PARE - OLHE - SIGA
Gostaria de dizer a todos , antes de prosseguir com esse texto, que as minhas reflexões não devem jamais ser encaradas como uma suposta verdade, elas são apenas um convite a reflexão, um ponto de onde você poderá começar a investigar como, quando e porque as coisas acontecem na sua vida. Um convite para que você observe a si e também observe o mundo a sua volta e tire a sua própria conclusão de como ele funciona, um convite para você prestar atenção. Provavelmente você vai chegar a mesma conclusão que eu na maioria das vezes.
Através de simples observações diárias vocês vão ver que não precisa nenhum estudo científico, formação específica ou coisa que o valha pra comprovar coisas que estão na nossa cara. Na sua maioria são coisas tão óbvias que chega a nos causar espanto quando damos conta da nossa cegueira. Causada pelo hábito de nunca parar, olhar e pensar a respeito das coisas que realmente importa em nossas vidas.
Quando você passa a fazer esse exercício, um único dia é rico em exemplos suficientes de como muitas vezes parece haver um estranho dentro de nós, nos fazendo agir de modo absurdo. Dia após dia, levamos sustos com os disparates que somos capazes – ainda que nos tornemos experts em disfarçar e manter a pose de que cada passo é dado sob controle.
Viver um dia após o outro, simplesmente, sem olhar nada, é mais ou menos como andar por aí dirigindo um carro com o vidro sujo de barro, poeira e cocô de passarinho.
As chances de atropelar alguém ou sofrer algum acidente são bem maiores do que se estivéssemos dirigindo com os vidros limpos, acho! Pra piorar, nossa mente não é como um carro usual, que responde obediente a nossas ordens. Ela tem uma caixa-de-marchas-surpresa, você tenta engatar a primeira, mas às vezes pula direto pra terceira ou cai na ré.
Poderíamos chamar essa sujeira de falta de lucidez. Suponho que é a falta de visão ou a visão equivocada da vida, misturada a maneira habitual nociva como você se comporta e estabeleceu pra você ao longo de sua vida (e que por vezes você chega a se orgulhar), que faz com que você se apegue às suas confusões e passe a tratá-las como se fossem apenas um traço charmoso de sua personalidade.
Justificativas nas quais podemos nos escorar por toda uma vida, sem jamais questionar ou considerar outras possibilidade. Temos dificuldade em desfazer impressões que criamos sobre nós mesmos e largar vícios mentais.
Iniciar esse exercício não depende de terceiros, podemos começar já, já!
Mas será que você conseguirá se manter atento e disposto a ver, será que conseguirá ser um bom investigador do teu próprio mundo? Penso que sim, e foi por isso que propus esse exercício simples de vida a vocês.
ROSANE
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