muito mais mental. Foi correndo que entendi que meu corpo é a minha casa e que preciso cuidar bem dele para que funcione bem. Foi correndo que entendi que posso ir além, mas que manter um passo seguro e bem administrado também é importante. Foi correndo que descobri que o trajeto não importa, quando se tem vontade de seguir em frente. Correndo a gente sente a nossa fragilidade, mas também sente que essa fragilidade não chega nem perto da força que há em nós e que nós nem sabemos.
Já cheguei a correr 33km e já me peguei pensando: 42Km? O que leva alguém a correr isso? É o dobro de 21. Talvez eu ainda venha a descobrir…


sexta-feira, 1 de junho de 2018

LIÇÕES DO TEMPO

TUDO TEM SEU TEMPO



Imagine que um dia, ao acordar, você encontre em sua cabeceira um envelope com uma mensagem. Dentro desse envelope, em letras garrafais, toda sua vida futura está descrita em detalhes, sem confetes ou enfeites, com todas as alegrias e tristezas, com todos os acertos e equívocos, com todas as expectativas e decepções. Então, você lê e relê a carta com bastante atenção e, com certeza, levanta arrasado da cama. Levanta querendo sumir desse planeta para um outro onde não consiga se lembrar das previsões ruins da carta. 
Tudo tem seu tempo e é nesse tempo que aprendemos as nossas mais preciosas lições. Com a fraqueza valorizamos a força, com a doença entendemos a importância da cura, com a ruptura nos é ensinado o valor do perdão e do recomeço.
Se por ventura algo está acontecendo em nossa vida, algo pelo qual não esperávamos, certamente essa situação veio no momento certo, pois era o momento de passar por ela.
Acredito que a vida nos dá aquilo que precisamos, tem aquilo que a gente quer mas nem sempre o que a gente quer é o que a gente precisa.  Muitas vezes olhamos para trás e pensamos “Nossa, foi difícil”. Contudo, é o que a vida nos trouxe. A mesma coisa podemos dizer para coisas muito boas. Precisamos ter maturidade para aceitá-las também.
No bom ou no ruim é a maturidade emocional que nos fará continuar em frente. Cada coisa ao seu tempo pode nos guiar para o melhor. Imagine se aos cinco anos você soubesse de todas as coisas pelas quais passaria? Certamente teria perdido noites de sono preocupado não com o bicho papão, mas em como se preparar para o futuro. Entretanto no decorrer da vida imprevistos surgiram, assustaram, deixaram lições, exigiram bastante, mas passaram. A vida é como é, na hora certa, na medida certa, no ponto exato. 
Só depende da gente acreditar no melhor, acreditar que avançaremos nas dificuldades tirando delas lições para a vida. O ruim e o bom passam e é para frente que a gente vive. Sem previsões futurísticas detalhadas, mas com a certeza de que podemos muito mais do que pensamos poder.