terça-feira, 21 de novembro de 2017

O DESAMOR

O DESAMOR NÃO NASCE EM QUARTEIS, NASCEM EM CASAS ONDE CRESCEM HOMENS E MULHERES



A falta de amor não nasce em congressos ou em quarteis militares, também não nasce em guerras, a falta de amor nasce em casas. Pois são nelas que crescem homens e mulheres. E é nelas, pequenas ou imensas, antigas ou novas, que o desamor primeiro entra. A pergunta que fica é, como entrou? Será que a recebi sem perceber... do que ela se alimenta? O que a damos de comer? Como se manifesta? 
Há quem viva uma vida inteira sem conhecer e sentir o amor. Porque tal sentimento lhe é negado de alguma maneira, ou se é incapaz de olhar para fora de si.
O vazio que o substitui pode comprometer as escolhas, os ideais, a maneira como se vive e sente a vida e, sobretudo, de como as pessoas se relacionam. 
Este sentimento que tanto almejamos, os poetas, filósofos e artistas expressam e se empenham em encontrar sua real definição há muitos anos. Os cientistas chegam perto, e nos dão uma explicação de que o amor nada mais é do que substâncias produzidas quando mantemos relações saudáveis e de mútuas trocas de respeito, empatia e afago – elementos que, antes de tudo, se supõe que sejam aprendidos no ambiente familiar e, mais tarde, colocados em prática nas amizades e relações amorosas.
Mas por mais controverso que pareça o desamor também é transmitido como herança familiar.


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