NÃO ESTAMOS ACOSTUMADOS A DESPIR A ALMA
É importante que tenhamos senso crítico quando nos deparamos com informações, que saibamos enxergar além das dimensões óbvias.
Estamos afundados numa rotina estressante, sendo tão sufocados por polêmicas, crises e atropelos, que não conseguimos aceitar que algumas pessoas ainda sejam capazes romantizar parte da vida.
Pare um pouco, feche os olhos e respire.
Tente desacelerar e pensar com calma: você não sente saudades de nada?
Nem de conversar sem rumo até muito tarde e você nem se dá conta da hora? De passar o dia com alguém fazendo tantas coisas, que parece que o dia teve 48 hs? De olhar para alguém que admira e pensar “como é bom estar aqui”.
Estamos cansados demais para nos conectar com as pessoas, para nos abrir e permitir que a troca aconteça. Estamos ocupados até mesmo para ouvir o que as pessoas têm a dizer. Quando começam a falar, nossa mente é preenchida com tantas respostas que não sabemos o que foi dito.
Esse texto, não é recheado de termos complicados da psicologia, artigos científicos e explicações. É o total oposto. É simples, de coração aberto e baseado em ideias. Mas preciso dizer que agora, 23:50 da noite, quero transmitir esta mensagem que considero muito importante:
Nesse estradão de terra batida que é o dia a dia, que é a vida, não estamos acostumados a despir a alma.
Talvez estejamos num momento onde o importante, o que pode fazer real diferença, é baixar a guarda e recolher as armas. São os pequenos gestos, a troca de olhares, a conversa furada, o abraço sem compromisso.
Quando o dia termina e as luzes se apagam. Na hora que colocamos a cabeça no travesseiro, são dessas coisas que sentimos falta. O resto importa bem menos.
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