quinta-feira, 1 de setembro de 2016

FELICIDADE INCORPORADA

EU NÃO QUERIA ESTAR EM LUGAR NENHUM MAIS HOJE


Homem andando e seguindo seu coração e felicidade

Dá pra imaginar a felicidade como ausência de tristeza? O máximo que consigo pensar é num robô.
Se a gente pensar em definir felicidade, podemos pensar em: sinônimo de alegria, ausência de conflito, conjunto de bons momentos, atingir a perfeição, quando meus desejos são atendidos ou quando faço os outros felizes.
Penso que qualquer visão dessas que apresentei é vaga por duas razões: dependem de uma condição externa e ideal, e que necessariamente favoreça meus desejos.
Então, que felicidade eu busco?
Acho que a felicidade que busco não tem um objetivo final e nem um método. Não tem destino e nem caminho, mas apenas abertura.
Como um olho que tudo vê – e se ajusta à quantidade de luz que entra – essa felicidade pode conviver com qualquer emoção sem se desfigurar.
Se eu estiver aberto para as experiências que vivencio momento a momento sem oferecer barreiras ou obstáculos, desejos ou condições, talvez haja alguma chance. Talvez haja alguma chance se me permito viver a vida sem tentar me proteger de seu aparente peso. 
Bens materiais nunca farão alguém feliz, e também ninguém conseguirá fazer o outro feliz, ser feliz depende de vontade própria e de amor próprio junto às criaturas que vivem à sua volta, ser parte de um gigantesco quebra cabeças universal que traz a qualquer um paz e alegria, 
A felicidade passa a ser uma condição de vida e não um resultado quando deixamos de nos projetar em outro mundo ou realidade que não a nossa.
Na felicidade nos sentimos bem na nossa pele, apesar de todos os problemas e de todas as dúvidas e até dívidas, é um pouco dessa abertura que falei para viver plenamente o que nos aparece pela frente, com uma felicidade incorporada. Para de repente nos pegarmos pensando “eu não queria estar em mais lugar nenhum hoje”.


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