AUTO-PROPAGANDA-SINCERA
Já dizia Martin Luther King
Ao invés de me modificar pra atrair gente que lá não simpatiza muito com o meu jeito de ser, ou seja, como eu sou, sempre preferi me expor -- e, então, receber e amar as pessoas que se aproximam por gostar de mim e do meu jeito.
Não quero todas os amigos do mundo: só quero, dentre os que me querem, que são aqueles que eu também quero de volta.
Eu me revelo justamente para descobrir quem vai brincar comigo e quem vai se encostar na parede. Muita gente me acha esquisita? Pode ser. Essa é a ideia. Não tenho medo de rejeição. Ser rejeitado pelas pessoas certas só faz bem: me poupa o trabalho de espantá-las de outras formas, porque inevitavelmente mais cedo ou mais tarde isso acabará acontecendo.
Essa ideia de ser eu mesmo e não o que os outros querem foi o que me fez conhecer as pessoas mais bacanas com quem já tive contato. Claro que muita gente vai falar de você (principalmente falar mal) quando você mostra seu lado menos convencional. Espantei muita gente "chata" com meu jeito de ser e poupei um tempo absurdo com isso. Para surpresa geral é curioso dizer que a pessoa com quem divido a minha vida há mais de 20 anos é, nada menos, meu quase extremo oposto. Mas tem se mostrado a companhia compatível que, pela lógica, ninguém jamais imaginaria.
Nada pode ser mais libertador do que se livrar dessa ilusão de que existe algo que possamos fazer para sermos amados e desejados por todos.
A galera ainda leva a coisa da troca nas relações como um jogo, ou como posse. É por isso que eu sempre afirmo: se as pessoas se dessem conta da efemeridade da nossa vida, elas levariam mais a sério a história de procurar o que as agrada e faz feliz ao invés de tentar se modelar ao padrão!
O maior problema é saber afinal quem é você, do que gosta e quem quer atrair. Quando se existe desde que se entende por gente, compreende-se o próprio ser com mais afinco, construindo uma estrutura mais sólida. Porém quem descobre isso tardiamente precisa conviver com as ruínas de muitas construções de comportamentos condicionados, que serviram para agradar uns e não servem para outros, são diversas "construções" mas tudo para o outro. Nenhuma serve pra si, no fim das contas. Provavelmente essas pessoas sofrem de crises existenciais buscando um "ser consigo" que não existe. Possui apenas o ser com o outro, e isso cansa meus caros... Ah se cansa...
Mas pelos outros, infelizmente, a gente não pode fazer nada, além de trocar ideias. Cada um aprende a seu tempo, ou não.
Apenas sugiro isso que pode simplificar um pouco sua busca: Se você souber o que não quer pra si já é meio caminho andado...
Confie em si mesmo, goste se si mesmo. O resto vem por acréscimo!
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