sexta-feira, 29 de julho de 2016

JOGUE FORA...

NÃO SEJA MORADA DE COISA RUIM


Não é tão simples termos a certeza sobre o que deve ficar e o que deve ser jogado fora de nossas vidas, pois os sentimentos costumam nos trair quanto à sua relevância e real necessidade. Se não formos fortes o suficiente para tomarmos a decisão de ir em frente, de seguir adiante, deixando para trás o que nos emperra os passos, todos os dias, por mais que a vida diga não, pouco avançaremos. Por isso é preciso jogar fora.
Jogue fora todas as palavras de desânimo e negatividade que ouvir enquanto faz as suas coisa. Não dê ouvidos àqueles discursos de que você não vai conseguir, porque isso, porque aquilo... Seguir a diante fazendo o que te agrada, requer que se ignore conselhos pessimistas de pessoas que desconhecem o que se passa aí dentro, e diga-se de passagem só você pode saber mesmo. Continue a caminhar. (...)Jogue fora as mágoas (o mesmo que raiva) que guarda inutilmente e que nada mais fazem do que subtrair energia boa e diminuir o ritmo do seu viver. Muitas vezes carregamos dramas, anos a fio, que nem fazem mais parte do que estamos vivendo, mas que atualizados, fazemos lembrar e levam ao sofrimento por toda a nossa existência, como se estivesse acontecendo aquele mesmo drama todo dia.
Continue a esquecer. Continue a sorrir.
É preciso acordar, todos os dias, com o propósito de alcançar o que se quer, com a intenção de rir e sorrir com sinceridade, junto às pessoas que tornam a vida especial e única. Desviar-se dos caminhos tortuosos, deixar passar o que passou, não sendo morada de coisa ruim, saber que a alegria é um direito seu, tudo isso é o que deverá ser guardado como preciosidades, junto ao coração. O resto é descartável e deve ser largado pelo caminho, enquanto a gente continua, sem hesitar, sempre em frente.


quinta-feira, 28 de julho de 2016

MANUTENÇÃO DA VIDA COTIDIANA

NÃO DEVEMOS DEIXAR NADA ACUMULAR


Não é novidade pra ninguém que a rotina é um dos maiores inimigos das nossas relações cotidianas. Outra coisa que a maioria de nós sabe é que fazemos parte de uma geração consumista e na minha opinião, que coloca o profissional como a maior das prioridades da vida. Trabalhos vem e vão, aquilo que você compra hoje está obsoleto ou não funciona amanhã. Por isso, tenho dificuldade pra entender o motivo de não dedicarmos maior esforço à cuidar daquilo que não é temporário, como nossos relacionamentos, sejam eles familiares, amorosos ou sociais. Não damos o valor devido, por isso não dedicamos esforço, e às vezes nem ouvimos àquilo que nos é dito por aqueles que deveríamos dar real importância. E por todas essas coisas, caímos na armadilha conhecida da rotina, caímos na armadilha conhecida da falta de cuidado, caímos na armadilha conhecida do ciclo repetitivo de insucesso nos relacionamentos.
É uma coisa que acontece em diversos setores da nossa vida, a gente acha que nada vai mudar, que tudo é pra sempre e um dia nos damos de cara com a porta fechada.
As pessoas por acharem que são amadas demais, nunca levam muito a sério as discussões, choros, sempre acabam sendo sarcásticos, até pois sabem que o outro vai esquecer a briga em pouco tempo, pois o amor desse outro por você é muito forte. Nunca pedimos desculpas, nunca fizemos questão de limpar nossa barra. Até um certo dia, em que você está lá como se nada fosse mudar...E de repente sem poder fazer mais absolutamente nada a respeito, acabou...
Podia ser que se prestasse mais atenção, tivesse visto alguma plaquinha indicando que tudo mudaria em breve, a movimentação, sei lá, perguntado, enfim, ter se preparado para chegar e dar de cara com a porta baixada.
Infelizmente só percebemos que o outro não está mais lá quando já é tarde demais.
A nossa vida é como nossa casa, necessitamos de reparos e cuidados o tempo todo e não devemos deixar nada acumular, o preço que se paga por reparos periódicos nos parece mais suave, por outro lado quando se torna uma bola de neve pode nos sair caro demais, a casa cai, fica inabitavél.


quarta-feira, 27 de julho de 2016

SUB-HUMANOS

SOMOS SENHORES E ESCRAVOS AO MESMO TEMPO

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Ou seja, qual a parte que te cabe no latifúndio?


Estamos exaustos e correndo. Exaustos e correndo. Exaustos e correndo. E a má notícia é que continuaremos exaustos e correndo, porque exaustos-e-correndo virou a condição humana dessa época. E já percebemos que essa condição humana um corpo humano não aguenta. O corpo então virou um atrapalho, um incômodo, um não-dá-conta que adoece, fica ansioso, deprime, entra em pânico. E assim dopamos esse corpo falho que se contorce ao ser submetido a uma velocidade não humana. Viramos exaustos-e-correndo-e-dopados, se não dopados ainda, então tristes. Porque só dopados para continuar exaustos-e-correndo, pelo menos até conseguirmos nos livrar desse corpo que se tornou uma barreira. O problema é que o corpo não é um outro, o corpo é o que chamamos de eu. 
É assim o nosso mundo moderno, parece que a "máquina ou sistema" não perdoa, consegue mesmo doutrinar as pessoas "exaustas e correndo". Resumindo nossas vidas nós vamos nos tornando sub-humanos exaustos, correndo e dopados. Assim tem sido a vida da maioria das pessoas. Não me espanta se em breve vamos querer nos desfazer dos nossos corpos e manter apenas a consciência em uma máquina (já que o corpo humano é um atraso). Esse é o ritmo frenético que a humanidade anda, vemos que esse estresse finda assim que se fica doente, só se livra dessa correria quando se tem um enfarte, um câncer, quando surge um movimento que procura outro ritmo para a vida, aí sim, muitas vezes só assim, a pessoa vai se tocar e finalmente consegue se livrar de correrias totalmente vãs.


terça-feira, 26 de julho de 2016

IDEALIZAÇÃO, UM UNIVERSO PARALELO

O PROBLEMA DE IDEALIZAR É CRIAR UM UNIVERSO PARALELO E ESQUECER DO QUE É REAL



Muitas pessoas quando aguardam por um relacionamento nutrem, ainda que secretamente, um desejo de que suas vidas pessoais fiquem mais coloridas, emocionantes e cheia de vivacidade.
Estão machucadas pelo amor, provavelmente fazem parte do time de quem fecha os olhos para a realidade e enxerga somente o que quer.
Na hora que conhecer o candidato já começam a fazer mil planos, imaginar cenários fabulosos, apresentação para família, amigas e lentamente aprisionam e se fecham naquela imagem criada.
Algumas até se queixam que a vida sem alguém do lado é meio entendiante, chata e sem movimento. Essa postura abre espaço para um dos maiores problemas do relacionamento: a idealização.
O tempo do relacionamento vai passando e a pessoa insiste em reafirmar para si mesma que tudo caminha bem e aquele defeitinho é coisa pouca e vai passar.
O problema é que depois de um tempo o caldo entorna e a pessoa realmente revela com todas as garras aquilo que tem de pior, mesmo assim o silêncio e a aceitação “incondicional” grita mais alto.

Depois que imaginou o príncipe encantado a pessoa começa a ver só aquilo que havia de ruim. Do céu ao inferno, aquele que era o amor de sua vida é colocado na categoria de pior pessoa do mundo.
A pessoa era angelical? Certamente que não, mas será que é um monstro sem caráter? Duvido também, portanto, ao invés de tirar conclusões precipitadas sobre as boas ou más qualidade de uma pessoa deixe que o convívio saudável fale mais alto do que sua imaginação. 
o problema de idealizar é criar um universo paralelo e se esquecer do que é real, confundir fantasia com realidade. Daí, quando a decepção chega não é pelo que a pessoa realmente era, mas pelo que imaginamos que ela fosse.


segunda-feira, 25 de julho de 2016

FIXAÇÃO

PARA QUEM SE APEGA MUITO E RÓI O OSSO SEM LARGAR


Sabe, um tratamento psicoterápico vai na direção de torna-se um atalho que ajude uma pessoa que sofre a ser mais consciente de si e, portanto suportar a dor até que possa se libertar daquilo que a aprisiona e faz mal.
Curiosamente o motivo pelo qual muitas pessoas se debatem interminavelmente é a fixação incessante em algo que consideram bom, gostoso ou vantajoso. Ainda mais emblemático é notar que mesmo que esses bons atributos já tenham ido embora a pessoa permanece lá, como um cão solitário esperando pelo dono que nunca vem. Partindo daí, dá pra entender porque a raiz de todo o sofrimento é o apego, ainda mais um tipo de apego que é mais uma cisma em algo que sabemos ser mutável, imprevisível e finito, a vida.
Quando nos apegamos cegamente a algo ou alguém esperando que isso não mude e nos dê satisfação perpétua estamos caindo numa armadilha perigosa. Sabe aquela arapuca óbvia de pegar passarinho? Caímos nela diariamente ao idealizar que as pessoas, incluindo nós, não mudam e que seus sonhos e desejos podem ser congelados numa bolha protegida. Nesse mundo onde ansiamos por segurança mora toda a dor que experimentamos. Queríamos permanecer jovens e envelhecemos, queríamos ficar saudáveis e adoecemos, queríamos passar na faculdade, naquele concurso e não passamos, queríamos amar alguém especial e quando ele chega o achamos chato ou é ele que nos acha chata.
Estamos presos na rosa interminável do apego a velhas ideias, conceitos antigos e desejos ultrapassados. É o novo que nos apavora, aquele mesmo que cantamos aos quatro cantos do mundo que queremos ver de frente. Quando a mudança traz o novo congelamos de medo. Deixamos o sonho engavetado, recuamos para o mesmo e seguimos a vida queixando inutilmente o que poderia ter sido e não foi.
Saber a hora de deixar algo de lado é muito valioso, é coisa daqueles sábios que na hora definitiva seguem seu caminho sem olhar para trás. É preciso ser gente grande para poder deixar-se o tempo todo e ainda assim ter muito mais de si a oferecer. Gente pequena briga por migalha, pouca coisa e brigas vãs. São essas que morrem de tristeza e se arrastam sozinhas querendo que todo mundo siga sua meia dúzia de regras sem sentido. Tudo para manter cada peça sob controle. Essas coisas se sentem como coisas. Se quer ser gente grande, aquelas que os outros respeitam sem que precise argumentar precisa saber principalmente deixar e deixar-se ir todo dia. E a cada dia que passa depositar sua cota de identidade no passado e seguir para o desconhecido. Aquele bom e incontrolável que denomino como: dia de hoje.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

AMOR PERDIDO

 DESESPERO SILENCIOSO



Quando alguém pergunta em tom de desespero como poderiam fazer para conquistar ou reconquistar alguém, qualquer resposta que se der não vai funcionar por um único motivo, pois se você quer alguém ao seu lado e isso surge de uma fonte de desespero isso refletirá outra coisa que não seja o amor. Explico. O amor é um sentimento maduro que promove o crescimento, a evolução e o bem-estar das pessoas, diferente do apego que visa um interesse bem pessoal, o amor cria liberdade para a pessoa amada. O amor jamais vem de uma fonte de aflição, dramaticidade e confusão, no entanto essa é a base de  muitos relacionamentos. É um desespero silencioso. 
Toda vez que você quer reaver o convívio com alguém que o deixou, mas pensa nisso com agonia então significa que não existe liberdade da sua parte para seguir a vida em paz. Isso é o sinal número 1 de que está com ele por carência e senso de utilidade, e pior que você não tem uma vida própria para cultivar.
Se sua vida perdeu o sentido sem a pessoa “amada” quer dizer que você não gosta de viver em sua própria companhia ou que ela é sem graça e sem sabor. Então porque você está querendo que outra pessoa conviva com você se até você está fugindo da sua companhia? Notou o contra-senso?
Já vi cenas de pessoas ajoelhando, pedindo pelo amor de Deus, fazendo promessa, despacho, simpatia, amarração e até mandato de morte, tudo para que a outra pessoa não a deixe. Olhando de fora essa cena é no mínimo humilhante, mas porque motivo seria razoável a outra levar a sério esse tipo de apelo aflito?
Um relacionamento não acaba do dia para a noite, e o que levou ao término foi uma série de acontecimentos silenciosos que levaram para um desfecho ruim. Será que só na hora de perder é que a consciência veio à tona para gritar pelo relacionamento? Não é nos quarenta e cinco minutos do segundo tempo que o desespero vai arrumar uma casa completamente bagunçada.
O que vale nessa hora é esfriar a cabeça, buscar seu equilíbrio antes de cogitar a ideia de retomar algum tipo de reconquista.
Obs1 desespero não é nada sexy.
Obs2 Nada melhor do que estar ao lado de alguém que se basta.



quinta-feira, 21 de julho de 2016

AUTOCENSURAS

SE VOCÊ TEM ALGO A DIZER, ENTÃO DIGA


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Volta e meia me pego pensando se vale a pena dizer o que penso. Fico pensando se vale a pena falar algo que  acabe trazendo alguma consequência bizarra, como criança que pergunta se o cabelo da tia é peruca, sabe?
Todo mundo já experimentou um pouco disso. Seja naquele jantar de família que acabou falando algo e foi ignorado, pelo bem da convivência familiar, ou, talvez, alguma muitas vezes que fomos considerados chatos por darmos o contra a respeito daquela ideia que, claramente, todo mundo está super empolgado, mas que você sabe que vai dar errado lá na frente.
Desde muito cedo descobrimos que, se abrirmos a boca pra falar a coisa errada na hora errada, as consequências podem ser nefastas.
A gente vê como as pessoas olham quando desempenhamos esse papel. Ninguém quer ser essa pessoa, afinal… ninguém gosta dessa pessoa.
Às vezes, além do medo de sermos repreendidos e perdermos algo importante, ficamos com medo de falar sobre o que temos de mais íntimo e verdadeiro por que nos achamos esquisitos, nos sentimos expostos, ridicularizados, quando as pessoas descobrem a verdade sobre nós.
Mas, nos relacionamentos, muitas vezes, o que temos mais medo de dizer, é justamente a coisa mais importante a ser dita.
Não importa se é algo bobo como o sentimento gostoso de ter visto um catavento colorido ou a mesma velha decepção por amor.
Ainda que todos sejamos tão comuns, perfeitamente redutíveis em palavras, é impossível que duas pessoas tenham vivenciado e filtrado os mesmos fatos da mesma exata maneira.
Ninguém vai ser capaz de enxergar cores, sentir cheiros ou arrepios da mesma forma que você.
Uma pessoa é um acervo extremamente raro, único, de referências afetivas e memórias sensoriais.
Mas o que acontece quando as fotos da última viagem, da última festa ou da última reunião de amigos já não são suficientes? Quando a gente cansa de falar sobre os mesmos velhos dramas de amor, crises de identidade, dores no corpo, doenças e resfriados, o que fazemos? Do que falamos quando cansamos de divulgar os mesmos scripts no face, instagram e afins? O que fica depois que desistimos de procurar aprovação? O que sobra quando cansamos de ter medo?
As pessoas sabem como fazer a gente se colocar no nosso lugarzinho silencioso, que não vai incomodar. Talvez, nunca deixe de ser dessa forma. Pode ser que nunca fique mais fácil ou menos perigoso falar o que não está sendo dito.
Ainda assim, se você está procurando falar algo importante, é essencial aprender a cavar mais fundo, em busca das coisas secretas que você tem a dizer.




quarta-feira, 20 de julho de 2016

O EGO

MEU TUDO OU NADA



O ego é como um quarto só pra você: um quarto com vista, com a temperatura e o cheiro e a música que você gosta. Você o quer do seu jeito. Você apenas gostaria de ter um pouco de paz, gostaria de ter uma felicidadezinha, você sabe, só me dê um tempo! Mas quanto mais você pensar desse jeito, mais você vai tentar fazer com que a vida sempre te atenda, mais o seu medo (de outras pessoas e do que estiver fora do quarto) vai crescer. Em vez de ficar mais relaxado, você começa a fechar as cortinas e trancar a porta. Quando você eventualmente sair, você acaba achando a experiência mais e mais inquietante e desagradável. Você se torna mais melindroso, mais medroso, mais irritável do que nunca. Quanto mais você tentar fazer as coisas serem do seu jeito, menos você se sente em casa, mas finge que tá tudo bem.
E quando a gente finje que tá tudo bem, a gente não faz o que tem de ser feito. Entender que precisamos fazer algo a respeito é justamente quando a gente aceita que é possível transformar. A aceitação está a um passo da ação. Não tem passividade.
Se o pessimismo de [Blaise] Pascal pode nos consolar, talvez seja porque, em geral, somos jogados na tristeza e no marasmo não tanto pela negatividade, mas pela esperança. É a esperança — em relação à carreira, à vida amorosa, aos filhos, aos políticos e ao planeta — que deve ser primariamente culpada por nos enfurecer e amargar. A incompatibilidade entre a grandiosidade das nossas aspirações e a realidade cruel da nossa condição gera decepções violentas que atormentam os dias e ficam marcadas na nossa cara. 


terça-feira, 19 de julho de 2016

SE APROPRIE DE SUA MENTE

NÃO SEJA DESPEJADA, DESAPROPRIADA DA SUA PRÓPRIA MENTE


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A gente não tem como deixar a mente pra trás. A pessoa pode tirar férias do trabalho, pode pedir divórcio da esposa, vender o carro, pode tirar férias e ir para a Nova Zelândia... A mente vai junto.
A pessoa vai dormir à noite, a pessoa se chapa de remédios, a pessoa dorme e durante o sonho a mente vai acompanhá-la. É como se tivesse incessantemente presente uma dimensão interna que a gente conhece muito pouco.
Então proponho que vocês tenham abertura para mergulhar e aos poucos se aprofundar: como são esses lugares internos? Como eles operam e acabam por delimitar e alterar a maneira como olhamos os lugares aparentemente externos?
Não é teórica a urgência de nos apropriarmos, de ganharmos autonomia, de nos familiarizarmos com nosso mundo interno, de cultivarmos, de treinarmos, de reconhecermos, por trás de toda a agitação aparente, uma mente mais estável e menos reativa, com uma visão mais ampla a serviço da vida. Não é nada teórica essa urgência.
Na prática se deixamos o barco correr,  quando nos damos conta, nossa mente virou apenas um lugar para rodar YouTube, Facebook, ciúme, inveja e competição, ansiedade, orgulho, medo, carência, aparências do que nos faria felizes, devaneios, indiferença, raiva, visões estreitas que compramos sem querer, crenças, hábitos, empolgações, pensamentos e opiniões incessantes sobre tudo...
Quando nos damos conta, cada aflição já comprou 1% das ações, nós perdemos, fomos despejados, desapropriados de nossa própria mente.
Há sempre problemas para enfrentar, mas faz diferença se nossa mente está calma. Na superfície podemos ficar chateado, mas faz diferença se somos capazes de manter a calma nas profundezas de nossa mente.


segunda-feira, 18 de julho de 2016

PARCEIRO-PROBLEMA

DO CÉU AO INFERNO # FALTA DE EQUILÍBRIO EMOCIONAL


VIVER É SIMPLESMENTE A ARTE DE CONVIVER  
Mário Quintana

Mario Quintana diz que viver é simplesmente a arte de conviver. Mas como é difícil!
Dividir a vida com alguém já é difícil por natureza. Dividir a vida com alguém desequilibrado emocionalmente vira um negócio maluco. É simplesmente enlouquecedor.
Todo relacionamento é fadado ao fracasso. Só não fracassa quando as partes envolvidas estão comprometidas. É preciso ter um único propósito e muita disposição para fazer dar certo.
Porém, dificilmente um casal será feliz se uma das partes não tiver equilíbrio emocional. Tem gente que parece uma bomba relógio, está sempre pronto a explodir. E nem estou falando de irritação. Falo de uma pré-disposição para sair do que poderia ser considerado um estado normal.
Tem gente que basta ouvir uma palavra fora de hora, ou ser contrariado para ficar de bico. Gente assim é difícil de conviver. E pior, é parceiro-problema.
Nem sempre as pessoas se dão conta da importância de ser equilibrado emocionalmente. Porém, se em condições “normais” já não é simples fazer dar certo, lidar com quem tem um pacote de limitações emocionais torna tudo muito mais difícil.
Pessoas que têm dificuldades emocionais não conseguem ouvir com o “coração aberto”. Se for uma crítica então, pronto: temos o início do apocalipse. Pessoas assim também fecham a cara fácil… Para você, para o chefe, para o colega de trabalho… Emburram fácil, fazem pirraça…
Essa falta de equilíbrio emocional afeta a dinâmica do relacionamento. Porque se você se envolve num acidente de trânsito, por exemplo, o outro não vai te acolher; pelo contrário, vai criticar, colocar pra baixo. 
O dia a dia do casal é instável,  o desequilibrado emocional vai do céu ao inferno, se tudo está indo bem, pode deixar de estar num instante. E se você não está bem, o outro pode contribuir para tornar tudo ainda pior. 
Ter um parceiro com equilíbrio emocional é contar com uma pessoa que sabe lidar com as dificuldades, é também ter apoio em meio às crises e, principalmente, é ter alguém que não potencializa os problemas. Gente desequilibrada cria ambientes de tensão e pânico. As vezes o desequilíbrio de um, provoca uma reação negativa no outro, já que o relacionamento humano se dá pela interação… aí vai tudo por água abaixo...  No entanto, no relacionamento, quando o outro é maduro, ajuda a apagar os “incêndios” da vida, pelo menos faz inúmeras tentativas.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

NOSSA REALIDADE PSICOLÓGICA DEMORA PARA MUDAR

GRANDES MUDANÇAS NÃO ACONTECEM SUBITAMENTE


Quando as pessoas vão para terapia elas esperam grandes mudanças. Acho legítimo esse desejo. No entanto, corre-se um risco grande. Grandes mudanças não acontecem subitamente.
Pelo fato de vivermos num mundo acelerado e de mudanças rápidas assumimos que tudo deve seguir no mesmo ritmo.
A realidade psicológica de uma pessoa é um tecido delicado construído ao longo de muitos anos. Ele é resultado de múltiplas variáveis tecidas a muitas mãos. Pai, mãe, irmãos, amigos, professores, parentes, estranhos, desafetos, condições climáticas, financeiras e emocionais.
Cada comportamento seu pode ser analisado por múltiplos ângulos e perspectivas. Ele remete a grandes padrões de comportamento. Cada pequenas atitude é resultado de centenas de outras pequenas atitudes.
Ação após ação, gesto após gesto e temos um hábito. Hábito após hábito e temos um comportamento. Comportamento após comportamento e temos um traço de personalidade. Um traço de personalidade após outro e temos o que chamamos EU.
O que você chama EU é um punhado de uma série interminável de pequenas repetições.
Para aprender qualquer língua nova ou adquirir um conhecimento novo exigirá repetição.
Portanto, uma mudança de personalidade não precisa acontecer de forma brusca e abrupta.
Mudanças assim costumam ser inconsistentes e baseadas em expectativas irreais. Com o tempo a chance de fracasso é muito grande.
Por essa razão eu costumo dizer, se quer uma grande mudança terá que investir dia por dia, no presente, que é o único tempo onde podemos de fato realizar algo.


quinta-feira, 14 de julho de 2016

PESSOA-OBJETO

TRATAMOS AS PESSOAS COMO OBJETO

Pessoa-objeto no meu entender é toda aquela que perde as características essencialmente pessoais e serve como uma função, um papel na vida de outra.
Quando uma pessoa se queixa de outra dizendo: “ele não me ajudou!”. Deveria? Essa é única forma que vocês se comunicam?
“Ela não foi amorosa!”. Ela só pode servir para te amar?
“Ele não me protegeu!”. Ele só poderia ser seu homem se te protegesse?
Tratamos as pessoas como objeto toda vez que não damos alternativas a ela para agir como querem. Quando assumimos uma posição de predominância numa relação em que nossa vontade deva ser imposta, ainda que sutilmente.
Toda a vez que você deixa seu olhar entrar na rotina você está tratando uma situação ou pessoa como objeto. Você sequestrou a pessoa dela e a transformou numa paisagem pálida.
Quando uma mulher se torna sexo (atraente e bonita) para o homem ou o homem se torna protetor (financeiro e forte) para uma mulher isso já é uma relação de objeto. Mulheres não são muito diferentes de um homem. Na medida que elas esperam proteção de um homem e não o fulano com nome, sobrenome e características muito singulares ele também virou um objeto para ela.
Quando você olha sua mãe só como sua mãe ela virou um objeto para você. Quando descarrega a raiva de uma pessoa em outra ou quando trata uma pessoa num novo relacionamento como se fosse a anterior isso também é uma relação-objeto.
Quando você nega a liberdade dos outros serem algo para além do que você esperou,  isso é objetificar uma pessoa.
Não se iluda em achar que ajudar alguém não é torná-la objeto também. Ela é seu objeto de ajuda para que você seja o ajudador.
Antes de se decepcionar com uma pessoa analise se você não a tratou como um objeto. Talvez ela tenha se cansado de agir sempre do mesmo jeito e pelo direito de liberdade que cabe a todos ela fez o que deveria ter feito: foi ser o que ela queria e não o que o seu olhar determinou que fosse. Só isso !


quarta-feira, 13 de julho de 2016

A VERDADE SOBRE A AUTOESTIMA

AUTOESTIMA NA PRÁTICA


Quando o assunto é autoestima ouço muita confusão. Gente confundindo autoestima com autoadmiração, vaidade, sabedoria, mas na prática e na verdade autoestima é quando você é capaz de cuidar e apreciar aquilo que você FAZ.
Ouça com atenção, NENHUM milagre vai acontecer para que você comece a gostar de si mesmo se não tiver um mínimo de persistência para FAZER algo realmente significativo. A maior parte das pessoas que tem baixa autoestima fica lamentando, choramingando, falando que a culpa é da insensibilidade dos outros que não reconhecem a pessoa especial que (no fundo, bem lá no fundo) é.
Desculpa avisar, ninguém vai gostar realmente de uma pessoa que carrega uma nuvem escura em cima da cabeça.
A pessoa com baixa autoestima costuma ser mimada e imaginar que tudo acontece num passe de mágica, sem nenhum empenho. Alega que não consegue mudar (não quer fazer o serviço sujo e chato) e que tudo é difícil.
Para ser uma pessoa apaixonada por si mesma, tem que ser alguém apaixonável e para isso tem que fazer algo concreto e apaixonante. Algo que seja do seu gosto e brilhe aos seus olhos e que no final das contas vai encantar o olhar dos outros. O amor dos outros vai reforçar sua autoestima e isso será um ciclo positivo até o momento que terá uma estabilidade em suas ações.
Saiba que nesse percurso muita coisa sairá do avesso e que o topo não é necessariamente o lugar mais alto que alguém poderia chegar, mas que possa ser o seu melhor. Alimentar megalomanias é a principal causa de baixa autoestima. Perfeição não existe.
Cuide de si mesma, seja sua própria musa, fique em boas companhias, vista-se bem, tenha assuntos e gostos interessantes, expanda seu círculo de convívio, saia da sua toca emocional e ame tudo isso.


terça-feira, 12 de julho de 2016

AUTOPSIA MENTAL

A VIDA É FEITA DE ERROS E ACERTOS

 "A VIDA É UM GRANDE JOGO DE TETRIS, ONDE SEUS ACERTOS DESAPARECEM E SEUS ERROS SÃO ACUMULADOS E VISTOS POR TODO MUNDO"
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Como sensivelmente cantou Renato Russo " ...Mas não sou mais tão criança a ponto de saber tudo"
É, o tempo vai passando, a gente vai percebendo nossa vulnerabilidade, as certezas vão sumindo, sendo substituídas por um monte de "e se".
Se eu pudesse enviar uma carta à Rosane de dezesseis anos de idade, nela estaria dizendo o seguinte:
Hey, menina, pegue leve. Dê atenção ao quê falam os mais experientes. Seja mais humilde e menos prepotente. A razão não nasceu para ser sua e quanto mais rápido você se desapegar desta ideia vã, mais encurtará o caminho para o seu amadurecimento. 
Sei que todos os "problemas" que enfrentei foram necessários e ajudaram de uma maneira ou de outra a construir quem sou hoje, tá eu sei que sofri talvez mais que o necessário e algumas cabeçadas foram inúteis ao cubo, porém olhando com calma agora vejo que todas elas moldaram minhas melhores características de hoje.
Impressionante olhar para trás e perceber o quão era difícil aceitar que poderíamos ser poupada de nossos supostos sofrimentos juvenis.
No final, a gente entende que fazer as coisas sempre levando em consideração àquela "rebeldia insana" a prova de tudo e de todos talvez não seja a melhor opção, mas o que nos movia naquela época era uma gana quase inconsciente de querer errar pelas próprias pernas.
É bom aqui do alto de meus 4.7 verificar que minha jornada ainda será repleta de más escolhas, mas serão as melhores más escolhas que vou fazer e todas elas muito bem pensadas, assim como aquelas que talvez tenha feito aqui e ali, espero que daqui alguns anos possa novamente escrever outra carta e nela reverenciar que apesar dos percalços estarei mais completa ainda, pois pra mim a vida é isto, repleta de escolhas, certas ou erradas, mas que a tornarão você cada vez melhor. Não vamos tentar atropelar o paradoxo temporal e cortar caminho desde a juventude dos 16, 32, 38, 45 e pular etapas essenciais para sermos peças de uma humanidade melhor.
Eu tenho um "buraco" na memória, então não me lembro de ter errado tanto assim, hoje, tenho a impressão que a maioria das minhas decisões foram acertadas, tenho praticamente nenhum arrependimento. É assim que me sinto.  
A nossa vida se transforma quando aceitamos que não somos tão sabidos quanto sempre imaginamos. 
Para quem acha que é tarde pra resgatar alguma falta, eu lhe digo, nunca é tarde.
Se sente falta de algo na sua vida, traga-a para a sua vida. Se você se arrepende por não ter feito algo, faça. A função dos arrependimentos é nos motivar a não cometer os mesmos erros. Não se deixe ser esmagado por eles. Viva!



segunda-feira, 11 de julho de 2016

SOBRE A MATURIDADE E A IMATURIDADE

VOCÊ É UM ADULTO OU UMA CRIANÇA?

 

CRIANÇAS querem as coisas do jeito dele, já os ADULTOS fazem as coisas que devem ser feitas;
Você já viu um marmanjo ficar irritado com alguma coisa? Sim?
A chance dele ser uma criança é altíssima. As pessoas irritadas são as mais infantis que se possa imaginar. Fantasiam um mundo confortável e cheio de encanto onde o bandido morre no final. Mas quando se deparam com uma realidade dura e que contraria seus desejos ele senta (se mostra apático), grita (ou desconta na mãe) e chora (começa a reclamar e resmungar). Quer a comida daquele jeito, assim ou assado.. é cheio de condições.
Um adulto não perde seu tempo com autopiedade, ele simplesmente faz o que deve ser feito. Nem tudo sai ao seu gosto, a louça não fica limpa se ele não limpar e o dinheiro não chega na conta se não trabalhar. O homem sabe que nem tudo é do jeito que ele idealiza. Portanto, mesmo as tarefas chatas são feitas.
CRIANÇAS não sabem se comunicar com as pessoas, já os ADULTOS sabem o que querem e negociam as condições. 
Acostumados com a mãe que simplesmente adivinha quando a fralda está suja, as crianças pensam que todos são assim.
Ele acha que pelo simples fato de ter pensado ou desejado algo a outra pessoa tem a obrigação de adivinhar e fazer. Mas se alguém consegue esse prodígio não é o suficiente, pois não foi exatamente do jeito que o bebê queria (nem ele sabe direito).
Os adultos conseguem perguntar a si mesmos o que querem da vida.
E como consequência aprendem a pedir educadamente, desprendidos do resultado, afinal ninguém é seu escravo. Em último caso sabem negociar condições para que todos saiam ganhando.
CRIANÇAS têm medo mas não agem, já os ADULTOS têm medo e mesmo assim agem.
A fantasia de catástrofe é o medo preferido das crianças. Ele realmente acreditou na mãe e acha que tudo vai dar errado sem as condições ideais. Não faz nada se não tiver plena segurança. Vive numa zona de conforto e nunca arrisca sua imagem de criança esperta.
Os adultos sabem que podem falhar, fracassar e perder, temem por isso, no entanto, agem. Como fazem parte do jogo da vida estão dispostos a arriscar mesmo que nem tudo saia como planejaram. Eles usam a criatividade e inventam um plano B.
CRIANÇAS reagem às situações, já os  ADULTOS pensam, ponderam e agem (e até se previnem).
“Por que você fez isso?”, pergunte a uma criança.
Resposta: “ele que começou!” (apontando para outra criança).
Essa cena clássica representa a maneira típica das crianças, eles reagem. Nenhum argumento lógico que você exigir dele será suficiente, pois ele não consegue assumir sua responsabilidade na história.
Os adultos ponderam suas ações porque sabem que o mundo não vai acabar hoje. Sabem que reações impulsivas podem ter consequências trágicas. Pensam antes de agir e se previnem para que nada chegue ao limite.
CRIANÇAS acham que vai dar tudo certo, já os ADULTOS sabem que existem limites e consequências.
É próprio da criança não ter capacidade mental para perceber que se pular de um lugar muito alto pode se machucar feio. Alguns adultos ainda não conseguem perceber isso. Eles têm aquela fantasia de que basta um forte desejo e tudo vai sair como querem. Vivem “no mundo da lua”.
Adultos sabem que algumas palavras e atitudes têm consequências sérias para suas vidas e dos demais.
Sabem que tem limites, não se subestimam ou superestimam. Assumem o seu próprio tamanho sem autopiedade ou arrogância.
CRIANÇAS são irresponsáveis, já os ADULTOS assumem compromisso.
As crianças falam que vão e não vão. Chegam atrasado, perdem as coisas, se confundem e criam bagunça. Pensam que pra tudo se dá um jeito (fantasia da mamãe onipresente).
Para quem já sabe ver hora no relógio e tem agenda não tem muita justificativa para certas desculpas furadas.
Adultos não tem medo de perder a liberdade por causa da disciplina. Compromissos não o assustam: casar, comprar uma casa, estabelecer vínculos não são problemas, pois sabe se movimentar em qualquer cenário.
CRIANÇAS zombam da vida e dos outros, já os ADULTOS saem da zona de conforto e aceitam desafios.
Os meninos querem impressionar os pais e superar as meninas. Adoram chegar primeiro, passar na frente e tirar vantagem. Pensam que o mundo é um parque de diversões.
Adultos saem da zona de conforto, encaram impasses, aceitam desafios e se superam. Equilibram seriedade e leveza.
Isso tem uma explicação simples: olham a vida como ela é e tem jogo de cintura para não levar tudo rigidamente à sério.
CRIANÇAS querem ser espertas, mas são apáticas, já os ADULTOS são firmes e posicionados.
Já viu aquele adolescente que parece super disposto a tudo, mas quando você o pressiona ele não sabe nem apertar um parafuso? Se perguntar para ele o que está sentindo ele responde “um troço aqui”(apontando para o peito).
Conhecem muito pouco de si mesmos.
De cada 10 palavras dita, 9 se referem a EU. Crianças são mimadinhas, manhosas. Querem tudo do jeito deles, manipulam, constrangem, chantageiam e conseguem as coisas do jeito deles. São passivos, pois querem que os outros os sirvam. Pensam que o mundo é feito de mordomos e serviçais. Acham que todos são figurantes no seu filme psicológico.
Um adulto procura aquilo que beneficia o maior numero de pessoas. Já percebeu que não vive num mundo isolado e que precisa dos outros, mas sabe que os outros precisam dele também. Sabe o que deseja e luta por aquilo que é bom para ele, mas não apaga as pessoas ao seu redor.
CRIANÇAS ainda não sabem o que querem da vida, já os ADULTOS tem uma visão clara da vida (mesmo que isso mude depois).
Desorientação é marca fundamental de uma criança. Ele tem muito tempo pela frente para decidir. Portanto, pode esperar para decidir o que vai comer, vestir, estudar, trabalhar e com quem se relacionar.
Em sua fantasia a ‘eternidade’ está a seu dispor. Por isso não decide nada, mas também não avança em nada.
Um adulto sabe para onde está seguindo e suas ações tem um objetivo específico. Isso não quer dizer que ele seja inflexível e teimoso (isso é coisa de menino), mas está aberto ao aprendizado da vida. Está sempre reciclando e ampliando seus horizontes, cada nova perspectiva o alavanca para seguir adiante.
Imagino que você deve estar se perguntando se é uma criança ou um adulto. Pergunte às pessoas a seu redor que lhe conhecem e ficará surpreso com as respostas. Duvida?


sexta-feira, 8 de julho de 2016

CUIDE DO SEU MUNDO INTERNO

TENTEM!



Esse blog é preenchido por textos que nos convidam a refletir sobre nosso mundo interno: gatilhos emocionais, comportamentos, mudanças cognitivas, autoestima, a busca por transformação, nossas inseguranças e dificuldades.
É claro que todas estas questões estão intimamente relacionadas com os exteriores aos quais estamos, de certa forma, presos. Mas já há muita gente falando exclusivamente sobre o todo social, e sentimos que falta espaços exploratórios dos nossos próprios eus. Vivemos procurando no lugar errado, procuramos fora o que só encontraremos dentro, porque não há nada lá fora, tudo que se passa conosco acontece de acordo com o que sentimos, e sentimos de acordo com o que pensamos, dessa forma  se estamos nos sentindo mal é porque precisamos adequar nossa maneira de entender o que se passa na vida, transformar a visão que temos, mudar nosso pensamento. 
A boa notícia é que tudo o que a gente está vivendo dentro com que trouxe de fora é uma questão aberta. 
O que você vai fazer com isso, não sei, é decisão sua. É então que eu te digo: cuide do seu mundo interno.
Porque certamente as suas decisões e o rumo que você vai dar para as coisas, para essa questão aberta, virá do que você estiver nutrindo por dentro e não por fora.
Se você tem sabedoria, generosidade e interesse, essa questão aberta certamente vai se transformar em algo positivo, mais do que pra você: para os outros.
E essa será uma grande alegria! Sentir que você está podendo oferecer coisas boas para o mundo. A nossa riqueza é essa: não é o que fazemos, é o que brotou de dentro para fora que possibilitou aquilo de ser feito.
A minha inspiração e poder dizer assim: Tentem! Não importa o que aconteceu, não importa o que esteja acontecendo, não importa como esteja a sua vida nesse momento. Deixe que se instale em sua mente a ideia: nada está pronto, tudo pode ser trabalhado, qualquer coisa pode acontecer. 
Que eu e todos os seres possam se oferecer essa vida.


quinta-feira, 7 de julho de 2016

VIVER É PARA OS FORTES

O QUE PRODUZ FELICIDADE TEM POTENCIAL DE PRODUZIR TRISTEZA NA MESMA MEDIDA


Todas as suas reações, seu sofrimento e toda a experiência de ser miserável, têm sido nada mais do que uma sequência de histórias.
Um homem é perseguido por um fantasma, até que ele não consegue mais correr e desiste. Ele olha para o assustador fantasma e chora ‘Eu não posso mais correr, o que devo fazer?’. O fantasma diz: ‘Como eu deveria saber? Este sonho é seu!’
Quando temos uma relação torta ou viciada com alguém, ainda que seja só um traço de desconforto (por uma ou outra coisa que um dia a pessoa nos disse), toda vez que a pessoa surge em nosso pensamento, toda vez que ouvimos seu nome ou vemos sua foto, eis um momento de perturbação. Com isso, são centenas de pessoas com o poder de nos desequilibrar, ainda que de modo bem sutil, quase imperceptível. Como é que alguém será feliz nessa situação? Não tem como.
Às vezes nos achamos muito espertos de manter uma visão negativa do outro, como se estivéssemos nos protegendo de um futuro ataque. Mas dar nascimento inferior ao outro significa colocá-lo em uma região fria e escura em nossa mente – e isso significa manter esse cubículo trancado e andar por aí com uma mente estreita e contraída. Ao aprisionar os outros, nos tornamos a própria prisão.
É incrível ver o quanto a proximidade entre as pessoas — das coisas mais intensas e mobilizadoras — eventualmente pode produzir sofrimento, ou seja, aquilo que hoje produz felicidade para nós é algo que mais adiante tem o potencial de produzir sofrimento. Por quê? Porque a felicidade vem sob a condição de uma certa configuração. Quando essa configuração se rompe, justo porque aquilo produzia felicidade, aquilo começa a produzir sofrimento. Na exata medida.
Em resumo: viver é para os forte.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

SUA VIDA É VOCÊ EM MOVIMENTO

MELHORAR SUA CONDIÇÃO DE VIDA É UM DEVER QUE SÓ CABE A VOCÊ



O tédio é a nossa capacidade de deixar que os olhos se acostumem com aquilo não é óbvio, mas fazemos parecer que é.
“Óbvio que vou trabalhar amanhã nessa segunda-feira infernal”, você pode pensar. Mas já pensou que o diabo que alimenta as labaredas é você? E que é você que sairá machucado?
Melhorar sua condição de vida é um dever que só cabe a você. Mas é possível ignorar isso? Claro, fazemos isso o tempo todo. Quando imaginamos no domingo que a semana chata vai começar. VOCÊ vai começar, não a semana. A semana é VOCÊ em movimento.
“Minha vida é sempre igual”. Não há vida sem que VOCÊ esteja lá! Parece óbvio, mas não é. Ignoramos isso o tempo todo. Parece que vida acontece alheia ao que eu faço. Sua vida é VOCÊ em movimento.
Se você sente um mal estar no domingo à noite, isso é um grave sinal de quem separa exageradamente o prazer do trabalho e da vida pessoal. Talvez seja a hora de repensar o que você quer de sua vida realmente. O que quer de VOCÊ realmente
A menos que queira continuar condenando o domingo à noite pelo fato de sua vida ser um tédio. 
A escolha é sempre sua.