segunda-feira, 20 de março de 2017

"CARNE FRACA" VERDADE DOLOROSA

LUCRO A QUALQUER PREÇO - VALE TUDO


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A cultura do lucro a qualquer preço está ancorada na visão limitada de ganhar dinheiro a qualquer custo, algumas empresas simplesmente desprezam princípios básicos de respeito à vida e ao ser humano, assumindo condutas de risco, irresponsáveis e, muitas vezes criminosas contra seus próprios clientes e contra a sociedade de maneira geral. Vender carne podre com aditivos cancerígenos para um ser humano em qualquer lugar do mundo atinge a todos nós na nossa dignidade e em tudo o que nos une como humanidade.
As recentes notícias jogam luz numa verdade dolorosa não tão recente: os escândalos envolvendo frigoríficos brasileiros (os oficiais e os clandestinos) não são poucos nem recentes e incluem condições insalubres aos trabalhadores, maus tratos aos animais e desrespeito descarado, um escárnio às leis sanitárias e ambientais.
Existem leis reguladoras da atuação da indústria e comércio, direitos humanos e uma porção de coisas, mas, na vida real somos nós que, diariamente, atuamos no mercado. Não podemos nos esquecer, entretanto de que, quem faz ciência, ensina disciplinas, governa, negocia, publiciza e informa, são pessoas: homens e mulheres, de carne e osso, como qualquer mortal comum que vive em sociedade e não está imune a absolutamente nada – de bom ou de mal – que aconteça no planeta. Todavia, como estão moldados baseados na cultura do lucro a qualquer preço, vemos profissionais atuando nessas áreas adotando práticas totalmente distanciadas de posturas cidadãs. Enquanto o mercado reina absoluto cheio de expertise, falta em consciência ecológica, princípios éticos e humanitários. E o que vemos é a proliferação da cultura do sucesso fácil, o consumismo exacerbado, e a fé no deus das divisas econômicas e da riqueza, entre outras aberrações. 
Valores como responsabilidade social e ambiental, e respeito ao consumidor, que estão mais em moda ultimamente, tem sido usadas muito mais como tema de campanhas publicitárias do que como práticas e compromissos das organizações.
Até quando, em nossa sociedade, vai perpetuar o vale tudo.



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