sexta-feira, 21 de agosto de 2015

TODO HOMEM É UMA FÁBULA DE SI MESMO

"SOMOS TODOS ESCRITORES SÓ QUE UNS ESCREVEM E OUTROS NÃO"    -     (José Saramago)


Minha dieta necessita de bastante feijão com arroz antes de eu bater no peito, assumindo a qualidade de escritora. 
Venho tentando oferecer aqui alguns insights. Ora úteis, ora bestas. Mas peço um crédito, no canto de cá sou aprendiz em fase de crescimento, quando muito.
Como Saramago diz: todos nós somos escritores! Uns escrevem e outros não. Realmente todo mundo que aprendeu a ler e escrever pode sentir vontade de escrever. É legítimo: todo mundo tem algo a dizer. 
O que devem fazer as pessoas? Respondo: escrever sem nenhum compromisso, e a melhor maneira de escrever é  passar para o "papel" exatamente o que estamos sentindo no momento em que escrevemos, fazendo com que leiam e sintam o mesmo.  A vida de cada pessoa é passível de um aprofundamento comovente, é "inacreditável". Todo homem é uma fábula de si mesmo; tudo é história, sem ela, não há o ser humano. 
Só não é fácil controlar em linhas tantos sentimentos juntos, mas o prazer é indescritível ! A escrita retrata muito bem a ebulição da cabeça de quem escreve. 
A cada texto que produzimos, arriscamos sempre escrever uma porcaria. Tem que ter ousadia para escrever, poucos se arriscam, não é tão fácil, nem por isso menos "gostoso". Escrever é pôr para fora o que não quer ficar aqui dentro só em mim. Porém considero que o escritor antes de qualquer coisa deve primar que a sua escrita (de coração) seja inteligível a seja quem for que trombe com seu texto. 
Sei que as pessoas irão trazer suas próprias impressões pra dentro do que eu escrevi e isso acaba com qualquer pretensão de controle sobre a perfeita clareza entre o que eu disse e o que o leitor captou daquilo que eu quis dizer. Mas seja como for, sintetizar um assunto, uma história, uma discussão de maneira compreensível é um habilidade que tento adquirir, na prática, para uma boa escrita. Haja pompa!


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