O MUNDO DOS DESENCANTADOS
Já reparou naquele tipo de pessoa que tem uma vida frágil, apagada e quase sem vida? Para qualquer coisa que se perguntar ela não vê graça, não tem resposta, acha chato e parece se arrastar para os compromissos.
Ela se permite passar 8 horas diárias fazendo um trabalho insuportável e não mostra nenhuma perspectiva de mudar o cenário. Não tem hobbies, filmes preferidos, musicas inesquecíveis ou lembranças marcantes.
Se perguntado qual o seu sonho tem uma resposta vaga e quase apática. Se questionada qual foi a história do seu nascimento ou de como os pais se conheceram ela não teve interesse em descobrir.
Existe um certo desânimo que não é tão claro a olho nu, afinal ela não chega a ser depressiva, mas é como se vivesse uma vida “tanto faz” e sem a menor perspectiva de crescimento, avanço e amadurecimento.
Uma imagem seria a da pessoa encostada no barranco esperando o fim do mundo. Se ninguém cutucar, obrigar ou empurrar ela não arruma a vida… Depois vemos essa pessoa se queixar que nada de bom acontece em sua vida.
Ela nem nota que desencantou, perdeu o encantamento pela vida por falta de viver experiências que, para elas, seriam apaixonantes. Nem nota que se tornou um encosto ambulante, um zumbi...
Esse é o desanimador mundo dos desencantados.
Por que alguém se encantaria por outra que não tem brilho nos olhos em relação a nada?
Por que alguém se encantaria por outra que não tem brilho nos olhos em relação a nada?
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