terça-feira, 10 de abril de 2018

VIVER SE TRATA DE UM IMENSO CONTAR ESTORIAS

DE ESTÓRIAS SOMOS FEITOS, COM VÍRGULAS E DEMAIS PONTUAÇÕES NECESSÁRIAS 


Contar a própria história é trabalho dos mais importantes que podemos fazer por nós mesmos. Conta-se a própria história porque de estórias somos feitos, com vírgulas e demais pontuações necessárias ao ofício de saber quem se é. Não serei ingênua em dizer que a história acaba aí (quando já se sabe quem se é), mas é quando o mais importante tem início: poder viver sendo quem se é. 
Por isso, trago um olhar um pouco menos terrível e amendrontador dessa experiencia. Um olhar para que possamos encarar, com uma pitada de ânimo e bom humor, o espelho, para que a gente aprenda a amar a própria história, exatamente como ela é. Porque, de qualquer modo, já não pode ser modificada, mas, sem dúvida pode ser re-contada, quantas vezes for necessário.
Viver não pode ser fardo, não sempre; por isso é urgente que deixemos de contar histórias pela metade e/ou repetidas, assinar livros que não possuem uma protagonista com o nosso nome e carregar bagagens que não nos cabem. O próprio peso é o único que podemos suportar.
Na viagem da vida, sempre apreciamos mais quando levamos apenas uma mochila nas costas: o caminhar se faz fluido, os olhos ficam livres para contemplar e as mãos soltas podem, enfim, segurar outras mãos. E tanto mais.




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