quarta-feira, 7 de outubro de 2015

LIBERE O OUTRO

O OUTRO É LIVRE # GUARDE ISSO EM SEU CORAÇÃO

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É muito comum ouvir que em uma relação precisamos ceder. Sim, flexibilidade é essencial, mas ela não precisa vir com passividade, como se fizéssemos aquilo pelo outro, como se não estivéssemos escolhendo aquele caminho. Sempre que faço algo por obrigação, sofro e me torno um cobrador.
Ceder (no sentido de ignorar nossa liberdade) é quase sinônimo de exigir (ignorar a liberdade do outro): a pessoa que mais faz por obrigação é exatamente a pessoa que mais obriga o outro. Exigir é talvez a ação que mais destrói uma relação. É um tipo de violência. Exigimos com o olhar, com atitudes indiretas, exigimos incessantemente até ao pensar nos outros. Quem somos nós para interromper uma pessoa no meio da rua e forçá-la em uma direção? E o que muda quando essa pessoa vive conosco há 10, 20 ou 50 anos? Claro, esperar algo dos outros é ok, não há problema algum em manter expectativas... desde que você saiba que vai sofrer. É matemático. Guardem isso no coração: o outro é livre. Antes de ligar para a esposa (marido, filha, amiga), lembre-se que naquele momento ela está seguindo com sua vida. Melhor liberar o outro, dispensá-lo do trabalho de nos fazer feliz. E assim nos desobrigar de fazê-lo feliz, intensificando a alegria em ajudá-lo em seu crescimento, sem a sensação de cobrar ou pagar dívidas. Oferecer é o ato mais revolucionário, capaz de por fim ao pacto de carência sob o qual construímos a maioria das relações.
Quando o outro nos beneficia, sua mente livre está feliz apenas em oferecer (ainda que sua mente aflita espere alguma retribuição). E quando beneficiamos o outro, melhor oferecer por nós, somente, como expressão natural de nossa presença no mundo, não como algo que estamos fazendo pelo outro. Estamos quites. Quanta alegria! 
Afinal, de puro e verdadeiro só teremos, mesmo, do outro aquilo que ele quer e ou pode nos dar.


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