UM TAPA NA NOSSA CARA

SUZANE VON RICHTHOFEN COMO UMA ARTISTA NA TV ...NINGUÉM MERECE!

Sinceramente, não consegui assistir a entrevista da psicopata, me embrulha o estômago olhar pra cara daquela "artista". Programas de TV não deviam dar publicidade pra esse tipo de gente. 

Gugu volta desesperado e manda uma dessas, semana que vem deve ser o maníaco do parque, em seguida o goleiro Bruno  e depois os assassinos de Daniela Perez. Daqui a pouco se empolga e volta a fazer entrevistas falsas como fez no SBT, com “mascarados membros do PCC”. 

Suzane por sua vez parecia uma artista de novela da globo, com unhas especialmente decoradas (bem meiga), bem maquiadinha e com os cabelos compridos bem tratados, fazendo caras e bocas dissimuladas próprias do estilo psicopata de ser. E como não é boba nem nada, usou a oportunidade para passar a imagem da mulher iludida por um amor. “Eu tive culpa? Eu participei? Participei. Nós três bolamos aquilo”, disse Suzane sobre a parceria com os irmãos Cravinhos.

Aff! Não dá pra aturar! Não deu pra assistir até o fim. 

Não é fácil pra nós cidadãos de bem desse planeta, saber que vivemos num país de assassinos notáveis, num lugar onde criminosos que praticam crimes bárbaros têm a chance de aparecer na TV como se fossem artistas de cinema e assim serem tratados. Onde temos um presídio especial conhecido como “o presídio dos ricos”, por receber detentos com ensino superior e ou envolvidos em casos de grande repercussão. Pra se ter uma ideia de como a coisa é absurda, o ex-médico, agora psicopata tarado Roger Abdelmassih indicou o local para onde gostaria de ir: “Vê se me deixa lá em Tremembé, a chefe lá já me conhece”. Dito e feito: logo em seguida ele foi levado para a cadeia conhecida como “o presídio dos ricos”. 

No caso de Suzane a complacência da mídia me deixa assombrada. Nesses casos a veiculação dessas figuras pelos meios de comunicação deveria ser excluída, censurada. Porque eu até entendo que o que eles querem é audiência e esse pessoal até dá o IBOPE esperado (nosso público televisivo brasileiro). Mas penso que fazer isso é banalizar o ato de assassinar os próprios pais premeditadamente, sem dó nem piedade...  como se fosse coisas da adolescência!

Essa criatura nos trará para sempre a lembrança, talvez, do mais hediondo dos crimes, que é interromper, de modo cruel e ilegítimo, a vida daqueles que lhe trouxeram à luz. E passar por cima disso, em nome seja lá do que for, é um tapa na nossa cara!

ROSANE