sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

SOBRE SUAS ESCOLHAS

ESCOLHA?


Resultado de imagem para QUANTAS ESCOLHAS VOCÊ FEZ NA VIDA

Quantas escolhas você realmente teve na vida? Quantas vezes esteve em condições internas e externas de realmente escolher entre os caminhos plausíveis?
Uma pessoa que está condicionada pela raiva ou pela passividade tem plena escolha?
O que confere uma escolha ao status de escolha real? Quanto somos manipulados e induzidos numa direção por forças internas compulsivas ou impulsivas? Quanto uma pessoa pode influenciar em nossa capacidade de escolher de fato?
Eu sempre enfatizo que uma escolha precisa de duas coisas, uma pessoa e dois caminhos transitáveis. Um caminho improvável não é uma escolha.
Há pessoas que se dedicam a fazer certas coisas na vida e somente aquilo fechadas em sua determinação de fazer o “bem” ou o “mal”. Me questiono se elas tem tanto mérito pela bondade ou maldade que praticam.
Um caminho alternativo simplesmente poderia não ser uma escolha real e plausível. Se o bom quisesse ser mal não teria competência para aquilo. Isso para mim não é escolha, mas apenas a aceitação de um estado pessoal.
Escolha é quando o menino que nasce no morro pode estudar com esforço ou pegar numa metralhadora e dar uma de bonzão.
Escolha é quando um Don Juan pode ser fiel à sua mulher ou ser um galinha.
Escolha é quando uma excelente dançarina e estudiosa de química pensa em seguir a carreira acadêmica ou o tablado.
Escolha é quando um milionário pode fazer um trabalho assistencial ou permanecer acumulando bens só para si.
Não é escolha um fracote se tornar pacífico.
Não é escolha um pobre se tornar um defensor da causa dos oprimidos.
Não é escolha uma pessoa limitada intelectualmente não ser espertona.
Tem escolhas que parecem escolhas, mas são apenas ações compulsivas fruto de pouco risco de uma pessoa que escolheu o que estava à mão.
Escolha, portanto, só é uma escolha se for uma escolha entre duas ou mais estradas! Do contrário o que existe é uma falsa sensação de autonomia.



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