quarta-feira, 17 de agosto de 2016

APARÊNCIAS NADA MAIS/ PARTE II - FILHOS

FILHOS QUE COMPRAM A BRIGA DO CONFLITO AMOROSO DOS PAIS 

Existe uma multidão de casamentos de aparência que criam filhos muito perturbados com a mistura de valores como família, amor e hipocrisia.
Os filhos por outro lado colaboram para o circo pegar fogo no momento que assumem o papel de cônjuge auxiliar e saem do lugar de filhos, julgam e massacram a pessoa culpada da questão e se envolvem num triângulo amoroso, pai, mãe, e filha(o). E até num quarteto amoroso quando envolve um(a) amante + pai, mãe e filha(o).
Muitos filhos se envolvem no relacionamento amoroso dos pais, com suas alegrias e atribulações, e acabam entrando num labirinto mental de confusão que depois nunca conseguem sair a não ser com um custo psicológico muito alto. Julgar os pais pode parecer sedutor pelo status de poder e controle que se exerce, mas tem um preço emocional caro.
No momento em que cada um começa a ficar no seu quadrado e deixar que a ideia de vítima e algoz se desfaça existirá uma esperança. Adultos sabem o que fazem, e ainda que não saibam precisam descobrir por conta própria. Para filhos que se acham super maduros por meter o bedelho na vida amorosa dos pais vai um conselho vivam as suas vidas que já está de bom tamanho.
Esse deveria ser um assunto sagrado, não por ser religioso, mas para evitar emaranhados que estão muito além do alcance do que o papel de filho pode contemplar.
Os filhos são filhos, os pais são pais (e um casal entre si) e assim deveria ser, nada mais nada menos.
Se um filho(a) vive a se perguntar "porque os pais não se separam", dando diagnostico de separação, porque segundo eles os pais são infelizes, não se tratam bem, vivem desconfortáveis, dividindo uma cama por aparência, nunca se aproximam e aparentemente tem relação fora do casamento
Respondo de forma malcriada a essa pergunta insistente, respondo que é porque não é da sua conta o que eles fazem dentro e fora da cama.


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