sábado, 18 de julho de 2015

A QUESTÃO DA LIBERDADE

AQUILO QUE SE QUER FAZER X AQUILO QUE SE DEVE FAZER # ACERTAR/ERRAR

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Sim, é inacreditável, mas, sim, existem métodos de enfim ter uma mente a nosso serviço, a serviço de ações que sejam saudáveis para nós e para os outros, ampliando nossa liberdade e a dos outros, a cada passo.
A questão da liberdade talvez esteja exatamente em não ser "carregado" por nenhuma destas duas tensões, nem da que "grita o que você realmente deveria fazer", nem da que "paga de consciência para não confrontar a família e sociedade em geral (parece ser mais você que se pressiona a atender a demanda dos outros, do que os outros que, de fato, te pressionam). 
Acho que o caminho proposto talvez esteja mais em silenciar estas vozes e perceber que no fim das contas dá no mesmo: qualquer curso é só um curso. Qualquer caminho leva a lugar nenhum e que, por si só, eles não mudam sua vida. Perceber que como você os usa e os vivencia é que talvez faça alguma diferença.
Se entregar a um ou ao outro, vai fazer aquilo que grita continuar gritando e aquilo que dita, continuar ditando.
A liberdade proposta talvez seja como aprender a andar: assim como percebemos com o tempo que não precisamos de apoio nem de colo por que nossas pernas já nos bastam, talvez depois de algum tempo tentando exercer escolhas com liberdade a gente também perceba que não precisa de grandes motivações pra continuar seguindo em frente na vida.
A gente não é um personagem só, construindo uma só narrativa de modo coerente e linear. Nós somos livres. Estamos aqui fazendo uma coisa, mas podemos estalar os dedos e do nada começar a fazer outra, sem nenhuma causalidade ou coerência. Nós podemos fazer isso.
Independente do que faça, não importa onde ou quando ou com quem, o que sugiro é que a gente se relacione bem com as pessoas, que cultive uma rede de parceiros que cuidam um dos outros, que a gente vá observando essa mente que culpa os outros e a vida por algo que é nossa responsabilidade. Observe como as pessoas mais velhas são igualmente confusas e aflitas, tenha curiosidade em relação a quais são suas habilidades e qualidades positivas, tenha curiosidade e se relacione com as qualidades positivas dos outros, ajude as pessoas na medida da sua capacidade, vá vendo se as coisas são sólidas mesmo ou se tudo é bem mais flexível e plástico do que parece, observe também como a gente tem medo de errar e como isso transforma tudo num jogo acertar/errar e como talvez seja melhor viver em vez de tentar acertar/errar, tente se aproximar de seres que admira, seres que manifestam grandes qualidades como destemor, visão ampla, generosidade, compaixão, sabedoria...
Enfim, tudo isso você consegue fazer em qualquer situação. E isso define a qualidade da nossa vida bem mais do que qual faculdade, trabalho ou relacionamento que a gente tá metido.
Seguimos, seguindo...


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