sexta-feira, 8 de maio de 2020

NO ISOLAMENTO PANDÊMICO

A PANDEMIA COLOCA EM XEQUE A ESTABILIDADE EMOCIONAL DAS PESSOAS




Estamos vivendo num cenário de guerra, com comércios fechados, ruas vazias e notícias tristes que chegam o tempo todo. Para completar, o convívio social, que é uma forma natural de extravasar e equilibrar as emoções, está desaconselhado. Num momento desses, nossas defesas psicológicas podem não dar conta de manter o nosso bem-estar.
Todos nós que estamos vivenciando este momento grave da história recente da humanidade, deve estar se perguntando até quando isso tudo vai durar. A resposta é que ninguém sabe!
Ficar com medo é uma reação de toda a espécie animal, é uma forma de preservação da vida e como tal, possui algo de positivo, certamente. Mas, de que exatamente as pessoas tem medo? No topo da lista, certamente vem o perigo de se contaminar. Sem um tratamento específico que seja eficaz com combate aos sintomas; sem uma estrutura de saúde preparada para uma pandemia dessas proporções, logicamente as pessoas ficam com medo do contagio.
Junto a esse está o medo de perder os entes queridos. 
Também figura em nossa relação de medos, a possibilidade, remota, é verdade, de desabastecimento. As pessoas ficam com medo de os mercados ficarem sem comida e itens básicos para a sobrevivência, o que impõe preocupaçāo em todos.
Outro medo que surge como consequência diz respeito ao fantasma do desemprego – daqueles que estão empregados e também da massa gigantesca de brasileiros que já estavam sem uma ocupação antes do início da crise. Só de pensar na possibilidade de não ter dinheiro para pagar as despesas, como aluguel, água, luz, alimentação, etc, o pânico começa a tomar conta de muitos.
Esse medo se estende à classe empresarial que, há dias com seus estabelecimentos fechados por força de decretos, quebram a cabeça fazendo as contas para ver como irão pagar suas despesas, sem demitir os funcionários.
A lista de medos cresce a medida que os dias passam e a violência e criminalidade também aparecem como possibilidades. Sem saber ao certo em quanto tempo a pandemia será controlada, quais e que tamanho terão os reflexos que atingirão a sociedade como um todo, o mundo segue vivendo um momento de incertezas.
Contudo, é justo lembrar das tantas fases nebulosos pela qual a humanidade já passou para prever que logo essa também será superada, adaptação é uma das principais características da espécie humana, precisamos nos readaptar para enfrentar essa nossa nova realidade.
Portanto se blinde como julgar necessário, mas nāo se martirize querendo controlar o incontrolável, para nāo colocar em  xeque sua estabilidade emocional, a sensaçāo de ameaça constante gera estresse e isso  é um baita gatilho para os males psiquicos, como a angustia, ansiedade, mal-estar e desânimo que pode culminar nos mais diversos transtornos mentais.
Precisamos ter em mente, em qualquer ocasiāo, no fato de que tranquilidade e serenidade é o que devemos buscar para nossa vida e para os que estão a nossa volta. Esse é o melhor jeito, especialmente agora, para que possamos caminhar nessa vida tăo imprevisível, com algum equilibro.







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