segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

É IMPORTANTE DAR NOME AOS BOIS

PRECISAMOS SABER NOMEAR O QUE SENTIMOS


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Quando temos pouco vocabulário emocional, parece que criamos um ponto-cego psicológico. As emoções estão acontecendo, nos impactando, tomando as rédeas de nossas decisões, apontando caminhos e nós inconscientes da jornada. Tentaremos resolver os problemas, mas não estaremos habilitados para lidar com as emoções que criam os problemas e por isso, muito provavelmente vamos  nadar, nadar e morrer na praia
 Quando sabemos dar nome para o que estamos sentindo, sem intelectualizar, apenas nomear, ganhamos mais sabedoria sobre o nosso mundo interno e mais liberdade para agir.


sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

TRAIÇÃO NÃO É PEDOÁVEL

A REGRA DE EXCLUSIVIDADE É CLARA: 2, SÃO APENAS 2, NÃO MAIS QUE 2 


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Onde começa a traição? Raios...quando 2 já não são apenas 2. Não é difícil fazer a conta, juro, gente! 
Pra que firmar um compromisso com outra pessoa se somente ela não te basta? Se passa o tempo todo à caça, flertando aqui e ali com outras, pra ver se cola? É como falar um "estou te usando enquanto me convier". Não importa se é algo corriqueiro, caso-de-uma-noite-só. Precisou recorrer a outra pessoa pra se satisfazer sexualmente/amorosamente? A não ser que os dois estejam numa casa de swing (há a proposta e o acordo claro de que haverá sexo com outras pessoas, mas ainda é uma corneada soft), então há traição. Quando vc se sente satisfeito com um parceiro, nem passa pela cabeça se envolver com outra pessoa. As outras se tornam tão desinteressantes. A não ser que você seja um moleque que não consegue controlar o pinto. Se for o caso, continuem solteiros e esperem a puberdade passar. Essa, infelizmente, não respeita a idade delimitada pela Organização Mundial de Saúde.
No caso delas, digo o mesmo. 
Sei dizer que a traição brota lá dentro, na mente, e devagar a pessoa vai buscando isso.  Em alguns casos, como nas casas de swing, onde um sabe desse desejo do outro de estar com um outro, trair é só uma forma divertida de cornear. Você leva o chifre, dá o troco, todos se divertem e voltam pra casa de consciência limpa. O famoso chumbo trocado.


quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

RENOVAR É SOBRE O NOSSO PRÓPRIO AMOR

RENOVAR É A VONTADE QUE NOS VOLTA



Quando um relacionamento acaba mesmo que não se queira, aos trancos e barrancos, você tem que aceitar. De repente, a notícia que você jamais pensava em dar, virou sua manchete diária. É difícil dar uma informação como essa, quando se é um dos personagens principais. Você fica se perguntando, se questionando, usando todos os porquês existentes, mas não consegue respostas imediatas, sempre pairam as dúvidas.
Quando acontece alguma coisa em nossa vida que não queríamos que acontecesse de jeito nenhum, pensamos como seria bom que tudo fosse ficção e que, a qualquer momento, ouvisse aquele famoso “corta!!!”, usado para interromper uma cena.
Acontece que a vida real é diferente. Quando uma pessoa se dá conta que se expôs baseada em ‘nadas`. Esquece que na vida real não há cortes. O máximo que se pode conseguir é refazer a cena ou mudar o tom da notícia. O problema é que nem sempre dá certo. Erra-se o tempo, o texto e se é um péssimo diretor – ou melhor, nem se consegue ser diretor. Principalmente quando no elenco tem alguém de máscara e a pessoa não consegue, talvez por falta de traquejo, fazer com que aquela máscara caia a tempo.
No começo, se vive àquele falso roteiro que traz falsa felicidade. Mas depois se torna claro que essa felicidade não é mais possível. O tal do “Felizes para sempre” não faz mais parte daquela história, porque não era para fazer parte daquela história, da história com aquela pessoa… 
Há casos em que o problema é que foi tudo rápido de mais: olhar, diálogo, convivência e paixão acontecem sem que se saiba o que viver primeiro. E vai se levando assim mesmo, sem entender ….A pessoa quando está apaixonada não quer entender; não quer opiniões; não quer saber se vai durar. Só quer que dure.
Ninguém se prepara para queda, e quando cai é ‘difícil` esperar que a dor passe. Mas a verdade é que passa, tudo passa. Demora e deixa a pessoa exausta na sala de espera, mas passa. E aí o resto é com ela. É se esforçar pra viver da dignidade que sobra ao abrir mão da emoção em nome da razão. É renovar, e quando falo em renovar é sobre o nosso próprio amor, sobre a vontade que nos volta de que sim: podemos amar de novo e de novo e de novo.


quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

"ESTOU COM PREGUIÇA"

O DESEJO DE DEIXAR ALGUÉM PRA DEPOIS



A preguiça de alguém (de alguma pessoa) é algo delicado para explicar. É que se trata daquele alguém que, de alguém que você considerava bastante, passou a ser alguém que não cheira e nem fede para você. Alguém que só te dá vontade de ignorar.
Em geral, quando você sente isso por alguém é alguém que você já gostou ou já se esforçou por algo bom um dia. O coração tem boa memória. Ele te lembra das vezes que correu atrás, dos esforços que fez e do quanto tentou mostrar como esse alguém era especial. É alguém que só quer ter razão, que quer reverter a ordem das coisas para privilegiar suas próprias preferências e, quando não, é alguém que se faz de vítima em toda e qualquer situação.
A preguiça de alguém é algo mais sério que a raiva.
É que a raiva passa. Sempre melhora. Vai passar umas horas ou dias e essa raiva toda vai esfriar. Agora, a preguiça, bem, isso é algo que não tem data para acabar. E é bom que saibamos: a preguiça de alguém é um sentimento diferente daquele literal que tem a ver com a vontade de não fazer nada. A preguiça por alguém é aquela falta de paciência que você sente, aquele famigerado “bode” e desânimo, principalmente quando esse alguém tenta ser para você alguém que não é.
Quando você sente preguiça de alguém, no caso de já ter gostado desse alguém, é que você entende que o jogo virou. Você sente um negócio meio: “Ah, sério? Agora você vem falar comigo? Puts, não.” E aí você evita esse alguém: “Depois respondo, não agora”. E aqui é importante reafirmar: você não é assim, você não gosta de ser assim, mas as circunstâncias te fazem se sentir assim. É mais forte do que você.
É difícil assumir quando você tem preguiça de alguém, porque para os olhos dos outros pode parecer que você é uma pessoa chata e birrenta. Pode parecer também que você é alguém que não sabe lidar com outras pessoas. Simples assim. Só que não é nada disso. É uma sensação estranha que nenhuma outra palavra define melhor que preguiça. Não é raiva, não é amor. É só um desejo de deixar essa pessoa para depois.


terça-feira, 13 de dezembro de 2016

NÃO PERMITA QUE SUAS RELAÇÕES SEJAM EM VÃO

RELACIONAMENTO É PARA OS MÃO-ABERTA. PARA OS OUVIDO-ABERTO. PARA OS CABEÇA-ABERTA. PARA OS CORAÇÃO-ABERTO



Que todo relacionamento é uma troca todo mundo já sabe. Não vou ficar aqui gastando meu português para falar em clichê. O que me interessa, diante dessa premissa, é o objeto da troca. É o que o outro tem para oferecer. É o escambo que vai muito além das doações imprescindíveis para que qualquer relacionamento prospere. É o teor da permuta. É a parcela mais genuína de si que o outro tem pra trocar. E preciso esclarecer que quando digo isso, definitivamente não me refiro a carinho, fidelidade, lealdade ou respeito, que no meu romântico, poético e utópico entendimento, são itens que não deveriam figurar no rol das qualidades, mas apenas dos simples e básicos pré-requisitos “standard” para qualquer pessoa que pretenda se relacionar. A verdade é que relacionamento é coisa de gente altruísta. Gente egoísta não tem vez. Relacionamento é para os mão-aberta. Para os ouvido-aberto. Para os cabeça-aberta. Para os coração-aberto… E é por isso que eu gosto de gente que tem algo para doar. Gente que ama a própria vida. Gente que tem novidade velha. Gente que tem história boa para contar. Gente que já aprendeu a se doar. E não me venha com mixaria. Não quero meia-boca, meio-corpo, meia-alma. Eu amo a fluidez que naturalmente leva as coisas que não mais nos servem. E é por isso que alguns relacionamentos vão, algumas coisas vão, algumas pessoas vão. O importante, nessa reflexão, é não deixar que as relações sejam em vão. O mais legal de toda relação é conviver com alguém que tenha alguma paixão. Qualquer paixão. Útil ou não. Gente que tem uma paixão sabe que amor exige dedicação. Ponto pra eles, que já aprenderam essa lição. Gente que ama alguma coisa sempre tem algo a ensinar. Pode ser sobre futebol americano, animais silvestres, religiões africanas, polo aquático, literatura russa, cruzeiros transatlânticos, música popular grega, motovelocidade, selos, ou seja lá o que for. O essencial é que a pessoa tenha uma paixão. Tenho pouquíssimas certezas na vida e uma delas é que o ser humano é movido a paixões. Por isso gosto de gente apaixonada. Aprendi que é muito melhor se relacionar com gente que conhece o combustível da própria vida, que não vai sugar só o que é meu. Gente que tem uma herança para deixar e que também tem algo a compartilhar. Gente que amando algo, já entendeu como é amar.


segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

FUTUROS VIRAM PASSADO SEM SEREM PRESENTES

ISSO É DEMAIS DE CONTEMPLAR!


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Nós operamos dentro de uma realidade complexa. Essa realidade complexa ela é povoada por muitas diferentes coisas, assim. Por exemplo: galáxias – elas estão dentro disso. É como se tivéssemos um cenário, nós somos personagens dentro de um cenário assim. Esse cenário ele está pintado, tem muitos elementos dentro desse cenário. Todos eles atuam sem parar, não é necessário que esse cenário seja verdadeiro – é um cenário, não é uma realidade... é um cenário.
O cenário muda com o tempo. Por exemplo: as teorias da Ciência mudam, o cenário muda. Nós temos experiências emocionais, relacionamentos... o cenário vai mudando, vai ficando com cores mais escuras, mais claras; e dia e noite também mudam os cenários, mas tudo isso atua e influencia a ação da mente.
Entre os elementos que eu acho assim super interessantes é a visão do passado – o passado está estampado no cenário, o futuro está estampado no cenário. Aí nós vemos uns futuros estranhos assim, por exemplo: futuros que viraram passado sem nunca terem sido presente. Ou seja, tinha futuros que não se realizaram; portanto, eles viraram passado. Por exemplo, a gente diz: ‘quando eu tinha tal idade eu imaginava tal coisa.’ Então, aquilo era o futuro que deixou de acontecer, e ele virou passado sem nunca ter virado presente, não é? Aí, nós temos vários desses futuros que estavam estampados.
Uma perspectiva voodoo, cada um desses futuros é uma agulha, cada um desses passados é... uma agulha assim!...  Se nós tivermos aquilo claro na mente, pode ser que a gente venha a se livrar; mas pode ser que a gente tenha incorporado aquilo no nosso funcionamento. Sem que a gente perceba, isso constitui a nossa forma de realidade, constitui a base a partir da qual nós raciocinamos.
Nessa perspectiva todos esses futuros viraram passado sem serem presentes; do mesmo modo, todos os passados eles estão vivos no presente. Uma vez que eles estão existindo no presente de forma dinâmica – sustentados ou não –, eu posso também transformá-los, se eu quiser. Eu posso também apagá-los da paisagem, se eu quiser... tirá-los do cenário, não é? Mas, de modo geral, a gente não olha assim; a gente olha alguma coisa e fica sob efeito daquilo que foi visto. Aquilo que foi visto baliza alguma coisa do que nós podemos ou não podemos fazer. Isso é demais de contemplar!