QUEM POUCO SE CONHECE SE PERDE DE VISTA
Quando vivemos uma vida inexpressiva, sempre determinada por padrões sociais, com pouca autenticidade e relações muito formais, costumamos nos sentir culpados em relação a nós mesmos e em algum momento nos perguntamos: Onde foi que eu me perdi? Sim, podemos nos perder do nosso essencial quando começamos a pensar com a cabeça dos outros e a fazer escolhas a partir daquilo que as outras pessoas vão dizer ou pensar.
Pessoas que se conhecem pouco, que não refletem sobre si mesmas, que não se analisam nem investigam suas potencialidades e limitações tendem a viver vidas menos energéticas, mais pobres em termos de experiências afetivas. E quando falo afetivas, me refiro a todo tipo de amor que uma pessoa pode experimentar, incluindo relações familiares e amizades.
Relações são espelhos. Nos vemos por meio do olhar do outro. Mas como todo espelho, a imagem vem invertida e sujeita a distorções. A subjetividade alheia não deve determinar a nossa. Falar é simples. Pôr em prática é complicadíssimo, principalmente quando a imagem invertida e distorcida vem de uma pessoa muito próxima e querida.
Mas é preciso lutar contra padrões e olhares que quebram a nossa alegria, a nossa vontade empreendedora , o nosso apetite em relação à vida. Lutar conta os valores e olhares não significa necessariamente lutar contra o dono do olhar. É preciso aprender a ponderar, relativizar, filtrar antes de absorver tudo o que ouvimos e vemos.
Por meio da autoanálise, da psicanalise entre outras formas de terapia, é possível se conhecer e se entender melhor, evitando assim o excesso nocivo de informações que pouco ou nada contribuem para o nosso crescimento.
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