segunda-feira, 11 de novembro de 2024

POSITIVIDADES_Raiz & Tóxica

POSITIVIDADES_raiz & tóxica_A linha é tênue entre uma e outra


Já não se faz mais positividade como antigamente, hoje em dia descobriram a positividade tóxica, digamos que é um outro tipo identificado. Como o futuro não é mais como era antigamente, nesta época de pós-verdades, o “Penso, logo existo”, pode ser facilmente confundido pelo “Acredito, logo estou certo” kkkkkkkk
Pois é, o assunto é sobre essa tal positividade tóxica, ouço dizer que é preciso ter cuidado com ela e coisa e tals, aí fiquei pensando se a minha positividade era assim! Mas logo deduzi que não, a minha positividade é raiz, é inclusive in loco.
E que a coitada da positividade não tem nada a ver com isso!! Afinal, qualquer ser humano sabe bem que é impossível levar uma vida apenas de emoções agradáveis ou ter uma rotina onde nada de ruim acontece. Até agora nenhuma novidade! Visto que desde que nascemos, antes mesmo de termo consciência do que se passa, estamos lidando com todo tipo de emoções.
O caso e que antigamente as emoções positivas conhecidas eram a Alegria, a Serenidade, a Esperança, a Inspiração, a Admiração, o Amor... mas aí agora identificaram a do tipo tóxica que é uma espécie de positividade fake, onde a pessoa enfatiza apenas o lado positivo das coisas, ignoram os sentimentos negativos, fingem que tudo está bem, varre os problemas para debaixo do tapete e pronto! O que é prejudicial a saude mental da própria pessoa e dos outros.
E lá vem ela, que é tipo eu, dizendo: "A lei é ser feliz_igual na música "João e Maria" de Chico Buarque. Dizendo năo vamos reclamar, vamos sorrir! 😂
O problema é que em matéria de comportamento, a linha é tênue, a positividade verdadeira e a falsa podem ser facilmente confundidas, olhando de fora não dá pra vê. O que se passa é que a positividade falsa é baseada no script de fazer jogo do contente, que não tem nada de contente, já a positividade verdadeira é baseada não em negar as coisas como faria Poliana no jogo do contente mas em navegar pelas complexidades da vida sem se demorar em sentimentos, comportamentos e nem nhem nhens que não levam a nada, coisas desse tipo demoram só o tempo da vivência, sempre pautada na real, sem deverias nem poderias, é tipo dê o que se pede, buscar maneiras saudáveis de enfrentar as coisas da vida, pensar em soluções construtivas e seguir com um sorriso no rosto que nunca é demais né! Nesse ponto, sim, fica igual uma Poliana Kkkkkkk
Então, na verdade, não se trata de fingir que está tudo perfeito o tempo todo, como pode parecer olhando assim a olho nu. Se trata é de ter disposição pra abraçar todas as cores do arco-íris, inclusive as mais escuras.
Na verdade tóxico mesmo é essa porção de clichê, talvez o problema é que expressões que costumavam ficar restritas aos consultórios de terapia têm sido absorvidas pela cultura popular gerando novos significados e confundindo as pessoas. Palavras como “tóxico”, “trauma”, “abuso” e “manipulação” se tornaram coloquiais, sendo utilizado até como uma espécie de arma no convívio com os demais
Então tirando a palavra tóxico, sou bem positiva e que ela seja contagiosa, até onde eu sei a positividade é sempre bem vinda!

terça-feira, 5 de novembro de 2024

A SAÚDE DA GENTE

 ... SOBRE A SAÚDE DA GENTE

Esse médico foi cirúrgico, muito bem pontuado! 
Em outras palavras o que ele está dizendo é que se a gente não tratar de entender como as coisas nos afetam, pra reagir de maneira mais assertiva, nossa saúde vai acabar sendo minada.
Veja, aquilo que nos perturba vem de um sentimento de incapacidade de agir sobre o cenário percebido como “injusto”, “inadequado” ou “imperfeito” (do nosso ponto de vista é claro). No entanto a vida é uma via de mão dupla: de dentro para fora (indivíduo) e de fora para dentro (sociedade) e o equilíbrio tem origem interna não externa, já que sociedade é fruto de adequações e acordos em relação ao que é “perfeito” ou “ideal” em termos coletivos não em termos individuais...
Dito isso, calcula, se 2 unidades de pessoas não podem chegar perfeitamente a um “mundo ideal” em termos conceituais que dirá uma multidão de 6 bilhões de habitantes. Assim dá pra entender porque o único mundo capaz de gerar equilíbrio e paz, é o interior. A única unidade é a interna. O mundo externo é divisão por natureza! De fato como ele ressaltou, dominar nossas emoções e conquistar a paz de espirito é um exercício de adequação e tolerância em relação ao mundo ideal das outras pessoas... Refletir sobre a realidade é entender os multiversos externos que COMPARTILHAMOS e o universo interno onde REINAMOS. E daí nos conduzir nessa perspectiva. Se a gente entender isso, sempre estaremos em paz, “nosso cantinho”, faça o tempo que fizer do “lado de fora”... O que ajuda a preservar a saúde da gente... 🙏🏽 🙌🏽

domingo, 3 de novembro de 2024

"A SUBSTÂNCIA " é análise nada sutil da obsessão pela juventude

Já assistiram: "A SUBSTÂNCIA"? 📽🍿


Em 'A Substância' Demi Moore interpreta uma estrela de cinema decadente que comete o imperdoável pecado de envelhecer. É quase uma fábula, um conto de fadas sombrio, exagerado que começa apontando o dedo para os homens que transformam as mulheres em objetos, mas vai além, reserva tambem uma crítica especial às mulheres que se submetem a esses padrões, sacrificando sua natureza por mais alguns momentos como deusas.
Em sintese a protagonista é Demi more que interpreta Elisabeth, uma atriz premiada que deixou de ser sensação conforme as rugas começaram a aparecer. Para se manter nos holofotes, ela passou a apresentar um programa de ginástica. Quando chegou aos 50 anos seu chefe anunciou sua demissão. Num momento de desespero, Elisabeth decide experimentar “a substância”, droga ilegal que replica células para criar uma versão melhor e mais jovem de quem a utiliza.
Uma injeção misteriosa faz com que as costas de Elisabeth se abram e de lá saia sua cópia, Sue, uma mulher de 20 e poucos anos e corpo perfeito. As poucas instruções que acompanham “a substância” afirmam que as duas são a mesma pessoa e, por isso, não podem coexistir. Numa semana, Elisabeth vive sua vida e Sue fica desacordada no chão do banheiro; na semana seguinte, devem trocar de lugar. A réplica se candidata para apresentar o programa que era de Elisabeth, consegue o emprego, alucina o dono da emissora e voa em direção ao estrelato.
O problema surge quando a versăo nova, Sue, passa a viver sua vida como se Elisabeth não existisse, desrespeitando o período de 7 dias que cabia a cada uma.

A clone aproveita todo o sucesso, a fama, e a bajulação que recebe, assim como imagino que Elisabeth tenha feito em sua juventude já que são a mesma personalidade. Daí o filme vai se desenrolando no "mais é mais" kkkkkkk. O fim é bizarro, mas dentro do contexto, toda coisa faz sentido em se tratando de uma metáfora da busca da beleza e juventude eternas e tudo que isso implica. O filme é uma caricatura, uma alegoria sobre os perigos da obsessão pela perfeição física. Diria que a função foi dizer o obvio com letras garrafas e ainda sublinhar de caneta vermelha: Da sensação de algumas mulheres de que nunca se é boa o suficiente, bonita o suficiente, magra o suficiente, jovem o suficiente e do ódio que têm de si mesmas a ponto de recorrer a medidas extremas para ter de volta juventude e beleza. Afinal quantas mulheres tem se submetido a tratamentos estéticos com pessoas não qualificadas, ou utilizando medicamentos e intervenções sem nenhuma evidência cientifica, sofrendo inúmeros efeitos colaterais, prejuízos à sua saúde, mutilações, ou mesmo morte, ao se deixarem seduzir pelas promessas de efeitos milagrosos? Elisabeth é apenas uma representação delas, agindo por impulso, desespero, e cedendo à sedução de que ela estava pronta para receber um tratamento experimental, mas muito especial!
"A Substância" nos convida a questionar até que ponto vale a pena lutar com a passagem inevitável do tempo 🤔

sábado, 2 de novembro de 2024

Da MORTE e da VIDA #finados♾️

Aproveitando o do Dia de finados, escrevo puxando as orelhas (não os pés) daqueles que morrem em vida: os que apenas atravessam os dias respirando.
Morrer em vida é morrer lentamente e morre assim quem fica alimentando fantasias perdidas do passado, planejando vinganças, queixando da má sorte... muita gente morre assim é a morte mais traiçoeira.
A morte daqueles que amamos é trágica, mas nossa própria morte, não. Ela é uma contingência de nossa existência.
Já que não podemos evitar um final, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações dos mortos vivos, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.
E já que estamos falando em morte também queria aproveitar pra dizer que esse não é um assunto que devemos evitar, falar ajuda a saber lidar. Sabemos que vamos inevitavelmente vê-la acontecer, é um processo natural ao qual todos estarão sujeitos em algum momento da vida. Quando bate na nossa porta, em termos práticos, no outro dia você acorda e tem que começar tudo de novo e os sentimentos e pensamentos que se instalam em nós nesse momento tem uma função: nos levar a assimilar o fim da vida, nossa única certeza. Uns vão primeiro outros vão depois! Todo começo tem um fim!