sexta-feira, 13 de março de 2020

MEDĀO #COVID 19

A ÚNICA COISA QUE TEMOS A TEMER É O PRÓPRIO MEDO




O mundo hoje tem acordado em alerta devido à epidemia do vírus COVID-19, o corona.
O alerta deve vir acompanhado sempre de informações de prevenção, procura de ajuda, tratamentos, entre outras; contudo, é necessário estar atento a como esse alerta é emitido, pois há um perigo ainda maior do que a epidemia do vírus: a epidemia do pânico, o MEDĀO.
Todos, sem exceção, quando falam do coronavírus tratam do assunto como se fosse um ebola ou uma nova peste negra incontrolável que em breve poupará apenas os que se isolaram.
O pânico é um estado mental que contagia não somente quem está próximo, mas também pessoas conectadas às redes sociais, canais de televisão e qualquer outra forma de comunicação tecnológica. O ser humano, por ser uma espécie que vive em grupo, tem maior facilidade em contagiar e se contagiar por fortes emoções. Hoje, a ciência já descobriu que, quanto maior o vínculo entre pessoas, maior é o contágio psíquico entre elas, por isso, um indivíduo ri quando outro ri, chora quando o outro chora, sente fome, ânsias etc..

O estado de pânico é uma condição primitiva, ou seja, assim como em todos os animais, ele garante desde sempre a sobrevivência do indivíduo ou do grupo. No ser humano, por possuir uma consciência mais desenvolvida, o pânico não surge somente da forma instintiva “ação-reação”, como um cão fugindo do carro. O pânico passa a ser um estado mental em que o indivíduo ou grupo acaba por permanecer em estado constante de pânico, se estimulado. Parte da grande mídia, com suas notícias sensacionalistas, cumpre o papel de trazer esse estado de pânico para a gente ininterruptamente, que por sua vez, acaba por contagiar outros indivíduos por meio das redes sociais, gerando um efeito epidêmico de pânico.
O que eu vejo e estou falando aqui é uma espécie de onda deliberada e desproporcional de criar alarde a cada boletim sobre a doença, seja nos Estados Unidos, seja no Brasil, na China ou em qualquer outro lugar do mundo. Parece haver um prazer sádico, mórbido de espalhar histeria no planeta e trombetear o fim dos tempos.
O contágio de pânico não acontece somente hoje, diante da epidemia do coronavírus. Basta lembrar as filas intermináveis da vacina da febre amarela, a procura por gasolina na greve dos caminhoneiros.
Diante disso, o que a gente pode fazer? Obter informações consistentes e reais, se realmente necessário consultar profissionais.
O pânico gerado, serve somente para atrapalhar uma situação que já é complexa.



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