domingo, 22 de fevereiro de 2015

QUEM É VOCÊ?

VOCÊ É O QUE VOCÊ FAZ ? VOCÊ É SEUS SONHOS E IDEAIS? O QUE TORNA VOCÊ REAL? COMO VOCÊ SE PERCEBE?


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Quem sou eu? como eu descreveria a Rosane?
Ao buscar o verdadeiro entendimento de quem somos, é imprescindível destruir falsas certezas. 
*Primeiro porque estas certezas são propensas a nos guiar por um caminho e evitar que aceitemos alternativas tão boas quanto, mas que nem consideramos antes. 
*Segundo porque somos muito ruins em avaliar as opções.
Para visualizar melhor... pensa: você está gordo, come mal e não se exercita. Ao invés de se exercitar e comer bem, prefere dizer que não gosta de academia e exercícios, e que comida saudável é ruim e sem graça e que não vai comer coisas que não gosta só para se enquadrar num padrão estético imposto pela sociedade.
Tudo isso seria aceitável, se você se olhasse no espelho e não sentisse vontade de ser diferente. Infelizmente, para justificar suas certezas, sua mente blinda a zona de conforto com argumentos que reforçam a posição. É muito mais fácil aceitar passivamente do que fazer algo para mudar. Ainda mais perigoso, é muito complicado fazer exercício depois de sustentar por tanto tempo que não gosta e não precisa.
Assim, pela falta de questionamento sobre nossas firmes posições, é difícil entender quem realmente somos, e por que fazemos tudo que fazemos, tornando ainda mais confusa a decisão de qual estrada devemos trilhar.
Dessa forma chegamos à nossa segunda pergunta: para onde você está indo? Por que optou por esse caminho? Nada mais comum do que encontrar pessoas e ouvir que preferiam estar fazendo outra coisa, ou notar que você  faz na sua vida exatamente isso, escolhas que optou em viver e nem sabe o porquê.
Dentro disso aí, você realmente sabe o motivo de estar onde está? Já parou para pensar qual seria a outra opção? Se pudesse, com um passe de mágica aparecer numa vida completamente diferente, como seria este cenário?
É importante para nossa felicidade ser consciente e aprender a amar o que fazemos dentro daquilo que escolhemos (tudo é escolha nossa, não há outros culpados), independente de quão difícil ou desgastante determinada atividade seja. Podemos minimizar bastante nossa insatisfação diária se passarmos a controlar nosso ambiente ou se criarmos um senso próprio de realização, modificando as regras do cotidiano. 
Podemos ao mesmo tempo direcionar nossas forças, um passo de cada vez, na busca de algo que de fato nos satisfaça. Sendo importante entender quem somos e buscar entender o que realmente queremos.
Sou fascinada pela mente humana. É incrível como algo pode ser, ao mesmo tempo, seu melhor amigo e, também, o pior de seus inimigos, dependendo apenas de como você a usa ou é usada por ela.
Sempre fui uma pessoa de fortes certezas, quem me conhece sabe bem disso. É muito difícil assumir que se  está errada ou que existem caminhos melhores quando já abordamos o contexto com viés da certeza. Apenas com duro questionamento próprio e um largo leque de opções podemos entender que a resposta muitas vezes vai ser: depende.

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