sexta-feira, 12 de maio de 2017

FALANDO EM DIA DAS MÃES...

...FILHO É PRA QUEM PODE!



Resultado de imagem para FILHO É PRA QUEM PODE!

Falando em dia das mães, que já é no próximo domingo, eu diria que filho é pra quem pode, ainda que a mulher seja biologicamente saudável e ou tenha condições financeiras de dar a criança tudo do bom e do melhor.    
Criar bem um filho não se resume a pagar a mensalidade de uma boa escola e encher a criança de presentes caros. Criar bem um filho não se resume a decorar um quarto lindo e levá-lo à Disney nas férias.
Falo isso, porque conheço algumas "mães" que sempre me fizerem duvidar, sobre a sua capacidade para o ser. 
As pessoas costumam rotular de egoístas as mulheres que não querem ter filhos. Mas talvez realmente egoísta seja a mulher que não quer ter um filho, mas mesmo assim o tem.
Infelizmente nem todas as mulheres nascem com vocação ou as tais "capacidades" que falei em cima, para serem mães. Pode parecer estranho, uma mulher não ter nascido para ser mãe. Mas acontece e ninguém se deveria sentir obrigado a ter filhos por nenhuma razão que não seja, efetivamente o verdadeiro desejo de ser mãe e a real intenção de se comprometer com a educação do filho.
Infelizmente vemos muitas mulheres sem instinto maternal que lutam para serem mães. Mulheres que trabalham muitas horas por dia e que se colocam em primeiro, segundo e terceiro lugar. Porque é que estas mulheres têm filhos? Para quê? Para cumprir um preconceito social? Para dizer que conquistou tudo o que é importante para uma vida próspera?
Filhos não são bonecas com quem brincamos quando queremos. Filhos são seres humanos extremamente dependentes e exigentes que vão desejar o melhor dos sentimentos, o melhor tempo e energia. Filhos precisam da companhia das mães. Filhos querem ouvir histórias antes de dormir. Filhos querem ser abraçados e beijados. Filhos querem contar o que aconteceu na escola e pedem ajuda para fazer os famosos TPC's. Filhos não querem ser filhos apenas nas férias, feriados prolongados e meia hora por dia.
Não digo que uma mulher não possa conciliar uma carreira com a maternidade. Claro que pode. Pode e deve. Mas mulheres muito voltadas para as sua carreiras, sempre no trabalho e em horas extra deveriam pensar calmamente se nasceram mesmo para serem mães.
Quem deseja uma vida livre de horários, quem deseja toda liberdade e tirar férias em qualquer época do ano, quem não se comove com o universo infantil e não se vê a assistir aos teatrinhos da escola, deveria ser sincero consigo mesmo e dizer “Não nasci para ser mãe”. A mulher não pode sentir que está a desperdiçar a sua vida ao cuidar do filho, como se ele fosse um "emplastro" na vida dela. Se ela assim o sente, além de sofrer muito, fará a criança sofrer também e a criança, seja ela qual for, em que País for, em que meio for, não pediu para vir ao Mundo. Crianças criadas com pouco afeto e paciência tendem a não conhecer limites e têm mais dificuldade para estabelecer vínculos afetivos fortes.
É muito triste ver tantas crianças a viverem de migalhas afetivas, aproveitando as sobras de tempo que a mãe oferece, quando a mãe ainda por cima não chega sempre tensa e nervosa?
Ser mãe não é carreira nem emprego. É vocação e missão.


Nenhum comentário:

Postar um comentário