sexta-feira, 13 de março de 2020

PROBLEMA SUPERDIMENSIONADO #KEEPCALMCORONAVÍRUS

MANIPULAÇĀO DO MEDO X BOM SENSO 




A COVID-19 (mais popularmente conhecido como Coronavírus), tem se espalhado rapidamente ao redor do mundo, já sendo encontrada em cerca de 40 países do globo — incluindo o Brasil.
Enquanto a doença se espalha, o medo também se alastra pela população, já que a forma como as pessoas falam sobre a doença faz parecer que se trata do vírus do apocalipse, que irá assolar a humanidade e cuja infecção é uma sentença de morte — tratam a coisa em um tom do tipo “pegou, morreu” e “salve-se quem puder”, e nada está mais longe da verdade.
Da maneira que as informações vem sendo divulgadas, vejo que as pessoas estão exagerando os riscos da doença, criando um estado de pânico que também deveriam ser combatido pelos governos e profissionais de saúde pública, pois esse pânico generalizado acaba atrapalhando os esforços de combate à doença. Claro, uma parte desse pânico provém do fato de este ser um vírus que, até pouco tempo, era completamente desconhecido e que ainda não possui uma vacina para combatê-lo, mas se a gente procurar se informar mais, já existem informações suficientes para cravar que não se trata de uma doença tão grave quanto o que está sendo ventilado por aí.
Boa parte da preocupação, principalmente entre os profissionais de saúde, não é por conta da mortalidade da doença, mas sim pela velocidade com a qual ela se espalha e pelo fato de ser um tipo de vírus até então desconhecido pela medicina, o que obriga os médicos e pesquisadores a tentar desenvolver uma vacina para prevenção, ao mesmo tempo que tentam conter uma pandemia, tornando ambas as tarefas muito mais difíceis.
A COVID-19 não apenas possui os mesmos sintomas de uma gripe comum, mas também é transmissível da mesma forma. Assim, tudo o que uma pessoa precisa fazer para ser infectada pelo vírus é entrar em contato com a saliva de alguém infectado. Seja por contato direto e voluntário e involuntário  ou mesmo indireto (como, por exemplo, tocar em um dinheiro que foi infectado e, antes de ter a oportunidade de lavar a mão, coçar um olho, por exemplo).
Agora, o que faz com que a doença se espalhe em uma velocidade alarmante é justamente o fato de ser um vírus totalmente novo: desde que mamamos, quando bebês, nosso corpo já possui anticorpos que estão acostumados com o vírus da gripe, e conseguem identificá-lo e combatê-lo antes que eles possam fazer mal para nosso corpo. É por isso que normalmente só ficamos gripados quando a imunidade do nosso corpo cai (como, por exemplo, por causa de estresse ou por uma mudança significativa e repentina na temperatura), mesmo que estejamos praticamente o tempo todo em possível contato com o vírus da gripe.
O mesmo não ocorre com o corona: por ser um vírus totalmente novo, nossos anticorpos não estão preparados para identificar e reagir rapidamente, e por isso, qualquer pessoa que entra em contato com ele acaba sendo infectado, o que nāo é necessariamente grave, dependendo da fragilidade da pessoa em questāo.  Assim, a melhor forma de prevenção para a COVID-19 é a mesma proteção antigripe. Quando isso for possível, claro! NEM SEMPRE DÁ!
Assim, os especialistas acreditam que há apenas duas possibilidades para a COVID-19: ou a doença se tornará cada vez menos transmissível com o passar dos meses, até finalmente “morrer” (como aconteceu com outros vírus parecidos), ou então se tornará uma doença como a gripe comum, estabelecendo-se como uma ameaça constante ao corpo humano, mas perdendo uma boa parte de sua periculosidade com o passar do tempo.
Todos sabemos que o mundo já enfrentou e superou desafios muito maiores e mais graves do que o coronavírus, como a varíola, o ebola, a peste bubônica e a gripe espanhola. E tudo isso numa época em que a ciência não contava com o volume de conhecimento e de tecnologia de que dispõe agora. 
Então, por que a manipulação do medo está vencendo o bom senso nessa batalha? Sobretudo, porque vivemos, com a internet, a era em que a informação foi banalizada. Cada um tem seu próprio meio de veicular a própria versão dos fatos ou a versão que mais lhe interessa.
Resultado: hoje, muitas vezes, a verdade ou o cuidado com a informação é o que menos importa. Um salve-se quem puder sem salvação à vista no curto prazo.




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