SEJA NO ACORDO, SEJA NO DESACORDO
Ninguém é obrigado a gostar do outro, a concordar com o outro, a ser amigo do outro. Basta ser verdadeiro, firme e assertivo, sem usar de agressão gratuita.
Na verdade, a honestidade sempre será o nosso norte mais seguro, nossa defesa mais consistente, nossa atitude mais ponderada. Quando o outro sabe o que sentimos e como nos sentimos, o relacionamento possui mais chances de encontrar a melhor forma de fluir, seja no acordo, seja no desacordo. Quando vivemos o que somos, transmitimos segurança e caráter.
Respeitar o outro não obriga ninguém a manter relacionamentos vazios, simplesmente porque se afastar de uma pessoa por falta de afinidade também é uma forma de respeitá-la. Desrespeito seria fingir amizade e/ou apreço dissimuladamente.
Mas nunca podemos esquecer que esse processo requer de nós uma autoanálise, no sentido de que possamos entender as razões do outro.
No contexto geral, nem sempre estaremos 100% certos e reconhecer nossas falhas, qual a parte que nos cabe, evita nos afastarmos de quem poderia nos ajudar a ser melhores, mesmo que não percebamos, de início. Conviver é uma arte, bem como deixar de conviver.
O que vale é tomarmos as decisões mantendo o respeito e a integridade de cada um.
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