sábado, 14 de setembro de 2024
DA SÉRIE: EU NÃO PRECISO DE TERAPIA
segunda-feira, 2 de setembro de 2024
Saqua Run 21km 🌈🌞🏃🏽♀️
quarta-feira, 28 de agosto de 2024
PELO DIA DO PSICOLOGO #28deagosto🔱
O ESPORTE TAMBÉM É TERAPIA?
Muita gente gosta de dizer que a corrida ou o esporte que praticam é sua terapia, mas sabemos que o esporte não é um substituto da terapia, o exercício físico por si só não dá conta de um transtorno mental adquirido.
Em outras palavras, é fato que qualquer atividade que a gente escolha têm o potencial de contribuir positivamente para o nosso bem estar de uma forma geral e por isso dizemos que é terapêutico, mas não tem o mesmo efeito psicoterapêutico das sessões de psicologia ou psicanálise propriamente ditas. O exercício pode melhorar sintomas, mas não aborda a causa raiz dos problemas mais profundamente, como é o caso de uma terapia psicológica. Esporte e terapia serem coisas diferentes, mas vale um paralelo com a vida.
Não se trata da gente ser perfeito em cada tentativa, sempre alcançar as metas, na verdade a meta fundamental e mais difícil é a de se comprometer em ser consistente. Os esportes que praticamos nunca inicia e nem termina, é uma constante.Tudo que está envolvido nesses momentos é parte de uma rotina diária que adotamos, convencidos que é o melhor a se fazer. Nesse caminho vamos estar com pessoas com as mesmas dificuldades que nós, ou seja, não estamos sós nesta luta kkkkk e também encontraremos tantas pessoas que nos inspiram e vamos inspirar tantas outras….
Portanto, o esporte pode năo se enquadrar propriamente como uma terapia mas é uma PROPOSTA TERAPÊUTICA NA SAÚDE MENTAL de qualquer um! Assim como numa psicoterapia é um momento só seu de investimento em você! Vamos?! 🎯👊🏽
domingo, 25 de agosto de 2024
Superaçāo não! SuperAçăo!
#Paralimpíadas2024_play▶️
quinta-feira, 22 de agosto de 2024
POR VIDAS DESPATOLOGIZADAS
Estamos transformando dilemas cotidianos em problemas mentais?
Mundo estranho esse de hoje. Foi-se o tempo que água com açúcar acalmava os nervos, ou tomávamos um chá de erva-cidreira ou camomila para dormir mais relaxado. Alguém logo aparece com um lexotan, um comprimido de melatonina ou de dormonid.
Atualmente, temos tomado medicamentos que não precisamos para tratar doenças que não temos, é a patogizaçăo do comportamento humano medicalizando a vida. Profissionais de saúde, com uso de medicamentos, transformam situações normais da existência humana em objetos de abordagem.
Assim, toma-se Viagra para melhorar a potencia em indivíduos não impotentes, anabolizantes em busca do corpo imaginário, vitaminas sem exames, psicotrópicos para lidar com os problemas habituais da vida e isto sem contar os antidepressivos para supostamente ajudar a lidar com luto, como se isso fosse possível. Se você chorar na frente de um médico, muito provavelmente vai sair da consulta com uma destas receitas.
Ainda tem os medicamentos para reduzir o apetite (ditos para emagrecer), insônia e "anti-idade" estão entre os mais prescritos também.
Assim, a medicina atual parece se propor a resolver todos os conflitos naturais da existência humana, tirando o sentir de cena. Isto porque, em nome da qualidade de vida, o conhecimento médico promete ser o elixir para sua recusa da dor de existir, seja ela qual for!
A preocupação se justifica porque situações como a tristeza, sobrepeso, insônia e até a dificuldade de aprendizado passaram a ser avaliados sob a métrica da subjetividade e são facilmente transformadas em doenças sendo rapidamente medicadas, inclusive ignorando-se os eventuais efeitos colaterais pesados destes medicamentos.
Pois é! Se você tem um prego no sapato e anestesia o pé como solução, o resultado vai ser um ferimento cada vez maior no seu pé. A dor é um sinal de alarme que deve levar a uma ação. No caso do prego, a ação é tirar o sapato e arrancar o prego. Do mesmo modo, se temos uma tristeza que não sabemos de onde vem, uma ansiedade da qual desconhecemos o motivo, elas estão querendo nos dizer que alguma coisa vai mal em nossa vida e pedem uma ação de mudança. Mas a pessoa se anestesia. Para isso dispõe uma vasta gama de “anestésicos” nas prateleiras da farmácia mais próxima. . E tome Rivotril, e tome Somalium, e tome Prozac. Mas a dor da alma será apenas anestesiada. E o estrago continua!
Obvio que existem casos de depressão, pânico, insônia, impotência e TDAH que precisam e merecem tratamento medicamentoso. O comentário aqui é em relação ao uso indiscriminado e em larga escala que se tem feito de remédios.
Em outras palavras, sabemos que os medicamentos são necessários e muito úteis nas patologias físicas e nos transtornos mentais incapacitantes e diagnosticados medicamente, mas eles não vão te ajudar a resolver os seus problemas do dia a dia, vai é te enfraquecer diante deles, não servem para isso!
POR VIDAS DESPATOLOGIZADAS
Estamos transformando dilemas cotidianos em problemas mentais?
Mundo estranho esse de hoje. Foi-se o tempo que água com açúcar acalmava os nervos, ou tomávamos um chá de erva-cidreira ou camomila para dormir mais relaxado. Alguém logo aparece com um lexotan, um comprimido de melatonina ou de dormonid.
Atualmente, temos tomado medicamentos que não precisamos para tratar doenças que não temos, é a patogizaçăo do comportamento humano medicalizando a vida. Profissionais de saúde, com uso de medicamentos, transformam situações normais da existência humana em objetos de abordagem.
Assim, toma-se Viagra para melhorar a potencia em indivíduos não impotentes, anabolizantes em busca do corpo imaginário, vitaminas sem exames, psicotrópicos para lidar com os problemas habituais da vida e isto sem contar os antidepressivos para supostamente ajudar a lidar com luto, como se isso fosse possível. Se você chorar na frente de um médico, muito provavelmente vai sair da consulta com uma destas receitas.
Ainda tem os medicamentos para reduzir o apetite (ditos para emagrecer), insônia e "anti-idade" estão entre os mais prescritos também.
Assim, a medicina atual parece se propor a resolver todos os conflitos naturais da existência humana, tirando o sentir de cena. Isto porque, em nome da qualidade de vida, o conhecimento médico promete ser o elixir para sua recusa da dor de existir, seja ela qual for!
A preocupação se justifica porque situações como a tristeza, sobrepeso, insônia e até a dificuldade de aprendizado passaram a ser avaliados sob a métrica da subjetividade e são facilmente transformadas em doenças sendo rapidamente medicadas, inclusive ignorando-se os eventuais efeitos colaterais pesados destes medicamentos.
Pois é! Se você tem um prego no sapato e anestesia o pé como solução, o resultado vai ser um ferimento cada vez maior no seu pé. A dor é um sinal de alarme que deve levar a uma ação. No caso do prego, a ação é tirar o sapato e arrancar o prego. Do mesmo modo, se temos uma tristeza que não sabemos de onde vem, uma ansiedade da qual desconhecemos o motivo, elas estão querendo nos dizer que alguma coisa vai mal em nossa vida e pedem uma ação de mudança. Mas a pessoa se anestesia. Para isso dispõe uma vasta gama de “anestésicos” nas prateleiras da farmácia mais próxima. . E tome Rivotril, e tome Somalium, e tome Prozac. Mas a dor da alma será apenas anestesiada. E o estrago continua!
Obvio que existem casos de depressão, pânico, insônia, impotência e TDAH que precisam e merecem tratamento medicamentoso. O comentário aqui é em relação ao uso indiscriminado e em larga escala que se tem feito de remédios.
Em outras palavras, sabemos que os medicamentos são necessários e muito úteis nas patologias físicas e nos transtornos mentais incapacitantes e diagnosticados medicamente, mas eles não vão te ajudar a resolver os seus problemas do dia a dia, vai é te enfraquecer diante deles, não servem para isso!