sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

A FORMA DE VIVER QUASE SEMPRE DETERMINA A FORMA DE MORRER



SOMENTE O SER HUMANO VIVE E MORRE



A eterna disputa entre sua natureza e o mundo real torna o ser humano um refém de si mesmo, digamos que, ser autêntico não é a forma mais social de se socializar. Mas é a única capaz de fazer você viver em paz.
A preocupação de muitos, em estar em evidência e serem vistos é tanta, que cada vez tem menos espaço em suas vidas para as coisas que de fato são importantes e os fazem sentir que são seres humanos únicos e com identidade própria. Mais do que nunca, esse é um reflexo de nosso tempo. 
Só amigos, que o instinto humano tende a passar por cima das decisões, do que o status exige de nós, pois mais cedo ou mais tarde a natureza sempre vence: ninguém consegue deixar de ser o que é ou abafar e esconder seus mais íntimos anjos e demônios por muito tempo. A morte é certa. Mas neste caso, antes da morte física, vem a morte do que é irreal, do que é falso, forçado. E essa morte escolhe dois caminhos: ou ela mata seu hospedeiro por ter tentado esconder (de si próprio) seus instintos, ou mata a própria capacidade do indivíduo de levar adiante uma escolha que impeça seus instintos de agir. No caminho que todos nós enfrentamos em direção à morte, estamos o tempo todo fazendo escolhas sobre nossas vidas, muitas vezes tão absortos que não percebemos que fazer escolhas na vida determina qual é a morte que teremos. A forma de viver quase sempre determina a forma de morrer.
Por isso proponho juntamente com outros pensadores, que apenas após a morte podemos afirmar categoricamente se o individuo foi feliz ou infeliz. Quem souber morrer bem terá vivido bem. Se uma pessoa viver por um ou cem anos, sua vida terá sido completa, não importando quanto tempo de vida temos, mas sim o que fizemos com nossas vidas. Há pessoas que viveram pouco mas viveram muito. 

Morte: escolha a sua.


ROSANE

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