segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

FUTUROS VIRAM PASSADO SEM SEREM PRESENTES

ISSO É DEMAIS DE CONTEMPLAR!


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Nós operamos dentro de uma realidade complexa. Essa realidade complexa ela é povoada por muitas diferentes coisas, assim. Por exemplo: galáxias – elas estão dentro disso. É como se tivéssemos um cenário, nós somos personagens dentro de um cenário assim. Esse cenário ele está pintado, tem muitos elementos dentro desse cenário. Todos eles atuam sem parar, não é necessário que esse cenário seja verdadeiro – é um cenário, não é uma realidade... é um cenário.
O cenário muda com o tempo. Por exemplo: as teorias da Ciência mudam, o cenário muda. Nós temos experiências emocionais, relacionamentos... o cenário vai mudando, vai ficando com cores mais escuras, mais claras; e dia e noite também mudam os cenários, mas tudo isso atua e influencia a ação da mente.
Entre os elementos que eu acho assim super interessantes é a visão do passado – o passado está estampado no cenário, o futuro está estampado no cenário. Aí nós vemos uns futuros estranhos assim, por exemplo: futuros que viraram passado sem nunca terem sido presente. Ou seja, tinha futuros que não se realizaram; portanto, eles viraram passado. Por exemplo, a gente diz: ‘quando eu tinha tal idade eu imaginava tal coisa.’ Então, aquilo era o futuro que deixou de acontecer, e ele virou passado sem nunca ter virado presente, não é? Aí, nós temos vários desses futuros que estavam estampados.
Uma perspectiva voodoo, cada um desses futuros é uma agulha, cada um desses passados é... uma agulha assim!...  Se nós tivermos aquilo claro na mente, pode ser que a gente venha a se livrar; mas pode ser que a gente tenha incorporado aquilo no nosso funcionamento. Sem que a gente perceba, isso constitui a nossa forma de realidade, constitui a base a partir da qual nós raciocinamos.
Nessa perspectiva todos esses futuros viraram passado sem serem presentes; do mesmo modo, todos os passados eles estão vivos no presente. Uma vez que eles estão existindo no presente de forma dinâmica – sustentados ou não –, eu posso também transformá-los, se eu quiser. Eu posso também apagá-los da paisagem, se eu quiser... tirá-los do cenário, não é? Mas, de modo geral, a gente não olha assim; a gente olha alguma coisa e fica sob efeito daquilo que foi visto. Aquilo que foi visto baliza alguma coisa do que nós podemos ou não podemos fazer. Isso é demais de contemplar!

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